sexta-feira, 5 de maio de 2023

Pluria, startup que une equipes em ambientes corporativos flexíveis, recebe aporte de US$ 2 milhões

Pluria startup que une equipes em ambientes corporativos flexíveis recebe aporte de US$ 2 milhões

 

A Pluria, startup que une equipes em um ambiente de trabalho redefinido, acaba de receber um aporte no valor de US$ 2 milhões em liderada pela Eleven Ventures, empresa de capital de risco em estágio inicial. A Phoenix Venture Fund (EUA), Croton Capital (sindicato internacional de investidores-anjo) e WIT Angels Club (Romênia) também contribuíram para a rodada.

“Com o recente investimento, o Brasil se mantém como ponto de destaque em nossos planos para consolidar a Pluria como uma SaaS inovadora no acesso a espaços flexíveis e no Futuro do Trabalho na América Latina e Europa. Nossa estratégia segue focada em apoiar nossos parceiros, bem como empresas locais e internacionais com equipes distribuídas em todo o Brasil.”, comentou Mircea Marza, Country Launcher.

A plataforma já foi adotada por 150 líderes do setor na América Latina e Europa. Desenvolvida para abordar os desafios do engajamento e produtividade em equipes distribuídas, a solução oferece acesso a uma rede criteriosamente selecionada de mais de 500 espaços flexíveis em 9 países e 2 continentes de espaços de trabalho, como espaços de coworking, lounges de hotéis e cafés, onde os funcionários podem se reunir e colaborar em ambientes agradáveis e estimulantes.

“Estamos entusiasmados em investir na Pluria, que está abordando uma questão urgente associada ao modelo de trabalho remoto em crescente popularidade. Acreditamos que sua abordagem única de fornecer acesso a espaços de coworking é perfeitamente sincronizada para atender às necessidades do mercado e transformar a forma como as empresas e os funcionários abordam o trabalho remoto”, diz Valeri Petrov, sócio da Eleven Ventures.

“Após a adaptação ao trabalho híbrido e remoto, as empresas têm identificado as atividades que podem ser feitas no home-office e as que precisam de interação presencial. O compromisso da Pluria é facilitar o acesso a espaços de coworking especialmente para atividades colaborativas como: onboarding, treinamentos, suporte técnico, reuniões e teambuilding’’, comenta Mircea Marza.

A projeção de crescimento da empresa no Brasil está focada em expandir para mais cidades nos próximos meses, proporcionando uma cobertura mais abrangente a todos os usuários, com acesso a escritórios individuais, privativos e salas de reuniões

Noodle, fintech voltada à indústria criativa, recebe aporte de R$ 18 milhões

Noodle fintech voltada à indústria criativa recebe aporte de R$ 18 milhões

A Noodle, startup que oferece soluções financeiras para negócios do setor criativo, recebeu um aporte de R$ 18 milhões. Do total, R$ 16 milhões foram investidos pela SRM Ventures. O restante veio de um grupo de sócios e investidores, entre eles a Honey Island Capital, braço de investimentos da Ebanx.

Os serviços da Noodle incluem a oferta de conta digital, linhas de crédito, pagamentos internacionais e split de royalties para empresas do ramo criativo, como gravadoras, selos, editoras, distribuidoras, produtoras e equipes de gamers. A empresa afirma impactar mensalmente um total de 50 mil criadores, incluindo nomes como KondZilla e PineappleStorm.

Com o capital recebido, a fintech pretende movimentar cerca de R$ 300 milhões neste ano, um aumento de 130% em relação ao valor do ano passado, que foi de R$ 130 milhões. Além disso, a Noodle pretende ampliar seu leque de atuação para influencers, youtubers e gamers.

“O mercado de entretenimento no Brasil tem um potencial grande a ser explorado. Por isso, ter uma startup que possa oferecer soluções para este segmento é muito engrandecedor. Queremos fazer parte dessa jornada para possibilitar que a Noodle cresça ainda mais com a nossa parceria”, afirma o Head da SRM, André Szapiro.

GPA planeja vender sede em São Paulo por R$ 250 milhões

GPA planeja vender sede em São Paulo por R$ 250 milhões

 

O GPA tem planos para vender três ativos não estratégicos, com valores que podem ficar entre R$ 700 milhões e R$ 800 milhões. Esses projetos foram iniciados no começo do ano e devem ser concluídos até dezembro, estima o diretor e vice-presidente de finanças e de relações com investidores da companhia, Guillaume Gras.

Segundo o executivo, um dos projetos é a venda de 13 lojas, que representa pouco mais de R$ 300 milhões e deve ser concluído no fim do segundo trimestre. Há também planos de venda do edifício onde fica a sede administrativa da companhia, no Jardim Paulista, em São Paulo, que representa R$ 250 milhões. “No início do segundo trimestre devemos fechar a operação sobre a venda da sede”, afirmou, em teleconferência com analistas nesta quinta-feira.

