domingo, 14 de julho de 2024

Santander realiza nesta semana leilões com mais de 200 imóveis em 18 estados

 


Leilão

Oportunidades estão disponíveis em 18 estados (Crédito: Freepik)

 

O Banco Santander está realizando dois leilões com 273 imóveis ao todo em diversos estados do Brasil. Os certames estão sendo realizados pela Di Biasi e pela Superbid Exchange, e vão acontecer nesta terça-feira, 16, de forma online.

As oportunidades são para casas, apartamentos, terrenos e salas comerciais e podem chegar a até 55% de desconto. Os lotes estão localizados nos seguintes estados: Amazonas, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

No leilão da Di Biasi, o destaque é uma residência de alto padrão, no bairro Adalgisa, em Osasco (SP), com área total de 549,9 m², e lance inicial de R$1.450.000,00. Outro destaque é um apartamento localizado no bairro Turiaçu, zona norte do Rio de Janeiro/RJ, com área total construída de 49 m² e lance mínimo de R$ 46.872,00.

No certame organizado pela Superbid há muitas oportunidades para quem deseja a casa na praia no litoral de SP. Os valores variam entre R$ 130 mil, em uma casa de 142 m², em Mongaguá (41% abaixo da avaliação) e R$ 790 mil, em uma casa de 648 m², em Caraguatatuba (40% abaixo da avaliação).

Os imóveis que tiverem débitos de IPTU e condomínio terão as dívidas quitadas até a data do leilão. O Banco oferece facilidades de pagamento, como o uso do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) como parte do pagamento: para os residenciais, há financiamento de até 80% do valor do bem, até 420 meses.

Mercado deve reagir a atentado contra Trump com aversão a risco, avaliam economistas

 


Bolsa de Valores de Wall Street, em Nova York, EUA

 

Estadão Conteúdoi

A aversão ao risco deve dar a tônica para o mercado americano nesta segunda-feira (15), refletindo atentado contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump. Mas ainda é difícil de prever a intensidade, duração e os impactos dessa reação, diante da falta de precedentes. A avaliação é do economista-chefe da G5 Partners, Luis Otávio de Souza Leal.

“Em condições normais, uma situação dessas deveria enfraquecer o dólar, porque foi um tiro no coração da sociedade americana. Mas a aversão ao risco pode fazer com que haja uma corrida para os ativos americanos, que são mais seguros”, ele diz. “Mas a aversão ao risco nos Estados Unidos nunca é boa para países emergentes.”

Para Leal, a primeira consequência óbvia do atentado é um grande aumento na chance de Trump se reeleger. O economista traça um paralelo entre o atentado contra o ex-presidente americano e o ataque contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi alvo de uma facada durante a campanha presidencial de 2018.

Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria, aponta que há um natural receio com a política fiscal em um eventual governo Trump, por receios de que o republicano tente reeditar cortes vigorosos de impostos em um país cuja situação fiscal já é ruim. Além disso, há temores com sua postura mais hostil em temas comerciais e geopolíticos. “Eventualmente tais preocupações ficam exacerbadas nessa situação”, afirma.

“Mas não sei dizer exatamente se haverá alguma consequência prática desse ato na postura dele daqui para frente. Ao menos, é mais um evento que eleva a instabilidade e a incerteza de um processo eleitoral já complicado”, acrescenta o sócio da Tendências Consultoria.

Escalada

A segunda consequência, segundo Luis Otávio de Souza Leal, é que deve crescer o medo de novos episódios de violência durante as eleições americanas deste ano, diante da polarização nos Estados Unidos. Isso deve sinalizar ao mercado o risco de que o atentado seja apenas a “ponta do iceberg”, alerta Leal.

“Isso veio de onde não se esperava: você esperava que uma atitude violenta pudesse partir dos apoiadores de Trump, como ocorreu na invasão do Capitólio. Mas o atentado mostra que o outro lado – não os democratas, mas os anti-Trump – também estão dispostos a atitudes desesperadas”, afirma.

