sexta-feira, 12 de julho de 2024

Secretaria de Agricultura vai ao Paraguai para expandir o mercado do agronegócio mineiro

 



Objetivo é expandir mercados para os produtos do agronegócio mineiro

Secretaria de Agricultura vai ao Paraguai para expandir o mercado do agronegócio mineiro

Foto: Divulgação Seapa

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), esteve em uma missão comercial no Paraguai com o objetivo de expandir mercados para os produtos do agronegócio mineiro.

O subsecretário de Política e Economia Agropecuária da Seapa, Caio Coimbra, foi à capital Assunção com representantes do setor produtivo de cafés especiais, azeite de abacate, produtos lácteos como queijos, manteiga, requeijão e doce de leite, e de doces, como goiabada e bananada.

“Essas rodadas são fundamentais, na medida em que abrem novas oportunidades para o produtor, com preços diferenciados do mercado interno, dando a ele mais uma opção de venda para seus produtos”, explica o subsecretário, que analisa que a promoção da rodada de negócios foi uma oportunidade de apresentar os produtos do agro mineiro para os empresários do país e prospectar negócios futuros.

Na rodada do Paraguai, estiveram presentes as mulheres cafeicultoras do município de Muzambinho, produtores de café de Monte Belo, empresas de laticínios e representantes das cadeias produtivas do óleo de abacate e doces.

“Plantamos a semente e esperamos que os negócios se concretizem. Daqui a dois meses, nós vamos voltar a conversar com as empresas e verificar o resultado delas. Esperamos que o mercado paraguaio seja local de venda frequente para os nossos produtos de Minas”, afirma Caio Coimbra.

A missão incluiu um encontro realizado no Ministério da Mulher e uma sessão solene na Câmara dos Deputados do Paraguai, realizados com o objetivo de destacar o empoderamento feminino no agronegócio.

“Todas as mulheres da delegação participaram desses eventos. Foi uma maneira de reconhecer a contribuição da mulher não só na cafeicultura, mas em todos os setores do agro”, destaca o subsecretário da Seapa.

Exportações

O Paraguai ocupa o 35º lugar no ranking dos países importadores do agro mineiro, com efetivo potencial para o aumento e a diversificação dos produtos comercializados. No ano passado, as exportações para o país totalizaram US$ 52,7 milhões, com o embarque de 18 mil toneladas.

Os principais produtos foram sementes de milho, demais produtos de origem animal, fumo e batatas. Dentre os produtos que vem aumentando sua participação, destacam-se a carne bovina, ração para animais e couros.

 

 https://diariodocomercio.com.br/agronegocio/secretaria-minas-paraguai-agronegocio/

Cooperativas estão na vanguarda do desenvolvimento sustentável

 


Cooperativas mineiras mantém ações e práticas alinhadas ao ESG e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Cooperativas estão na vanguarda do desenvolvimento sustentável

Fabiana Cristina é presidente da cooperativa Sabor do Canto | Credito: Reprodução YouTube

 

As cooperativas mineiras estão na vanguarda do desenvolvimento sustentável, mostrando que é possível alinhar crescimento econômico com responsabilidade social e ambiental. O Sistema Ocemg, formado pela junção do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Gerais (Sescoop-MG), mantém iniciativas que não só beneficiam as comunidades locais, mas também servem como modelo para outras regiões e setores.

Esses projetos estão em linha com os preceitos do ESG, conjuntos de boas práticas que envolvem governança, meio ambiente e responsabilidade social, e com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em Belo Horizonte, a união de um grupo de pessoas em situação de vulnerabilidade social para a formação de uma cooperativa de produção de lanches é um dos exemplos de como este modelo é importante para mudar vidas. A Cooperativa de Trabalho Solidária Sabor do Canto (Cotrassb), pioneira em seu segmento, foi constituída em 2024, mas remete a um dos momentos mais difíceis vividos pela humanidade nos últimos anos, a pandemia de Covid-19.

Trabalhando como catadora de material para reciclagem desde os 16 anos, a atual presidente da cooperativa Sabor do Canto, Fabiana Cristina, conheceu o cooperativismo durante a pandemia. Ela explica que buscou o projeto Canto da Rua, da Pastoral de Rua, onde foi criado um grupo de economia solidária. Porém, com o fim do projeto, a parceria do Sistema Ocemg levou o grupo a dar o próximo passo, que é a criação da cooperativa. Segundo Fabiana Cristina, eles receberam treinamento e, com a parceria do Sistema, constituíram a Sabor do Canto. “O Sistema Ocemg nos apresentou o que é uma cooperativa”, disse.

