segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Raquel Zagui, vice-presidente de Recursos Humanos do Grupo Heineken, defende mudanças de cultura em empresas que adotarem o trabalho remoto definitivo

Conheça a “receita” da Heineken para enfrentar os desafios do home office


Em janeiro, o Grupo Heineken Brasil entrou na lista de empresas que decidiram colocar os funcionários em regime de trabalho remoto mesmo após o fim da pandemia. Os contratos de trabalho foram ajustados, e novas mudanças estão a caminho, como uma readequação do propósito do escritório.

A decisão de colocar as equipes de forma remota definitivamente vem a partir de um acompanhamento do grupo de como os funcionários avaliaram seu bem-estar durante a pandemia. 

Antes da crise sanitária, a empresa já tinha a opção de home office, que costumava ser de uma vez por semana. Com a necessidade de isolamento social, o Grupo Heineken viu que trabalhar de forma remota foi algo que funcionou.

A ideia é que o escritório seja usado para brainstormings, encontros, reuniões e por quem deseja sair de casa até duas vezes por semana para trabalhar.

Apesar da redução de custos para as empresas, mais flexibilidade para a vida pessoal dos trabalhadores e possibilidade de contratar profissionais de qualquer cidade, o trabalho remoto definitivo também traz desafios grandes para as empresas e gestores.

Em entrevista à EXAME, Raquel Zagui, vice-presidente de Recursos Humanos do grupo, comenta sobre os possíveis desafios de colocar todos os funcionários corporativos da empresa (cerca de 1.300) no regime remoto e dá a sua visão sobre como gerir pessoas à distância.

Na visão de Raquel, o momento ainda é de experimentar e as empresas precisam estar abertas para o novo, com agilidade de aprendizado, versatilidade e adaptabilidade. Só assim é possível ter uma cultura que permita produtividade e bem estar dos funcionários quando todos estão trabalhando de casa.

Veja abaixo alguns desafios impostos pelo home office e a saída para cada um deles.

 

Um medo comum entre alguns gestores é o de garantir que as pessoas estejam efetivamente trabalhando de casa. Na Heineken, algumas lideranças se sentiram inseguras no início, mas Raquel os “convenceu” com a seguinte comparação: 

“A pessoa que vai deitar no sofá e ver Sessão da Tarde é a mesma que vai ficar jogando no computador e fingir que está trabalhando. A grande maioria dos funcionários está a fim de trabalhar e de fazer. Não adianta pegar o exemplo de quem não trabalha, porque isso pode ter. Nós não vamos colocar uma câmera no home office da pessoa, né?”, brinca a vice-presidente.

Além dessa mudança de mentalidade, a executiva destaca a importância dos processos que monitoram a performance. 

“Quanto antes as pessoas desapegarem daquilo de ficar em cima das pessoas para saberem se elas estão no computador ou se levantaram para pegar um cafezinho, melhor. Não tem mais volta”, aconselha.

Como manter engajamento e integrar as pessoas

Outro desafio colocado para as empresas desde que o home office foi instaurado é o de manter as pessoas engajadas e conectadas entre si. Na Heineken, porém, não houve queda de engajamento. Em 2020, ele se manteve em 90%, de acordo com Raquel Zagui.

“Vou falar de mim: eu hoje me sinto muito mais próxima da minha equipe de RH do que antes. A pessoa entra em uma live, por exemplo, e aí conhece meu filho, vê minha casa, meu papel de parede. À medida que a gente se coloca num patamar mais de “igual”, com problemas parecidos como a cadeira, ar-condicionado etc, não importa se alguém ganha cinco vezes a mais”, disse.

Como será permitida a ida ao escritório da Heineken por até duas vezes por semana, Raquel defende que esses momentos sejam usados para a integração e ressalta a importância de mais conversas e eventos como um happy hour virtual. 

Como não privilegiar quem vai mais à empresa

Em modelos híbridos ou nos que as empresas mantêm a oportunidade de as pessoas irem algumas vezes ao escritório, há o risco do tratamento desigual. Quando as decisões começam a acontecer mais de forma presencial, pode estar nascendo um problema. Para Raquel Zagui, a mentalidade remota deve ser um imperativo. 

