Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Aconteceu na última terça-feira (23) a primeira edição do
Fórum Diversidade no Conselho. O evento divulgou diversos dados sobre a
participação de mulheres em cargos de conselho de empresas. Os
resultados comprovaram que além da responsabilidade social, a diversidade de gênero e raça também importa na hora da performance financeira.
Segundo estudos da McKinsey,
companhias que incentivam a diversidade de gênero em seus conselhos em
retorno financeiro 15% acima da média nacional de sua indústria. O
número é ainda maior para empresas que buscam diversidade de raça, que
chegam a ter 35% a mais de lucro que a média nacional de seus setores.
Já o retorno sobre o patrimônio líquido das empresas com mulheres em
cargos de liderança também foi 44% maior do que nas companhias que não
tem esse tipo de prática. Quando o assunto é rentabilidade, organizações
que aumentaram a presença de mulheres em até 30% nos cargos de alta
liderança cresceram 15% de acordo com pesquisa do Instituto Peterson de
Economia Internacional.
Os títulos mais procurados pelos investidores foram os vinculados à taxa Selic, cuja participação atingiu 40,8%
Por Agência Brasil
redacao@amanha.com.br
As vendas do Tesouro Direto
superaram os resgates em R$ 839,3 milhões em setembro. De acordo com os
dados do Tesouro Nacional, as vendas do programa atingiram R$ 1,761
bilhão no mês passado. Já os resgates totalizaram R$ 921,9 milhões.
Todos os resgates são de recompras de títulos públicos. Não houve
resgates relativos a vencimentos, ou seja, quando o prazo do título
acaba, e o Tesouro precisa reembolsar o investidor com juros.
Os
títulos mais procurados pelos investidores foram os vinculados à taxa
Selic (juros básicos da economia), cuja participação nas vendas atingiu
40,8%. Os títulos corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo - IPCA) corresponderam a 32,9% do total das vendas,
enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, foram
26,3%. O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 51,6 bilhões no
fim de setembro, um aumento de 2,32% em relação a agosto (R$ 50,4
bilhões) e de 8,36% em relação a setembro do ano passado (R$ 47,6
bilhões).
Em relação ao
número de investidores, 133.877 novos participantes cadastraram-se no
programa no mês passado. O número total de investidores atingiu
2.660.585. Nos últimos 12 meses, o total de investidores acumula alta de
60%. O número de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a
696.514, aumento de 28,5% em 12 meses. A utilização do Tesouro Direto
por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de
vendas até R$ 5 mil. Foram realizadas, no mês de setembro, 275.564
operações de venda de títulos a investidores, sendo que 82,9%
correspondem a essa faixa de investimento. O valor médio por operação
foi de R$ 6.391,30. Os investidores continuam preferindo papéis de prazo
mais curto. Os títulos de um a cinco anos concentraram 46,9% das
vendas. Os papéis de cinco a dez anos corresponderam a 36,4%, e os de
mais de dez anos de prazo representaram 16,7% das vendas.
O
Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo
de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos
públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem
intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma
taxa à corretora responsável pela custódia dos títulos. A venda de
títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar
dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se
compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo
com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida
antecipadamente no caso dos papéis prefixados. Desde o fim de maio, as
vendas do Tesouro Direto têm sido paralisadas por diversos períodos. O
ritmo, entretanto, vem diminuindo. Em setembro, foram apenas três
paralisações para atualização de preços e taxas. Segundo o Tesouro
Nacional, a suspensão dos leilões é necessária para proteger os
investidores das turbulências do mercado.
Rede de lojas soma receita de R$ 4,8 bilhões até setembro, enquanto lucro salta quase 45%
Por Marcos Graciani
graciani@amanha.com.br
No acumulado do ano, a Lojas
Renner (foto) alcançou crescimento de receita líquida de 11,7%, para R$
4,8 bilhões. Já as vendas em mesmas lojas avançaram 5,1%. "Essa
performance evidencia consistentes ganhos de participação de mercado ao
longo do ano, uma vez que o setor recuou 1,6% entre janeiro e agosto,
conforme dados do Índice PMC - Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, para
vestuário e calçados", destaca a Renner.
Segundo
a companhia, o terceiro trimestre foi marcado pela retomada do bom
ritmo de vendas e também ao mix de produtos adequado à transição da
coleção. "As vendas em mesmas lojas voltaram aos patamares do início do
ano, mesmo com os níveis de confiança do consumidor ainda influenciados
pelo ambiente macroeconômico", avalia a Renner em suas demonstrações
financeiras divulgadas nesta quinta-feira (25).
