segunda-feira, 1 de abril de 2024

Brasileiros notam melhora em situação financeira

 


Consumidores também projetam aumentar gastos, afirma pesquisa da CNI 
 
 
Pesquisa da CNI aponta para cenário de aumento do consumo de bens de maior valor agregado ao longo do ano

 

 

Há uma maior disposição entre os brasileiros de aumentar os gastos com bens de maior valor agregado, como móveis e eletrodomésticos, nos próximos 12 meses. De acordo com a pesquisa inédita Retratos da Sociedade Brasileira nº 60, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Instituto de Pesquisa em reputação e Imagem (IPRI), 41% dos brasileiros afirmam que vão consumir mais produtos industriais neste ano do que no ano passado, 41% dizem que vão manter o consumo do último ano e apenas 15% acreditam que devem comprar menos. Foram ouvidas 2.012 pessoas nos 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. A expectativa de aumento dos gastos com bens de maior valor nos próximos 12 meses é maior entre os mais jovens: mais de 45% dos entrevistados com idades entre 16 e 40 anos acreditam que vão gastar mais nos próximos 12 meses. A perspectiva cai para 34% no grupo etário de 41 anos e 59 anos; e para 36% na parcela da população com mais de 60 anos.

"A percepção de melhora em termos de renda, situação financeira e expectativa de gastos tende a criar um cenário positivo na visão da população. Isso reforça o aumento do consumo nos próximos meses. Essa disposição é importante, pois a demanda interna insuficiente foi o segundo principal problema relatado pelos empresários no ano passado, atrás apenas da carga tributária", avalia o diretor de desenvolvimento industrial da CNI, Rafael Lucchesi. De forma geral, os resultados mostram uma evolução positiva da situação financeira e da renda do consumidor brasileiro. Para 38% dos entrevistados, a situação financeira atual é melhor que a de 12 meses atrás; 39% dizem ter a mesma situação, e 22% dos brasileiros afirmam estar em situação pior. A análise por faixa etária revela que os mais jovens são os que mais notaram melhora nas contas pessoais: 48% dos entrevistados com idade entre 16 e 24 anos afirmam que a situação financeira atual é melhor do que há 12 meses. Na medida em que a idade sobe, o percentual diminui, chegando a 29% entre pessoas com 60 anos ou mais.

Também há diferenças na percepção de acordo com a região do entrevistado. No Nordeste, 47% afirmam estar em uma situação financeira melhor do que há 12 meses; no Norte/Centro-Oeste o percentual cai para 38%; no Sudeste, para 34%; e no Sul, para 33%. Do total de entrevistados, 41% afirmam estar menos endividados do que estavam 12 meses atrás, 29% seguem com o mesmo número de dívidas e 26% dizem ter aumentado as dívidas. Em relação à percepção de queda do endividamento, há uma associação com a região dos entrevistados: 47% afirmam estar menos endividados no Nordeste, percentual que cai para 41% entre os entrevistados da região Sudeste, 40% na região Norte/Centro-oeste e 35% entre os entrevistados da região Sul.

Para 39% da população, a própria renda vai aumentar nos próximos 12 meses, 43% acreditam que não vai mudar e 14% acreditam que vai diminuir. A expectativa de que a renda vai aumentar nos próximos 12 meses está associada à faixa etária dos entrevistados: entre aqueles que têm entre 16 e 24 anos, a metade prevê aumento nos próximos meses. Também há uma associação entre a expectativa de que a renda vai aumentar e a escolaridade: enquanto apenas 28% daqueles sem instrução acreditam que sua renda vai aumentar nos próximos 12 meses, esse percentual aumenta progressivamente com a escolaridade e alcança 42% entre os que têm ensino superior. Entre as regiões Sudeste e Sul, 36% dos entrevistados acreditam que sua renda vai aumentar nos próximos 12 meses, nas regiões Nordeste e Norte/Centro-Oeste esse percentual é de 42% ou mais.

 

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Banco Central revisa previsão de crescimento da economia para 1,9%

 


Na avaliação do BC, a economia brasileira apresentou no início do primeiro trimestre deste ano "dinamismo ligeiramente maior do que o esperado" 
 
 
Segundo o relatório do Banco Central, ao longo dos próximos meses a inflação deve diminuir em um ritmo mais lento

 

 

O Banco Central (BC) revisou de 1,7% para 1,9% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) em 2024. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A previsão consta no relatório de inflação divulgado pela autoridade monetária. Na avaliação do Banco Central, a economia brasileira apresentou no início do primeiro trimestre deste ano "dinamismo ligeiramente maior do que o esperado". As estimativas do BC, no entanto, indicam que o setor agropecuário deverá ter resultados um pouco menores do que em 2023, após uma grande alta observada no ano passado.

