terça-feira, 3 de outubro de 2017

Melhora da economia já reflete no dia a dia das pessoas, diz Meirelles

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A melhora da economia já reflete no dia a dia das pessoas, e um indicativo disso é a queda no preço da cesta básica por 14 semanas seguidas, destacou nesta terça-feira, 3, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em seu perfil no Twitter. “A queda no valor dos alimentos aumentou o poder de compra do salário mínimo”, disse o ministro, ressaltando que esse ganho foi de 16,7% em um ano.

“Isso mostra que, após reverter a pior recessão da história do Brasil, estamos ajudando a melhorar a vida de que ganha menos”, afirmou Meirelles.

O ministro ressaltou também o aumento no nível de confiança das empresas na retomada da economia. Segundo ele, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que reúne resultados de sondagens de setores como indústria, comércio e serviços, está no maior patamar desde dezembro de 2014.

“Mais confiantes na melhora da economia, as empresas tendem aumentar investimentos e contratar mais trabalhadores”, anteviu o ministro.


https://www.istoedinheiro.com.br/melhora-da-economia-ja-reflete-no-dia-a-dia-das-pessoas-diz-meirelles/


O Brasil corre o risco de ficar na poeira


China e Índia têm grandes diferenças e muitos problemas, mas ainda seguem em ritmo acelerado de desenvolvimento

 

Por Milton Pomar

Milton Pomar analisa índice de competitividade entre Brasil, China e Índia


A tradicional análise sobre competitividade, elaborada pelo Fórum Econômico Mundial (The Global Competitiveness Report 2017-2018), divulgada no final de setembro, traz dez países asiáticos, mais a Rússia, em destaque no ranking geral: Cingapura (3º), Hong Kong (6º), Japão (9º), Taiwan (15º), Malásia (23º), Coréia do Sul (26º), China (27º) Tailândia (32º), Indonésia (36º), Rússia (38º) e Índia (40º). O Brasil alcançou a 80ª posição entre os 137 países estudados. A nossa realidade está colocada agora de maneira inequívoca, comparada com a dos demais países do mundo. Estamos atrás na média geral até do Uruguai (76º). E comparar a situação do Brasil, China e Índia, item por item, é chocante, tão distantes estamos dos dois maiores em população (veja tabela completa com as posições de cada país ao final deste post).  

O único no qual o Brasil supera a China e a Índia é o da “Formação tecnológica” – e, no ritmo diferenciado em que os três países caminham, é bem provável que seremos ultrapassados também nesse item nos próximos cinco anos. Em relação à infraestrutura, perdemos feio para a China, quando se compara a malha ferroviária dos dois países – ambos continentais: lá são 120 mil quilômetros operacionais, dos quais 19 mil quilômetros de alta velocidade (310 km/h), e aqui não chegamos a 30 mil quilômetros operacionais. A meta chinesa para 2025 é de 175 mil quilômetros, dos quais 38 mil quilômetros de alta velocidade. Todas as cidades chinesas são ligadas por ferrovia (cargas e passageiros) e as províncias mais importantes, do ponto de vista econômico, são servidas por trens de alta velocidade. 

Apesar das conhecidas diferenças entre o desenvolvimento da China e do Brasil, que explicam a enorme competitividade das empresas chinesas, ainda hoje ouço afirmações categóricas dos participantes nos cursos e palestras que apresento sobre a China, de que ela vende muito mais barato porque utiliza “mão de obra escrava” e “graças aos baixos salários”. Sobre esse tema, sugiro aos céticos lerem matéria a respeito da revista Forbes, de 16 de agosto de 2017. Há análises comparativas dos salários na China e na Europa, publicadas pelo Euromonitor em março deste ano, que não deixam margem para dúvidas: a China hoje está muitíssimo distante daquela que iniciou reformas em 1978... 