Até o fim do ano também deverá ser realizada a venda de uma loja de hipermercado no Rio de Janeiro. A unidade, localizada na Barra da Tijuca, já está fechada e é avaliada em R$ 250 milhões, de acordo com o o diretor. “Há outros ativos pequenos, que representam menos de R$ 100 milhões”, disse.

A margem bruta do GPA deve ficar entre 26% e 27% após o trabalho de revisão de sortimentos que vem sendo realizado na companhia, afirmou o presidente Marcelo Pimentel.

“É um processo que se iniciou na bandeira Pão e agora começa a cascatear pelas lojas de proximidade e para as demais lojas, inclusive no digital”, disse em teleconferência com analistas. O resultado do primeiro trimestre mostra essa evolução, acrescentou.

Na comparação com o quarto trimestre de 2022, a margem bruta subiu 1,2 ponto percentual, para 24,4%, impactada pela melhora no crescimento de mesmas lojas do formato premium, negociações comerciais, aumento da penetração de perecíveis e redução da perda.

Já em relação ao mesmo trimestre de 2022, quando foi de 26,9%, houve recuo de 2,5 pontos da margem bruta. Segundo o GPA, isso se deu pela alta da inflação com impacto em custos de mercadorias, mão de obra e logísticos. Além disso, houve ajustes decorrentes do reposicionamento das bandeiras e formatos e que começam a mostrar “resultados efetivos” a partir do primeiro trimestre de 2023….

 

Buser quer dobrar de tamanho em dois anos e mira IPO

A controladora do aplicativo de reservas de viagens de ônibus Buser pretende dobrar de tamanho em dois anos, podendo abrir capital num horizonte de quatro a cinco anos, disse o co-fundador da empresa, Marcelo Vasconcelos, nesta quinta-feira.

Segundo ele, atualmente, a Buser opera 500 viagens ao dia com ônibus fretados ou de parceiros. A empresa criada em 2017 estima transportar aproximadamente 25 mil pessoas por dia.

A companhia mira elevar esse volume de viagens para 1.000 em dois anos, disse Vasconcelos a jornalistas no evento Riowebsummit.

O co-fundador da empresa disse que uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) criou uma perspectiva regulatória positiva para a abertura do mercado de transportes rodoviários no Brasil.

Fundos de investimento de risco estão entre os financiadores da Buser. A companhia já realizou até agora quatro rodadas de captação de recursos. Na última, em 2021, forma levantados 700 milhões de reais.

A perspectiva da empresa é fazer uma abertura de capital em um prazo de ao menos quatro anos. “No futuro, com certeza, faz parte dos nossos objetivos. Tivemos investimentos de fundos de venture capital e eles têm um prazo para dar liquidez aos seus investidores. Esse é o caminho natural para a empresa crescer…Se continuar nessa toada, num prazo de quatro a cinco anos”, afirmou o executivo.

Reuters 

 

AES Brasil vende energia de longo prazo e vê crescimento de clientes no varejo


AES Brasil vende energia de longo prazo e vê crescimento de clientes no varejo

Torres de transmissão de energia em Caçapava (SP)

SÃO PAULO (Reuters) – A AES Brasil tem buscado comercializar energia em prazos bastante longos, a partir de 2026, já que boa parte de seus ativos de geração de energia estão com contratação elevada para os próximo anos, disse nesta sexta-feira a CEO da elétrica, Clarissa Sadock.

Em teleconferência, ela comentou que o portfólio de geração da companhia está 100% contratado em 2023. As vendas de energia no primeiro trimestre elevaram em 7 pontos percentuais o nível de contratação dos ativos de 2024 a 2027, acrescentou.

Em relação a preços, a companhia tem conseguido manter os preços médios de seu portfólio acima de 190 reais por megawatt-hora (MWh) mesmo em um cenário de preço spot da energia, o PLD, no piso de 69 reais/MWh, disse a CEO.

Sadock também comentou que a AES Brasil vem avançando na comercialização de energia para o “varejo”, isto é, consumidores de energia de pequeno porte. A empresa acumula hoje pouco mais de 200 clientes nesse segmento, com vendas de cerca de 60 megawatts médios, posicionando-a como terceira maior comercializadora varejista do país, disse.

(Por Letícia Fucuchima)


 

Mercenários de grupo Wagner deixarão cidade ucraniana de Bakhmut, diz líder


Mercenários de grupo Wagner deixarão cidade ucraniana de Bakhmut, diz líder

Fundador do grupo mercenário Wagner, Yevgeny Prigozhin, faz declaração em local não revelado

Por Felix Light e Caleb Davis

 

(Reuters) – Yevgeny Prigozhin, líder da força mercenária russa Grupo Wagner, disse em um anúncio repentino nesta sexta-feira que suas forças vão se retirar da cidade ucraniana de Bakhmut, a qual vêm tentando capturar.

Prigozhin afirmou que as forças Wagner vão se retirar da cidade em 10 de maio – encerrando seu envolvimento na batalha mais longa e sangrenta da guerra – por causa de pesadas perdas e suprimentos inadequados de munição. Ele pediu aos chefes militares da Rússia que coloquem tropas regulares do Exército em seu lugar.

