quinta-feira, 12 de maio de 2022

De R$186 bilhões a zero: criptomoeda LUNA perde 96% do valor em 3 dias

De R$186 bilhões a zero: criptomoeda LUNA perde 96% do valor em 3 dias

Projeto se demonstrou insustentável e fez com que a LUNA despencasse para quase zero. Criador pediu que investidores “aguentem firme”
LUNA saiu de US$ 119 para US$ 1 (Getty Images/D-Keine)
LUNA saiu de US$ 119 para US$ 1 (Getty Images/D-Keine)
Por Mariana Maria SilvaPublicado em 11/05/2022 09:49 | Última atualização em 11/05/2022 10:46Tempo de Leitura: 4 min de leitura

As criptomoedas do ecossistema Terra continuam seu movimento de queda livre nesta quarta-feira, 11. Enquanto a LUNA apresenta perdas de impressionantes 96%, a stablecoin UST se distancia cada vez mais do seu objetivo de acompanhar o valor do dólar norte-americano, ao ser cotada em US$ 0,44.

Tudo isso ocorreu em meio a uma série de fatores que favoreceram o que já podemos chamar de desastre. A começar pelo próprio modelo de funcionamento das criptomoedas na rede Terra.

A UST é uma stablecoin – criptomoeda estável – feita para acompanhar o valor do dólar norte-americano. Mas diferentemente de suas concorrentes, ela não possui reservas na moeda fiduciária. Ao invés disso, se utiliza de um modelo algorítmico engenhoso para garantir a paridade com o dólar: para cada UST emitida, um dólar em LUNA é queimado, ou seja, deixa de existir.

A LUNA é a segunda criptomoeda da rede, criada para ajudar a UST nesta missão. Apesar de ser um “personagem secundário” no ecossistema Terra, a LUNA chegou a bater recordes de preço acima dos US$ 100 no início de 2022, boa parte disso gerada pelo sucesso da UST e o aumento em sua demanda.

No entanto, a felicidade dos investidores de UST e LUNA durou pouco, já que o modelo apresentava alguns riscos. Um deles é a chance do token LUNA perder muito valor e sua "queima" não ser 

 

 

As criptomoedas do ecossistema Terra continuam seu movimento de queda livre nesta quarta-feira, 11. Enquanto a LUNA apresenta perdas de impressionantes 96%, a stablecoin UST se distancia cada vez mais do seu objetivo de acompanhar o valor do dólar norte-americano, ao ser cotada em US$ 0,44.

Tudo isso ocorreu em meio a uma série de fatores que favoreceram o que já podemos chamar de desastre. A começar pelo próprio modelo de funcionamento das criptomoedas na rede Terra.

A UST é uma stablecoin – criptomoeda estável – feita para acompanhar o valor do dólar norte-americano. Mas diferentemente de suas concorrentes, ela não possui reservas na moeda fiduciária. Ao invés disso, se utiliza de um modelo algorítmico engenhoso para garantir a paridade com o dólar: para cada UST emitida, um dólar em LUNA é queimado, ou seja, deixa de existir.

A LUNA é a segunda criptomoeda da rede, criada para ajudar a UST nesta missão. Apesar de ser um “personagem secundário” no ecossistema Terra, a LUNA chegou a bater recordes de preço acima dos US$ 100 no início de 2022, boa parte disso gerada pelo sucesso da UST e o aumento em sua demanda.

No entanto, a felicidade dos investidores de UST e LUNA durou pouco, já que o modelo apresentava alguns riscos. Um deles é a chance do token LUNA perder muito valor e sua "queima" não ser suficiente para lastrear a UST. Foi o que começou a acontecer com a queda de preços generalizada do mercado cripto na última semana.

 A pressão vendedora na UST acabou fazendo com que a stablecoin perdesse a sua paridade com o dólar, gerando pânico e busca por liquidez no mercado. Com isso, o Anchor, principal protocolo de DeFi do blockchain Terra, perdeu bilhões de dólares em poucos dias.

Para reverter a situação e continuar assegurando a paridade da UST com o dólar, mais unidades de LUNA precisariam ser emitidas, aumentando ainda mais a oferta da cripto no mercado. No entanto, a demanda por LUNA também era pequena, levando em conta o cenário pessimista do mercado como um todo. O aumento na oferta pressionou ainda mais o seu preço para baixo, gerando um loop de queda para todo o protocolo e suas criptomoedas nativas.

