sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Governo divulga nova lista de marcas de café impróprias para consumo

 


Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta sexta-feira, 2, uma nova lista de marcas de café torrado que foram desclassificadas após a detecção de matérias estranhas e impurezas ou elementos estranhos acima do limite permitido.

São 16 marcas (veja lista abaixo) que devem ser recolhidas pelas empresas responsáveis, pois estão impróprias para consumo, conforme resultado de análises dos laudos laboratoriais, e são consideradas de risco à saúde pública. A adição de matérias estranhas ou elementos estranhos ao café é considerada fraude que gera dano ao consumidor, explica o Ministério.

O Mapa orienta aos consumidores que  tenham adquiridos esses produtos, que deixem de consumi-los. Conforme determinado pelo Código de Defesa do Consumidor, eles podem solicitar uma substituição.

Outra orientação é para que seja comunicado pelo canal oficial  fala.br caso encontrem alguma dessas marcas sendo comercializadas. Deve-se informar o estabelecimento e o endereço.

Veja a lista dos cafés impróprios para o consumo:

Efeito Kamala Harris: sistema facilita doações a políticos e partidos no Brasil

 


Pessoa mexendo no celular

A candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, arrecadou US$ 200 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão) em apenas uma semana de campanha. Os doadores de primeira viagem foram responsáveis por 66% do valor, após uma onda de entusiasmo com a desistência do presidente Joe Biden de disputar a reeleição. O potencial do apoio em dinheiro por micro doadores começa a inspirar candidatos a prefeito e vereadores no Brasil.

Plataformas de “vaquinha virtual” estão desenhando estratégias para atrair esses candidatos e, junto com eles, estimular o eleitor pessoa física a se engajar na corrida eleitoral de outubro. O fenômeno de doações para a vice-presidente americana pode se repetir no Brasil, superando o engajamento do doador individual de pequenos valores assistido na disputa presidencial de 2022, quando as ferramentas ainda eram menos conhecidas.

A doação individual nos EUA existe desde os primórdios da democracia por lá. Mas é algo novo no Brasil. O financiamento coletivo por meio de plataformas e sites foi instituído pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2017, após mudanças na legislação realizadas pelo Congresso Nacional. A modalidade autoriza o eleitor a depositar seu dinheiro em candidatos e, aos poucos, cresce no país.

Houve aumento de 34% neste tipo de doação por pessoas físicas entre as eleições de 2020 (R$ 15,8 mihões) e 2022 (R$ 21,2 milhões), conforme dados do TSE. “Este ano, esse volume pode ser muito maior, dada a capilaridade das eleições municipais”, afirma João Reis, CEO da Azul Pagamentos, solução de arrecadação para candidatos homologada pelo TSE.

Democratizar mandatos

O crescimento expressivo do volume de micro doações está aquém do potencial de um país do tamanho do Brasil, onde as eleições municipais de 2020 custaram mais de R$ 9,9 bilhões. De acordo com o TSE, cerca de 44% do total teve origem privada concentrada em repasses de empresários.

O mecanismo é visto como importante para democratizar o financiamento de campanhas e aproximar mais o eleitor dos candidatos. “O micro doador doa para se engajar a uma causa, é mais humano. O financiamento individual dá mais poder ao povo, que passa a ter um registro documentando que o cidadão, como eleitor e doador, é parte do mandato do político. Existe um vínculo que estimula mais cobrança sobre o mandato”, avalia Reis.

Mas o desafio é dialogar com candidatos ainda presos ao modelo público de financiamento, especialmente postulantes a vereador – cargo para o qual os recursos do fundo partidário costumam ser repassados à conta gotas pela legenda. “Fizemos um material para facilitar o entendimento dos candidatos sobre como funciona a doação individual, que existe para ajudar o candidato a cativar o eleitor a aderir a sua estratégia de campanha”, diz o CEO da Azul Pagamentos.