“A gente precisa, de fato, fazer com que a organização adote a mentalidade do remote first. O remoto não é opcional. Se tem uma pessoa em casa e outros foram à sede em uma reunião, a gente tem que agir como se essa reunião fosse virtual. Se não for isso, se não for genuíno, aí vai ser um desastre. Aí a gente vai ter que voltar atrás”

Raquel Zagui, vice-presidente de Recursos Humanos do Grupo Heineken Brasil

Para garantir isso, a executiva da Heineken defende que a liderança e o setor de Recursos Humanos sejam embaixadores dessa cultura. 

“Se tiver uma reunião presencial e algumas pessoas de casa, não dá para esvaziar o tema da reunião antes ou depois. A brincadeira, a descontração, também tem que ficar para o momento da reunião”, explica Raquel.

 

 https://exame.com/carreira/conheca-a-receita-da-heineken-para-enfrentar-os-desafios-do-home-office/

Em dois meses, Brasil coloca 4 fábricas de veículos à venda


Crédito: Divulgação - Mercedes-Benz

Uma das delas é a Mercedes-Benz, que produzia carros de luxo em Iracemápolis (SP), e três da Ford na Bahia, Ceará e São Paulo (Crédito: Divulgação - Mercedes-Benz)

O Brasil tem hoje quatro fábricas de veículos à venda, cujos fechamentos foram anunciados em dezembro e janeiro. Uma é da Mercedes-Benz, que produzia carros de luxo em Iracemápolis (SP), e três da Ford na Bahia, Ceará e São Paulo.

A planta da Mercedes é a mais nova delas. Inaugurada em 2016, é compacta e bem equipada e, ao lado, tem uma moderna pista de testes. O grupo informa que segue em busca de alternativas e que é primordial garantir um futuro para a fábrica. A venda é uma alternativa.

O complexo da Ford em Camaçari abriga, junto à fábrica de carros, vários fornecedores de peças que eram conectados à linha de montagem. A intenção do grupo é vender as instalações para uma empresa que mantenha a produção de veículos. Esse também era objetivo para a planta do ABC paulista, fechada em 2019. Mas, sem conseguir um comprador do setor automotivo, a área foi vendida para uma construtora e um grupo de investidores. Está sendo preparada para ser um dos maiores centros logísticos do País.

O governo da Bahia já falou com embaixadores da Coreia do Sul, da Índia e do Japão para pedir ajuda na busca de interessados nesses países.

Para a área da filial de motores, em Taubaté, o desejo também é que fique com empresa automobilística, mas as chances são ainda menores do que na Bahia. A prefeitura local informa que, com o governo federal, mantém conversas com um interessado. O governo do Estado estaria falando com dois grupos, mas nomes e setores de atuação não foram revelados.

Orgulho

O prefeito de Horizonte (CE), Manoel Gomes de Farias Neto, conhecido como Nezinho, também torce por um comprador que dê continuidade à produção da Troller que, segundo ele, “é um orgulho para a cidade, gera bons empregos, renda e arrecadação”. A fábrica responde por 4% da arrecadação do município de 72 mil habitantes.

Nesse caso, a Ford pretende vender todo o negócio, ou seja, o comprador terá direito a produzir o jipe T4. Nezinho está em seu quarto mandato e conta que, em sua primeira gestão, doou um pequeno terreno para início da operação da Troller. Horizonte tem 28 indústrias, a maior delas a Vulcabrás, que gera cerca de 10 mil empregos, diz. “Trabalhamos para que a Troller permaneça ativa pois é uma marca cearense, horizontina, é um pedacinho do nosso terrão”, diz Nezinho, de 61 anos.

Analistas do setor veem poucas chances de as fábricas serem adquiridas por grupos automotivos em razão da alta ociosidade em que a indústria automotiva no Brasil e no mundo. O País tem capacidade para produzir de 4,5 milhões a 4,7 milhões de veículos, já descontados números da Ford. O maior volume registrado até agora foi de 3,7 milhões em 2013; neste ano, a projeção é de 2,5 milhões. A indústria mundial produziu 91 milhões de veículos em 2019 e, no ano passado, 76 milhões. 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Empresas deverão ter mais escritórios na mesma cidade


Crédito: Arquivo / Agência Brasil

Esta será uma forma de reduzir deslocamentos dos funcionários e também de economizar com aluguel (Crédito: Arquivo / Agência Brasil)

Uma tendência que começa a se desenhar na capital paulista, na vida pós-home office, é a de múltiplos escritórios para uma mesma empresa. Segundo Roberto Patiño, diretor da JLL, companhia especializada em propriedades corporativas, esta será uma forma de reduzir deslocamentos dos funcionários e também de economizar com aluguel. Isso porque, assim como a taxa de disponibilidade de imóveis pode variar muito entre as regiões de São Paulo – de módico 1% a trágicos 55% -, os preços são bastante díspares entre os bairros.