Enquanto isso, as palavras “Terra” e “LUNA” viraram o assunto do momento no Twitter. Mais de 200 mil publicações nesta quarta-feira, 11, cobraram os criadores do projeto por um plano para salvar o ecossistema Terra do colapso. Na rede social, Do Kwon, um dos cofundadores, chegou a pedir que os investidores “aguentem firme”.

Na manhã desta quarta-feira, 11, o cofundador revelou o seu plano de recuperação para UST e LUNA: emitir mais LUNA.

"Antes de qualquer outra coisa, o único caminho a seguir será absorver a saída de investidores da stablecoin que querem deixar o projeto antes que a UST possa começar a se recuperar. Não há como contornar isso", disse ele no Twitter.

A ideia é que a emissão de LUNA seja multiplicada em quatro vezes, para que mais investidores de UST pudessem vender suas moedas. Kwon reconheceu que isso poderá empurrar o preço da LUNA, que já despenca 96%, ainda mais para baixo.

“Naturalmente, isso tem um alto custo para os detentores de UST e LUNA, mas continuaremos a explorar várias opções para trazer mais capital para o ecossistema e reduzir o excesso de oferta na UST”, acrescentou.

Além disso, o plano inclui uma revisão no modelo da UST, para que ela possa ter lastro no futuro. Todas as mudanças propostas por Kwon foram colocadas em votação na comunidade Terra, e em poucas horas, o plano está perto de ser aprovado pela maioria.

São necessários cerca de 114 milhões de votos a favor, contados a partir da quantidade de tokens LUNA de investidores. Até o momento, são mais de 92 milhões de votos sim, 33 milhões de abstenções e nenhum voto contrário. A votação se encerra em sete dias.

No entanto, após as publicações de Do Kwon, as criptomoedas despencaram ainda mais. A UST saiu de US$ 0,50 para US$ 0,40, enquanto a LUNA saiu de US$ 4,10 para US$ 1,15. É importante lembrar que a LUNA chegou a ser cotada em US$ 119,18.

 

 https://exame.com/future-of-money/criptomoeda-cai-96-e-criador-apresenta-plano-de-recuperacao/

 

Novo unicórnio da Colômbia levanta US$ 200 mi mesmo com sell-off de tech nos EUA


Com a rodada série C de US$ 200 milhões do SoftBank e outros investidores, a proptech Habi atingiu o valuation bilionário 

 

Sebastián Noguera e Brynne McNulty Rojas, cofundadores da Habi.

Bloomberg Línea — A Habi, uma proptech colombiana fundada há três anos, tornou-se o segundo unicórnio da Colômbia nesta quarta-feira (11) - o primeiro foi a Rappi em 2018 - e a primeiro no setor de proptech da América Latina sem contar o Brasil, onde já existem a Loft e o QuintoAndar.

Pelas contas da Bloomberg Línea e da plataforma de inovação Distrito, a América Latina tem agora pelo menos 43 unicórnios, contando empresas que já foram adquiridas e as que atingiram o valuation bilionário enquanto privadas.

A empresa fechou uma rodada da série C de US$ 200 milhões e agora está avaliada em US$ 1 bilhão. Entre os investidores que apostaram na empresa estão o SoftBank, Homebrew, Tiger Global e Inspired Capital. Antes, em 2020, a startup já tinha recebido uma rodada Série A de US$ 12,5 milhões e depois, no final de 2021, passou por uma série B de US$ 100 milhões, a maior até agora na Colômbia.

Os cofundadores da Habi, Brynne McNulty Rojas e Sebastián Noguera, desenvolveram o negócio na Colômbia e expandiram para o México há seis meses. A startup já possui mais de 1.000 funcionários e está operando em 15 cidades nos dois países.

 STARTUPS DA COLÔMBIA 

Na Colômbia, entre as 1.110 startups que compõem o ecossistema de inovação local, existem pelo menos 65 mapeadas que competem no mercado imobiliário, gerando trabalho para cerca de 1.239 pessoas, segundo o ColombiaTech Report 2021, da empresa KPMG.