Caso da 'Abin paralela' reforça que derrota de Bolsonaro 'salvou a democracia' no Brasil, diz Padilha

 


Além do ministro, outros políticos e entidades de jornalistas reagiram às revelações da PF sobre esquema de espionagem

Brasil de Fato | Recife (PE) |
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT) - Tânia Rêgo/Agência Brasil

 

A quebra de sigilo sobre o funcionamento da "Abin paralela" na última quinta-feira (11), investigada pela operação Última Milha, da Polícia Federal (PF), desencadeou críticas, menção de repúdio e anúncios de acionamento da Justiça. O governo de Jair Bolsonaro é acusado de espionar desafetos e ex-aliados políticos, através da atuação de servidores que trabalhavam na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Cinco investigados foram presos na quinta-feira, apontados como operadores das irregularidades durante a gestão Bolsonaro. Nesta sexta-feira (12), foi realizada uma audiência de custódia com os acusados e o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a prisão de Mateus de Carvalho Sposito, ex-funcionário da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, o empresário Richards Dyer Pozzer, o influenciador digital Rogério Beraldo de Almeida, Marcelo Araújo Bormevet, policial federal, e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército.

Para o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), o caso reforça a tese de que a derrota de Jair Bolsonaro nas últimas eleições presidenciais "preservou a democracia no Brasil". De acordo com a revista Fórum, a declaração foi dada nesta sexta-feira  (12), durante um evento na Fundação Fernando Henrique Cardoso em São Paulo (SP), em que o representante do governo lembrou a formação de uma frente ampla formada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.

"Eu não tenho dúvida nenhuma, cada vez mais as evidências reforçam isso, que a frente ampla liderada pelo presidente Lula, pelo vice-presidente Alckmin, que no segundo turno teve o apoio de várias forças democráticas, inclusive do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, salvou a democracia no nosso país. A cada semana a gente tem mais evidências do que significou. Nessa semana, as revelações, as evidências cada vez maiores do uso do aparato do Estado, da Abin, para espionar, perseguir, adversários políticos, jornalistas, advogados, e até aliados políticos, só reforçam isso", declarou.

Na palavras de Padilha, uma "organização criminosa" atuava no "terceiro andar do Palácio do Planalto". A referência foi feita ao lembrar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que se debruçou sobre os atos golpistas do 8 de janeiro.

CPI da Covid

Já o senador Renan Calheiros (MDB-AL) prometeu ir à Justiça por sugerir que a "Abin paralela" prejudicou o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, que investigou a atuação do governo Bolsonaro durante a pandemia do Coronavírus. Em postagem na rede social X, ele aponta a possibilidade de "reabrir partes engavetadas" sobre o trabalho da Comissão.

"Vou entrar na Justiça, até em cortes internacionais, como assistente da acusação no escândalo Abin. A grampolândia na cúpula da CPI mostra que a investigação pode ter sido embaraçada na ação marginal de órgãos de Estado. Fatos novos para PGR reabrir partes engavetadas por Aras", publicou o senador alagoano.

O tom de reparação e acionamento judicial também entrou em postagem feita pelo ex-deputado federal Jean Willys nas redes sociais. Ele afirma que as intuições de tempos antes sobre espionagem se confirmam com a quebra de sigilo. Além disso, nas palavras dele, há uma evidência de "organização criminosa" que não pode ser separada do assassinato de Marielle Franco.

"A saída para o exílio foi uma recomendação da CIDH [Comissão Interamericana de Direitos Humanos] da OEA [Organização dos Estados Americanos] para que eu pudesse sobreviver à violência que esta organização criminosa perpetrava contra a mim antes mesmo de se Bolsonaro se eleger, como, por exemplo, me associar de forma caluniosa ao suposto atentado que o chefe da famiglia sofreu na corrida eleitoral de 2018. Tudo isto me causou danos morais e materiais profundos, mas em relação aos quais agora terei formas de exigir reparação por toda perda e sofrimento", publicou.

Entidades repudiam espionagem de jornalistas

A  Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) também se posicionou diante do caso. Em nota enviada à Agência Brasil, a entidade considera a investigação ilegal de profissionais da categoria um ato de violência e uma tentativa de violar o trabalho dessa categoria.

"A utilização de maneira ilegal e abusiva de serviços de espionagem foi uma tentativa explícita do governo Bolsonaro de violar o livre exercício do Jornalismo e o sigilo da fonte. Já havíamos denunciado essa situação em janeiro deste ano, quando da realização da Operação Vigilância Aproximada. Tanto que solicitamos na justiça o acesso à lista de espionados à época, mas não obtivemos informações porque o processo estava sob sigilo", diz a entidade, em nota, publicada pela Agência Brasil.

Além da Fenaj, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) também emitiu nota em repúdio ao uso da Abin para "espionar e monitorar a atividade profissional de jornalistas e agências de checagem".

