Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
Em
nota distribuída nesta quarta-feira, 10, a Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp) ressalta a manutenção dos princípios
fundamentais da reforma tributária no parecer final que foi protocolado
hoje na Câmara dos Deputados. Contudo, faz questão de explicitar
preocupação com a possibilidade de a alíquota do imposto de referência,
de 26,5%, vir a ser aumentada caso o governo ceda às pressões de alguns
segmentos econômicos para obter benefícios adicionais.
“O parecer
final da reforma tributária, protocolado em 10 de julho e apresentado ao
plenário da Câmara dos Deputados, mantém os princípios fundamentais da
reforma tributária. No entanto, há forte pressão de alguns segmentos
econômicos para obter benefícios adicionais, seja por meio de redução de
alíquota, seja pela criação de mais exceções. Caso aprovadas, essas
exceções adicionais elevarão a alíquota de referência e, portanto,
prejudicarão todos os outros segmentos não beneficiados, sobretudo a
indústria de transformação”, diz a nota da Fiesp.
Para
a Fiesp, “cabe recordar que, segundo Nota Técnica do Ministério da
Fazenda, os regimes favorecidos aprovados pelo Congresso já colocaram a
alíquota de referência num patamar mais alto. Ao invés de se situar
entre 20,73% e 22,02%, num cenário base que considera a manutenção do
Simples Nacional e o tratamento favorecido à Zona Franca de Manaus, a
alíquota de referência saltou para 26,5%.”
“Exceções adicionais
não podem ser admitidas, pois prejudicam a geração de investimentos, de
empregos e tiram a competitividade do País. A Federação das Indústrias
do Estado de São Paulo (Fiesp) confia que o Congresso Nacional resistirá
às pressões, bem como apreciará o quanto antes as Leis Complementares
que regulamentam o IVA, concluindo a votação ainda neste ano.”
Entre as mudanças do programa, todas as mulheres poderão retirar
gratuitamente medicamentos para osteoporose, além de contraceptivos
(Crédito: Reprodução / Redes Sociais)
Agência Brasili
A
partir desta quarta-feira, 10, 95% dos medicamentos e insumos
fornecidos pelo Programa Farmácia Popular passam a ser distribuídos de
forma gratuita. De acordo com o Ministério da Saúde, remédios para
tratar colesterol alto, doença de Parkinson, glaucoma e rinite, por
exemplo, já podem ser retirados de graça em unidades credenciadas.
A lista completa de medicamentos e insumos disponibilizados pode ser acessada aqui. Já a lista de farmácias e drogarias credenciadas ao programa pode ser acessada aqui.
A expectativa da pasta é que cerca de 3 milhões de pessoas que já
utilizam o programa sejam beneficiadas. “Em média, isso pode gerar uma
economia para os usuários de até R$ 400 por ano”.
O
Farmácia Popular oferta, atualmente, 41 itens entre fármacos, fraldas e
absorventes. Até então, somente medicamentos contra diabetes,
hipertensão, asma e osteoporose, além de anticoncepcionais, eram
distribuídos de forma gratuita.
Para os outros remédios e
insumos, o ministério arcava com até 90% do valor de referência e o
cidadão pagava o restante, de acordo com o valor praticado pela
farmácia. Com a atualização, 39 dos 41 itens de saúde distribuídos podem
ser retirados de graça.
O programa
O
Farmácia Popular foi criado em 2004 com o objetivo de disponibilizar
medicamentos e insumos de saúde. No ano passado, passou a incluir
remédios para osteoporose e anticoncepcionais e, este ano, adotou também
a distribuição de absorventes para pessoas em situação de
vulnerabilidade e estudantes da rede pública.
Dados do governo
federal indicam que o programa está presente em 85% dos municípios
brasileiros, cerca de 4,7 mil cidades, e conta com mais de 31 mil
estabelecimentos credenciados em todo o país, com capacidade para
atender 96% da população brasileira. “A expectativa do Ministério da
Saúde é universalizar o programa, cobrindo 93% do território nacional”.