De acordo com a Colombian Proptech Association, as empresas desse segmento arrecadaram mais de US$ 300 milhões em 2021 de fundos como SoftBank, Bezos Expeditions, Acrew Capital, Renegade Partners, Tiger Global, Moore Strategic Ventures, NFX, entre outros. tecnologia aplicada à logística), foodtech (para alimentos), fintech (tecnologia financeira) e retailtech (tecnologia para comércio), a proptech está entre os setores com maior volume de investimento na Colômbia em 2021.

O modelo de negócios da Habi promete comprar uma casa em 10 dias, remodelá-la em menos de 15 dias e vendê-la em 45-60 dias. Por trás dele, há uma ferramenta digital, conhecida como Habimetro e é a joia por trás do projeto: dá aos usuários um preço pelo seu imóvel em função de suas características.

O processo, além disso, é praticamente todo digitalizado, desde a hipoteca até a escritura. Além disso, a startup conta com 900 imobiliárias e também possui portais próprios para venda de imóveis. Quando chegou ao México em agosto de 2021, adquiriu dois sites: Propiedades.com e Tu Cantón.

Basicamente, a Habi - que já conta com mais de 18.000 clientes na Colômbia e no México - também foi, desde o início, uma proptech com vocação de fintech e será ainda mais.

“Se somos uma fintech? Sim, somos uma empresa de tecnologia que ajuda os usuários a obterem soluções financeiras. E eu diria que cada vez mais seremos uma fintech que só vende e compra casas. Mas não somos e não seremos especialistas em gerenciar o risco do usuário e o saldo que um banco tem. Essa não é a nossa aposta. O que fazemos é que vamos fazer crescer o crédito hipotecário e ao consumo lastreado em casas e é por isso que somos o maior corretor de crédito hipotecário da Colômbia”, disse Sebastián Noguera, presidente da empresa em entrevista à Bloomberg Línea.

OS COFUNDADORES

O CEO da Habi, McNulty, é natural de Nova Jersey, formado pela Wharton School com dupla especialização em imóveis e finanças e MBA pela Harvard Business School. Foi vice-presidente de Estratégia Global da Selina, consultora da McKinsey e de investimentos imobiliários da Goldman Sachs. Mudou-se para a Colômbia com o marido, Julio Rojas, que até poucos meses atrás era diretor do Banco de Bogotá.

“Eu caí nessa. A oportunidade estava lá. A maneira de vender uma casa na Colômbia era pendurar uma placa na janela com um número de telefone”, disse McNulty à Bloomberg Línea em entrevista publicada em dezembro passado.

McNulty conheceu Noguera através de seu marido. Sebastián, formado em engenharia industrial e economia pela Universidad de los Andes, atuou como Chief Digital Officer (CDO) do Banco de Bogotá e também teve experiência em empreendedorismo. Acompanhou o empresário Miguel McAllister como cofundador da Merqueo, plataforma colombiana de entrega em domicílio que também se expandiu recentemente para o México.

Foi assim que a Habi começou com a ideia de comprar e vender casas. Noguera comenta que o sucesso está em recrutar os melhores talentos.

“Meu aprendizado nesse processo tem a ver com a contratação de pessoas incríveis, apaixonadas e alinhadas com a missão (...) Muitos líderes da Habi me incomodam pela intensidade com que fui trazê-los. Liguei para eles, escrevi para eles no Linkedin, eles não prestaram atenção em mim, e esse é o nosso trabalho: temos que convencer as pessoas que estão indo muito bem em outros lugares a apostar em uma empresa em crescimento com incerteza”, disse Noguera.

E os próximos passos? Noguera garante que virar unicórnio é muito importante, mas “não é o objetivo”, e a expansão pela América Latina está chegando. “Hoje somos o maior comprador de imóveis usados na Colômbia e no México e isso é muito importante porque nos tornamos esse provedor de liquidez. Acho que ainda podemos ser 10 ou 20 vezes maiores no que fazemos”, explicou o presidente da Habi.

