quinta-feira, 25 de julho de 2024

Jay-Z entra no marketing esportivo no Brasil


Vini Jr. comemora gol do Real Madrid

 

A agência do rapper Jay-Z, que cuida da carreira de jogadores como Vini Jr, Endrick e Paquetá, está expandindo sua atuação no Brasil abrindo uma divisão de marketing esportivo.

Além de agenciar jogadores e atletas, a Roc Nation Sports agora vai oferecer a estes clientes um serviço completo que envolve PR, social media e até filantropia.

A ideia também é prestar consultoria para ligas como Conmebol, FIFA e clubes esportivos, assim como trabalhar com marcas e atletas na realização de eventos. Seu cartão de visita, sem dúvida, é o famoso show do intervalo do Super Bowl, em parceria com a NFL.

Aqui no Brasil, a empresa também quer desenvolver esportes pouco tradicionais e conhecidos no país, e algumas modalidades já estão no radar, assim como a possibilidade de trazer grandes shows internacionais.

Leia a matéria completa no Brazil Journal.

Brasil vai declarar fim do foco da doença de Newcastle à Organização Mundial de Saúde Animal

 Secretários de Defesa Agropecuária e de Inovação do Mapa são ...


O governo brasileiro vai comunicar nesta quinta-feira, 25, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) sobre o encerramento do foco da doença de Newcastle em um aviário comercial de Anta Gorda, no Rio Grande do Sul, confirmado há uma semana. O processo, assim como a notificação do foco, é obrigatório.

“Todas as informações técnicas indicam a conclusão do foco. Encerraremos o foco em comunicado à OMSA e prestaremos todas as informações para os países, sobre o diagnóstico atual e as ações tomadas”, explicou o secretário da Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Carlos Goulart, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Com a conclusão do foco e com as suspeitas descartadas – cinco testes realizados apresentaram resultado negativo para o vírus -, o ministério espera a retomada da comercialização para os mercados com suspensão das emissões de certificados de exportação. A retomada, contudo, depende do aval da autoridade sanitária de cada país importador.

“É difícil predizer o comportamento das autoridades sanitárias, mas com habilidade negocial mostraremos a eles que as informações são suficientes e críveis para que as autoridades sanitárias revejam a postura para o Brasil poder retomar a certificação”, explicou o secretário. “Com as informações robustas de hoje (quinta, 25) de conclusão do foco, esperamos que a reação dos países importadores comece a ocorrer brevemente”, antecipou.

Segundo Goulart, não é possível estimar um prazo para retomada do fluxo comercial, já que a autorização parte do país importador e não do exportador. Na prática, os países importadores precisarão reconhecer que o Brasil está livre da doença. Posteriormente à validação de cada autoridade sanitária dos países importadores, o Brasil pode retomar a certificação das exportações em cumprimento dos requisitos sanitários acordados e, assim, reabrir o comércio.

O governo brasileiro suspendeu as emissões de certificações para exportações para 42 mercados, com restrições em vários graus, conforme previsto pelo protocolo sanitário acordado entre o Brasil e os países importadores. Goulart destaca que a suspensão não é uma decisão discricionária do governo brasileiro, mas trata-se do cumprimento dos acordos bilaterais estabelecidos.

Com a notificação à OMSA sobre o encerramento do foco e a regionalização da emergência sanitária a um raio de 10 km de onde o vírus foi constatado, a próxima etapa do governo brasileiro é negociar país a país as liberações para o retorno das vendas externas.

“Temos mantido discussões frequentes com as autoridades sanitárias e entregamos o máximo de informações com credibilidade e transparência. Depois disso, entra a parte negocial, mostrando a necessidade da celeridade dessa análise para que possamos retomar os embarques o mais rápido possível”, observou Goulart. Ele citou que as informações técnicas são enviadas diariamente por meio dos adidos agrícolas e embaixadas para cada país importador.