“Já
foram credenciadas 536 novas farmácias em 380 novos municípios de
referência do Programa Mais Médicos, com 352 cidades do Norte e Nordeste
recebendo a primeira unidade cadastrada. Para alcançar a meta, o
credenciamento de novas farmácias e drogarias foi aberto em 811 cidades
de todas as regiões do país, com prioridade para os municípios que
participam do Mais Médicos – uma estratégia que visa a diminuição dos
vazios assistenciais.”
O Aeroporto Internacional de São José dos Campos receberá o primeiro vertiporto da América Latina. O local é destinado a operação dos eVTOLS (Electric Vertical Take-Off and Landing), popularmente chamados de “carros voadores”.
A
novidade foi anunciada nesta quarta-feira (10) pela SJK Airport,
concessionária que administra o aeroporto. A medida será implantada por
meio de uma parceria com a empresa VertiMob Infrastructure.
Sobre o vertiporto em São José dos Campos
A
expectativa é que o vertiporto experimental seja implantado na área de
teste de motores do Aeroporto de São José dos Campos, cuja área
pavimentada já está disponível para esse tipo de iniciativa.
Utilizando
o ecossistema Advanced Air Mobility, a implantação está programada a
partir de 2025, podendo levar até 2 anos. A instalação vai utilizar os
critérios do edital do sandbox regulatório da ANAC (Agência Nacional de
Aviação Civil).
Conectividade
De
acordo com a concessionária que administra o aeroporto, o vertiporto
promoverá a conectividade aérea, a mobilidade urbana, e fomentará o
crescimento econômico e tecnológico da Região Metropolitana do Vale do Paraíba.
A
expectativa da empresa parceira, a VertiMob Infrastructure, é
estabelecer uma rede de vertiportos em áreas urbanas estratégicas para
melhorar a mobilidade, reduzir os congestionamentos e prestar o apoio ao
novo modal.
Além disso, o projeto visa fortalecer a posição de São José dos Campos como um centro de inovação aeroespacial.
De
acordo com a empresa, braço da Embraer, o local se beneficia de uma
logística estratégica, oferecendo fácil acesso por meio de rodovias como
a BR-116, rodovia Presidente Dutra, e por sua proximidade de uma linha
de vôo.
Outra vantagem é a
localização próxima à sede da Embraer em São José dos Campos e da equipe
de engenharia e recursos humanos da Eve, o que facilitará o
desenvolvimento e a sustentabilidade de novos processos de produção,
aumentando a agilidade e a competitividade da empresa.
Sobre os eVTOLS
O
eVTOL, popularmente conhecido como ‘carro voador’, é uma aeronave de
emissão zero, baixo ruído e design simples, que permite com que haja
decolagens e pousos verticais com o uso da energia elétrica.
Um
levantamento feito pelo site Reset mostra que a Embraer e a Eve estão
na vice-liderança do mercado de eVtol, com até 635 unidades encomendadas
da aeronave que é movida por eletricidade.
Um
outro contrato anunciado recentemente foi com a empresa britânica
Bristow, para o fornecimento de até 100 unidades do ‘carro elétrico’ da
Embraer.
Início dos voos
Os carros
voadores que estão em produção em Taubaté devem iniciar os voos ainda
em 2024. É o que afirmou Johann Bordais, CEO da Eve Air Mobility,
empresa derivada da Embraer, responsável pelo projeto.
De
acordo com Johann Bordais, o andamento do projeto dos carros voadores
está “indo bem” e os desenvolvedores estão otimistas para iniciar os
testes e os voos logo.
“O
desenvolvimento tem ido bem. Nós temos agora um protótipo que está em
Gavião Peixoto para poder ser desenvolvido. E até o fim do ano a gente
vai começar os testes e, quem sabe, talvez até voar”, disse.
Durante
a entrevista, o CEO da Eve Air Mobility também explicou que, apesar do
nome, o “carro” não estará disponível para venda nas concessionárias.
”
A gente fala ‘carro voador’, mas na verdade não é bem assim. Não é bem
um carro que você vai na concessionária, que você vai comprar e vai
colocar na garagem para voar, infelizmente ainda não”, disse.