A verdade, principalmente no caso da China e da Índia, é que se não fizermos urgente a “lição de casa”, ficaremos na poeira. Os dois gigantes asiáticos têm grandes diferenças e muitos problemas (demográficos, étnicos, ambientais, energéticos, produção insuficiente de alimentos, falta de água), mas ainda seguem em ritmo acelerado de desenvolvimento, com a previsão, no caso chinês, de crescer 5,7% anuais em média até 2024 – o que significará, na prática, a sua economia chegar quase 50% maior em 2025. 

Detalhe importante: o Brasil aproxima-se da condição de país idoso, assim como a China, ambos devendo começar a diminuir a população em 2030, enquanto a Índia segue trajetória inversa, de “bônus demográfico”, antes de atingir seu teto populacional de 1,7 bilhão de habitantes, segundo projeções do Fundo das Nações Unidas para População.



Itens
Brasil
China
Índia
Necessidades básicas
104
31
63
Instituições
109
41
39
Infraestrutura
73
46
66
Ambiente macroeconômico
124
17
80
Saúde e educação primária
96
40
91
Melhora da eficiência
60
28
42
Educação universitária e treinamento
79
47
75
Eficiência de bens de mercado
122
46
56
Eficiência do mercado de trabalho
114
38
75
Desenvolvimento mercado financeiro
92
48
75
Formação tecnológica
55
73
107
Tamanho do mercado
10
1
3
Fatores de inovação e sofisticação
65
29
30
Sofisticação de negócios
56
33
39
Inovação
85
28
29


http://www.amanha.com.br/posts/view/4574

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

A resistência da Estrela

 


Depois de sofrer por duas décadas com a invasão dos produtos chineses, a marca ícone de brinquedos quer recuperar seu brilho. Saiba como

Crédito: Karime Xavier/Folhapress
No jogo: a flexibilidade na produção é uma das estratégias do empresário Carlos Tilkian para reduzir custos e fazer frente aos rivais asiáticos (Crédito: Karime Xavier/Folhapress)

Instalado no sétimo andar de um prédio da zona oeste de São Paulo, o pequeno show room guarda uma parte da história da indústria brasileira de brinquedos. Nas prateleiras, produtos que povoaram os sonhos de crianças de diversas gerações: Genius, Ferrorama, Falcon e Susi, entre outros nomes que proporcionam ao visitante uma viagem no tempo. Parte do escritório que abriga a sede da Estrela, a sala é apenas um retrato do que foi a empresa, fundada em 1937, e que, até os anos 80, liderava com sobras as vendas do setor. Na década seguinte, essa zona de conforto ficou para trás com a abertura do mercado e a invasão dos produtos chineses, de baixo custo. Mas enquanto muitos dos seus pares locais ficaram pelo caminho diante dessa reviravolta repentina, a companhia conseguiu, a duras penas, resistir.

Depois de percorrer um longo e tortuoso caminho, a Estrela quer agora recuperar o seu brilho. “Estamos cada vez mais fortes e preparados para enfrentar a concorrência internacional”, diz Carlos Tilkian, presidente e, desde 1996, acionista majoritário da companhia, com uma participação de cerca de 33%. Ele assumiu o controle da empresa ao comprar a fatia de Mario Adler, herdeiro de Siegfried Adler, fundador da fabricante. Na época, Mario vinha tentando sair da operação, diante do cenário crítico que se apresentava. “A Estrela é uma marca forte, icônica. Apesar dos desafios, eu vi que a empresa tinha uma saída”, afirma Tilkian.