OS UNICÓRNIOS DA AMÉRICA LATINA

Segundo a plataforma de inovação SlingHub, os investimentos nas startups da região desaceleraram em abril - seguindo tendência global - e as empresas de tecnologia da América Latina captaram US$ 812 milhões no mês passado, 12% a menos do que em março e 35% menos do que em abril de 2021.

A Bloomberg Línea e a plataforma de inovação Distrito compilaram os unicórnios da América Latina. A plataforma considerou as startups que atingiram US$ 1 bilhão de valuation em capital fechado, por este motivo algumas startups que atingiram esse valuation durante ou após o IPO não foram consideradas. Contudo, as que atingiram o valuation de US$ 1 bilhão e posteriormente realizaram o processo de IPO - ou seja, agora não são privadas - também foram consideradas.

Segundo o Distrito, muitas startups têm presença em diversos países visando sua expansão e crescimento, para determinar a qual país pertence determinada startup foi considerado o conjunto de origem do empreendedor e início da operação no país (independentemente de onde estiver sua sede hoje), por este motivo outras startups também não foram consideradas como pertencentes a países da América Latina.

Startups que foram totalmente adquiridas com um valuation superior a US$ 1 bilhão também foram consideradas como pertencentes ao grupo de unicórnios. Veja a lista dos unicórnios da América Latina abaixo:

ARGENTINA (10)

  • Auth0*

Ano em que virou unicórnio: 2019

Principais investidores: Sapphire Ventures, Bessemer Venture Partners, K9 Ventures, Trinity Ventures, Meritech Capital y World Innovation Lab, NXTP, Cygnus.

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 103 millones

Nº de funcionários no LinkedIn: 6498 (Okta)

*Auth0 foi adquirida pela Okta por US$ 6,5 bilhões en 2021

  • Technisys**

Ano em que virou unicórnio: 2022

Principais investidores: Riverwood Capital, Kaszek

Nº de funcionários no LinkedIn: 1243

**Technisys foi adquirida por SoFi por US$ 1,1 bilhão en 2022

  • Globant

Ano em que virou unicórnio: 2016

Principais investidores: Quando privada, os principais investidores eram Endeavor Catalyst, FTV Capital, Riverwood Capital e WPP

Nº de funcionários no LinkedIn: 22.000

  • Vercel

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: GV, Tiger Global Management, Bedrock Capital

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 102 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 322

  • Nuvemshop/Tiendanube

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: Insight Partners, Tiger Global Management, Accel, Kaszek, Qualcomm Ventures, Elevar Equity, NXTP Ventures, FJ Labs, Advent International, IGNIA, VMG Partners, ThornTree Capital Partners

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 500 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 457 + 553 (Respectivamente páginas da Tiendanube e Nuvemshop)

Rodadas:

Anjo - US$ 300 mil

Seed - US$ 1 milhão

Série A - não divulgado

Série B - US$ 7 milhões

Série C - US$ 30 milhões

Série D - US$ 90 milhões

Série E - US$ 500 milhões

  • Ualá

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: SoftBank, Tencent Holdings, Soros Fund Management, Goldman Sachs Asset Management, Ribbit Capital, Greyhound Capital, Monashees, Endeavor Catalyst, D1 Capital Partners e 166 2nd. Bessemer Venture Partners, Jefferies, Point72 Ventures

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 350 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 1273

Rodadas:

Anjo - não divulgado

Seed - não divulgado

Série A - US$ 10 milhões

Série B - US$ 34 milhões

Série C - US$ 150 milhões

Série D - US$ 350 milhões

  • Mural

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: Insight Partners, Tiger Global Management, Gradient Ventures, Radian Capital, Alta Ventures Mexico, Intel Capital, World Innovation Lab, Greyhound Capital

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 50 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 1016

Rodadas:

Anjo - não divulgado

Seed - US$ 1,2 milhão

Série A - US$ 23 milhões

Série B - US$ 118 milhões

Série C - US$ 50 milhões

  • Decolar/Despegar

Ano em que virou unicórnio: 2015

Principais investidores: HM Capital, Merrill Lynch, AccorHotels, General Atlantic, Sequoia Capital, Expedia Group, L Catterton, Waha Capital, Tiger Global Management

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 270 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 2233 + 446 (Respectivamente páginas da Despegar e Decolar)

Rodadas:

Anjo - não divulgado

Seed - US$ 1 milhão

Série A - US$ 10,5 milhões

Série B - US$ 50 milhões

Série C - US$ 270 milhões

IPO - US$ 200 milhões

  • Prisma medios de pago

Ano em que virou unicórnio: 2019

Principais investidores: Advent International

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 724 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 1552

Rodadas:

Aquisição - US$ 724 milhões (51%)

  • Aleph

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: CVC Capital Partners, Snap Inc, Twitter Inc

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 470 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 27 (holding)

BRASIL (22)

  • 99

Ano em que virou unicórnio: 2018

Principais investidores: SoftBank, Monashees, Riverwood Capital, Didi, GE32 Capital, Tiger Global Management

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 960 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 3431

  • Banco Neon

Ano em que virou unicórnio: 2022

Principais investidores: General Atlantic, monashees, Banco Votorantim, Mabi, Omidyar Network, Propel Venture Partners, Quona Capital, Yellow Ventures, DOMO Invest, Distrito Ventures, Endeavor Catalyst, Vulcan Capital, Flourish Ventures, Black Rock, PayPal Ventures, BBVA

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 300 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 1624

  • C6 Bank

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: JPMorgan Chase & Co

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 1,9 bilhão

Nº de funcionários no LinkedIn: 2662

  • Cloudwalk

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: Valor Capital Group, DST Global, Coatue Management, FIS FinTech Accelerator, The Hive Brazil, Plug and Play

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 150 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 296

  • Creditas

Ano em que virou unicórnio: 2020

Principais investidores: SoftBank, Endeavor Catalyst, Kaszek Ventures, Naspers, QED Investors, Quona Capital, Vostok Emerging Finance, IFC - International Finance Corporation, Valor Capital Group, Redpoint eventures, Sequoia Capital, Napkn Ventures, Rockaway Capital, LGT Capital Partners, Advent International, Tarsadia Capital, Wellington Management, Fidelity Management, Greentrail Capital, Lightrock, Headline

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 255 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 3651

  • Ebanx

Ano em que virou unicórnio: 2019

Principais investidores: Advent International, Endeavor Catalyst, FTV Capital

Valor do deal que a tornou unicórnio: Não divulgado

Nº de funcionários no LinkedIn: 1253

  • Facily

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: Quona Capital, Rise Capital, Prosus, Tru Arrow, Goodwater Capital, Emerging Variant, Spruce House, JS Capital, S7, Citius, Convivialité Ventures, Canary, Monashees, DX Ventures, Tiger Global Management, Founders Fund, Luxor Capital Group

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 135 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 1246

  • Frete.com (CargoX)

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: Goldman Sachs, Qualcomm Ventures, Blackstone Group, Soros Fund Management, Valor Capital Group, Agility, Lumia Capital, Colle Capital Partners, Salazar Resources, NXTP Ventures, LGT Capital Partners, Farallon Capital, Pattac, Oikos, SoftBank, Tencent Holdings

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 200 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 118

  • Gympass

Ano em que virou unicórnio: 2019

Principais investidores: Redpoint eventures, Kaszek Ventures, Provence Capital, Atomico, General Atlantic, Valor Capital Group, Atomico, SoftBank, ONEVC, Moore Strategic Ventures

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 300 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 2050

  • Hotmart

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: Alkeon Capital, Buscape, GIC, General Atlantic, Kees Koolen, TCV

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 126,5 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 9310

  • iFood

Ano em que virou unicórnio: 2018

Principais investidores: Innova Capital, Just Eat, Movile, Naspers, Warehouse Investimentos

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 500 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 9489

  • Loft

Ano em que virou unicórnio: 2020

Principais investidores: Andreessen Horowitz, Fifth Wall Ventures, Vulcan Capital, Canary, monashees, Valor Capital Group, Thrive Capital, Andreessen Horowitz, Fifth Wall Ventures, QED Investors, Greyhound Capital, GIC, DST Global, Tiger Global Management, Silver Lake Partners, Advent International, D1 Capital Partners, Tarsadia Capital, Altimeter Capital, CPP, Emergin Varian

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 175 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 2300