“Declaro em nome dos combatentes de Wagner, em nome do comando de Wagner, que em 10 de maio de 2023 somos obrigados a transferir posições no assentamento de Bakhmut para unidades do Ministério da Defesa e retirar o restante de Wagner para campos de logística para lamber nossas feridas”, disse Prigozhin em um comunicado.

“Estou retirando as unidades Wagner de Bakhmut porque, na ausência de munição, elas estão condenadas a perecer sem sentido.”

Bakhmut, uma cidade de 70 mil habitantes antes do início da guerra, assumiu uma enorme importância simbólica para ambos os lados devido à intensidade e duração dos combates ali.

Wagner tem liderado a tentativa da Rússia de capturá-la e Prigozhin disse há três semanas que seus homens controlavam mais de 80% da cidade.

Mas os defensores ucranianos resistiram e Prigozhin tem expressado raiva cada vez maior com o que ele descreve como falta de apoio do sistema de militar russo.

Não está claro se sua última declaração pode ser considerada verdadeira, já que ele publicou frequentemente comentários impulsivos no passado. Na semana passada, ele retirou uma declaração que disse ter feito como uma “brincadeira”.

Mais cedo nesta sexta-feira, Prigozhin apareceu em um vídeo cercado por dezenas de cadáveres que disse serem combatentes de Wagner, e foi mostrado gritando e xingando o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, e o chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov.

O anúncio ocorre em um momento importante da guerra, com a expectativa de que a Ucrânia lance uma contraofensiva há muito esperada em breve.

As declarações de Prigozhin marcaram o segundo episódio dramático na guerra no espaço de três dias, depois que Moscou acusou a Ucrânia de disparar drones contra o Kremlin na madrugada de quarta-feira em uma tentativa de matar o presidente Vladimir Putin. Kiev negou e os Estados Unidos rejeitaram as alegações do Kremlin de estar por trás do incidente.

O Kremlin se recusou a comentar a declaração de Prigozhin, citando o fato de estar relacionada ao curso de sua “operação militar especial” na Ucrânia.

 

Meta de inflação com tempo de execução flexível é melhor para a economia, diz Haddad


Meta de inflação com tempo de execução flexível é melhor para a economia, diz Haddad

Consumidora faz compras em supermercado de São Paulo

SÃO PAULO (Reuters) – A menos de dois meses da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) que deve deliberar sobre a meta de inflação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira que perseguir uma meta com um horizonte de execução mais flexível é melhor para a economia do que ter um objetivo estritamente vinculado ao calendário gregoriano, como acontece atualmente.

“Eu penso que a meta contínua é muito melhor que a meta-calendário… Você não tem o calendário gregoriano, mas você tem a trajetória que vai fazer (a inflação) chegar a 3% em uma situação que você não vai desorganizar a economia nacional”, disse Haddad em entrevista à rádio CBN.

“Então você vai dar um fôlego para ela, mas mirando inflação bem baixa”, acrescentou ele, argumentando que há momentos em que o custo de tentar cumprir uma meta de inflação baixa é alto para a economia.

Haddad fez seus comentários em resposta a pergunta sobre qual seria a posição defendida por ele no encontro do CMN, responsável por definir as metas de inflação a serem perseguidas pelo Banco Central, em reunião prevista para 29 de junho. Sem defender uma mudança numérica das metas, o ministro afirmou que o governo só anunciará uma decisão de fato quando ela estiver definida.

Este ano, o CMN precisa definir a meta de inflação de 2026, mas críticas recorrentes do governo, e particularmente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao regime de metas criaram a expectativa de que o conselho também poderá aprovar uma mudança nas suas regras. O CMN normalmente delibera sobre as metas em sua reunião de junho.

Lula já criticou várias vezes o sistema de metas de inflação, e chegou a pressionar por uma elevação dos níveis almejados. Atualmente, o centro do objetivo oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024 e 2025 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

“O mundo desenvolvido tem meta de inflação, quando tem, explícita ou não de 2%… Os outros países que mantém meta, em geral, fixaram em 3%”, disse Haddad nesta sexta.

“Está havendo uma discussão no mundo inteiro, inclusive no mundo desenvolvido. O que as pessoas estão procurando fazer hoje é alongar o horizonte temporal para o cumprimento da meta. Todo mundo quer inflação baixa, mas nas condições atuais, todo mundo está vendo que o sacrifício para atingir a meta com uma taxa de juros que vai arrebentar a economia é um custo demasiadamente oneroso”, acrescentou o ministro.

O CMN é formado por Haddad, pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Campos Neto já defendeu anteriormente a manutenção dos níveis das metas, argumentando que uma elevação do objetivo a ser perseguido teria o efeito de aumentar as expectativas de inflação, dificultando a queda dos juros.

(Por Luana Maria Benedito; Reportagem adicional de Fernando Cardoso)