O lucro
líquido entre janeiro e setembro soma R$ 580,4 milhões, valor 44,8%
maior da soma alcançada em igual período do ano passado. Já no terceiro
trimestre, a última linha do balanço totalizou R$ 194,2 milhões, valor
38,4% maior do total alcançado entre julho e setembro de 2017. Em
continuidade com o plano de expansão da companhia, foram inauguradas 14
lojas no trimestre, sendo três da Renner, seis da Camicado, duas da
Youcom e três da Ashua Curve & Plus Size. Assim, em setembro, a
Renner operava 340 unidades, incluindo cinco no Uruguai e três da Ashua,
a Camicado, 107 lojas, e a Youcom, 90 unidades.
Conselheiro para temas de economia internacional e comércio
do eventual superministro de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, o professor
da Universidade Columbia Marcos Troyjo recomenda que o Brasil se
mantenha neutro na guerra comercial entre Estados Unidos e China. Em vez
de escolher um lado, deve explorar as oportunidades oferecidas pelos
dois.
“A suposta guerra comercial é mais um movimento de acomodação do que
algo que vá escalar outras áreas para além da economia e, portanto,
tornar necessário fazer algum tipo de alinhamento”, disse. “Ter de
escolher lados de maneira automática e irreversível não é olhar esse
quadro de maneira realista.”
Troyjo ressaltou, ao conversar com o jornal O Estado de S. Paulo, que
expressava suas opiniões pessoais e não as da equipe de um eventual
governo de Jair Bolsonaro. Ele relativizou o peso da visita que o
candidato fez, no início do ano, a Taiwan, ilha que não reconhece o
predomínio da China continental. A iniciativa foi criticada numa carta
enviada pela embaixada da China no Brasil ao DEM e publicada nas redes
sociais pelo vereador César Maia (RJ).
“Duvido que ter uma boa relação com Taiwan vá criar obstáculos mais
elevados na relação com Pequim”, disse o professor, que é codiretor do
laboratório dos Brics na universidade. Ele acrescentou que a Alemanha,
por exemplo, tem excelentes relações com Pequim e intensas trocas
comerciais com Taiwan.
Troyjo disse ainda que os chineses “não estranhariam” caso o Brasil
viesse a impor limites à presença estrangeira em determinadas áreas.
“Eles também fazem isso”, observou. A proibição, porém, teria de ser
aplicada a todos os países, e não à China especificamente.
O candidato do PSL já fez restrições à compra pelos chineses dos
ativos de geração de energia da Eletrobrás. Há também preocupação com a
compra de terras por investidores do país asiático. Segundo auxiliares
de Bolsonaro, é a esse problema que ele se referia quando disse que os
chineses estão “comprando o Brasil.”
Metamorfose
Para o professor, é importante não perder de vista que a China tem
passado por uma “metamorfose”. De geradora de grandes superávits
comerciais, ela tem transitado para um outro perfil de atuação: a de
fonte de empréstimos governo a governo, origem de investimentos
estrangeiros diretos. “Não vamos descuidar da parte comercial, mas temos
de prestar atenção nas outras coisas”, disse. “Há um casamento entre
oportunidade e necessidade na área de infraestrutura no Brasil em que
vamos ter de lidar com os chineses.”
Troyjo acha, por exemplo, que o Brasil deveria ter um escritório na
China para vender as oportunidades de investimento no setor. Hoje, só as
grandes empresas estão presentes lá.
Para eles, as prioridades de uma política em relação à China deveriam
ser: adensar a relação, sofisticar a pauta de exportação, aumentar o
fluxo de investimentos e, eventualmente, criar “uma ou outra
seletividade, para resguardar o interesse nacional.” E o mesmo deveria
ser feito em relação aos EUA, afirmou. “Não existe maior deseconomia no
mundo do que o baixo volume de intercâmbio comercial entre os EUA e o
Brasil.”
Na sua avaliação, a declaração do presidente Trump que o País tem
tarifas elevadas e “está entre os mais duros do mundo, talvez o mais
duro” é, na verdade, um “convite para melhorar” a relação comercial. Não
um passo no fechamento do mercado, como pode parecer.
As informações
são do jornal O Estado de S. Paulo.
Pasta faria parte de superministério em eventual governo do PSL
Por Agência Brasil
redacao@amanha.com.br
A Confederação Nacional da
Indústria (CNI) divulgou nota nesta segunda-feira (22) defendendo a
manutenção do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
(MDIC). O presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, lembrou que a
pasta é importante para elaborar, executar e coordenar as políticas
públicas para o setor industrial e monitorar seus impactos. “A indústria
não pode estar ligada a uma área que tem como prioridades o aumento de
receitas e a redução de despesas. Os ministérios da Fazenda e do
Planejamento desempenham papéis específicos. Quem vai defender as
políticas industriais?”, questionou Andrade em nota.
A
manifestação da CNI é fruto da possibilidade de incorporação das
atribuições do MDIC pelo Ministério da Economia, criado em um eventual
governo Jair Bolsonaro. De acordo com programa de governo do PSL, o
Ministério da Economia incorporaria as atuais estruturas e atribuições
dos ministérios da Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio e a
Secretaria do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).