“A gente está vendo um momento de disrupção, um processo de aprendizado forte e muito rápido durante a pandemia. O home office é uma possibilidade bastante forte, que está sendo calibrada, assim como a descentralização dos escritórios”, diz Patiño.

As administradora de planos de saúde Qualicorp está testando novas formas de trabalhar com sua equipe de 2,3 mil funcionários – chamados internamente de “Qualis”. “Tivemos muita segurança em mudar porque o nível de avaliação favorável ao home office que tivemos em pesquisas internas foi de 98%”, explica Flávia Bossolani, diretora de pessoas e cultura da companhia.

O processo de apostar em um nível bastante elevado de trabalho remoto permitiu que a empresa devolvesse 12 dos 15 andares que ocupava anteriormente em sua principal sede – o que resultou na redução do espaço total em mais de dois terços. Agora, a sede terá apenas 436 posições de trabalho disponíveis – ou seja, a presença de cada funcionário no escritório terá de ser muito bem planejada.

A redução de escritórios, no entanto, deverá ser da ordem de 40%, explica a executiva. Isso porque a empresa está criando uma estrutura de trabalho separada, em outro local, denominada “espaço do corretor”, que será dedicada aos vendedores.


Em casa, para sempre. Desta forma, grande parte dos trabalhadores da Qualicorp vai ficar em casa a maior parte do tempo, com presença no escritório permitida uma ou duas vezes na semana. Já outros times, como os de atendimento ao cliente, deverão ser 100% remotos – ou, no termo usado pela Qualicorp, “home based”.

A companhia fez 800 contratações durante a pandemia, sendo que algumas pessoas já entraram nessa nova modalidade a distância. É o caso do supervisor de relacionamento Orlando João do Nascimento, de 38 anos, que entrou na companhia há seis meses.

Agora confinado à sua “casa/escritório” por causa da pandemia, Orlando tinha planos bem diferentes para 2020. Depois de ser desligado do emprego anterior, no fim de 2019, programou-se para tirar um ano sabático. “Queria viajar, colocar a mochila nas costas, ganhar o mundo.” Quando deu por si, após a explosão do coronavírus, viu-se sozinho e sem emprego. Decidiu voltar ao mercado de trabalho.

“Como eu moro sozinho, estava me sentindo muito só nessa pandemia. E assim que eu arranjei emprego, mesmo estando distante, eu não me senti mais sozinho”, conta. Além disso, ele gastaria cerca de duas horas no transporte coletivo para ir de São Miguel Paulista, onde mora, ao escritório central da Qualicorp. “Agora, eu acordo às 9h30, faço meus exercícios, tomo café da manhã e estou pronto para trabalhar às 11h. Se puder continuar assim (para sempre), eu continuo.” As informações são do jornal

 O Estado de S. Paulo.


 

Vivendi revela planos de cindir Universal Music Group e ação salta 18,5% em Paris


Crédito: Divulgação / Universal

A ação da Vivendi saltava 18,5% na Bolsa de Paris por volta das 9h30 desta segunda-feira (Crédito: Divulgação / Universal)

O conglomerado de mídia francês Vivendi revelou no fim de semana que planeja distribuir a acionistas 60% do capital da subsidária Universal Music Group (UMG) e cindir sua lucrativa gravadora até o fim do ano. Em reação ao comunicado, que foi divulgado no sábado (13), a ação da Vivendi saltava 18,5% na Bolsa de Paris por volta das 9h30 desta segunda-feira (de Brasília).

A distribuição de ações do UMG a investidores será na forma de um dividendo especial, explicou a Vivendi. A Vivendi já havia anunciado planos de listar ações do UMG em Amsterdã, há cerca de um ano, e agora estabeleceu uma meta mínima de 30 bilhões de euros para o valor da subsidiária.