Em junho, a projeção do BC é que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegue a 4,02% em 12 meses. Segundo o relatório, ao longo dos próximos meses a inflação deve diminuir em um ritmo mais lento. No entanto, há previsão é que os preços continuem a subir acima da meta de inflação de 3%. A projeção do BC é inflação de 3,5% em 2024 e 3,2% para 2025 e 2026. "No último um ano e meio, o que a gente vê é que o Brasil está fazendo a inflação convergir [para dentro da meta], ainda que essa última milha seja um pouco mais dolorida", destacou o presidente do BC, Roberto Campos Neto. As metas de inflação têm um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Entre os fatores que mantiveram a inflação de 2023 acima da meta, o relatório aponta o fim das desonerações da gasolina e do etanol. No segundo semestre de 2022, haviam sido reduzidas as alíquotas para combustíveis do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A medida foi revertida em fevereiro do ano passado. O aquecimento do mercado de trabalho e a queda dos índices de desemprego levaram, de acordo com o relatório, a um aumento dos rendimentos reais dos trabalhadores "em ritmo superior ao esperado".

A taxa de desemprego, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, ficou em 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. A taxa é superior aos 7,5% registrados no trimestre imediatamente anterior (encerrado em novembro de 2023). Por outro lado, ficou abaixo dos 8,6% do trimestre findo em fevereiro do ano passado. Para Campos Neto ainda há dúvidas se o aquecimento do mercado de trabalho e o aumento da atividade econômica podem ter reflexos na inflação. "Não necessariamente é o fato de ter uma surpresa um pouquinho para cima no crescimento vai afetar a nossa projeção de inflação. A gente precisa ver como é que isso vai ser transmitido para a parte de preços", disse.

O cenário sem mudanças no presente, mas com incertezas em relação aos próximos meses, dificulta, na avaliação do presidente do BC, a previsão é se a taxa básica de juros continuará a ser reduzida no mesmo ritmo nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária. Na semana passada, o comitê cortou a taxa em 0,5 ponto percentual, que ficou em 10,75% ao ano. "Existe mais incerteza, mas que não mudou o cenário fundamental", afirmou Campos Neto ao apontar que as dificuldades de previsão são tanto em relação a economia brasileira, como também sobre o que se passa no exterior.

Com Agência Brasil

CVM aprova lançamento de contrato futuro de Bitcoin

 


Contrato futuro da criptomoeda deve chegar ao mercado em abril 
 
 
Para negociar o futuro de bitcoin, os investidores de varejo precisarão depositar na corretora uma margem mínima de R$ 100 por contrato

 

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o lançamento do contrato futuro de Bitcoin (BIT) pela B3. Com o aval dado pelo regulador, a bolsa do Brasil tem a expectativa de disponibilizar o produto para o mercado no próximo mês, no dia 17 de abril. A data exata ainda depende de confirmação. A B3 já possui 14 ETFs e BDRs de ETFs relacionados ao mercado de criptomoedas disponíveis para negociação dos investidores, e o Futuro de Bitcoin é mais uma alternativa de produto que vai permitir aos investidores, via instrumento derivativo, a proteção da oscilação de preços da Bitcoin. "A B3 está expandindo sua atuação no mercado de criptoativos, oferecendo aos investidores formas diferentes de diversificarem suas estratégias. Esse lançamento atende uma demanda por um produto derivativo que permite a proteção da oscilação de preços da Bitcoin ou a exposição direcional ao ativo, mantendo a segurança de operar no ambiente da bolsa do Brasil", destaca Felipe Gonçalves, superintendente de produtos de juros e moedas da B3.

O contrato futuro de Bitcoin utilizará o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC) como referência. O valor de um contrato será o equivalente a 0,1 bitcoin, ou seja, 10% do valor da criptomoeda em reais, e o vencimento dos contratos será mensal. Nesse tipo de contrato, a liquidação será exclusivamente financeira, ou seja, não há compra e venda de criptomoedas. Os resultados financeiros das negociações ocorrem sobre a variação de preço da Bitcoin. Em seu lançamento, o contrato futuro de Bitcoin contará, no primeiro momento, com formadores de mercado, agentes que negociam o produto e ajudam a trazer liquidez e confiabilidade para a formação de preços.