  • Loggi

Ano em que virou unicórnio: 2019

Principais investidores: Aimorés Investimentos, DOMO Invest, Dragoneer Investment Group, Fifth Wall Ventures, GGV Capital, IFC - International Finance Corporation, IKJ Capital, Iporanga Investmentos, Kaszek Ventures, Microsoft

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 150 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 3485

  • Mercado Bitcoin

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: Endeavor, GP Investments, PIPO Capital, Parallax Ventures, SoftBank, TradersClub, Tribe Capital

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 200 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 527

  • Merama

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: Valor Capital Group, SoftBank, Advent International, Globo Ventures, Balderton Capital, Monashees, MAYA Capital

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 60 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 200

  • MadeiraMadeira

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: Brasil Capital, Lakewood Capital, monashees, SoftBank, Velt Partners, Flybridge Capital Partners, Dynamo, Light Street Capital, Grupo JCR, Monashees, Kaszek Ventures

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 190 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 1836

  • Nubank

Ano em que virou unicórnio: 2018

Principais investidores: Kaszek Ventures, Sequoia Capital, Tiger Global Management, Berkshire Hathaway, Goldman Sachs, Redpoint eventures, DST Global, Founders Fund, QED Investors, Sands Capital, Verde Asset, Absoluto Partners, Tencent Holdings, Dragoneer Investment Group, Whale Rock, Invesco, Thrive Capital

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 150 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 8128

  • Olist

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: Valor Capital Group, Redpoint eventures, SoftBank, Endeavor Catalyst, FJ Labs, 500 Startups, DeNA, Unreasonable Capital, Polaris Investimentos, Goldman Sachs, Wellington Management, Globo Ventures

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 177,6 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 1161

  • Wildlife

Ano em que virou unicórnio: 2019

Principais investidores: Benchmark Capital, Bessemer Venture Partners, Vulcan Capital

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 60 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 1168

  • Quinto Andar

Ano em que virou unicórnio: 2019

Principais investidores: General Atlantic, Kaszek Ventures, Sequoia Capital, QED Investors, Qualcomm Ventures, Dragoneer Investment Group, SoftBank, Qualcomm Ventures, Acacia Capital Partners, GE32 Capital, LTS, Alta Park Capital, Ribbit Capital, Maverick Ventures, IDC Ventures, Tencent Holdings, Greenoaks Capital

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 250 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 3582

  • Vtex

Ano em que virou unicórnio: 2020

Principais investidores: Gávea Angels, SoftBank, Constellation Asset Management, Riverwood Capital, Tiger Global Management

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 225 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 1710

  • Unico

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: Goldman Sachs, General Atlantic, SoftBank, e.Bricks Ventures

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 121,6 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 1045

CHILE (3)

  • BetterFly

Ano em que virou unicórnio: 2018

Principais investidores: Glade Brook Capital Partners, QED Investors, Softbank, Albatross Capital, Alaya Capital

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 125 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 425

Rodadas:

Anjo - não divulgado

Seed - US$ 2 milhões

Série A - US$ 17,5 milhões

Série B - US$ 60 milhões

Série C - US$ 125 milhões

  • Cornershop***

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: ALLVP, Jackson Square Ventures, Accel, Uber

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 1,4 bilhão

Nº de funcionários no LinkedIn: 800

***Comprada pela Uber

  • NotCo

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: SOSV, Kaszek, Bezos Expeditions, The Craftory, Future Positive, L Catterton, Enlightened Hospitality Investments, Tiger Global Management, DFJ Growth, ZOMALAB, Roger Federer, Kaszek Ventures, Maya Capital

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 235 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 626

COLÔMBIA (2)

  • Habi

Ano em que virou unicórnio: 2022

Principais investidores: SoftBank, HomeBrew, Tiger Global, Inspired Capital

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 200 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 605

Rodadas:

Anjo - Não divulgado

Seed - US$ 3,5 milhões

Série A - US$ 12,5 milhões

Série B - US$ 100 milhões

Série C - US$ 200 milhões

  • Rappi

Ano em que virou unicórnio: 2018

Principais investidores: T. Rowe Price, Sequoia Capital, SoftBank, DST Global, Delivery Hero, Andreessen Horowitz, Y Combinator, Investo

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 200 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 8413

MÉXICO (6)