 

 https://www.istoedinheiro.com.br/vivendi-revela-planos-de-cindir-universal-music-group-e-acao-salta-185/

 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

O fenômeno Coamo, uma cooperativa de R$ 20 bilhões


Em pleno ano de pandemia, a gigante do Paraná comemora um salto de 43% no faturamento 
 
“Os preços elevados motivaram os associados a comercializarem praticamente todo o volume entregue. Registramos, também, uma grande demanda pelos bens de fornecimento”, avalia Gallassini

 

A Coamo, de Campo Mourão (PR), registou R$ 20 bilhões em receita global em 2020. O valor representa um crescimento de 43,2% em relação ao ano anterior. Esse foi o melhor resultado dos 50 anos da cooperativa, celebrado em novembro do ano passado. A sobra líquida atingiu o montante de R$ 1,1 bilhão, um crescimento de 40% em relação ao ano anterior. As sobras serão distribuídas aos associados a partir desta sexta-feira (12), conforme a movimentação de cada um na cooperativa.

De acordo com José Aroldo Gallassini, presidente do Conselho de Administração da Coamo, em 2020 a cooperativa recebeu a maior safra de todos os tempos. "Os preços elevados motivaram os associados a comercializarem praticamente todo o volume entregue. Registramos, também, uma grande demanda pelos bens de fornecimento", avalia. Ele acrescenta que a grande safra foi reflexo de altas produtividades em todas as regiões da área de ação. "Tivemos um comportamento diferente dos associados, Mais atentos e conectados ao mercado, eles analisaram seus custos de produção e aproveitaram o bom momento da comercialização e, consequentemente, 80% da soja colhida em 2020 foi comercializada até abril", conta.

A Coamo recebeu em suas 111 unidades, localizadas no Paraná, em Santa Catarina e no Mato Grosso do Sul o volume recorde de 9,2 milhões de toneladas, o que representa 3,6% da produção brasileira de grãos. Em 2020 os investimentos totalizaram R$ 414,8 milhões, com destaque para o Terminal Portuário II em Paranaguá, unidade de recebimento de produtos no distrito de Macaúba em Dourados (MS) e o laboratório de sementes em Campo Mourão. As exportações foram para os continentes europeu, americano e asiático num total de 19 países. Em 2020 o volume exportado pela Coamo foi de 4,6 milhões de toneladas de produtos, com um faturamento de US$ 1,5 bilhão e um crescimento de 2% em relação ao ano anterior.

 

https://amanha.com.br/categoria/agronegocio/coamo-registra-receita-global-de-r-20-bilhoes

Secretária Municipal de Relacionais Internacionais participa de reuniões para apresentar as ações da nova gestão


Reuniões ocorreram na Prefeitura de São Paulo com foco em maior articulação da pasta com potenciais parceiros


A Secretária Municipal de Relações Internacionais Marta Suplicy participou de três reuniões na tarde desta quarta (10), com o objetivo de apresentar os projetos prioritários da pasta e dialogar sobre possíveis parcerias internacionais para a cidade de São Paulo. Acompanhada pela Secretária-Adjunta de Relações Internacionais, Embaixadora Débora Vainer Barenboim-Salej, as agendas foram realizadas na sede da Prefeitura de São Paulo e seguiram todas as medidas de segurança sanitárias.

 

Tecnologia e empoderamento feminino

No primeira agenda da tarde, a Secretária Marta Suplicy recebeu o Cônsul-Geral dos Estados Unidos, Adam Shub, e a Conselheira Econômica e política do Consulado-Geral dos EUA, Holy Kirking Loomis. Durante o encontro, foram apresentados os temas de trabalho da nova gestão, com destaque para a pauta ambiental e de políticas de combate ao racismo estrutural. Além disso, foi pontuada a importância da inserção de jovens mulheres no campo da tecnologia como uma ferramenta de empoderamento.

O encontro resultou em uma maior aproximação ainda maior entre esta cidade e o país.

Foto da Secretária Marta Suplicy  com o Cônsul-Geral dos Estados Unidos, Adam Shub.