Atualmente, em um imóvel da Pastoral, a cooperativa produz até 1.100 lanches diariamente e vem mudando a vida de seus cooperados.

A Sabor do Canto é parte do programa +Coop Desenvolvimento Sustentável do Sistema Ocemg. A gerente de Educação e Desenvolvimento Sustentável da entidade, Andréa Sayar, conta que o projeto, criado em 2018, consiste em reunir os atores da cadeia produtiva de uma determinada região, como agricultores familiares, para discutir os desafios e potencialidades. Com este quadro definido, o Sistema Ocemg proporciona informações e apoia o desenvolvimento da cadeia produtiva, utilizando os princípios e valores cooperativistas.

Atualmente, são dez projetos em andamento no Estado no âmbito do +Coop Desenvolvimento Sustentável, beneficiando quase 900 pessoas. Entre os mais recentes está o Mulheres em Rede, que compreende mulheres afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). “Estamos trabalhando em parceria com a Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) para que estas mulheres possam produzir e vender seus artesanatos”, explica Andréa Sayar.

Conheça mais sobre a Cooperativa de Trabalho Solidária Sabor do Canto (Cotrassb)

Projeto-piloto vai levar o cooperativismo para a cadeia do turismo em Minas

O Sistema Ocemg, por meio do +Coop Desenvolvimento Sustentável, iniciou um projeto-piloto que tem como objetivo trabalhar com a organização socioeconômica de regiões turísticas no Estado. As primeiras iniciativas, já em andamento, compreendem as regiões da Serra da Canastra e de Três Marias, na região Central do Estado. A gerente de Educação e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Ocemg, Andréa Sayar, explica que, em um primeiro momento, será feito o levantamento de informações sobre a atividade na região para definir qual seria o melhor caminho para fomentar o turismo. Entre as possibilidades está a criação de cooperativas ou até mesmo uma cooperativa regional para fomentar os negócios deste setor no Estado. O projeto não deverá ficar somente nas duas regiões. “Devemos abrir para mais regiões no segundo semestre”, afirmou Andréa Sayar.

Dia de Cooperar reuniu milhares de pessoas em Belo Horizonte

O Dia C – Dia de Cooperar é uma das grandes contribuições do cooperativismo mineiro para a sociedade em todo o País. Criado em 2009, pelo Sistema Ocemg, o movimento ganhou força e conquistou o Brasil inteiro.

O objetivo do Dia C é destacar o papel essencial das cooperativas na sociedade e promover ações de responsabilidade social, concretizando os valores e princípios cooperativistas através de iniciativas voluntárias. Essa mobilização visa transformar realidades locais e contribuir significativamente para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Neste ano, em Belo Horizonte, o Dia C reuniu 3 mil pessoas na Praça da Assembleia. O evento foi realizado no último sábado, 6 de julho, com atividades culturais, educacionais e artísticas.

O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, destaca a importância do trabalho realizado no Dia C e como a atuação das cooperativas vem mudando usos e costumes na sociedade. “Temos notado que cada vez mais as cooperativas têm investido em ações estruturais”, afirmou.

Desde a sua criação, há 15 anos, o Dia C não parou de crescer. Já foram realizadas 15 edições, que beneficiaram mais de 14 milhões de pessoas e envolveram mais de 500 mil voluntários.

Cooperativas adotam o ESG em busca do desenvolvimento sustentável

As ações do Sistema Ocemg demonstram que a sustentabilidade está arraigada no cooperativismo. Ronaldo Scucato aponta que a adoção do ESG é uma preocupação da Ocemg, que entre as entidades de representação do cooperativismo no Brasil, foi a primeira a assinar o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).

Dia C Ocemg
Programação do Dia C contou com a presença de 3 mil pessoas na Praça da Assembleia | Crédito: Divulgação Ocemg

O ESG tornou-se um pilar fundamental para as cooperativas mineiras. A governança forte sustenta essa estratégia, permitindo que as cooperativas avancem em ações sociais e ambientais significativas. A atuação das cooperativas, por natureza, já possui um impacto social robusto. Elas promovem práticas sustentáveis, especialmente no setor agrícola, que, apesar de criticado por vezes, tem mostrado ser bastante sustentável e formado em grande parte por produtores da agricultura familiar e pequenos produtores, aponta o presidente do Sistema Ocemg.

