segunda-feira, 29 de julho de 2024

Qatar Airways negocia compra de 66 jatos da Embraer de companhia da África do Sul

 


Qatar Airways negocia compra de 66 jatos da Embraer de companhia da África do Sul
(Foto: Jato Embraer E195 da Airlink com pintura especial / AL)    Qatar Airways

 

A Qatar Airways está prestes a fechar um acordo para adquirir uma participação na maior companhia aérea regional da África do Sul, a Airlink. A empresa sul-africana, com uma frota de 66 aeronaves, incluindo jatos Embraer das séries ERJ-135/145, E170/175 e E190/195, transporta anualmente mais de 3 milhões de passageiros para mais de 15 países na África Subsaariana, como África do Sul, Botsuana e Tanzânia.

Este movimento faz parte da ambiciosa expansão da transportadora do Golfo no continente africano. As negociações entre as duas partes estão avançadas, embora ainda não tenha sido firmado um acordo final, segundo fontes próximas ao assunto, divulgou o portal do Financial Times.

EXPANSÃO ESTRATÉGICA

O investimento fortaleceria a rede da Qatar Airways no sul da África, proporcionando acesso a passageiros de cidades regionais e aumentando o tráfego no hub de Doha. O CEO da Qatar Airways, Badr Mohammed Al Meer, afirmou que estão nos “estágios finais” para concluir um investimento em uma companhia aérea do sul da África, sem citar diretamente a Airlink.

BENEFÍCIOS DO ACORDO – Qatar Airways

O potencial acordo entre Qatar Airways e Airlink é visto como estratégico, visando aumentar o tráfego, expandir o alcance de mercado e reduzir custos operacionais. Joachim Vermooten, economista de transportes da Universidade de Joanesburgo, destacou que a Airlink emergiu mais forte da pandemia e capturou uma maior fatia do mercado regional após a crise da South African Airways.

DESAFIOS REGULATÓRIOS

Um dos desafios para o acordo são as regras de licenciamento aéreo da África do Sul, que exigem que companhias aéreas nacionais sejam 75% controladas por sul-africanos. No entanto, Vermooten observou que essas restrições estão sendo relaxadas globalmente para permitir maior investimento estrangeiro nas companhias aéreas locais.

A Qatar Airways já voa para cerca de 30 destinos na África, uma região onde a demanda por viagens aéreas deve crescer rapidamente nos próximos anos. A fabricante Boeing estima que o tráfego de passageiros intra-africano quadruplicará nas próximas duas décadas, reforçando a estratégia da Qatar Airways de expandir sua presença no continente.

 

 https://www.cbnvale.com.br/qatar-airways-negocia-compra-de-66-jatos-da-embraer-de-companhia-da-africa-do-sul/

China investe em produção ‘altamente subsidiada’, com impactos para UE e globais, diz BCE

 

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O Banco Central Europeu (BCE) avalia, em boletim econômico divulgado nesta segunda-feira, 29, que o modelo de crescimento puxado por investimentos da China “está ficando sob crescente pressão”. Como resposta a desafios, o governo do país tem redobrado esforços para fomentar o crescimento com políticas impulsionadas para o investimento, mas a análise da instituição discute o modelo do país, desequilíbrios entre oferta e demanda em seu setor manufatureiro, bem como potenciais efeitos secundários da política chinesa para outras nações.

Com o tempo, as altas taxas de investimento da China têm gerado retorno menor, aponta o BCE. Além disso, fatores estruturais e cíclicos cada vez mais pesam na demanda, nota a instituição, em parte por questões estruturais, como a queda desde 2011 da população chinesa em idade de trabalhar.

A análise do BCE considera que a crise no setor imobiliário chinês afetou um dos três principais pilares do crescimento do investimento do país. Segundo o boletim, há sinais de que o crescimento recente da produção manufatureira cria distorções no mercado chinês, com a oferta superando a demanda, o que eleva estoques e derruba preços, afetando a rentabilidade das empresas.

Os esforços da China em investir mais em capacidade produtiva em setores “altamente subsidiados” têm implicações globais, destaca o BCE. Ao cortar preços ou elevar exportações de produtos muito subsidiados, o crescimento nas exportações do país pode levar a efeitos internacionais de pressões de desinflação, adverte o banco central. Isso poderia ser mais exacerbado se parceiros comerciais de outros países cortarem preços, para se manter competitivos. Por fim, o desenvolvimento da China de capacidades industriais avançadas, sobretudo em setores de tecnologia verde, e o tamanho relativamente maior dos subsídios estatais no país também poderiam afetar a competitividade de parceiros nesses setores relativamente novos e com manufatura cada vez mais avançada.