Saiba mais em:
https://www.azulpagamentos.com.br/

Mercado Livre dispara após balanço e passa Petrobras como mais valiosa da América Latina

 


Empresa contrata mais 200 funcionários para trabalho híbrido ou presencial

As ações do Mercado Livre dispararam nesta sexta-feira, 2, repercutindo a divulgação do balanço da empresa na quinta-feira, 1º, mostrando que seu lucro líquido mais que dobrou no segundo trimestre de 2024 ante um ano antes, superando as estimativas de analistas, com destaque para a operação brasileira.

A gigante do comércio eletrônico, que nesta sexta-feira celebra 25 anos, reportou lucro líquido de US$ 531 milhões no trimestre encerrado em junho, acima da previsão média de US$ 432 milhões apurada pela LSEG junto a analistas.

Com isso, os papéis da empresa no Ibovespa sobem mais de 10% ao longo da sessão desta sexta-feira, e, assim, a empresa atingiu um valor de mercado de US$ 89,8 bilhões. Os dados foram compilados com exclusividade pelo sócio-fundador da Consultoria Elos Ayta, Einar Rivero, para o IstoÉ Dinheiro.

Em 2 de agosto de 2023, o Mercado Livre registrava um valor de mercado de US$ 58,3 bilhões. Em 12 meses, a empresa ganhou US$ 31,4 bilhões em valor de mercado, e US$ 10,3 bilhões neste ano.

A Petrobras – a empresa brasileira e latino-americana mais valiosa – registra hoje um valor de mercado de US$$ 83,8 bilhões. “Devemos lembrar que a valorização do dólar penalizou o valor de mercado da Petrobras”, destaca Rivero.
Isso porque, lembra Rivero, o dólar já valorizou, 18,4% em 2024. “Não significa que a empresa perdeu valor, mas está sendo impactada pela valorização da moeda norte-americana”.

O dólar fechou na quinta-feira a R$ 5,73. Maior valor desde 21 de dezembro de 2021. Para efeitos de comparação, em 31 de dezembro de 2023, a moeda estava cotada a R$ 4,84.

Nova York

O impacto dos resultados divulgados repercute na bolsa em Nova York também. Por volta de 14h55, os papéis saltavam 9,5%, a US$ 1.758,97, tendo chegado a US$ 1.786,97 na máxima até o momento, em um dia de fortes quedas nos pregões norte-americanos. O índice Nasdaq, que concentra ações de tecnologia, perdia cerca de 3%.

“Quando ‘outperfom’ parece adequado”, escreveram analistas do Santander liderados por Ruben Couto no título de relatório, analisando positivamente os números do período de abril a junho e reforçando tal recomendação para os papéis, bem como o preço-alvo de 2.100 dólares.

“Com a fintech a todo vapor, a Argentina se estabilizando, comparações mais fáceis no quarto trimestre de 2024, tudo em meio a potenciais cortes nas taxas de juros dos Estados Unidos, acreditamos que o (papel do) Mercado Libre pode se tornar um alvo principal para a rotação de investidores.”

*Com informações de Reuters

Afundamento de solo: Braskem é condenada na Holanda a indenizar moradores de Maceió

 


Justiça de Roterdã julgou o caso porque a cidade abriga a sede da empresa na Europa; valor da indenização não foi definido

Unidade da Braskem (Crédito: Divulgação )

A petroquímica Braskem, controlada por Petrobras e Novonor, foi condenada por um tribunal de Roterdã, na Holanda, a indenizar pessoas afetadas pelo afundamento do solo causado pela extração de sal-gema em Maceió, no estado brasileiro de Alagoas.


Desde 2019, mais de 60 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas na região.

O processo na Holanda foi movido por nove vítimas, mas, segundo seus advogados, pode abrir um precedente para ajudar muitas outras.

“É um lembrete a todas as multinacionais que operam em território brasileiro para agir de acordo com a legislação e sem causar danos às pessoas”, disse um dos advogados de defesa, Silvio Omena de Arruda, à Rádio Nacional holandesa.

