terça-feira, 17 de outubro de 2017

Nubank vai captar fundo de R$ 250mi com investidor local


Recursos serão levantados via um fundo de recebíveis (FIDC) que está sendo estruturado pela XP Investimentos

 

Querem sabotar a Reforma Trabalhista


 




Por João Luiz Mauad, publicado pelo Instituto Liberal



Editorial do Jornal O Estado de São Paulo, publicado no último domingo, traz um importante alerta sobre uma trama que vem sendo urdida por setores retrógrados do judiciário tupiniquim contra a eficácia da recém aprovada reforma trabalhista.  Segundo o jornal paulistano,

Encontro patrocinado pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) em Brasília, com o objetivo de “discutir os horizontes hermenêuticos da reforma trabalhista”, acabou sendo convertido em novo comício contra uma das mais importantes reformas estruturais promovidas pelo governo do presidente Michel Temer. Introduzida pela Lei n.º 13.467/17, a reforma trabalhista entrará em vigor no dia 11 de novembro.

Além de juízes, desembargadores e ministros da Justiça do Trabalho, participaram do evento contra essa lei integrantes da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho e da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas. Com raras exceções, os oradores fizeram duras críticas às inovações na legislação trabalhista, como as novas regras do trabalho terceirizado, a equiparação da dispensa coletiva a demissões isoladas e a vinculação do cálculo da indenização por danos morais ao salário. Também reafirmaram que, ao interpretar as novas regras, arguirão sua inconstitucionalidade e adotarão medidas protelatórias para evitar que esses questionamentos cheguem às instâncias superiores, tentando assim inviabilizar a aplicação da nova legislação trabalhista. Disseram, ainda, que vários dispositivos da Lei n.° 13.467/17 desrespeitam convenções das quais o Brasil é signatário.

Segundo a heterodoxia jurídica do presidente da Associação dos Magistrados da justiça do trabalho, “A norma não é o texto. A norma é o que se extrai do texto. Na livre convicção motivada de cada juiz do Trabalho, a partir de 11 de novembro, reside a indelével garantia do cidadão. A garantia de que seu litígio será concretamente apreciado por um juiz natural, imparcial e tecnicamente apto para, à luz das balizas constitucionais, convencionais e legais, dizer a vontade concreta da lei. Negar ao juiz sua independência técnica é fazer claudicar o sistema constitucional de freios e contrapesos. É ferir de morte a democracia e, no limite, negar um dos fundamentos da República”.

O respeito à Constituição por eles invocado para tentar impedir a entrada em vigor da reforma trabalhista, por meio de artimanhas hermenêuticas, não passa de mero pretexto para justificar a pretensão de governar o País e ditar normas à sociedade. É preciso lembrar que as pessoas que querem sabotar uma reforma aprovada democraticamente são apenas bacharéis aprovados em concurso público. Não têm mandato eleitoral, único instrumento legítimo para legislar. O que fazem portanto, é afrontar o Estado de Direito.

O editorial é todo ele de uma clareza e objetividade cristalinas, a começar pelo título: “Comício Judicial”. Nada disso, entretanto, é novidade para quem conhece um pouquinho os meandros da burocracia e da justiça tupiniquins. Eu mesmo, em artigo para O Globo, há mais de um mês, já alertava para a ocorrência de tal fato. Afinal, estamos aqui diante de mais uma manifestação inequívoca dos arautos do que se convencionou chamar de “Direito Achado na Rua”: uma corrente do pensamento jurídico brasileiro, nascida nos campi da Universidade de Brasília, ainda nos anos 80 do século passado, cujo enunciado básico é que a justiça deve assentar-se não na lei, mas nos reclamos da sociedade.

Como escrevi alhures, os adeptos dessa corrente, espalhados pelos diversos níveis do Poder Judiciário, têm como missão, entre outras, o combate ao “legalismo burocrático”, considerado um instrumento de injustiças sociais. Os sectários dessa ideologia se dizem comprometidos com a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades, além de outros objetivos não menos nobres e politicamente corretos.

Como se pode ver, estamos diante de algo muito perigoso. A partir da sua função precípua de executores das leis, os magistrados são os principais confirmadores ou negadores daquilo que entendemos por justiça. Seu papel é, portanto, extraordinário, não só no aspecto social, como também econômico. Independentemente das convicções e sentimentos de cada um, o papel do magistrado não é julgar conforme a sua ideologia ou de acordo com as possibilidades das partes, mas zelar pelo fiel e preciso cumprimento de leis, que foram editadas e aprovadas por outro poder, constituído para tal fim.

Se a norma legal porventura não é boa ou está ultrapassada, cabe ao Legislativo reformá-la, não ao juiz desconsiderá-la. Vale lembrar que ele é um servidor público investido no cargo por concurso, não pelo voto. Trata-se, portanto, de uma função técnica, não política. É óbvio que ele pode e deve ter opiniões, mas elas estão muito longe de ter significado, abrangência ou força de lei.