Para a China, principal destino das exportações brasileiras de frango, o protocolo bilateral prevê a suspensão das certificações na detecção da doença e, concluído o foco, o envio de um dossiê técnico de informações para avaliação da Administração Geral de Alfândega da China (GACC), autoridade sanitária do país asiático, e autorização do retorno das exportações. “No caso da China, como não há regionalização prevista no protocolo de aves, tanto a restrição quanto a liberação tendem a valer para todo o País”, explicou o secretário.

Além da China, as exportações de produtos avícolas de todo o Brasil estão suspensas também para o México e Argentina. Para outros 39 países, o Brasil suspendeu a emissão de certificações de exportações ou do Rio Grande do Sul ou da região afetada, conforme previsto no protocolo sanitário com cada país.

“Amanhã faremos uma reunião com todos os países do continente americano, visando principalmente os mercados com maior sensibilidade, para o qual estão fechados os embarques de todo o País. Temos todas as informações sanitárias que não dão condição de anunciar a eles o encerramento do foco de Newcastle, ou seja, dizer que não há mais agente patógeno presente ou colocando em risco a operação comercial e agora solicitar a manifestação dos países importadores na maior brevidade possível sobre o pacote técnico informado”, observou o diretor do Departamento de Saúde Animal da pasta, Marcelo de Andrade Mota.

Mesmo com a conclusão do foco, o ministério vai continuar com protocolos sanitários de vigilância e ações de controle na região afetada. “Encerramos a situação que nos impedia de emitir a certificação sanitária de exportação, com o encerramento do foco, mas faremos uma segunda rodada de vigilância nas 800 propriedades do raio afetado e a inclusão de aves sentinelas (para verificar a não circulação do vírus na região)”, detalhou Mota. As demais aves da granja afetada foram sacrificadas e o aviário limpo e desinfetado. As medidas, segundo as fontes, visam à retomada da normalidade sanitária.

CNC estima prejuízo de R$ 97 bilhões à economia brasileira com enchentes no RS

 


A tragédia climática das enchentes no Rio Grande do Sul (RS) provocará perdas de R$ 97 bilhões para a economia brasileira em 2024, estima a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Deste valor, R$ 58 bilhões serão perdidos pelos gaúchos, e os R$ 38,9 bilhões restantes pelos outros estados.

O impacto sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro poderá ser de até -1%. No mercado de trabalho, serão eliminados 195 mil empregos no RS e 110 mil empregos em outros estados, totalizando 305 mil empregos.

Segundo a CNC, os setores de comércio, serviços e turismo demandam medidas mitigatórias urgentes para que a situação não se agrave. ““A reconstrução do Rio Grande do Sul exigirá esforços contínuos e investimentos substanciais”, afirma o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares.

Estimativas por setor

As perdas projetadas no comércio podem chegar a R$ 10 bilhões, o equivalente a 5% do faturamento de 2023. O impacto acontece também pela redução do tráfego de mercadorias nas estradas, com queda de 28% no fluxo de veículos.

No turismo, as baixas estimadas são de R$ 49 milhões por dia, com um acumulado de R$ 2 bilhões só até junho de 2024. Em 2023, o RS foi responsável por 6% do faturamento do turismo no Brasil, em 2023.

Há ainda as perdas agrícolas. O setor representou cerca de 6% do PIB gaúcho em 2023.

Companhias aéreas Flybondi e Jetsmart avaliam expandir operação no Brasil

 


Avião da Flybondi no Aeroporto Aeroparque-Jorge Newbery, em Buenos Aires, Argentina 07/07/2023 (Crédito: REUTERS/Miguel Lo Bianco)

As companhias aéreas Flybondi e Jetsmart estão mirando o Brasil como um dos principais destinos para voos nos próximos meses, buscando expandir rotas conforme o mercado se abre, disseram executivos de ambas as empresas.

A chilena Jetsmart, que atualmente opera nove rotas dentro e fora do Brasil, vê o país como um “mercado instrumental” para suas operações, segundo Ortiz. “É verdade que falta no Brasil uma linha aérea ultra ‘low-cost’? Provavelmente”, afirmou o presidente-executivo, Estuardo Ortiz, a jornalistas nesta quinta-feira.

A rival argentina Flybondi também está considerando expansões de rotas no Brasil, disse à Reuters o presidente-executivo, Mauricio Sana, em entrevista na quarta-feira.