 

Como negociar o futuro de bitcoin?

 
No mercado futuro, o investidor se compromete a comprar ou vender um determinado tipo de ativo em uma data futura com um preço pré-determinado, de acordo com seu perfil de risco e estratégia. Para negociar o futuro de bitcoin, os investidores de varejo precisarão depositar na corretora uma margem mínima de R$ 100 por contrato. Os investidores que mantiverem posições nos contratos, ou seja, que não zerarem suas posições até o final do pregão, deverão depositar o equivalente a 50% do valor do contrato. O depósito da margem de garantia é um mecanismo usado para garantir que ambas as pontas da operação cumpram com a obrigação financeira. Outra característica do mercado futuro é o pagamento de ajustes diários, de acordo com a oscilação do preço do contrato durante o pregão. Isso significa que os contratos vão sofrer, todos os dias, ajustes em seu valor até o dia do seu vencimento. O vencimento de contrato ocorre sempre na última sexta-feira do mês, o que permite que o investidor possa montar estratégias com prazos diferentes sobre o mesmo ativo.

 

O mercado de cripto na B3

 
Desde abril de 2021, a B3 passou a oferecer produtos ligados a ativos digitais. Hoje, já são 13 ETFs de criptoativos (HASH11, QBTC11, BITH11, BITI11, QETH11, ETHE11, QDFI11, DEFI11, WEB311, NFTS11, CRPT11, META11, BLOK11) que somavam patrimônio líquido de cerca de R$ 2,5 bilhões e mais de 170 mil investidores ao final de dezembro de 2023. E, no último dia 1º de março, começou a ser negociado o BDR de ETF iShares Bitcoin Trust (IBIT39), que busca acompanhar desempenho do preço da Bitcoin. Além disso, a B3 também aceita o registro de operações de derivativos de balcão e Certificados de Operações Estruturadas (COEs) referenciados em ativos com a temática cripto.

 

Entenda o que é mercado futuro

 
O mercado futuro é uma ferramenta para que os investidores se resguardem contra futuras oscilações de preço de um ativo: uma moeda, uma ação, um índice, uma commodity agrícola ou a taxa de juros, por exemplo. Os contratos futuros são negociados em ambiente de bolsa com o preço que os investidores acreditam que esses ativos valerão no futuro, tendo a B3 como contraparte central. Eles podem ser utilizados como instrumentos de hedge, protegendo os negócios do impacto da flutuação dos preços, ou em estratégias buscando lucro, por meio do giro e especulação de curto prazo. Além disso, esse tipo de derivativo é uma oportunidade de acompanhar de perto a variação de preços do ativo em questão sem precisar fazer um grande aporte financeiro. A operação em mercado regulado garante aos investidores mecanismos de proteção já estabelecidos para cada produto, como medidas de interrupção de negociação em caso de oscilações muito bruscas.

 

Com Redação da B3

BNDES firma financiamento de R$ 729,7 milhões com a Be8 para produção de etanol a partir de cereais

 


Empresa implantará fábrica com estimativa de produção anual de 209 milhões de litros de etanol 
 
 
Com o projeto, a Be8 vai gerar cerca de 220 empregos diretos na fase de operação, após a conclusão da obra

 

 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 729,7 milhões para a Be8, para a construção de fábrica de etanol e farelo a partir do processamento de cereais (trigo, triticale e milho, entre outros) em Passo Fundo (RS). Do total, R$ 500 milhões são provenientes do Programa BNDES Mais Inovação. A usina será flexível para a produção de etanol anidro (que pode ser adicionado na gasolina), ou hidratado (consumo direto), e terá capacidade de 209 milhões de litros/ano, o que equivale a 20% da demanda do Rio Grande do Sul, que hoje tem que importar o produto de outros estados. A nova fábrica vai processar 525 mil de toneladas por ano de cereais para produção de etanol e farelo DDGS (Distiller's Dried Grains with Solubles, ou grãos secos de destilaria com solúveis em português).

A adequação do investimento da Be8 ao Programa se deu pelo projeto prever a construção de planta pioneira de produção de biocombustível a partir de matérias-primas que ainda não haviam sido utilizadas para esse fim no Brasil como trigo e triticale, entre outros. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destaca que o Brasil tem papel central na execução de projetos para a transição energética, especialmente no setor de biocombustíveis. "Vivemos uma janela histórica de oportunidades e o BNDES vem contribuindo de maneira significativa para a inovação na indústria, para que ela se torne mais verde e sustentável", afirma.