Segundo Hayek, o que distingue um país livre de um país submetido à arbitrariedade é a certeza de que, no primeiro, as ações do Estado são regidas por normas previamente estabelecidas e divulgadas, as quais tornam possível prever, com razoável grau de certeza, de que modo as autoridades usarão seus poderes coercitivos em dadas circunstâncias, permitindo a cada um planejar suas ações com base nesse conhecimento.

É importante destacar também quão perigosas, do ponto de vista econômico, podem ser essas posturas messiânicas. A crescente evocação dessa aberração em nossos tribunais acabará corroendo alguns dos princípios basilares das sociedades livres, prósperas e democráticas, entre as quais segurança jurídica, propriedade privada e respeito aos contratos.



 Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.

http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/querem-sabotar-reforma-trabalhista/

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Sorridents planeja expansão para os Estados Unidos


No próximo ano, a rede de franquia odontológica para as classes C e D abrirá um consultoria conceito em Orlando, nos EUA

Crédito: Patrícia Araújo
Carla Renata Sarni, fundadora da Sorridents: rede de franquias odontológicas está de malas prontas para desembarcar nos Estados Unidos (Crédito: Patrícia Araújo)

A rede de franquias odontológicas Sorridents pretende se internacionalizar. Até o próximo ano, um consultório conceito será inaugurada em Orlando, na Flórida. O investimento na construção da primeira unidade será de US$ 1,5 milhão.

Com a internacionalização, a Sorridents deve ter outro nome. Um dos favoritos é “Happydents” (Dentes Felizes, em uma tradução livre). Sorridents confunde os americanos, que entendem como “sorry”, palavra que significa desculpe. “Para os latinos, Sorridents é tudo de bom. Mas o americano ouve ‘desculpa-dente’. Então, precisamos mudar”, diz Carla Sarni, fundadora da rede.

A rede Sorridents nasceu no Brasil nos anos 1990 para atender as classes C e D. “O que acontece nos Estados Unidos é o mesmo problema que havia no Brasil. Clínicas caras ou para podres”, afirma Carla. “Em uma cara, brincamos que o tratamento odontológico custa um rim”, brinca Carla.

O projeto de internacionalização começou a ser pensado em 2015, com projeto de expansão do grupo para outras áreas. À época, foi criada a seguradora Sorriden, que vende planos de saúde odontológicos com foco na prevenção. Depois, surgiu a Fundação Sorridents, para cuidar de crianças carentes. Segundo Carla, já foram realizados mais de 20 mil atendimentos.

A etapa da internacionalização está dando os primeiro passos. O terreno para a construção do edifício é um desafio. Mas Carla ressalta que é só o primeiro deles. Dentistas nos Estados Unidos, conta a empreendedora, cobram altos valores por hora para trabalhar em clínicas. Atendendo ou não, o vencimento não muda, o que não acontece no Brasil. Além disso, há uma tradição de especialização dos profissionais nos Estados Unidos. Quem põe aparelho não trata cárie e nem faz extração.

A saída financeira para que o projeto fosse possível é colocar, neste primeiro espaço, oito consultórios. Para atingir o equilíbrio financeiro previsto no plano de negócios da Sorridents, a ocupação precisa ficar entre 30% e 50% – ou seja, os oito dentistas não podem ficar ociosos muito mais do que a metade do tempo. “Estamos esperando ter, nos primeiro ano, um prejuízo de US$ 700 mil, por conta disso”, explica Carla. Com 70% de ocupação, o lucro começa a aparecer.

No Brasil, o modelo da Sorridents é muito bem-sucedido. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), a Sorridents detém hoje 188 clínicas no País, com renda média de R$ 150 mil por mês. O faturamento das clínicas supera R$ 330 milhões – a franqueadora retém 6% do valor.

Mas as diferenças nas regulamentações das profissões nos Estados Unidos e no Brasil pode, inclusive, forçar uma mudança no modelo de negócios do grupo. É possível que a rede não se expanda na América por meio de franquias, mas sim através de lojas próprias.

“O latino nos EUA é o nordestino que encontrei em São Paulo nos 1990. Eles estão abandonados. O que vamos fazer é baixar o preço, com qualidade”, diz Carla.


 https://www.istoedinheiro.com.br/sorridents-planeja-expansao-para-os-estados-unidos/

FMI melhora perspectivas para o Brasil mas ainda vê incertezas


FMI melhora perspectivas para o Brasil mas ainda vê incertezas
Infográfico com as previsões do FMI para a América Latina - AFP

O FMI aumentou de 0,3% para 0,7% sua previsão de crescimento para o Brasil neste ano feita em julho, e de 1,3% a 1,5% a de 2018, devido ao bom desempenho do setor agropecuário, ao avanço do consumo e à expectativa de uma reforma fiscal.

O forte ritmo das exportações e uma melhoria da demanda doméstica “permitiram à economia voltar ao crescimento positivo no primeiro trimestre de 2017 após oito trimestres em queda”, destacou informe do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado nesta terça-feira (10).