Entre os projetos do Sistema Ocemg que contribuem para o meio ambiente está o MinasCoop Energia, que consiste na geração de energia fotovoltaica por parte das cooperativas. Além disso, o excedente gerado nestes empreendimentos geralmente é doado para instituições filantrópicas, como a Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, reduzindo os custos operacionais e ajudando na manutenção dessas iniciativas que ajudam toda a sociedade.

 

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Capital paulista recebe 124 mil novas doses da vacina da dengue; veja quem pode tomar

 Vacina contra dengue: entenda por que idosos precisam de ...


A partir deste sábado, 13, quem já tomou a primeira dose da vacina contra dengue na cidade de São Paulo poderá completar o esquema vacinal. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da capital recebeu 124.216 novas doses da Qdenga na última quinta-feira, 11, e destinará a remessa exclusivamente para crianças e adolescentes aptos a tomar a segunda dose.

“A SMS reitera que essas doses são destinadas a adolescentes de 10 a 14 anos que residem ou estudam na capital, de acordo com definição de público-alvo feita pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI)”, informou em nota. Quem integra essa faixa etária e ainda não tomou a primeira dose do imunizante precisará aguardar novas remessas do Ministério da Saúde.

No dia 13, as doses da vacina estarão disponíveis das 7h às 19h, nas AMAs/UBSs Integradas da capital paulista. Confira aqui a lista de unidades.

A partir de segunda-feira, 15, a segunda dose do imunizante estará disponível em todas as 474 Unidades Básicas de Saúde para aplicação durante a semana, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, a imunização continuará apenas nas AMAs/UBSs Integradas. Para encontrar o posto mais próximo de sua residência, acesse a plataforma “Busca Saúde”.

Dengue em São Paulo

A vacina da dengue estava em falta na capital paulista. Em junho, a SMS enviou ofício ao Ministério da Saúde solicitando novas doses. Até então, a última entrega de lotes do imunizante em São Paulo havia ocorrido em abril, e foi insuficiente para atender o público-alvo na cidade.

Na época, o Ministério da Saúde afirmou que havia adquirido todo o estoque disponível do fabricante e que a quantidade adquirida estava limitada à capacidade operacional e logística do laboratório.

Segundo o painel de monitoramento da dengue do governo de São Paulo, o Estado contabiliza 1.785.632 casos confirmados em 2024 e 1.384 pessoas morreram em decorrência da doença neste ano. Na capital, são 564.194 casos confirmados e 275 óbitos.

Camil Alimentos: lucro líquido aumenta 22,6% no 1º tri fiscal, para R$ 78,5 mi

 Ficheiro:Logo camil.png – Wikipédia, a enciclopédia livre


São Paulo, 12 – A Camil Alimentos obteve lucro líquido de R$ 78,5 milhões no primeiro trimestre do ano fiscal 2024, encerrado em maio, informou a empresa nesta quinta-feira (11), depois do fechamento do mercado. O resultado representa alta de 22,6% ante igual período do ano passado, quando a empresa registrou lucro de R$ 64 milhões. A companhia atua em arroz, feijão, café, açúcar, massas, pescados e biscoitos.

Já a receita líquida cresceu 9,3% na mesma comparação, de R$ 2,654 bilhões para R$ 2,897 bilhões. No segmento alimentício Brasil, a receita subiu 9,9%, para R$ 2,188 bilhões. O segmento alimentício internacional teve receita líquida de R$ 712 milhões no primeiro trimestre fiscal, 7,3% maior na comparação anual.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 28,2%, de R$ 198,5 milhões para R$ 254,5 milhões. Já a margem Ebitda subiu 1,3 ponto porcentual, para 8,8%.

A alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) terminou o primeiro trimestre fiscal de 2024 em 3,3 vezes, ante 3,5 vezes em igual período do ano fiscal anterior. No período, a companhia investiu (Capex) R$ 62,9 milhões, 34,1% a menos do que no primeiro trimestre fiscal de 2023.

Comercialização

A Camil comercializou no primeiro trimestre fiscal de 2024, encerrado em maio, volume total de produtos 4,6% inferior ao de igual período do ano passado. Foram 522,7 mil toneladas contra 547,9 mil toneladas do primeiro trimestre fiscal de 2023. A queda foi puxada sobretudo pelo recuo de 17,5% no volume comercializado no segmento internacional, de 135,1 mil toneladas. No Brasil, o volume comercializado pela empresa aumentou 0,9% na comparação anual do primeiro trimestre, para 387,7 mil toneladas.