A justiça de Roterdã julgou o caso porque a cidade abriga a sede da Braskem na Europa, mas o valor da indenização não foi definido. Em comunicado, a petroquímica declarou que já pagou R$ 4 bilhões em ressarcimentos e reafirmou o compromisso em “concluir as indenizações no menor tempo possível”.

 

 https://istoedinheiro.com.br/afundamento-de-solo-braskem-e-condenada-na-holanda-a-indenizar-moradores-de-maceio/

Produção de frango deve crescer até 1,8% e a de suínos pode avançar 1%, diz ABPA

 

São Paulo, 2 – A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) projeta uma produção de 15 milhões a 15,1 milhões de toneladas de carne de frango em 2024, alta anual de até 1,8%. Para 2025, a perspectiva é de produção de 15,25 milhões de toneladas a 15,35 milhões de toneladas, incremento de até 2,3%.

Para a exportação em 2024, a ABPA estima embarques de até 5,25 milhões de toneladas, aumento de até 2,2% A expectativa é de embarque de até 5,35 milhões de toneladas em 2025, elevação de até 1,9%.

A APBA também prevê um consumo per capita de aproximadamente 45 quilos em 2024, estabilidade ante 2023, e de até 46 quilos em 2025, avanço de 2% sobre este ano.

A disponibilidade de carne de frango em 2024 deve alcançar aproximadamente 9,85 milhões de toneladas, subida de até 1,6%. Em 2025, a disponibilidade de carne de frango deve atingir aproximadamente 10 milhões de toneladas, aumento de até 1,5%.

Suínos

A ABPA estima uma produção 5,2 milhões de toneladas de carne suína em 2024, alta anual de até 1%. Para 2025, a perspectiva é de produção de 5,25 milhões de toneladas, avanço também de até 1%.

Para a exportação em 2024, a ABPA estima até 1,325 milhão de toneladas, aumento de até 7,7%. A expectativa é de embarque de até 1,375 milhão de toneladas em 2025, incremento anual de até 3,8%.

A APBA também prevê um consumo per capita de aproximadamente 18 quilos em 2024, assim como em 2025, o que representa estabilidade ante o ano passado e o atual ano.

A disponibilidade de carne suína em 2024 deve alcançar aproximadamente 3,875 milhões de toneladas, estabilidade ante 2023. A previsão de disponibilidade é a mesma para 2025.

Ovos

A ABPA prevê, ainda, uma produção de ovos de até 56,9 bilhões de unidades em 2024, alta de até 8,5% em comparação com 2023. Para 2025, a previsão é de produção de até 57,5 bilhões de ovos, aumento de até 1% ante 2024.

Para as exportações de ovos, a previsão é de embarques de até 20 mil toneladas neste ano, recuo de até 20% ante 2023. A expectativa é de exportação de até 22 mil toneladas de ovos em 2025, avanço de até 10% ante 2024.

A ABPA projeta um consumo per capita de até 263 ovos por habitante em 2024, ante 242 em 2023, o que representa avanço de até 8,5%. A previsão é de até 265 ovos/habitante no ano que vem, um avanço de até 1% ante o dado de 2024.

Indústria brasileira interrompe quedas e registra em junho melhor resultado em 4 anos


Produção industrial sobe 0,10% em setembro ante agosto, revela IBGE

Fábrica da Yamaha. Linha de montagem de motocicletas Yamaha. Chão de fábrica. Manaus (AM) (Crédito: José Paulo Lacerda/CNI)

 

A produção industrial do país avançou 4,1% em junho, interrompendo dois meses consecutivos de taxas negativas, em meio à retomada da atividade em áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta sexta-feira, pelo IBGE.

Foi o resultado mensal positivo mais intenso desde julho de 2020, quando houve avanço de 9,1%. Na comparação com o mesmo mês de 2023, a produção subiu 3,2%.

Os resultados de junho levaram a indústria a ultrapassar o patamar pré-pandemia (2,8% acima de fevereiro de 2020), mas o setor ainda se encontra 14,3% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011, destacou o IBE.

Números acima do esperado

As expectativas em pesquisa da Reuters com economistas eram de alta de 2,4% na variação mensal e de 1,2% na base anual.