"O projeto reúne diversos elementos de inovação e bioeconomia que constam na nova política industrial do presidente Lula: a produção nacional de biocombustível, a utilização de novas matérias-primas, como o trigo, e a consequente redução na emissão de poluentes na atmosfera", explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon. De acordo com o diretor, o projeto inclui ainda o reuso de resíduos e a eliminação do lançamento de efluentes líquidos. "Este financiamento pelo Programa BNDES Mais Inovação é muito importante por reconhecer este investimento como uma iniciativa arrojada, com muita inovação, que também vai representar um incremento na oferta de farelo DDGS para as cadeias produtivas de proteínas animais, além de promover investimento em desenvolvimento de tecnologia genética para produção de trigo específico para matéria-prima de etanol", disse Erasmo Carlos Battistella, Presidente da Be8. Ele destacou ser essa também uma oportunidade viável de renda para o agricultor com a cultura de cereais de inverno.

Em sintonia com a Nova Indústria Brasil, o Programa BNDES Mais Inovação oferece custo atrelado à taxa referencial (TR) para projetos de inovação e digitalização como iniciativas de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e plantas pioneiras alinhadas às missões da Nova Política Industrial brasileira. Com o projeto, a Be8 vai gerar cerca de 220 empregos diretos na fase de operação, após a conclusão da obra. Serão gerados também 700 empregos na implantação do projeto, dando preferência à contratação de mão de obra local, promovendo o treinamento e a capacitação especializada para manutenção e operação da unidade. A Be8 está estruturando, com instituições de ensino, cursos de formação técnica e de aperfeiçoamento profissional com o objetivo de desenvolver e formar profissionais qualificados para a nova fábrica e demais processos industriais da empresa.

A unidade contará com autoprodução de energia elétrica com cogeração a partir de biomassa e a oferta de energia excedente será disponibilizada na rede de distribuição do município. Não haverá lançamento de efluentes líquidos, que serão utilizados para produção de vapor no processo de produção. A Be8 estabeleceu para o projeto da usina uma parceria com a Embrapa-Trigo para desenvolver cultivares de triticale para biocombustíveis, pois apresenta grande potencial para abastecer as usinas de produção de etanol, já que possui elevado teor de amido, elevada atividade amilolítica, principalmente α-amilase, fundamental na sacarificação do amido.

Outra parceria envolve a Biotrigo Genética, empresa líder de melhoramento genético do trigo na América Latina. A empresa desenvolveu duas cultivares de trigo exclusivas para produção de etanol. As variedades, por possuírem elevados níveis de amido, são ideais para a produção do biocombustível. O farelo DDGS é obtido imediatamente após o processo fermentativo de produção de etanol. Esse é um importante coproduto do processo de fermentação de grãos, com grande potencial de utilização para produção de rações animais destinadas à cadeia de produção de alimentos. A Be8 é a 38ª maior empresa da região e também a 14ª maior do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil.

 

 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/bndes-firma-financiamento-de-r-729-7-milhoes-com-a-be8-para-producao-de-etanol-a-partir-de-cereais?utm_campaign=NEWS+DI%C3%81RIA+PORTAL+AMANH%C3%83&utm_content=BNDES+firma+financiamento+de+R%24+729%2C7+milh%C3%B5es+com+a+Be8+para+produ%C3%A7%C3%A3o+de+etanol+a+partir+de+cereais+-+Grupo+Amanh%C3%A3&utm_medium=email&utm_source=dinamize&utm_term=News+Amanh%C3%A3+01_04_2024

Qual é seu super poder?

 

 

Mulheres contam o que fazem de melhor – e ensinam a reconhecer Falar das próprias qualidades nem sempre é fácil para mulheres. Por isso pedimos dicas para especialistas - e para executivas e empreendedoras poderosas - para você montar seu pitch


Fabiana Corrêa




Mariana Stanisci, diretora de marketing da Fundação Osesp: “Meu super poder precisou ser lapidado ao longo da carreira”

Acessibilidade


Quando Andréa Cruz pede para que os clientes da sua consultoria de carreira, a Serh1, apresentem um pitch – um resumo falado do que fazem com o objetivo de fechar negócios ou trabalho -, os homens conseguem colocar suas qualidades nos primeiros 30 segundos. “Já as mulheres, em média, demoram 5 minutos até começar a falar de seus talentos e de seu histórico profissional”, diz Cruz, que tem um departamento específico para estudo de grupos minorizados no ambiente de trabalho.