“Uma boa colheita e um impulso do consumo, incluindo uma medida que permitiu aos trabalhadores retirar dinheiro de seu fundo de pensões (saques do FGTS inativo), conduziram a uma revisão para cima de meio ponto percentual para 2017 em relação a abril (dado atualizado em julho), mas a contínua debilidade de investimentos e a crescente incerteza política levaram a uma revisão para baixo para 2018”, disse. 

O organismo multilateral destacou que a nova estimativa para 2018 continua abaixo do 1,7% projetado há seis meses, devido às recorrentes turbulências políticas que atingem o país. 

O FMI considerou “prioritário” que o Brasil contenha seu déficit fiscal e implemente uma reforma da Previdência para recuperar a confiança dos investidores.

O organismo também vinculou a recente depreciação do real com a crise política.

“O real brasileiro perdeu mais de 4% por uma distensão da política monetária e preocupações em torno da agenda de reformas”, que, em grande parte, deve ser aprovada pelo Congresso, disse. 

“Se a economia se recuperar mais rápido do que o previsto, deverá se garantir um ajuste fiscal maior que o estipulado no orçamento”. 

 https://www.istoedinheiro.com.br/fmi-melhora-perspectivas-para-o-brasil-mas-ainda-ve-incertezas/

Conheça quais são as 45 Melhores Empresas para Trabalhar no RS


A lista de AMANHÃ e GPTW se divide em três categorias

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Melhores Empresas para Trabalhar no Rio Grande do Sul - Edição 2017


Realizada por AMANHÃ em parceria com a consultoria Great Place to Work (GPTW), a pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar no Rio Grande do Sul faz uma compilação das mais bem-sucedidas estratégias de gestão de pessoas praticadas pelos departamentos de Recursos Humanos das empresas.  

Ao todo, o levantamento destaca 45 companhias cujas iniciativas se baseiam no veredito sobre o ambiente de trabalho que é dado pelos próprios funcionários e em um relatório de práticas assinado pelos gestores. O resultado é um ranking que apresenta, em ordem decrescente, quais são os melhores ambientes de trabalho no Estado. A lista de vencedoras se divide em três categorias: “Grandes Empresas”, que empregam a partir de mil funcionários; “Médias Empresas”, que têm até 999 funcionários; e “Pequenas Empresas”, que têm entre 30 e 99 funcionários.

O evento que premiará as Melhores Empresas para Trabalhar no Rio Grande do Sul será no dia 7 de novembro, no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. O primeiro lote de convites já está sendo comercializado. Cada ingresso está sendo vendido por R$ 290.




http://www.amanha.com.br/posts/view/4609

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Nestlé deve ter mais prazo para vender marcas

Nestlé deve ter mais prazo para vender marcas de doces, diz Cade



O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) dará mais prazo para a Nestlé vender um pacote de marcas que incluem os chocolates Serenata de Amor, Chokito, Lollo e Sensação. A exigência faz parte do acordo firmado com o conselho no ano passado para aprovar a fusão com a Garoto, que, 15 anos depois, ainda está sob discussão judicial.

De acordo com fontes que acompanharam as negociações, a Nestlé terá que repassar um pacote com mais de dez marcas – a lista completa está sob sigilo -, além de receitas e segredos da produção, para garantir que a mesma qualidade seja mantida pelo novo fabricante.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o prazo para a venda vai até o fim deste mês, mas o conselho deverá adiar a data para o primeiro semestre de 2018. Isso será feito a pedido da empresa, que requisitou ao Cade mais tempo para a negociação para a venda dos ativos. O entendimento do Cade é que, se a venda não for efetivada, a fusão da Nestlé com a Garoto terá de ser desfeita.

Como foi divulgado em setembro, a Nestlé não poderá repassar as marcas para uma concorrente de grande porte, o que exclui das negociações Lacta (do grupo Mondelez), hoje vice-líder de mercado, atrás da Nestlé. A tendência é que os ativos sejam comprados por concorrentes menores, como Arcor e Hershey’s. O acordo prevê que o nome do comprador terá de ser apresentado ao Cade e aprovado antes da operação.

Procurada, a Nestlé não quis comentar o assunto. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


 https://istoe.com.br/nestle-deve-ter-mais-prazo-para-vender-marcas/

Raízen se torna o fiel depositário dos postos da Shell

Raízen se torna o fiel depositário dos postos da Shell

Há conversas ainda preliminares em torno da venda de postos de combustíveis da Shell no Chile para a Raízen, joint venture entre o próprio grupo e a Cosan, de Rubens Ometto.

A operação sugere um redesenho da operação dos anglo-holandeses na América do Sul. Seria uma repetição do que ocorreu na Argentina: na última semana, a Raízen confi rmou a aquisição de postos da Shell no país - informação antecipada pelo RR na edição de 29 de agosto.


 (Relatório Reservado, 4/10/17)


 http://www.brasilagro.com.br/conteudo/raizen-se-torna-o-fiel-depositario-dos-postos-da-shell.html?utm_source=Newsletter&utm_medium=E-mail-MKT&utm_campaign=E-Mkt_RGB/