“O avanço mais acentuado observado em junho de 2024 está relacionado não só com a base de comparação depreciada, explicada pelos dois meses consecutivos de queda na produção, mas também pela volta à produção de várias unidades produtivas que foram direta ou indiretamente afetadas pelas chuvas ocorridas no Rio Grande do Sul em maio de 2024”, afirma o gerente da pesquisa, André Macedo.

Das 25 atividades investigadas pela pesquisa, 16 avançaram em junho. As influências positivas mais significativas viram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,0%), produtos químicos (6,5%), produtos alimentícios (2,7%) e indústrias extrativas (2,5%).

No setor de produtos alimentícios, que segundo o IBGE representa cerca de 15% da atividade industrial do Brasil, houve alta na produção de produtos importantes, como açúcar, produtos derivados de soja, suco de laranja e carnes de aves.

No acumulado do ano, a indústria teve alta de 2,6% até junho. No acumulado em 12 meses até junho, houve alta de 1,5%, ante avanço de 1,3% até maio.

O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou alta de 0,7% em junho.

Na avaliação do Itaú, o resultado forte no mês “aponta para uma atividade resiliente no 2º trimestre do ano e um viés de alta para o PIB de 2024”.

 

 https://istoedinheiro.com.br/industria-brasileira-interrompe-quedas-e-registra-em-junho-melhor-mes-em-quase-4-anos/

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

BNDES apoia restabelecimento de rodovias afetadas por chuvas no Sul

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 125 milhões à Concessionária das Rodovias Integradas do Sul S.A. (Viasul), cujos trechos rodoviários concedidos foram afetados pelas chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul a partir de abril último. O apoio de capital de giro para as necessidades de liquidez mais imediatas da empresa será feito pelo Programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul.

A Viasul opera trechos das rodovias BRs 101, 290, 386 e 448 no Rio Grande do Sul, que totalizam 473,4 kms. Durante a calamidade climática a malha da concessionária foi atingida em 101 pontos com bloqueios. As rodovias sofreram danos na estrutura, como deslizamentos de terra, afundamento e inundações em longos trechos de pista.

Para restabelecer o tráfego, a prioridade foi intervir nas rodovias com ações emergenciais. A concessionária mobilizou serviços emergenciais de limpeza, sinalização e desvios, além de orientar as equipes operacionais para garantir a segurança dos usuários.

“O governo federal vem atuando incansavelmente para a retomada da atividade econômica do Rio Grande do Sul. Esse apoio no capital de giro para restabelecer a malha rodoviária vai ser fundamental para os setores produtivos e beneficiará grande parte da população”, disse o ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta.

“Alinhado com o Ministério da Reconstrução do RS, o BNDES aprova mais uma operação que visa garantir a continuidade da prestação dos serviços e a trafegabilidade das rodovias gaúchas que sofreram danos nas enchentes de abril e maio desse ano”, destacou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O programa

O BNDES Emergencial para o Rio  Grande do Sul apoia ações de redução e adaptação às mudanças climáticas, além do enfrentamento de consequências socioeconômicas das chuvas extremas no Rio Grande do Sul. O instrumento tem prazo de vigência até 31 de dezembro de 2025 ou até a utilização total dos R$ 15 bilhões em recursos.

“A Viasul é uma rota fundamental para a economia do estado do Rio Grande do Sul, tendo sido severamente impactada pela catástrofe climática. Com o crédito emergencial, o BNDES propicia a liquidez do projeto, que incorreu em gastos extraordinários para manter a trafegabilidade das rodovias administradas”, disse Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES,

“O orçamento do programa está dividido em três linhas com diferentes propósitos: capital de giro (crédito emergencial), aquisição de máquinas e equipamentos e investimento para reconstrução dos empreendimentos afetados. Ao atender as necessidades de liquidez mais imediatas, o capital de giro é fundamental para manutenção de empregos, pagamento dos salários, renovação de estoques e quitação dos compromissos com fornecedores”, anunciou o BNDES.