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Como um pitch precisa ser muito curto para ganhar a atenção dos investidores ou de quem vai contratar, elas correm maiores riscos de não serem ouvidas ou de não serem vistas como assertivas. “É muito importante que as mulheres tenham consciência dos seus talentos únicos e que saibam comunicá-los”, diz a consultora.

Um estudo feito pela Universidade da Pensilvânia em conjunto com a Universidade de Harvard mostrou que, na hora de se autopromover, mulheres fazem avaliações 33% menos favoráveis que homens em relação ao seu próprio desempenho. “Achamos que destacar nossas virtudes pode parecer arrogante ou ser fruto de um ego exacerbado”, diz Camilla Massari, vice-presidente de atendimento na AlmapBBDO.
Autopromoção feminina é mal-vista

Boa parte dessa dificuldade em falar bem das próprias capacidades é aprendido muito cedo na vida. Desde a infância, e também nas empresas, as mulheres não são incentivadas a se auto promoverem. “Não é algo bem visto uma mulher falando de si e de seus poderes no mundo corporativo, mas precisamos investir em autoconhecimento para superar isso”, diz Cruz.

Leia mais em: https://forbes.com.br/forbes-mulher/2024/03/qual-e-seu-super-poder-mulheres-contam-o-que-fazem-de-melhor-e-ensinam-a-reconhecer/

Designer Christian Louboutin, dos icônicos sapatos de sola vermelha, agora é bilionário

 


Com fortuna avaliada em US$ 1,2 bi, Christian Louboutin entra para lista de bilionários

No ano passado, a marca de calçados e similares Louboutin foi avaliada em US$ 3,2 bilhões pela empresa de investimentos Exor. (Crédito: Divulgação)

 

O designer de calçados Chritian Louboutin, criador da famosa marca de calçados que leva o seu nome, acaba de entrar para a seleta lista de bilionários do mundo. O francês, que lançou sua própria linha de sapatos femininos há 34 anos, em 1991, possui hoje uma fortuna avaliada em US$ 1,2 bilhão (mais de R$ 6 bilhões na cotação atual) segundo a Forbes.

A entrada do estilista no grupo das pessoas mais ricas do planeta se deve, principalmente, à valorização da sua maior criação, a Louboutin, conhecida pelos seus sapatos de salto alto, plataformas diferentes e solado vermelho. Além disso, ao longo dos últimos anos, a Louboutin expandiu seu portfólio de produtos para sapatilhas, bolsas e produtos de beleza voltados para mulheres, homens e crianças.

No ano passado, a Louboutin foi avaliada em US$ 3,2 bilhões pela empresa de investimentos Exor, que adquiriu uma participação de 24% na empresa pelo valor de US$ 650 milhões em 2021. Christian Louboutin, criador da icônica marca, ainda possui 35% de participação na companhia, o que representa um valor estimado em US$ 1,1 bilhão.

Além da tradicional marca de calçados, Louboutin possui outros investimentos, como um resort de luxo no sul de Portugal, inaugurado em 2023.

O estilista possui, ainda, um amplo apartamento com piso de mogno vermelho perto da Ópera Garnier, em Paris; uma casa com veleiro em Luxor, Egito; apartamentos em Los Angeles e Rio de Janeiro; uma casa do século XVII em Aleppo, na Síria, que foi danificada na guerra civil; um complexo de 350 acres em Melides, Portugal, perto do seu hotel; uma villa de 7 quartos em Lisboa e o Château de Champgillon do século XIII, no interior da França (onde supostamente mantém uma coleção de 8.000 sapatos), ambos de propriedade conjunta com Chambelland.

Em uma entrevista à Istoé Dinheiro em 2017, Louboutin contou que uma de suas grandes inspirações para a criação e o design de suas peças foi o arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer (1907 – 2012). Na ocasião, o estilista afirmou que “enquanto meus amigos desejavam ir ao Rio de Janeiro, eu queria ir à Brasília conhecer as criações de Niemeyer”.

Com 60 anos de idade, Louboutin mantém-se na ativa e desenha as coleções de outono e inverno da marca no seu castelo francês ou em Portugal, e trabalha nas coleções de primavera e verão no Egito ou no Brasil. Os esboços são então transformados em calçados em fábricas na Itália e na Espanha.