  • Clip

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: SoftBank, Viking Global Investors, General Atlantic, Alta Ventures, Sierra Ventures, Endeavor, American Express Ventures, Fondo De Fondos , Accion, 500 Global, Karl Mehta, SV Latam Capital

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 250 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 927

  • Clara

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: DST Global Partners, General Catalyst, Monashees, Coatue, General Catalyst Partners, Global Founders Capital

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 70 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 254

Rodadas:

Anjo - não divulgado

Seed - US$ 3,5 milhões

Série A - US$ 30 milhões

Série B - US$ 70 milhões

  • Bitso

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: Tiger Global Management, Coatue, Bond Capital, Pantera Capital, Kaszek Ventures,QED Investors, MassChallenge, Digital Currency Group, Endeavor, Pantera Capital, Coinbase, Monex Group, Digital Currency Group, FundersClub, Variv Capital, BnkToTheFuture

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 250 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 631

  • Jeeves

Ano em que virou unicórnio: 2022

Principais investidores: Tencent, GIC, Stanford University, Andreessen Horowitz, CRV, Silicon Valley Bank, FT Partners, Clocktower Ventures, Urban Innovation Fund, Haven Ventures, Gaingels, Spike Ventures.

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 180 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 185

  • Konfío

Ano em que virou unicórnio: 2021

Principais investidores: QED Investors, Tarsadia Investments, International Finance Corporation, SoftBank, Kaszek Ventures, Quona Capital, VEF, Goldman Sachs, Victory Park Capital, Lightrock.

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 110 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 877

Rodadas:

Anjo - não divulgado

Seed - não divulgada

Série A - US$ 8 milhões

Série B - US$ 10 milhões

Série C - US$ 25 milhões

Série D - US$ 100 milhões

Série E - US$ 235 milhões

  • Kavak

Ano em que virou unicórnio: 2020

Principais investidores: General Catalyst Partners, Founders Fund, Ribbit Capital, Tiger Global Management, SoftBank, DST Global, Greenoaks, Bond Capital, General Atlantic, Endeavor, Mountain Nazca, Kaszek

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 235 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 4515

Rodadas:

Anjo - não divulgado

Seed - US$ 3,3 milhões

Série A - US$ 10 milhões

Série B - não divulgado

Série C - US$ 225 milhões

Série D - US$ 485 milhões

Série E - US$ 700 milhões

URUGUAI (1)

  • DLocal

Ano em que virou unicórnio: 2020

Principais investidores: Alkeon Capital Management, Bond Capital, Tiger Global Management, General Atlantic, Endeavor, Addition

Valor do deal que a tornou unicórnio: US$ 200 milhões

Nº de funcionários no LinkedIn: 570

****Demais startups que poderiam compor a lista não foram classificadas por falta de informações divulgadas/encontradas

Andrés Garibello
Andrés Garibello

Andrés Garibello

Periodista colombiano con más de dos décadas en medios de comunicación. Fue editor del diario El Tiempo, en Bogotá, y editor jefe de la revista Forbes Colombia; máster de la Escuela de Periodismo de El País (España). Es el director de noticias para el Cono Sur de Bloomberg Línea.

 

 

 

Fuga das techs: Tiger Global perde 70% do que acumulou em 21 anos - Fundo de hedge teve perdas acima da média por causa de sell-out em empresas de tecnologia

Fuga das techs: Tiger Global perde 70% do que acumulou em 21 anos

Fundo de hedge teve perdas acima da média por causa de sell-out em empresas de tecnologia
Nasdaq: tombo de ações vira peso para fundos mais expostos ao segmento (Divulgação/Daniel Barry)
Nasdaq: tombo de ações vira peso para fundos mais expostos ao segmento (Divulgação/Daniel Barry)
Por Karina SouzaPublicado em 10/05/2022 19:30 | Última atualização em 10/05/2022 19:30Tempo de Leitura: 3 min de leitura

O flagship de hedge fund do fundo Tiger Global vive dias de horror com a fuga dos investidores de papéis de tecnologia na bolsa. A firma perdeu US$ 17 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano – quase dois terços do que acumulou desde 2001 — de acordo com cálculos da LCH Investments feitos para o Financial Times. A situação atual do fundo chama a atenção dos investidores, que chegam a classificar as perdas como “de tirar o ar”, para a mídia norte-americana, já que marca uma das maiores quedas para um fundo de hedge na história.