Acordos internacionais

Nos últimos meses, a Argentina assinou uma série de acordos de “céus abertos” com outros países. O tratado com o Brasil aumenta o número de frequências de voos permitidas. Com o Chile e o Uruguai, por outro lado, permite a operação de voos domésticos na Argentina pelas companhias aéreas desses países, e vice-versa.

“O acordo firmado com o Brasil é de frequências, de aumentar a quantidade de frequências, e portanto ainda não tem (o direito de operar voos domésticos). Esse é um tema interessante, porque o governo (argentino) quer executá-lo”, disse uma fonte da Flybondi.

Uma fonte da secretaria de transportes da Argentina confirmou esperar que um acordo desse tipo possa ser assinado. “(O Brasil) não tem companhias aéreas de baixo custo, tem a Gol e a Azul, que não são ‘low cost'”, disse a fonte da Flybondi. “Têm tarifas caríssimas e falta muita conectividade.”

A fonte acrescentou que a Flybondi está avaliando a possibilidade de operar voos domésticos no Brasil.

Jetsmart foca no internacional

A Jetsmart, por sua vez, está se concentrando no momento “unicamente em voos internacionais”, disse Ortiz.

O executivo também disse que as regulações no Brasil, como proteções rigorosas ao consumidor e uma proposta para incluir automaticamente o preço da bagagem nos custos das passagens, afetaram a “viabilidade” de operar no país, além dos custos elevados do combustível de aviação.

Ministro diz que Vale está ‘acéfala’ e fala em aplicar ‘sanções mais duras’

 


Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira

 

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Desde que ficou decidida a saída do presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, em março deste ano, a companhia ficou “acéfala” e “sem alguém com autoridade” para tratar de assuntos que são relevantes ao interesse nacional, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, à Reuters.

Na avaliação do ministro, a situação dificulta a conclusão de um acordo entre Vale, BHP e Samarco com autoridades federais e estaduais para a reparação e compensação pelo rompimento de barragem em Mariana, em Minas Gerais, que ocorreu em 2015. Silveira, que é mineiro, disse estar preocupado com a “falta de proatividade” das companhias.

“Me preocupa inclusive uma postura da Vale, que parece que só vai mudar, infelizmente, na hora que nós tivermos que aplicar medidas e sanções mais duras na empresa. E se necessário até avaliar a legislação brasileira nesse sentido, dela mudar a postura arrogante dela com relação ao Brasil”, afirmou Silveira em entrevista à Reuters na quarta-feira, durante visita ao Estado de Sergipe.

A expectativa de todas as partes, inclusive do governo, é que um acerto seja concluído ainda neste ano. Havia expectativa de que o acordo pudesse ser fechado até o final do primeiro semestre, mas uma proposta de desembolso totalizando 140 bilhões de reais ficou aquém do pretendido pela autoridades.

“Não deveria ser assim, mas o fato de a Vale estar acéfala é evidente que está atrasando um acordo (por Mariana)”, disse o ministro.

Segundo Silveira, a Vale “deixou de ser mineradora” e “passou a ser quase que exclusivamente vendedora da infraestrutura”, não explorando ativos estratégicos no país.

‘Sanções mais duras’

Ele disse ainda que o governo estuda inclusive “medidas e sanções mais duras” contra a empresa, avaliando a legislação brasileira, e por meio de políticas públicas, sem entrar em detalhes.

Silveira comentou também que tem de “estar muito atento” para a postura da maior companhia de mineração do país.

Para ele, trata-se de uma mineradora “quase que monopolista, que deixou e deixa de explorar ativos estratégicos no país, que passou a comercializar esses ativos com investidores internacionais e distribui esses dividendos sem nenhum critério estratégico convergente com o interesse do país”.

Uma fonte com conhecimento do assunto afirmou, na condição de anonimato, que há estudos sobre possível mudança nas regras sobre direitos minerários. Essa fonte não detalhou o que poderia ser alterado.