Hoje, Louboutin tem mais de 160 boutiques em 32 países de 4 continentes diferentes, incluindo 35 nos Estados Unidos, 23 no Japão e 20 na China.

A empresa produz mais de 1 milhão de pares de sapatos por ano e, tal como acontece com muitas marcas de moda de luxo, os preços elevados são fundamentais para o seu poder de permanência.

Sapatos Louboutin têm alto valor agregado e atrai artistas

Em uma breve pesquisa na internet, é possível encontrar os sapatos Louboutin por, em média, US$ 800 (R$ 4 mil) o par. E esses são os modelos “mais simples”, já que alguns deles podem facilmente ultrapassar o custo de algumas dezenas de milhares de reais.

Ainda em 1991, após inaugurar a sua primeira boutique em Paris, uma das primeiras clientes famosas a aderir à marca foi a princesa Caroline de Mônaco. Desde então, as famosas solas vermelhas se tornaram um presença constante em eventos famosos como festivais de cinema e até o Oscar.

No Globo de Ouro de 2024, por exemplo, artistas como Selena Gomez, Lenny Kravitz, Heide Klum e Simu Liu compareceram ao evento utilizando calçados da marca do designer francês.

Já no ano passado, as cantoras Beyoncé e Taylor Swift, duas das artistas mais tocadas no mundo em plataformas de músicas, também fizeram aparições públicas em shows de suas respectivas turnês utilizando calçados Louboutin feitos exclusivamente para elas.

História

Desde pequeno, Louboutin passou a se interessar pelo mundo da moda, mais precisamente pelos sapatos. Em uma visita ao Museu de Arte Africana, em Paris, quando tinha 13 anos, ficou encantado por um desenho que proibia a entrada de pessoas com sapatos de salto alto no espaço. A partir daí, começou a rascunhar os seus protótipos e vendia sapatos na rua.

As primeiras clientes eram as dançarinas de cabarés do Moulin Rouge, que, segundo ele, tiravam as roupas e continuavam com os seus sapatos intocados.

O primeiro estilista a dar uma chance ao jovem talento foi o designer Charles Jourdan. Depois, Louboutin passou por Roger Vivier, Christian Dior, Chanel e, quem diria, a sua atual rival Yves Saint Laurent. Mas ele queria alçar voo solo. Assim nascia sua marca em 1991.

Usiminas investe R$ 950 mi para aumentar eficiência da coqueria 2 em Ipatinga

 

USIMINAS :: Behance

A Usiminas anunciou nesta segunda-feira, 1º de abril, que vai investir R$ 950 milhões para melhorar a eficiência operacional da coqueria 2, em Ipatinga (MG). As reformas serão direcionadas para recuperar a capacidade nominal da produção de coque, principal combustível utilizado nas usinas para a produção de aço e que representa uma das etapas mais relevantes do processo siderúrgico.

Os investimentos fazem parte de um pacote de R$ 1,1 bilhão voltados para alcançar a recuperação plena da bateria 3 da Coqueria 2. A obra teve início no último mês de fevereiro e seguirá até 2026.

O reparo deve gerar 600 empregos e não vai interromper a produção do equipamento, em função do modelo adotado de revezamento entre a produção e as intervenções de manutenção.

Em meio aos esforços para a reforma, a Usiminas informou que uma parcela do coque utilizado no processo de fabricação do aço tem sido fornecido por terceiros.

A bateria 3, que passará por reforma, consiste em um conjunto de fornos responsáveis por aquecer o carvão para transformá-lo em coque. Ela integra a Coqueria 2, responsável por alimentar a produção de aço dos altos fornos 2 e 3 em Ipatinga.

De acordo com o vice-presidente de Áreas Primárias da Usiminas, Célio Assis, a produção de coque deve aumentar em 12% após a manutenção. “Esta reforma é fundamental para garantir a nossa sustentabilidade operacional para os próximos anos com a produção própria de coque que possui melhor qualidade como combustível para os altos fornos”, informou o executivo em nota.

Atualmente, a coqueria 2 opera com a bateria 3, visto que a bateria 1 foi paralisada em 2012. A coqueria 3 também teve a produção interrompida em dezembro do último ano, como forma de evitar a piora no desempenho ambiental da Usiminas.

“Estamos trabalhando para ter uma solução estrutural para garantir mais coque próprio para a nossa operação. Isso é fundamental para a nossa competitividade” acrescenta Assis.