"A Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI (CDLIDH) repudia o uso de software de propriedade federal para espionar e monitorar a atividade profissional de jornalistas e agências de checagem. A CDLIDH repudia esse comportamento inaceitável, que representa total afronta à privacidade dos profissionais e organizações e um atentado ao Estado Democrático de Direito", diz a entidade.

Edição: Nicolau Soares

sábado, 13 de julho de 2024

Estudo acha metais tóxicos em absorventes internos


Pesquisadores da Universidade de Berkeley encontraram chumbo e cádmio em diversas marcas “campeãs de venda”. Porém, ainda não se sabe qual é o risco real de contaminação do corpo humano através desses produtos.Pesquisadores da Universidade de Berkeley, na Califórnia, Estados Unidos, encontraram metais tóxicos em diversas marcas famosas de absorventes internos.

O estudo, publicado na Environment International, detectou chumbo em todos os 30 tampões de 14 marcas testadas, algumas delas orgânicas. Parte da amostra também exibia níveis preocupantes de arsênio e cádmio.

Os achados se somam a um volume de evidências científicas cada vez mais robustas sobre a presença de substâncias perigosas em produtos de higiene íntima.

Os efeitos de metais pesados na saúde já são bem documentados pela ciência e incluem danos aos sistemas cardiovascular, nervoso e endócrino; ao fígado, rins e cérebro; bem como maior risco de desenvolver demência, câncer, diabetes e infertilidade, e de comprometer a saúde de gestantes e seus fetos.

Os autores do estudo argumentam que os absorventes internos podem ser fonte de exposição a substâncias químicas, incluindo metais, porque a mucosa no interior da vagina é mais permeável do que a pele humana.

Uma parcela significativa da população dos Estados Unidos utiliza esses produtos com frequência: entre 50% e 80% das pessoas que menstruam, na estimativa dos pesquisadores, podendo consumir até 7,4 mil absorventes internos ao longo de suas vidas.

 

Tema pouco pesquisado


Principal autora do estudo, Jenni Shearston destaca que, apesar dos potenciais riscos à saúde pública, a presença de metais tóxicos em absorventes internos é um tema pouco pesquisado. “Até onde sabemos, esse é o primeiro estudo publicado a esse respeito”, afirma.

A equipe liderada por Shearston avaliou a presença de 16 metais nas amostras: arsênio, bário, cálcio, cádmio, cobalto, cromo, cobre, ferro, manganês, mercúrio, níquel, chumbo, selênio, estrôncio, vanádio e zinco. Todos foram testados positivamente, mas chumbo, arsênio e cádmio estavam presentes em “quantidades elevadas”.

Embora os cientistas não revelem os nomes das marcas testadas, eles afirmam que a amostra incluiu produtos listados como “campeões de venda” em um grande site varejista. Os produtos foram adquiridos tanto pela internet quanto em lojas físicas em Nova York, Londres e Atenas entre setembro de 2022 e março de 2023.

O grupo afirma não saber como os metais foram parar nos absorventes, mas especula que as matérias-primas possam ter sido contaminadas por agrotóxicos, pela água, ar ou solo, ou que alguns metais tenham sido adicionados intencionalmente durante o processo de fabricação para pigmentação e controle odores, ou ainda como agente antibacteriano.

 

Não há evidência sobre danos à saúde decorrente do uso desses produtos

 

Apesar dos achados, os pesquisadores ressaltam que ainda faltam evidências sólidas sobre danos à saúde decorrente do uso de absorventes internos, e que mais estudos são necessários para determinar até que ponto metais tóxicos presentes nesses produtos podem, de fato, contaminar o corpo humano.

Para Shearston, porém, uma coisa é certa: a indústria de produtos menstruais precisa ser melhor supervisionada. “Espero muito que fabricantes sejam obrigados a testar a quantidade de metais em seus produtos, especialmente metais tóxicos”, afirma , referindo-se ao cenário nos Estados Unidos. “Seria animador ver o público exigir isso [testagem e mais transparência].”

Em entrevista à rádio pública americana NPR, o ginecologista Nathaniel DeNicola, que não participou do estudo, ponderou que a questão mais urgente não é a presença de substâncias químicas em absorventes internos, e sim qual quantidade é, de fato, perigosa para a saúde.

DeNicola explica que alguns dos metais detectados no estudo de Shearston, como cobre, cálcio, ferro e zinco, não são só considerados seguros, mas receitados por vários médicos. Em baixas quantidades, eles não seriam prejudiciais à saúde, mas seu acúmulo no organismo poderia impactar as funções hormonais.