Com frequência, o ministro e o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva têm feito duras críticas contra a Vale e sua gestão, em momento em que a companhia, uma das maiores mineradoras do mundo e privatizada há cerca de 30 anos, trabalha no processo de sucessão de seu presidente.

Mudança na presidência

O mandato do CEO vencia em maio deste ano, mas foi estendido até dezembro, após o conselho — responsável pela escolha da nova liderança — ter ficado dividido entre manter o presidente por mais um período ou abrir um processo para a escolha de uma nova liderança.

“Desde que anunciaram a saída do atual presidente, a gente sabe bem como isso acontece, a Vale ficou sem alguém com autoridade para tratar de assuntos que são extremamente relevantes ao interesse nacional”, disse Silveira.

“Está passando inclusive do limite da razoabilidade a forma e a condução da direção da Vale com relação a esses assuntos que precisam ser resolvidos, e eu vou te afirmar que está muito próximo do limite da tolerância.”

Procurada, a Vale afirmou que não tem comentários sobre as declarações do ministro. Disse ainda que segue “engajada” junto com autoridades para estabelecer um acordo sobre o desastre de Mariana “que garanta a reparação justa e integral às pessoas atingidas e ao meio ambiente”.

Bartolomeo manterá seu cargo até o final de dezembro deste ano. A companhia definiu também que o CEO apoiará a transição para a nova liderança no início de 2025 e que atuará como advisor da companhia até 31 de dezembro do próximo ano.

‘Nunca houve uma ingerência do governo’

O impasse no conselho sobre a sucessão da Vale ocorreu em meio a diversas notícias de que o governo estaria tentando emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como CEO da mineradora. Silveira voltou a afirmar que “nunca houve uma ingerência do governo com relação à Vale”.

“E eu afirmei peremptoriamente e desafiei qualquer conselheiro a dizer que nós intervirmos falando sobre o ministro (Guido Mantega)”, disse Silveira.

Na semana passada, o colunista Lauro Jardim publicou que o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, foi sondado por conselheiros da Vale para entrar na corrida pela presidência.

Questionado sobre a notícia, Silveira disse entender “que seria um grande erro, porque o secretário-executivo é governo”.

“Eu sou daqueles que entendem que na vida pública não basta ser honesto, tem que parecer ser honesto”, afirmou. “Não basta a gente não querer intervir. A gente tem que parecer que não está intervindo.”

O conselho da Vale tem competência exclusiva para decidir sobre a escolha do presidente da companhia. No início do mês, a mineradora anunciou a segunda renúncia de um membro independente de seu conselho de administração em três meses.

No primeiro caso, ao deixar a empresa em março, o então membro independente José Luciano Penido enviou uma carta ao presidente do colegiado, apontando que o processo de sucessão estava sendo conduzido de maneira manipulada, com influência política, segundo o documento visto pela Reuters à época.

Penido defendia a renovação do mandato de Bartolomeo, segundo a Reuters publicou à época.

Silveira, porém, defendeu que “o que ele (Penido) diz não tem nada a ver com o governo”. “Todo mundo teve essa impressão. O Penido fez uma denúncia com relação ao conselho da Vale”, afirmou.

O ministro disse ainda que quer que a escolha do novo presidente “aconteça rápido” e de forma técnica para ter “alguém que possa compreender melhor o papel da Vale”.

Nos últimos anos, a Vale passou a ter um controle pulverizado, com novas normas para tentar blindar sua governança corporativa de interferências políticas. Mas tem ainda como importante acionista a Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que é uma instituição de economia mista controlada pelo Estado brasileiro.

Custo regulatório consome R$ 243,7 bilhões da indústria por ano

 

Cálculo foi feito pela CNI com base em pesquisa com empresários 
 
 
Processos administrativos e adequações da produção custaram 4,1% da receita líquida das empresas no ano passado

 

 

O custo regulatório para a indústria foi estimado, em média, em 4,1% da receita líquida total do setor industrial, ou R$ 243,7 bilhões, em 2023, de acordo com Sondagem Especial 93 da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O valor se refere aos gastos das empresas com adequação às normas às quais estão submetidas como atos processuais administrativos, como obtenção de licenças, autorizações e certificações obrigatórias; contratação de serviços terceirizados para o cumprimento de obrigações regulatórias; e adequação do sistema produtivo para atender às exigências regulatórias. Além disso também mede perdas por paralisações na produção devido a atrasos na concessão de licenças e alvarás.