Essa retomada parece ter, enfim, um cenário mais propício para se concretizar. Em 2016, o mercado de brinquedos movimentou R$ 6,1 bilhões no País, um salto de 10% sobre 2015, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). Para esse ano, a entidade prevê um crescimento de 12%. “As famílias adiam a compra de um imóvel, a troca de um carro, mas não deixam de presentear suas crianças”, diz Synésio Batista, presidente da Abrinq. E, nesse contexto, as empresas locais estão recuperando, gradualmente, sua participação. Se, em 1996, os produtos chineses abocanharam 62% da receita, no ano passado, esse índice ficou em 45%. A divisão das etapas da produção nos países do Mercosul é um dos fatores que começam a contribuir para esse reequilíbrio de forças. “As fabricantes brasileiras estão buscando alternativas para tornarem seus produtos mais competitivos”, diz Batista. Hoje, em média, um brinquedo produzido na China é 35% mais barato que o seu equivalente fabricado no Brasil.
De pai pra filho: no portfólio da Estrela, o boneco Falcon, o jogo Genius e outros produtos clássicos da marca convivem com novidades como o patinete elétrico Dareway e o bicho de pelúcia da Peppa Pig (Crédito:Divulgação)
Reduzir essa lacuna é uma das prioridades da Estrela. Recentemente, a empresa investiu em uma fábrica no Paraguai para substituir a importação de brinquedos da China, que hoje representam 15% do seu portfólio. Com a unidade, prevista para entrar em operação em 2018, o plano é aproveitar os benefícios da Lei de Maquila, que dá isenções fiscais para quem importa matérias-primas e monta produtos no país, destinados à exportação. A Estrela quer importar 60% dos insumos da China, conforme permite a lei. Os 40% restantes dos componentes serão fabricados nas unidades da empresa no Brasil, em Itapira (SP), Três Pontas (MG) e Ribeirópolis (SE). “Nós construímos um modelo que nos dá capacidade de produzir no Brasil e na China, de acordo com o momento do câmbio”, diz Tilkian. “O projeto do Paraguai amplia essa flexibilidade.”

Para o empresário, a nova fábrica fortalece a retomada das exportações, com foco inicial nos países do Mercosul. O governo paraguaio cobra um imposto de 1% sobre o faturamento gerado nas vendas de produtos para o exterior. Com a perspectiva de custos mais competitivos, outra oportunidade é a fabricação de brinquedos mais sofisticados e com melhores margens, que seriam inviáveis no modelo atual da Estrela. Um primeiro teste nessa direção foi a montagem de 500 patinetes elétricos, batizados de Dareway. Vendido a R$ 1.999, o item é uma novidade no portfólio da companhia, que conta com 550 itens. Responsáveis por 70% do faturamento, os jogos, bonecas e linhas de massa de modelar são os carros-chefe das ofertas, que incluem ainda, entre outras categorias, bichos de pelúcia da Peppa Pig e de outros personagens licenciados da Disney.

Para se adaptar às mudanças de hábito dos consumidores, a Estrela também vem incorporando recursos digitais aos seus produtos tradicionais. Jogos clássicos como Detetive e Banco Imobiliário já contam, por exemplo, com o apoio de aplicativos. O radar inclui novos produtos. Para o Natal, um dos principais lançamentos da marca será o Selfmic. O brinquedo é um pau de selfie com microfone e um aplicativo de karaokê, que dá a acesso a mais de 3 milhões de músicas e permite que a criança compartilhe sua performance com amigos. O uso das redes sociais para dialogar com o público é mais uma vertente da repaginação da Estrela. Ela tem sido aplicada para inspirar o desenvolvimento de produtos e para resgatar a força da marca, com o relançamento de brinquedos que marcaram a infância de muitas pessoas. Nos últimos anos, a emprea trouxe de volta ao mercado produtos como o Ferrorama e o Genius, primeiro brinquedo eletrônico do Brasil. Em 2017, foi a vez do boneco Falcon.

Nessa nova fase, apenas um fator tira o sono de Tilkian. Com R$ 355 milhões em tributos a pagar, a Estrela ainda espera a homologação da Receita Federal para a sua adesão ao Refis da Copa. Excluindo esse passivo fiscal, que contribuiu para o prejuízo de R$ 62,4 milhões em 2016, ele destaca o bom desempenho da companhia, que fechou o ano com uma receita de R$ 141 milhões.