O CEO ainda destacou quem serão os possíveis compradores dos veículos.
“São
operadores de aviões, companhias aéreas, operadoras de helicópteros…
Essa aeronave vai se inserir na frota que eles já têm. São vários
modelos de negócios. […] Um voo entre um aeroporto internacional e o
centro da cidade, por exemplo. Numa cidade congestionada, isso vai
[economizar] muito tempo para as pessoas. E nós temos outros tipos de
operações, de carga também, missões especiais… Um time de médicos que
poderá ir a cena de um acidente. Todas as possibilidades estão abertas.
Entregas oficiais
Apesar do início dos voos estar programado para 2024, a entrega oficial dos carros voadores deve acontecer somente em 2026.
Até
lá, a EVE tem expandido a lista de fornecedores para seu eVTOL, que
inclui empresas como Aciturri, Crouzet, Thales, Honeywell, RECARO
Aircraft Seating, FACC, Garmin, Liebherr-Aerospace, Intergalactic, Nidec
Aerospace LLC, BAE Systems e Duc Hélice Propellers.
Também em abril deste ano, a Eve assinou uma carta de intenção de compra com
AirX para até 50 eVTOLs, Vector e serviços. O pedido de compra apoiará o
desenvolvimento contínuo e o dimensionamento de operações inovadoras de
transporte no Japão.
Sobre o Aeroporto de São José dos Campos
A
administração do Aeroporto de São José dos Campos está concedida à
empresa SJK Airport desde novembro de 2022, por um período de 30 anos.
A previsão é que sejam investidos, ao todo, até R$ 130 milhões no terminal.
A concessão do aeroporto faz parte do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).
Os voos de cargas no local foram retomados em maio de 2023, com a rota até Miami.
A rota tem dois voos semanais, terças e sextas-feiras, conduzidos pelos
aviões de carga Boeing 767, da empresa aérea Latam, com capacidade para
transportar até 55 toneladas de carga.
Eleitores
de Bolsonaro tendem a culpar o presidente, enquanto a maioria dos
apoiadores de Lula discorda dessa relação, segundo pesquisa
Genial/Quaest
De acordo com a nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (10/7), 53% dos eleitores consideram que as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não
são a principal razão para o aumento do dólar. Por outro lado, 34% dos
entrevistados associam as declarações do petista à escalada da moeda
norte-americana, enquanto 13% dos entrevistados não souberam responder
ou preferiram não opinar.
Ainda segundo o levantamento, essa percepção varia
significativamente entre os eleitores do segundo turno das eleições de
2022. Entre os que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL),
56% acreditam que as falas de Lula foram a principal causa do aumento
do dólar, enquanto 35% discordam dessa visão. Já entre os eleitores de
Lula, apenas 20% associam suas declarações à alta da moeda, enquanto 66%
discordam dessa relação.
Os
Barômetros Globais registram leve queda em julho, puxados por Ásia,
Pacífico e África, o que não altera a tendência desses indicadores,
avalia o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas
(FGV Ibre). Após três altas seguidas, o Barômetro Antecedente, que
antecipa o desenvolvimento econômico, recuou 1,5 ponto, chegando a 102,4
pontos, ainda acima da zona neutra, enquanto o Barômetro Coincidente,
que reflete o estado atual da economia, caiu 0,9 ponto, para 92,8 ponto.
“No
plano agregado, o resultado dos Barômetros Globais em julho pouco
altera o quadro de crescimento moderado para a economia mundial em 2024.
A desagregação por regiões, no entanto, mostra um quadro menos
favorável para a região da Ásia, Pacífico & África, sob influência
da perda de fôlego da China, que vem sendo compensado, ao menos
parcialmente pela resiliência do crescimento no Hemisfério Ocidental e
na Europa”, avalia o pesquisador do FGV Ibre Aloisio Campelo Jr.
