Pasta faria parte de superministério em eventual governo do PSL
A Confederação Nacional da
Indústria (CNI) divulgou nota nesta segunda-feira (22) defendendo a
manutenção do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
(MDIC). O presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, lembrou que a
pasta é importante para elaborar, executar e coordenar as políticas
públicas para o setor industrial e monitorar seus impactos. “A indústria
não pode estar ligada a uma área que tem como prioridades o aumento de
receitas e a redução de despesas. Os ministérios da Fazenda e do
Planejamento desempenham papéis específicos. Quem vai defender as
políticas industriais?”, questionou Andrade em nota.
A
manifestação da CNI é fruto da possibilidade de incorporação das
atribuições do MDIC pelo Ministério da Economia, criado em um eventual
governo Jair Bolsonaro. De acordo com programa de governo do PSL, o
Ministério da Economia incorporaria as atuais estruturas e atribuições
dos ministérios da Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio e a
Secretaria do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).
Para
justificar a importância do MDIC na estrutura do Executivo, Andrade
afirmou que o setor industrial contribui com R$ 1,2 trilhão para a
economia brasileira e emprega 9,6 milhões de trabalhadores. Além disso, a
indústria responde por mais da metade (51%) das exportações e 25% da
arrecadação previdenciária. “Para a indústria brasileira, o próximo
governo tem o desafio de colocar o Brasil de volta no caminho do
desenvolvimento econômico e social. Precisamos avançar nas reformas,
garantir investimentos em infraestrutura e desburocratizar a economia de
modo geral”, concluiu Andrade.
http://www.amanha.com.br/posts/view/6438
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