Arsênio, por exemplo, pode ser fatal em altas quantidades. Já no caso do chumbo, os autores do estudo ressaltam que “não há nível de exposição seguro”.

Ao jornal The New York Times, especialistas disseram que os resultados do estudo não devem gerar pânico nem levar as pessoas a pararem imediatamente de usar absorventes internos. Os níveis dos metais tóxicos detectados, incluindo arsênio e chumbo, foram muito baixos, e dois estudos anteriores realizados pelo mesmo grupo de pesquisadores não encontraram níveis significativamente mais altos desses metais no sangue de pessoas que usam absorventes internos.

Ainda assim, Shruthi Mahalingaiah, ginecologista e professora de saúde reprodutiva e da mulher da Universidade de Harvard, disse ao NYT que é preciso considerar os potenciais riscos cumulativos do uso, ao longo de vários anos, de absorventes internos.


https://istoedinheiro.com.br/estudo-acha-metais-toxicos-em-absorventes-internos/

10 pontos-chave para entender o que muda com a reforma tributária

 



Da redação com Estadão Conteúdoi


A Câmara dos Deputados aprovou o primeiro projeto da regulamentação da reforma tributária. O texto, que altera a tributação de itens do dia a dia, agora segue para análise do Senado.

O projeto aprovado incluiu uma trava para a alíquota do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que não deverá ser superior a 26,5%, e ampliou a cesta básica com imposto zero e o alcance do mecanismo de devolução de parte dos impostos (“cashback”), e também reduziu a alíquota para uma série de medicamentos.

20 milhões não sabem que estão com o ‘nome sujo’; veja como checar e limpar seu CPF

 


Dicas para renegociar dívidas

Cerca de 72,5 milhões de pessoas estão com dívidas em atraso, segundo o levantamento mais recente do Serasa, divulgado no mês passado. A mesma pesquisa mostra que 20 milhões desconhecem a existência de débitos em seu nome, ou seja, não sabem que podem estar com o nome “sujo”. A pesquisa também aponta que 51 milhões de pessoas nunca consultaram a situação do seu CPF.

+ Dívida caduca depois de 5 anos? Veja o que diz a lei sobre ‘nome sujo’ e cobranças

Estar com o nome “sujo” quer dizer que a pessoa com dívidas atrasadas teve o número de seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) incluído em listas mantidas por órgãos de proteção ao crédito – ou seja, teve o CPF negativado. Entre as complicações de estar com o nome “sujo” está uma maior dificuldade para contratar serviços e obter empréstimos.

Órgãos de defesa do consumidor indicam que o primeiro passo de quem está com o nome sujo é saber quais são as dívidas que o levaram a essa condição. Para isso, recomendam que as pessoas pesquisem a situação do CPF em portais de proteção ao crédito, como o SPC e o Serasa.

A ferramenta Registrato, disponibilizada pelo Banco Central por meio deste link , também serve como fonte de consulta. Para acessá-la, é necessário fornecer o login e senha da conta gov.br de nível prata ou ouro.

Mais uma alternativa é acessar uma outra ferramenta do governo federal, o consumidor.gov.br, que também requer acesso por meio da conta gov.br prata ou ouro. Ao contrário das demais, no consumidor.gov.br é preciso inserir o nome da empresa para realizar a pesquisa.

Como limpar o nome?

Para limpar o nome, é preciso fazer a renegociação das dívidas. Antes de iniciar essa negociação, entidades especializadas no assunto, como Serasa e Crefisa, recomendam organizar o orçamento familiar, calcular os rendimentos (como salários e outros ganhos) e listar as despesas fixas e variáveis (como aluguel, mensalidade escolar, conta de luz, compras no mercado, feira e pagamentos com cartão de crédito). É fundamental determinar o montante disponível para quitar a dívida e garantir que o pagamento de uma eventual parcela não comprometa o orçamento familiar.

Depois de colocar tudo na ponta do lápis, a pessoa deve procurar os credores. Isso pode ser feito pelos canais de atendimento, para obter informações sobre o saldo atualizado (que geralmente inclui juros e encargos), ou com a opção por negociar através de outras plataformas, como o Serasa Limpa Nome e o consumidor.gov.br.

Muitas empresas também criam canais dedicados exclusivamente à renegociação de dívidas. Veja abaixo alguns exemplos:

Itaú: https://renegociacao.itau.com.br

Santander: https://www.santander.com.br/renegocie

Bradesco: https://nd-bradesco.negociedigital.com.br/

Enel: https://www.enel.com.br/pt-saopaulo/Para_Voce/negocie_sua_divida.html

Comgás: https://virtual.comgas.com.br/saldaodedivida

Como usar o consumidor.gov.br?