Segundo
a instituição, a queda do Barômetro Coincidente foi quase inteiramente
determinada pelo declínio observado na região da Ásia, Pacífico &
África. Por sua vez, a redução do índice Antecedente resultou do recuo
nas regiões da Ásia, Pacífico & África e Europa, contrabalançado
pelo avanço observado no Hemisfério Ocidental.
“A queda do
Barômetro Coincidente em julho resulta da contribuição negativa de 1,0
ponto da região da Ásia, Pacífico & África e da contribuição
positiva de 0,1 ponto da Europa. Já o Hemisfério Ocidental registra
contribuição nula”, explica o FGV Ibre.
De
acordo com o levantamento, com a queda o indicador da Ásia, Pacífico
& África chegou ao menor nível no ano, acumulando perdas de 3,2
pontos entre dezembro de 2023 a julho de 2024. No mesmo período, os
indicadores do Hemisfério Ocidental e da Europa mostraram resiliência ao
acumular altas de 5,5 e 5,9 pontos, respectivamente.
“O
desempenho dos indicadores setoriais coincidentes em julho é
predominantemente negativo, com alta observada apenas na construção. As
quedas variam de menor intensidade, como na economia (avaliações dos
consumidores e agregadas empresariais) e no comércio, às quedas mais
acentuadas, como na Indústria e, especialmente, em serviços”, informa.
Antecedente
O
Barômetro Global Antecedente antecipa os ciclos das taxas de
crescimento mundial entre três e seis meses. Em julho, as regiões da
Ásia, Pacífico & África e Europa contribuíram negativamente, com 1,3
e 0,6 pontos, respectivamente, para a queda do indicador global. O
Hemisfério Ocidental, por sua vez, registrou contribuição positiva, de
0,4 ponto. Apesar da queda em seu indicador, a Europa segue sendo a
região mais otimista”, avalia o FGV Ibre.
Em
julho, os indicadores setoriais antecedentes se comportaram de forma
similar aos coincidentes, com a construção sendo o único setor que
apresentou avanço no mês. Nos demais setores, as quedas variaram entre
1,0 ponto (comércio) e 8,8 pontos (serviços).
Marcio Pochmann, presidente do IBGE indicado por Lula em 2023 (Crédito: Elza Fiúza/Agência Brasil)
Da redação com Reutersi
O
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está estudando o
cálculo da inflação através de notas fiscais eletrônicas, afirmou o
presidente da instituição, Marcio Pochmann, defendendo a necessidade de
modernização e maior acesso a bancos de dados pela instituição conforme a
digitalização avança na sociedade.
Em entrevista à Reuters na
terça-feira, o economista afirmou que o uso de notas fiscais, atualmente
empregado em caráter experimental pelo IBGE, permitiria mapear de forma
rápida a inflação em todas as cidades do país, com um nível de
detalhamento aprofundado.
Pochmann
destacou que a mensuração da inflação a partir das notas fiscais
eletrônicas faz parte de um trabalho ainda em curso e para o qual não há
conclusões tomadas, mas que poderá abrir portas para análises mais
específicas, corroboradas por dados coletados tempestivamente, e para
comparação com os resultados auferidos com a coleta tradicional.
Por que mudar?
Atualmente,
o cálculo do oficial Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) é feito por um levantamento mensal conduzido pelos pesquisadores
da agência em 13 áreas urbanas, levantando cerca de 430 mil preços em 30
mil estabelecimentos.
“O IBGE não consegue fazer o levantamento
dos preços em todas as cidades do Brasil, faz em algumas, que são
representativas. Mas com a nota fiscal eletrônica, é possível ter o
registro do cafezinho que você tomou, a hora que você tomou, no local
que você tomou. Ou seja, tudo isso bem trabalhado permitiria você ter
inflação, por exemplo, medida em todas as cidades do Brasil,” disse.
“Tecnicamente
isso é possível fazer, agora não é do dia para a noite, nós temos um
modelo de cálculo de inflação que vai muito bem,” afirmou ele, pontuando
que o IBGE fez um acordo de cooperação com o Serpro (Serviço Federal de
Processamento de Dados), que dispõe dessas informações, além de algumas
secretarias de Estados.