O boletim ainda diz que, nesse contexto, o papel da União Europeia como um mercado exportador para a China “poderia potencialmente se tornar mais central”. Caso países de fora da UE fechem mais mercados para produtos chineses, Pequim poderia redobrar esforços para exportar à UE, exacerbando o impacto sobre a Europa em termos de pressões desinflacionárias crescentes, a perda de competitividade nos setores avançados manufatureiros e um corte na parcela tanto na produção quanto nas exportações manufatureiras. Com isso, o boletim defende uma resposta política europeia “cuidadosamente calibrada” para garantir um campo justo de disputa.

Focus: preços administrados no IPCA de 2024 segue em 4,59% e em 2025 permanece em 3,90%

 

 Focus - Relatório de Mercado

 

 

A projeção de avanço para os preços administrados em 2024 foi mantida no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 29. A mediana seguiu em 4,59%, ante 3,98% de um mês atrás. Para 2025 a projeção para a alta dos administrados permaneceu em 3,90% – estava no mesmo nível de um mês antes. Na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de junho passado, o Banco Central (BC) atualizou suas projeções para a inflação de administrados no cenário de referência com estimativas de 4,4% para 2024 e 4,0% para 2025.

Mega projeto da China, de 350 BILHÕES, pode transformar o Brasil em uma potência econômica mundial

 


A **ferrovia transoceânica** financiada pela **China** pode transformar o **Brasil** em uma potência econômica global. Conectando o país ao **Oceano Pacífico**, o projeto facilitará o comércio com a **Ásia** e fortalecerá a influência chinesa na **América Latina**. Estimada em bilhões, a construção enfrenta desafios, mas promete revolucionar a logística e a economia do continente.

 

Brasil e China: Parceria para a Ferrovia Transoceânica

A possível construção de uma ferrovia transoceânica, financiada pela China, pode transformar o Brasil em uma potência econômica global. O projeto ambicioso, que visa conectar o Brasil ao Oceano Pacífico, promete facilitar o comércio com a Ásia e fortalecer a influência chinesa na América Latina. A construção, estimada em bilhões de dólares, enfrenta desafios, mas promete revolucionar a logística e a economia do continente.

Impacto Econômico e Comercial

O Brasil está prestes a se tornar uma potência econômica ainda maior com a construção desta ferrovia, que está em negociação há anos. Conectando o país ao Oceano Pacífico, a ferrovia facilitará o acesso ao mercado asiático e reduzirá os custos e o tempo de transporte de mercadorias, colocando o Brasil em uma nova posição estratégica no comércio internacional.

Mesmo sem uma conexão direta com o Pacífico, o Brasil exportou mais de 1,7 trilhões de reais em mercadorias em 2023, com quase metade indo para a China. A nova ferrovia promete facilitar ainda mais essa relação comercial.

Benefícios Regionais e Desafios

Além de beneficiar o Brasil, a ferrovia pode ser vantajosa para outros países sul-americanos, como a Bolívia, que está estudando a construção de suas próprias conexões para aproveitar a nova rota. No entanto, o projeto enfrenta desafios técnicos e políticos, como o debate sobre o trajeto da ferrovia, que precisa equilibrar custos e impactos ambientais.

O investimento chinês não se limita à ferrovia transoceânica. A China está investindo bilhões de reais em infraestruturas pelo Brasil, especialmente na região Nordeste, gerando empregos e novas fontes de renda, como parte de uma estratégia maior para fortalecer sua influência na América Latina.

Vantagens Logísticas e Econômicas

A ferrovia reduzirá o tempo de viagem para o continente asiático em até duas semanas. Atualmente, a rota pelo Atlântico leva cerca de 40 dias, enquanto a nova rota pelo Pacífico pode reduzir esse tempo para 25 dias, beneficiando setores como o agronegócio brasileiro.

Obstáculos e Soluções

Um dos principais desafios é a travessia da Amazônia, uma área de difícil acesso e com rica biodiversidade que precisa ser protegida. Questões políticas e econômicas, como o financiamento do projeto e divergências sobre o trajeto exato, também precisam ser resolvidas. A construção pode custar entre 50 e 70 bilhões de dólares, dependendo do caminho escolhido.

Implicações Geopolíticas

Além do impacto econômico, a ferrovia pode ter um efeito geopolítico significativo, reforçando a influência da China na América Latina e alterando o equilíbrio de poder na região. Os Estados Unidos podem ver sua posição desafiada pelo crescente envolvimento chinês.

Conclusão

A ferrovia transoceânica não é apenas um projeto de infraestrutura, mas um símbolo das mudanças em curso na ordem econômica global. Se bem-sucedido, o Brasil poderá aumentar suas exportações e fortalecer sua posição no mercado global, tornando-se uma das principais potências econômicas do mundo.