“Somos uma empresa com um Ebitda entre 18% e 25% nos últimos anos, o que para um negócio sazonal é bastante saudável”, afirma o empresário, que, calejado com os maus momentos das duas últimas décadas, faz uma projeção otimista. “Tenho certeza que nossos próximos vinte anos serão muito mais fáceis.” Se depender da determinação de Tilkian, o futuro da Estrela está garantido.

http://www.istoedinheiro.com.br/resistencia-da-estrela/

Investidores estrangeiros seguem vendo Brasil com interesse, diz presidente da B3

Investidor externo segue interessado no Brasil, diz presidente da B3

A suspensão de uma determinada oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) por conta de demanda é algo natural em um mercado ativo e que não irá afetar as ofertas que estão nos bancos de investimento neste momento, de acordo com o presidente da B3, Gilson Finkelsztain. “A desistência de um IPO não afeta o pipeline”, disse, após participar do “Guia Sustentabilidade: Oportunidade de Negócios no Setor de Intermediação.”

O executivo afirmou que o interesse dos estrangeiros segue alto em relação ao Brasil, e que essa foi também sua percepção depois de encontros com investidores não residentes.

Na semana passada, dos dois IPOs programados para serem precificados, o da Camil saiu após redução de preço e o da Tivit foi cancelado. Finkelsztain disse que nas emissões de ações a dinâmica de preço é algo normal, com vendedores puxando os valores para cima e os compradores, para baixo. 

Dessa forma, quando essa equação não fecha, ofertas acabam sendo suspensas.

No mercado, segundo ele, a expectativa é de que as emissões de ações devem alcançar um volume de R$ 50 bilhões, mas ressaltou que essa não é uma previsão da B3. Citou, ainda, que na fila estão IPOs relevantes, como BR Distribuidora e Eletrobras, sendo que esta última deve ficar para 2018.



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Embraer tem pedido firme da SkyWest para 20 E-Jets no valor de US$ 914 mi

Embraer tem pedido firme da SkyWest para 20 E-Jets no valor de US$ 914 mi



A Embraer anunciou pedido firme da SkyWest para 20 E-Jets no valor de US$ 914 milhões (preço lista), o qual será incluído na carteira do terceiro trimestre deste ano.

Serão 15 jatos E175 SC (do inglês “Special Configuration”), de 70 assentos, e cinco com 76 assentos, como as aeronaves que a companhia área americana já havia feito pedido no mês passado, de 25 jatos. Portanto, a encomenda total da SkyWest à Embraer é de 45 novos aviões.

“Com este novo contrato, a Embraer acumula vendas de mais de 380 jatos E175 para companhias aéreas na América do Norte desde janeiro de 2013, o que representa mais de 80% de todos os pedidos na categoria de jatos até 76 assentos”, segundo comunicado da fabricante brasileira de aeronaves.


 http://www.istoedinheiro.com.br/embraer-tem-pedido-firme-da-skywest-para-20-e-jets-no-valor-de-us-914-mi/

Unilever anuncia compra da empresa brasileira de orgânicos Mãe Terra

Unilever anuncia compra da empresa brasileira de orgânicos Mãe Terra



Nova York, 2/10 – A Unilever anunciou nesta segunda-feira, 2, sua terceira aquisição em menos de um mês, com a compra da empresa brasileira de alimentos naturais e orgânicos Mãe Terra, por um valor não divulgada.

A Mãe Terra foi uma marca de rápido crescimento no Brasil, oferecendo o consumo consciente de alimentos orgânicos e nutritivos desde que foi criada, em 1979. Ela atua em várias categorias com um portfólio que inclui cereais orgânicos, biscoitos, snacks e produtos culinários. 

A estratégia vai em linha com a tendência das grandes companhias de alimentos, que passam por uma onda de aquisições de players menores para complementar o escopo de produtos e atender a uma nova demanda dos consumidores. 

No ramo alimentício, em dia 9 de setembro, a Unilever comprou a empresa de chás britânica Pukka Herbs também sem informar o volume financeiro aplicado à operação. Fonte: Dow Jones Newswires.


 http://www.istoedinheiro.com.br/unilever-anuncia-compra-da-empresa-brasileira-de-organicos-mae-terra/

Quem é a brasileira por trás do crescimento do Duolingo

Quem é a brasileira por trás do crescimento do Duolingo


Gina Gotthilf, do Duolingo: aplicativo passou de 3 milhões para 200 milhões de downloads





Em 2013, o aplicativo de idiomas Duolingo tinha apenas três milhões de downloads. Neste ano, o número ultrapassou os 200 milhões, sendo mais de 25 milhões no Brasil, seu segundo maior mercado, atrás apenas dos Estados Unidos.