Para
justificar a importância do MDIC na estrutura do Executivo, Andrade
afirmou que o setor industrial contribui com R$ 1,2 trilhão para a
economia brasileira e emprega 9,6 milhões de trabalhadores. Além disso, a
indústria responde por mais da metade (51%) das exportações e 25% da
arrecadação previdenciária. “Para a indústria brasileira, o próximo
governo tem o desafio de colocar o Brasil de volta no caminho do
desenvolvimento econômico e social. Precisamos avançar nas reformas,
garantir investimentos em infraestrutura e desburocratizar a economia de
modo geral”, concluiu Andrade.
No Sul foram criados 18.063 novos empregos formais, de acordo com dados divulgados pelo Caged
Da Redação
redacao@amanha.com.br
O emprego continua a crescer
no Brasil. O mês de setembro fechou com saldo positivo de 137.336 novas
vagas no mercado formal, um acréscimo de 0,3% em relação ao mês
anterior. Esse desempenho foi resultado de 1.234.591 admissões e de
1.097.255 desligamentos. Com isso, o estoque de empregos chegou a
38.507.474 vínculos. O saldo de janeiro a setembro teve um acréscimo de
719.089 vagas, um crescimento de 1,9%. Nos últimos 12 meses, o aumento
foi de 459.217 postos, uma variação de 1,2%. As informações são do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo
Ministério do Trabalho nesta segunda-feira (22).
Todas
as cinco regiões do Brasil registraram crescimento no emprego formal em
setembro. Os melhores resultados foram registrados no Nordeste, onde
foram abertas 62.177 vagas, um acréscimo de 1% em relação ao estoque de
agosto, e no Sudeste, que abriu 38.933. No Sul foram gerados 18.063
novos empregos formais, um crescimento de 0,2%, e, no Norte, 10.262
vagas, um aumento de 0,5%. No Centro-oeste, o saldo do mês ficou
positivo em 7.901 postos, um aumento de 0,2% em relação ao estoque do
mês anterior. Houve abertura de vagas em 26 das 27 unidades
federativas.
Sete
dos oito setores econômicos registraram crescimento em setembro. O
melhor desempenho foi no setor de Serviços, que abriu 60.961 novos
postos. Os principais responsáveis por esses resultados foram os
subsetores do Comércio e administração de imóveis, Valores mobiliários e
serviço técnico (25.872 postos), Serviços de alojamento, alimentação,
reparação, manutenção e redação (13.168 postos); Serviços médicos,
odontológicos e veterinários (6.997 postos); Transportes e comunicações
(6.561 postos) e Ensino (6.537 postos). O segundo melhor desempenho foi
da Indústria da transformação, que fechou setembro com saldo positivo de
37.449 vagas, abertas principalmente no subsetor da Indústria de
produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (29.652 postos). O
terceiro melhor saldo foi no Comércio, que teve criação de 26.685
postos, puxado tanto pelo Comércio varejista quanto pelo atacadista.
A
rede vem em trajetória ascendente desde 2015, quando seu valor era de
R$ 300 milhões. Naquele ano a Magazine Luiza atingiu sua mínima
histórica, negociando papéis a R$ 0,96. Desde então acumulou 16,75% de
valorização
A Magazine Luiza (MGLU3) fechou o pregão desta quarta-feira
(17) em alta de 1,6%, precificando suas ações em R$ 161,75,
transformando a rede na varejista mais valiosa do Brasil, ultrapassando o
Carrefour Brasil (CRFB3) e as Lojas Renner (LREN3). Com o valor fechado
no pregão, a empresa de Luzia Helena Trajano
atingiu valor de mercado de R$ 30 bilhões, ante o valor de R$ 29,1
bilhão da varejista francesa, que encabeçava a lista, e R$ 25,3 bilhões
da loja de roupas fundada no sul do País.
A rede vem em trajetória ascendente desde 2015, quando seu valor era
de R$ 300 milhões. Naquele ano, a Magazine Luiza atingiu sua mínima
histórica, negociando papéis a R$ 0,96. Desde então, acumulou 16,75% de
valorização até chegar no patamar atual.
Grande parte do crescimento da empresa se deu por sua entrada no mundo da tecnologia, aplicando conceitos de omni-chanel,
integrando lojas físicas e virtual. O grande ponto de virada da
Magazine Luiza foi quando Frederico Trajano acumulou os postos de CEO e
presidente do grupo. De cara o primogênito de Luiza Helena modernizou
processos e cortou diversos custos, como viagens executivas, renegociou
contratos de lojas, realizou novos acordos com sindicatos e até cortou
gastos de energia.
Em 2016, um relatório da Credit Suisse colocou a Magazine Luiza na
lista de sete empresas de varejo que conseguiriam sobreviver ao
apocalipse do setor graças a sua atuação e integração em diversos
canais. Hoje o e-commerce da marca já representa um terço do total de
vendas da varejista.