Alternativa
que vem se mostrando cada vez mais promissora na diversificação das
fontes de recursos, as operações do Banco Regional de Desenvolvimento do
Extremo Sul (BRDE) junto ao mercado de capitais já superam a marca de
R$ 428,7 milhões no acumulado do ano. O maior destaque está relacionado
aos títulos destinados a financiar o setor agropecuário, lançados no mês
de abril e que chegaram a R$ 353,7 milhões.
O banco obteve 90,7% do volume autorizado através das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), destinadas a financiar a produção, venda ou industrialização de produtos e insumos e adquirir equipamentos para a produção no campo. O diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, explicou que a diversificação do funding por meio de operações no mercado de capitais permitirão novas frentes de apoio ao agronegócio. "Estamos ampliando nossa capacidade de financiamento a um setor que é estratégico para toda a região Sul, mas em especial na reconstrução do Rio Grande do Sul. É um recurso que chegará logo lá na ponta justamente para atender aos desafios da próxima safra", destacou Ranolfo.
Outros R$ 75 milhões captados pelo banco tiveram origem na emissão dos Recibos de Depósitos Bancários (RDBs). "São demonstrações de solidez e credibilidade que o banco conquistou junto ao mercado", acrescentou o presidente. Ele avalia que o desempenho positivo do banco cria uma expectativa ainda mais positiva com a chegada de uma nova modalidade destinada às instituições de fomento. A criação das Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCDs) aguarda regulamentação complementar, a ser definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e Banco Central. O BRDE está entre as entidades convidadas para uma reunião sobre o tema com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na quarta-feira (14), em Brasília.
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