Marco legal
Ex-presidente da
Fundação Perseu Abramo, ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT),
Pochmann assumiu o comando do IBGE em agosto do ano passado sob críticas
de opositores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e insinuações de
que o instituto poderia passar a manipular dados para favorecer o
governo.
Pochmann
afirmou que “fake news” envolvendo o trabalho do IBGE, inclusive em
relação à confiabilidade do IPCA, fazem parte de um questionamento à
ciência que também ocorre em outros lugares do mundo.
“O que eu
entendo importante é que não se encontrou ainda melhor método de fazer
políticas públicas, de enfrentar a realidade, que não seja através de
pesquisas consistentes, com metodologia internacionalmente reconhecida, e
com o rigor que é necessário. E o IBGE reúne isso já há 88 anos,” disse
ele.
Pochmann avaliou que, apesar de o Brasil realizar ampla
coleta de dados por diferentes atores governamentais, não há
operacionalidade ou metodologia comum, uma agenda que o IBGE pretende
colocar na mesa em conferência sobre riscos e oportunidades do Brasil na
era digital, que reunirá produtores e usuários de dados entre 29 de
julho a 2 de agosto no Rio de Janeiro.
As discussões devem
contribuir para a proposta de um novo marco legal a ser apreciado pelo
Congresso, mirando a estruturação de um Sistema Nacional de Geociências,
Estatísticas e Dados, disse ele. O debate também abarcará a coleta de
dados pelas gigantes de tecnologia e como essas informações, sem
identificação dos usuários, poderiam ser compartilhadas com o poder
público para produção de estatísticas, adicionou.
Orçamentos familiares
Dentre
as 17 novas pesquisas que o IBGE pretende divulgar a partir do próximo
ano, está a Pesquisa de Orçamentos Familiares, feita pela última vez em
2017, que também deverá lançar luz sobre a necessidade de possíveis
mudanças de ponderação nos componentes para o cálculo da inflação.
“A
gente vem vendo, historicamente, que a alimentação a cada pesquisa de
orçamento familiar reduz o peso, porém aumentam os gastos de serviços.
Então isso significa, na verdade, que temos que atualizar essa
recomendação estatística”, disse Pochmann.
O economista, que não
comentou a conjuntura econômica por avaliar que o IBGE produz dados, mas
a tarefa de interpretá-los cabe à sociedade, afirmou que o
compartilhamento de dados de movimentação a partir dos sinais de
telefonia móvel já é uma realidade em alguns países e permitiria ao
Brasil atuar, por exemplo, na formulação de políticas públicas
assertivas em casos como o do Rio Grande do Sul, onde inundações
históricas em maio e junho deixaram mais de meio milhão de desalojados.
O
IBGE já teve reunião inicial sobre o tema com as três maiores
operadoras do país – Vivo, TIM e Claro – em conjunto com o Ministério
das Comunicações.
No escopo da integração possível para futura
análise, também poderiam entrar os dados da Dataprev (previdência
social), Inep (educação), Datasus (saúde), Receita Federal (tributação) e
os do Banco Central (pagamentos realizados por Pix), ele acrescentou.
A
ideia, ressaltou ele, não é ter acesso a dados que possam revelar
informações individualizadas de pessoas ou empresas, de maneira que
seria preservado o mesmo sigilo estatístico já garantido por lei às
pesquisas censitárias e por amostragem que o IBGE conduz.
O
HSBC deu início a um processo de simplificação da estrutura do seu
banco de investimentos através da fusão de equipes setoriais, de acordo
com uma nota interna. Com as mudanças, a equipe da companhia será
dividida em cinco grupos. A reorganização visa alinhar melhor o negócio
com as áreas estratégicas de foco do banco, incluindo a economia da
inovação e as indústrias relacionadas com a sustentabilidade, afirma. Às
9h15 (de Brasília), as ações do HSBC tinham queda de 0,19% na Bolsa de
Londres; enquanto o American Depositary Receipt (ADR) do banco recuava
0,24% no pré-mercado de Nova York.