"As regulações trabalhistas e a rotina fiscal para pagamento de tributos foram os temas mais apontados pelas empresas entre os principais geradores de custos no ano passado. A sondagem deixa claro como o custo regulatório compromete parte significativa da receita líquida das empresas. Adicionalmente, identificamos que o impacto é ainda mais pesado para pequenas empresas, pois o custo para atender à regulação representa uma parcela maior de sua receita líquida do que para as grandes empresas", explica Maria Carolina Marques, gerente de competitividade e estratégia da CNI.

Além do gasto para se adequar às normas, a CNI calcula que, em 2023, a indústria pagou R$ 150,1 bilhões, equivalentes a 2,6% da receita líquida em multas, penalidades, perda de mercadorias ou retrabalho decorrentes da não-conformidade com a regulação. Maria Carolina explica que as empresas que relataram maiores custos com não conformidades regulatórias são as que apontam maior dificuldade em localizar as regulações que precisam seguir e em entendê-las. Quando as empresas não cumprem as normas regulatórias, elas são penalizadas com multas e podem sofrer outros prejuízos financeiros, tais como perdas de mercadoria, retrabalho, bloqueio de máquinas, paralisação da produção e outros custos associados a não conformidades com regulamentações.

Pelo menos oito dos 30 setores da indústria pesquisados gastam mais de 5% de suas receitas líquidas, um ponto percentual acima da média do setor industrial. Os mais penalizados são: farmacêuticos (6,8%); biocombustíveis (6,8%); extração de minerais não-metálicos (6,3%); borracha (6%); construção de edifícios (5,6%); madeira (5,4%); minerais não-metálicos (5,4%); e papel e celulose (5,4%). Para 63% das empresas um dos maiores desafios para se atualizar sobre questões relativas à regulação é a grande quantidade de regulações existentes. O segundo problema mais assinalado, por 39% dos industriais, são os conflitos entre regulações de diferentes órgãos e entidades, seguido por alterações sem previsão das regulações, assinalado por 36% dos entrevistados.

 

 

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Alckmin: Esperamos em 1 ou 2 semanas decreto do IPI Verde estar concluído

 Lula Meets Politicians, Artists and Personalities One Week From Elections



O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira, 24, esperar que em “uma ou duas semanas” o decreto que vai definir as alíquotas do IPI Verde para carros esteja concluído. O Broadcast mostrou em junho, que a expectativa no governo era de publicação do ato presidencial a partir de agosto.

O IPI Verde faz parte do Programa de Mobilidade Verde (Mover), sancionado recentemente. Elaborado para substituir o Rota2030, o Mover prevê que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos veículos será diferenciado a partir de critérios como: fonte de energia usada na propulsão, consumo energético, potência do motor, reciclabilidade e tecnologia propulsora. Na prática, isso fará com que carros mais poluentes tenham alíquotas de imposto maiores.

O mesmo padrão vai se repetir no novo sistema tributário, já que a sistemática do IPI Verde será replicada no imposto seletivo, levando em conta que o tributo em vigor será extinto com a implementação do IVA Dual, a partir de 2027. O imposto seletivo, portanto, vai recair sobre os veículos automotores. Ao falar do tema, Alckmin rejeitou a avaliação de que o IPI Verde ou o imposto seletivo, no futuro, irão aumentar a tributação dos veículos elétricos.

“Tenho ouvido dizer que vai aumentar IPI para veículo elétrico. Não vai. Na reforma tributária, apenas diz que pode prever uma variação para que aquele que polui mais, tem alíquota maior, o que polui menos, tem alíquota menor”, disse a jornalistas. Alckmin ainda afirmou hoje ser preciso estar “atento” à regulamentação da reforma tributária para que os objetivos da proposta não sejam desvirtuados. A primeira parte da regulamentação foi aprovada pela Câmara e agora será avaliada pelo Senado.