Para utilizar o consumidor.gov.br, é necessário se cadastrar na plataforma. Em geral, ela permite resolver questões diretamente entre o consumidor e a empresa pela internet, sem a necessidade de processos judiciais. A participação das empresas na ferramenta é voluntária.

Segundo informações do governo federal, atualmente estão cadastradas na plataforma empresas de diversos setores, como vestuário, água, energia, telecomunicações, transporte aéreo, comércio eletrônico e internet. Caso haja alguma insatisfação durante a negociação, a pessoa deve procurar os órgãos de defesa do consumidor, já que a plataforma não os substitui.

Veja abaixo o passo a passo após acessar a ferramenta:

Selecione uma instituição financeira para formalizar o pedido;

Ao preencher a solicitação, é importante selecionar no campo “Problema” a opção “Renegociação/parcelamento de dívida”;

O campo “Descrição da Reclamação” também deve ser preenchido; é ali que o consumidor informa o interesse em participar da ação de renegociação de débitos;

A instituição financeira tem até 10 dias para fornecer uma resposta;

Na própria ferramenta, é possível esclarecer dúvidas, anexar documentos e detalhar o pedido de renegociação.

Como usar o Serasa Limpa Nome?

O Serasa Limpa Nome oferece serviços de negociação de dívidas que podem resultar em descontos de até 90% nos valores devidos, diz a plataforma. Para acessar, o interessado deve entrar no site ou no aplicativo do Serasa Limpa Nome. Também é possível realizar o processo pelo WhatsApp, no número (11) 99575-2096.

Veja como usar a plataforma:

– Acesse o site ou aplicativo e informe seu CPF e senha; caso não tenha uma conta, será necessário se cadastrar;

– Verifique as dívidas disponíveis para negociação e selecione a opção desejada;

– Escolha a forma de pagamento e o número de parcelas, caso haja parcelamento;

– Confirme as condições e conclua a negociação.

Cuidados

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) aconselha que o contrato de renegociação seja lido com atenção e que não se aceitem juros ou encargos abusivos.

Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a multa por atraso deve ser limitada a 2%, mas algumas lojas e instituições financeiras chegam a cobrar até 20%. Nesses casos, o consumidor deve solicitar juros mais baixos e, se não obtiver resposta, pode recorrer à Justiça.

sexta-feira, 12 de julho de 2024

Firjan: Aprovação do marco do hidrogênio pode atrair R$ 40 bi para o RJ

 Etanol é um dos combustíveis a partir do qual o projeto se poderá produzir hidrogênio considerado renovável no Brasil


A aprovação do Marco Legal do Hidrogênio (H2) na quinta-feira, 11, cria um ambiente de segurança jurídica propício à atração de investimentos e realização de novos projetos industriais, afirma a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Somente no Rio de Janeiro, o novo combustível tem um potencial de investimentos na produção e uso que ultrapassa os R$ 40 bilhões, avalia a entidade.

Segundo a Firjan, estabelecer regras claras e mecanismos que estimulem o uso do hidrogênio é fundamental para o desenvolvimento de toda sua cadeia de valor, da produção ao consumo final.

“A nova lei permitirá o direcionamento dos projetos de H2, ao estabelecer os limites para ser considerado de baixa emissão de carbono, seja ele usado como fonte de energia – como combustível -, ou como insumo industrial”, disse a Firjan em nota.

“Para o Rio de Janeiro, esse é um passo importante, uma vez que abrange a produção a partir do gás natural, da energia nuclear e de fontes renováveis, já que o Estado possui todos os tipos de energia em sua matriz, com potencial para ampliar ainda mais a geração de energia, como é o caso das eólicas offshore”, avaliou.

A entidade observa porém, que apesar de o valor do H2 estar fixado em lei, é preciso aprofundar a análise da quantidade de quilogramas de dióxido de carbono equivalente por quilograma de hidrogênio, medida que contempla a análise do ciclo de vida no que diz respeito às emissões de gases de efeito estufa.

“É fundamental que o regulamento contemple um cronograma com início e fim para as subvenções. Além disso, para a Firjan, é importante que os subsídios não sejam criados de forma cruzada, evitando assim penalizar os consumidores de energia e assegurando, assim, uma transição energética justa para o País”, concluiu.