Por trás desse crescimento exponencial do aplicativo americano, baseado em Pittsburgh, na Pensilvânia, está a brasileira Gina Gotthilf.

A executiva paulistana está há 4,5 anos na empresa e atualmente é vice-presidente de crescimento e marketing da startup que foi fundada pelo guatemalteco Luis Von Ahn, o criador do CAPTCHA (aquelas letrinhas que são usadas para evitar spams ou robôs da internet).

O trabalho de Gina é encontrar estratégias que impulsionem a adoção do Duolingo. Por esse motivo, ela não para nos Estados Unidos. Geralmente, está viajando por países como Turquia, Índia, Japão, Coreia e China.

Nessas viagens, ela dá palestras, apresenta o Duolingo à imprensa local e busca parceiros estratégicos, em especial a Apple e o Google, que são donas das duas principais lojas de aplicativos do planeta.
Duolingo dá lições básicas de inglês
O Duolingo é um aplicativo gratuito para smartphones para ensinar inglês e outras línguas. Geralmente usado por iniciantes, ele conta com 25 milhões de usuários que o acessam mensalmente para estudar, segundo Gina.

São mais de 80 cursos, inclusive japonês. Até o fim deste ano, o plano do Duolingo é lançar cursos em mandarim e coreano.

Desde sua fundação, em 2011, a startup já captou US$ 108,3 milhões. O mais recente aporte, de US$ 25 milhões, aconteceu em julho deste ano, liderado pela Drive Capital.

Com a nova capitalização, o Duolingo foi avaliado em US$ 700 milhões, segundo a companhia. Entre os seus investidores estão ainda os fundos New Enterprise Associates, Kleiner Perkins Caufield & Byers e CapitalG.

Em fase de crescimento, o Duolingo ainda busca uma forma de ganhar dinheiro. A estratégia inicial foi usar boa parte das pessoas que estudavam via o aplicativo para fazer traduções. Esse plano já foi abandonado.

Agora, a startup americana concentra-se em duas iniciativas. O primeiro deles é publicidade, que passou a ser mostrada no aplicativo. Uma assinatura paga, sem os anúncios, começou também a ser oferecida.

A segunda forma é considerada por Gina a mais promissora: testes de certificação em inglês. Com isso, o Duolingo passa a competir com o tradicional TOEFL.

A vantagem, segundo a executiva brasileira, é que o teste do Duolingo pode ser feito remotamente, a duração é do, no máximo 20 minutos, e o preço, uma até um quinto do que é cobrado por entidades que oferecem o TOEFL. Aproximadamente 80 universidades já aceitam a certificação da Duolingo.

“Hoje, a publicidade gera mais recursos. Mas, no longo prazo, será a certificação”, diz Gina. Nos planos está também um aplicativo do Duolingo para crianças.

Gina nasceu em São Paulo, onde foi alfabetizada em inglês. Deu aulas do idioma para uma comunidade carente do Jardim Irene, na capital paulista.

Mudou-se para os Estados Unidos para estudar. Formou em filosofia e trabalhou em um laboratório de neurociência. Teve passagens por uma agência digital de Nova York, onde trabalhou com contas de modas.

Voltou para o Brasil para trazer o Tumblr, uma rede social de imagens que depois foi comprada pelo Yahoo por US$ 1,1 bilhão em 2013.

Em 2012, retornou aos Estados Unidos, onde foi trabalhar no Duolingo, um startup que dava os seus primeiros passos. Mora em Nova York e colocou em contrato que não iria se mudar para Pittsburgh, onde está a sede da empresa.

 http://www.istoedinheiro.com.br/quem-e-brasileira-por-tras-do-crescimento-do-duolingo/