A queda acompanha a aversão de investidores ao risco de empresas de tecnologia na bolsa norte-americana – setor priorizado pelo fundo e que rendeu ganhos durante a pandemia. Um cenário totalmente diferente em 2022: companhias como Microsoft e JD.com, investidas pelo fundo, passaram a ter momentos difíceis na bolsa neste ano. Além delas, outros nomes conhecidos como Sea Ltd. (dona da Shopee) e Nu Holdings também estavam entre os maiores investimentos do fundo no último ano. Reforçando o óbvio: todas passaram por momentos amargos na bolsa em 2022. 

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Se a correção dos valores de empresas de tecnologia no pós-pandemia já era, em alguma medida, prevista pelo mercado no início do ano, o “combo” atual de aumento significativo dos juros pelo Fed e

 Nasdaq: tombo de ações vira peso para fundos mais expostos ao segmento (Divulgação/Daniel Barry)

 

 

O flagship de hedge fund do fundo Tiger Global vive dias de horror com a fuga dos investidores de papéis de tecnologia na bolsa. A firma perdeu US$ 17 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano – quase dois terços do que acumulou desde 2001 — de acordo com cálculos da LCH Investments feitos para o Financial Times. A situação atual do fundo chama a atenção dos investidores, que chegam a classificar as perdas como “de tirar o ar”, para a mídia norte-americana, já que marca uma das maiores quedas para um fundo de hedge na história.

A queda acompanha a aversão de investidores ao risco de empresas de tecnologia na bolsa norte-americana – setor priorizado pelo fundo e que rendeu ganhos durante a pandemia. Um cenário totalmente diferente em 2022: companhias como Microsoft e JD.com, investidas pelo fundo, passaram a ter momentos difíceis na bolsa neste ano. Além delas, outros nomes conhecidos como Sea Ltd. (dona da Shopee) e Nu Holdings também estavam entre os maiores investimentos do fundo no último ano. Reforçando o óbvio: todas passaram por momentos amargos na bolsa em 2022. 

Se a correção dos valores de empresas de tecnologia no pós-pandemia já era, em alguma medida, prevista pelo mercado no início do ano, o “combo” atual de aumento significativo dos juros pelo Fed e de guerra da Ucrânia tornou tudo ainda muito mais complicado. Nos Estados Unidos, a segunda-feira foi amarga na bolsa, que teve recordes de baixa. Dentro desse bolo, empresas de tecnologia já perderam mais de US$ 1 trilhão em valor de mercado em três sessões.

 Apesar de surpreendente pelo tamanho do tombo, as perdas do fundo não acontecem de forma isolada. Ainda segundo o Financial Times, os fundos de hedge perderam US$ 4 trilhões nos últimos anos, que incluem os US$ 12 bilhões perdidos pelo grupo Bridgewater no auge da pandemia em 2020 e as perdas de US$ 7 bilhões do Melvin Capital por causa da GameStop. 

À onda do pessimismo, se soma o gestor Alister Hibbert, da BlackRock, que comunicou nesta terça-feira as piores perdas do fundo de hedge de todos os tempos. Segundo informações da Bloomberg, o BlackRock Strategic Equity Hedge Fund caiu 13% neste ano até abril. A empresa também tinha papéis de tecnologia como principais apostas, principalmente Microsoft e Mastercard.

No Brasil, o cenário caminhava na contramão até 2020. Apesar da configuração diferente do que se tem hoje nos Estados Unidos, executivos de bancos estavam deixando cargos para se tornarem sócios de fundos de ações, por exemplo. Mesmo assim, é impossível deixar de notar as perdas: a Locaweb, uma das principais representantes do setor no país, viu o preço da ação encolher 14% em um único pregão – o de ontem. 

O que fica, depois das perdas, é uma questão a respeito da confiança que as casas – teoricamente criadas com base nesse atributo – poderão oferecer em tempos tão turbulentos. E como agentes como fundos de pensão e seguradoras, que contribuem em larga medida para o setor, devem se comportar daqui para frente. 


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