No Brasil, que representou 74,2% do volume comercializado pela Camil, o volume de vendas do segmento de alto giro (87,4% do total), formado por arroz, feijão e açúcar, foi 0,3% maior, de 338,8 mil toneladas. Já o volume vendido na divisão de alto valor (12,6% do total), formado por pescados, massas, café e biscoitos, aumentou 5,8%, para 48,9 mil toneladas. O preço líquido do segmento de alto giro no Brasil avançou 16,5%, para R$ 4,53 por kg, enquanto o preço líquido médio do segmento de alto valor cresceu 0,1%, para R$ 11,81 por quilo.

No mercado internacional, que representou 25,8% do total comercializado pela companhia no trimestre, apesar da queda de 17,5% no volume houve aumento de 30,5% no preço líquido, para R$ 5,54 por quilo no primeiro trimestre de 2024.

Haddad atribuiu má avaliação da economia a desinformação nas redes sociais

 


Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Crédito: REUTERS/Adriano Machado)

 

O ministro da Fazenda Fernando Haddad atribuiu a má avaliação dos indicadores econômicos a campanhas de difamação promovidas por oponentes políticos nas redes sociais. “Nós temos um desafio comunicacional”, disse.

“Nós temos uma oposição que atua para minar a credibilidade das instituições, dos dados oficiais, do Estado brasileiro, e eles atuam diuturnamente nas redes sociais”, continuou. “As últimas investigações dão conta da quadrilha que estava no poder.”

A análise foi feita durante sabatina em congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). O ministro respondia a jornalista Miriam Leitão, que questionou por que a última pesquisa Quaest mostra uma piora na avaliação da economia, apesar da surpresa positiva em indicadores como emprego e inflação.

O ministro Fernando Haddad também falou de oponentes políticos ao afirmar que, do ponto de vista fiscal, o Brasil viveu duas pandemias: “a pandemia propriamente dita e a eleição de 2022, que teve calote, passaram a mão no dinheiro dos governadores, abriram cofres do Tesouro para distribuir benefício em época eleitoral, uma confusão fiscal”.

Isenção de imposto sobre a carne

“O ministro da Fazenda ou é derrotado ou parcialmente derrotado, não existe a possibilidade do ministro ganhar”, afirmou em resposta a questionamentos sobre se o imposto sobre a carne representava um revés para a Pasta.

Segundo o ministro, cabe à Fazenda mandar ao Congresso aquilo que é tecnicamente responsável, porém tudo será negociado. “ Todas as exceções acabam prejudicando de alguma maneira a reforma tributária, porque a alíquota vai subir.”

O ministro falou porém que espera que as armas voltem a proposta de imposto seletivo durante a discussão da reforma no Senado. “Tem várias discussões acontecendo e que devem ser analisadas pelos senadores com o tempo necessário. Nós temos um semestre tranquilo para fazer essa discussão.”

Desoneração da folha de pagamento

O ministro defendeu também o projeto que estabelece a reoneração da folha de pagamento de 17 setores e que tramita atualmente no senado. Haddad afirmou que há “11 estudos” mostrando que a medida não deu certo.

Questionado sobre as falas de empresários de que o fim da desoneração acabaria em uma demissão em massa, o ministro respondeu: “Você já viu empresário falar alguma coisa diferente? Tenho que me basear em estudo acadêmico, gente que não tem interesse pessoal.”

Dólar e Banco Central

Para Haddad, Lula tem o direito de se queixar de pontos da gestão de Campos Neto. “Ele é o primeiro presidente que está tendo o desafio de lidar por dois anos com um presidente do Banco Central indicado pelo governo anterior. É desafiador.”

O ministro defendeu que a autonomia do órgão deve ser da política partidária e de interesses pessoais. “O presidente, diante de algumas evidências, ficou um pouco indignado – na minha opinião com certa razão porque não foi só ele, houve editorias de jornal falando deste mesmo assunto – mas depois passou. Não vamos ficar remoendo isso.”

O ministro conclui afirmando que tem confiança na diretoria do BC. “É um corpo técnico muito qualificado.” Ainda assim, disse ser contra o projeto que busca transformar a autarquia em uma empresa pública.

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Santa Helena e +Mu lançam whey sabor Paçoquita

 


Paçoquita

As duas marcas também já possuem barras de proteína sabor paçoquita (Crédito: Divulgação)

A Santa Helena e a +Mu, marca que atua no mercado fitness, estão lançando o whey sabor Paçoquita. A novidade estará disponível nos supermercados e lojas de suplementos no início de agosto.