 

 https://clickpetroleoegas.com.br/mega-projeto-da-china-de-350-bilhoes-pode-transformar-o-brasil-em-uma-potencia-economica-mundial/

Fiesp comemora sanção sem veto da lei que cria a Letra de Crédito do Desenvolvimento

 

Autora do pleito junto ao governo federal para a criação da Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD), a Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) comemorou a sanção presidencial sem veto da lei que cria o instrumento financeiro para o setor produtivo.

A sanção presidencial consta da edição desta segunda-feira, 29, do Diário Oficial da União (DOU).“A Letra de Desenvolvimento foi um pleito da Fiesp que participou ativamente na elaboração do projeto. Acreditamos que a LCD poderá se tornar em um importante instrumento de financiamento para a indústria, promovendo o desenvolvimento econômico e social de nosso País”, diz em nota a entidade representativa da indústria paulista.

Tesouro Direto bate recorde de investimentos em junho; veja títulos mais buscados

 


Notas de 200 reais (Crédito: REUTERS/Adriano Machado)

O número de operações de investimento no Tesouro Direto foi o mais alto da série histórica, com 760.086 execuções. O valor total aplicado foi de R$ 5,68 bilhões. Com resgates somados de R$ 3,27 bilhões, a emissão líquida também bateu recorde, computada em R$ 2,41 bilhões.

O programa fechou o mês com estoque de R$ 143,2 bilhões, crescimento de 2,5% sobre o mês anterior (R$ 139,6 bilhões). Os títulos preferidos dos investidores foram os indexados à inflação (Tesouro IPCA+, Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, Tesouro RendA+ e Tesouro Educa+) que totalizaram R$ 3,06 bilhões (53,8% do total) em vendas.

Em seguida, aparecem os títulos atrelas à taxa Selic com R$ 2,05 bilhões (36,1% das vendas), seguidos pelos títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) com total de R$ 575,2 milhões (10,1% do total).

Resgates

Os títulos mais resgatados antes da data de vencimento foram os atrelados à Selic, que somaram R$ 1,99 bilhões (60,8%). Em seguida, estão os remunerados por índices de preços (R$ 917,6 milhões ou 28,1%), e por fim os os prefixados (R$ 364,4 milhões ou 11,1%).

Em relação ao prazo, foram resgatados na maioria títulos com vencimento entre 1 e 5 anos, que alcançaram 60,3% do total, seguidos por títulos com vencimento acima de 10 anos (27,3%), e, por fim, com vencimento de 5 a 10 anos (12,3%).

Como funciona o Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um investimento que permite que o cidadão empreste dinheiro ao governo, recebendo em troca uma remuneração. Ela pode ser atrelada à inflação ou à Taxa Selic, ou então pré-determinada no momento da compra do título.

Os papéis têm prazo de vencimento, mas o investidor pode resgatar o dinheiro antes dele. Para isso, no entanto, ele fica sujeito às flutuações do preço do papel no mercado – ou seja, pode resgatar seu dinheiro com rentabilidade, mas também pode perder. Já se o investimento for levado até o final do prazo, a remuneração segue o estabelecido pelo tipo de título no momento da compra.

O Tesouro Direto é considerado um investimento conservador, indicado por especialistas a investidores que têm baixa tolerância a risco.

Em abril, o total de investidores ativos no Tesouro Direto, isto é, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações no Programa, atingiu a marca de 2,58 milhões, um aumento de 33.774 investidores no mês.

Dívida pública bruta do Brasil sobe a 77,8% do PIB em junho, mostra BC

 


Moedas de 1 real no Rio de Janeiro

A dívida bruta do Brasil registrou alta em junho, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário acima do esperado, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 29, pelo Banco Central.

A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou junho em 77,8%, contra 76,7% no mês anterior.

Esse aumento decorreu principalmente dos juros nominais apropriados (+0,6 ponto percentual), das emissões líquidas (+0,6 p.p.), do efeito da desvalorização cambial (+0,3 p.p.) e da variação do PIB nominal (-0,4 p.p.).

Já a dívida líquida foi a 62,2%, de 62,1%, abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de 62,5%.

Em junho, o setor público consolidado registrou um déficit primário de 40,873 bilhões de reais, pior do que a expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de 37,9 bilhões de reais.

O desempenho mostra que o governo central teve déficit de 40,188 bilhões de reais, enquanto Estados e municípios registraram superávit primário de 1,057 bilhão de reais e as estatais tiveram rombo de 1,742 bilhão de reais, mostraram os dados do Banco Central.