O Cônsul-Geral dos Estados Unidos, Adam Shub, e a Secretária Marta Suplicy. (Foto: Fabio Andrade/ PMSP)

 

Segurança e combate ao racismo

A segunda reunião realizada foi com a Secretária Municipal de Segurança Urbana, Elza Paulina de Souza, que estava à frente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) da cidade de São Paulo que foi reconduzida ao comando da pasta para gestão 2021/2024. O encontro também contou com a participação da Assessora Especial de Relações Internacionais, Adriana Vasconcellos, e possibilitou o diálogo sobre as experiências da Secretária Elza sobre o combate ao racismo e proteção à mulher, por meio de uma remodelação de gestão e da implementação de treinamentos e capacitações na GCM.

 

Foto da reunião, com a Assessora de Relações Internacionais, Adriana Vasconcellos, à esquerda, a Secretária Elza Paulina de Souza ao centro e a Secretária Marta Suplicy à direita.

Da esqueda para a direita: a Assessora de Relações Internacionais, Adriana Vasconcellos, a Secretária Elza Paulina de Souza e a Secretária Marta Suplicy. (Foto: Fabio Andrade/ PMSP)


Inovação e parcerias internacionais

A reunião com a Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso, ocorreu no final da tarde e teve como pauta a inclusão da cidade de São Paulo no contexto global de tecnologia e inovação. A Secretária Aline apresentou o plano de sua pasta, com múltiplas ações, como por exemplo, iniciativas para startups do verde e microcrédito. Neste sentido, a atuação da SMRI estará direcionada para conectar esses projetos a investidores internacionais.

As Secretárias Aline Cardoso e Marta Suplicy na sala de reuniões, com um quadro do mapa mundo ao fundo.
A Secretária Aline Cardoso ao lado da Secretária Marta Suplicy na sala de reuniões de Relações Internacionais. (Foto: Fabio Andrade/ PMSP)

 

 https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/relacoes_internacionais/noticias/?p=308543

Vinícola Aurora comemora 90 anos com vendas acima de R$ 700 milhões

 


Vinícola Aurora comemora 90 anos com vendas acima de R$ 700 milhões

Associados após assembleia da Cooperativa Vinícola Aurora, em 1930

O ano de 2020 foi histórico para o vinho brasileiro tanto em termos de qualidade, com a “Safra das safras”, quanto na quantidade consumida, que atingiu a marca inédita de 2,8 litros per capita. Para a Cooperativa Vinícola Aurora, de Bento Gonçalves (RS), o ano também foi de recordes. Com crescimento de 26% nas vendas de todos os produtos na comparação com 2019, o faturamento chegou a R$ 701 milhões, o maior da empresa que é líder de mercado em vinhos finos e suco de uva no Pais. Bons motivos para celebrar os 90 anos da Cooperativa, fundada em 14 de fevereiro de 1931.

Para o diretor superintendente Hermínio Ficagna, por trás das conquistas está a dedicação das 1,1 mil famílias cooperadas e dos mais de 500 funcionários. “A Aurora chega aos 90 anos podendo se orgulhar desta caminhada. O ano de 2020 provou que existem valores que vão além do resultado comercial, de negócios, mas que é fundamental termos empatia, valorizarmos as pessoas que fazem a história da nossa empresa”, afirmou. Para o futuro, ele reforça o compromisso com os avanços tecnológicos e a busca constante do aprimoramento dos produtos e do estreitamento da relação da empresa com o consumidor.

Presidente do Conselho de Administração para o biênio 2020-2022, Renê Tonello entende que a Aurora é feita de pessoas para pessoas, como uma verdadeira família. “Há associados que estão na quarta, quinta geração. Famílias que viram a Aurora nascer em 1931. Ver a empresa chegar aos 90 anos é motivo de orgulho para todos nós.”

Em suas nove décadas, a Aurora conquistou 731 medalhas em concursos nacionais e internacionais chancelados pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), que faz com que ela seja a vinícola mais premiada do Brasil Em 2020, a Vinícola Aurora envasou mais de 80 milhões de litros entre todos os produtos, divididos em 220 itens que compõem o portfólio de suas 13 marcas.

Aurora - Unidade Vale dos Vinhedos _Crédito André Majola (1)
Unidade do Vale dos Vinhedos: inaugurada em 2019, marca modernização da produção (Crédito:André Majola)


https://www.istoedinheiro.com.br/vinicola-aurora-comemora-90-anos-com-vendas-acima-de-r-700-milhoes/