Esse é o segundo produto resultado da parceria entre as duas marcas. O primeiro foi a barra de proteína.

“A parceria com a +Mu segue forte e crescendo. O sucesso das barras de proteína foi tão grande que os consumidores nos provocaram nas redes por mais novidades”, explica Breno Carvalho, gerente executivo de marketing da Santa Helena Indústria de Alimentos.

Segundo o executivo, essa inovação amplia de forma relevante a presença da marca nas gôndolas de saudabilidade. O novo produto oferece 18g de proteínas por porção, não tem adição de açúcar, e é feito com Paçoquita de verdade.

“Essa colaboração não só junta a qualidade reconhecida das duas marcas, mas também celebra a mistura de sabores autênticos e a inovação em produtos nutricionais. O novo sabor promete surpreender os consumidores, mostrando nosso compromisso em oferecer produtos que combinem qualidade e sabor”, disse Rafael Bertoni, Gerente Senior de Marketing da +Mu.

De volta ao Shark Tank, Caito Maia aponta onde empreendedores mais erram

 


Caito Maia

Empresário diz que cenário do varejo nacional é desafiador (Crédito: Divulgação)

 

21O fundador da Chilli Beans Caito Maia está de volta como convidado ao time de empresários do Shark Thank Brasil. A nona temporada do programa tem a estreia prevista para o segundo semestre de 2024, mas ainda não tem data definida.

Em entrevista ao site IstoÉ Dinheiro, Maia dá um spoiler de que participou da gravação de dois programas da temporada e entrou como sócio de quatro negócios. E o empresário aponta onde mais os empreendedores erram: na hora de avaliar o quanto o negócio vale.

“Em seis anos que eu fiquei como participante fixo tiveram inúmeras oportunidades que eu queria entrar em negócios, mas não entrei porque o valuation era muito alto. Muitas pessoas poderiam ter saído de lá com um investidor se tivessem sido mais conscientes na hora de avaliar o negócio”.

A bancada dos tubarões fixos na nona temporada contará com a presença de: José Carlos Semenzato, Monique Evelle, Sergio Zimerman e Carol Paiffer.

Smart money: quando o dinheiro não é o mais importante

Uma das expressões bastante usadas no meio do empreendedorismo e no programa é o smart money, que quer dizer que além do dinheiro o empreendedor também deseja as conexões e a experiência daquela pessoa como sócio. Maia explica que os empreendedores precisam entender esse conceito para conseguirem fazer bons negócios de maneira estratégica.

“Muita gente fala que está atrás de smart money, mas muitas vezes nem sabe o que é isso. No smart money você não pega dinheiro, você pega a experiência daquela pessoa, que vale mais do que o dinheiro. Nesta temporada dois caras entraram pedindo R$ 1 e saíram com quase R$ 1 milhão”, revelou.

 

Crise no varejo nacional?

A nona temporada do programa tem uma ausência muito sentida entre os tubarões: a saída de João Appolinário, dono da Polishop. A varejista entrou em recuperação judicial no mês de maio deste ano com dívidas que chegam a R$ 352,1 milhões. Além da Polishop, Subway, Starbucks e Casa do Pão de Queijo são outras redes que entraram na Justiça com um pedido de recuperação judicial.

Apesar de reforçar que a Chilli Beans planeja crescer 15% no ano, Maia vê a atual conjuntura econômica como “desafiadora” por conta dos juros altos no país e do poder de compra do consumidor.

“A taxa de juros alta está achatando a rentabilidade do varejo. Um outro ponto é que muitos empréstimos que foram tomados durante a pandemia estão sendo pagos agora. Diante deste momento o varejista precisa adaptar o seu produto e os seus preços ao bolso do consumidor”, afirmou.

Empreendedorismo pop

Famoso por usar o seu carisma pessoal para falar sobre empreendedorismo, Maia critica os discursos dos coachs, que não vivenciam o dia a dia e os desafios que um empresário precisa superar. Apesar disso, ele acredita que programas como o Shark Tank são positivos para a democratização.

“Eu fico com muito orgulho disso. A gente lota ginásio, lota estádio falando disso e eu acho muito positivo. O Shark Tank mostrou para as pessoas um caminho e, mais do que encorajar, deu um conteúdo técnico para elas. O programa foi muito importante nesse processo”, avaliou.