quarta-feira, 21 de agosto de 2024

BRAZIL JOURNAL: Fundador da Espaçolaser se une à Caesars e entra no mercado de apostas

 


“Las Vegas sem sair do Brasil.” Fundador da Espaçolaser se une à Caesars.

“Las Vegas sem sair do Brasil.” Fundador da Espaçolaser se une à Caesars. (Crédito: Brazil Journal)

 

O empresário Paulo Morais, um dos fundadores e ex-CEO da Espaçolaser, está se associando à Big Brazil, uma empresa brasileira licenciada do grupo Caesars Entertainment, de Las Vegas. Paulo fará parte do conselho e terá como uma de suas atribuições traçar as estratégias de marketing – o que poderá incluir o patrocínio de um grande time de futebol.

“Não vamos nos posicionar como uma bet, e sim como uma empresa de entretenimento para o público de renda mais elevada,” disse Morais, que tem um histórico em empresas na área de saúde e bem-estar e não vê contradição em colocar suas fichas no viciante negócio das apostas.

O presidente da Big Brazil é o empresário André Feldman, representante há quase uma década do grupo Caesars no País – e que já trouxe para cá a marca World Series of Poker, o maior torneio de pôquer do mundo.

Leia a reportagem completa no Brazil Journal.

Governo recebeu 113 pedidos de casas de apostas para operar no Brasil

 


Celular exibe aplicativos de diferentes bets na tela

Bets é um nome informal usado para as diferentes casas de aposta e jogos de sorte no celular (Crédito: Joédson Alves/Agência Brasil)

 

O Governo Federal já recebeu, por meio do Ministério da Fazenda, 113 pedidos de casas de apostas que pretendem operar no Brasil a partir de janeiro de 2025. O registro faz parte dos requerimentos estabelecidos pela legislação que sancionada no último dia de 2023 para regulamentar o setor,  a lei 14.790/2023, apelidada de “lei das bets”.

A lei é parte dos esforços de Fernando Haddad para aumentar a arrecadação. As empresas deverão pagar uma outorga que pode chegar a R$ 30 milhões, e estarão sujeitas a uma alíquota de 12% sobre a arrecadação. Os recursos arrecadados serão destinados para áreas como esporte, educação e segurança pública.

Quem deseja operar apostas online no Brasil deverá assim ter sede física no pais, com brasileiro como dono de ano menos 20% do capital social da empresa. Será obrigada ainda a comprovar “habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, idoneidade, qualificação econômico-financeira e qualificação técnica”.

As empresas também estão sujeitas a regras de publicidade estabelecidas pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Estão proibidas divulgações que exibam valores, enganem sobre probabilidades de ganhos, incentivem o exagero na prática, entre outros.

Propagandas também deverão exibir mensagens de alerta padronizadas, como “jogue com responsabilidade” ou “aposta pode causar dependência”, além de símbolo “18+”. Também enfrentarão restrições etárias em canais e redes sociais.

Bets impactam finanças das famílias

Levantamento da PwC Strategy& do Brasil Consultoria Empresarial Ltda aponta que as bets já estão diminuindo o consumo de mercadorias e serviços, sobretudo entre as classes socioeconômicas de menor poder aquisitivo.

“Em 2018, as apostas representavam 0,27% do orçamento familiar da classe D e E; hoje, esse percentual saltou para 1,98%, quase quatro vezes mais do que há cinco anos. Por outro lado, os gastos com lazer e cultura diminuíram de 1,7% para 1,5% do orçamento, enquanto os gastos com alimentação se mantiveram estáveis”, conta Gerson Charchat, sócio e líder da Strategy& do Brasil.

Os impactos e efeitos sobre a economia já haviam sido apontados pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Segundo pesquisa de opinião feita para a entidade em maio, entre os que apostam, 64% reconhecem que utilizam parte da renda principal para tentar a sorte; 63% afirmam que tiveram parte da sua renda comprometida com as apostas online; e 23% deixou de comprar roupa, 19% itens de mercado, 14% produtos de higiene e beleza, 11% cuidados com saúde e medicações.

Para a economista Ione Amorim, consultora do programa de serviços financeiros do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), “o problema escalou”. “Hoje a gente já tem uma realidade de suicídio, de destruição de lares, de endividamento, de pessoas que já perderam o emprego porque já envolveram tudo que tinham.”

terça-feira, 20 de agosto de 2024

BRDE chega a R$ 428 milhões em captações no mercado de capitais

 


Banco superou 90% do valor disponibilizado através dos títulos para financiamento do agro 
 
 
A diversificação do funding por meio de operações no mercado de capitais permitirão novas frentes de apoio ao agronegócio por parte do BRDE
 
 

Alternativa que vem se mostrando cada vez mais promissora na diversificação das fontes de recursos, as operações do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) junto ao mercado de capitais já superam a marca de R$ 428,7 milhões no acumulado do ano. O maior destaque está relacionado aos títulos destinados a financiar o setor agropecuário, lançados no mês de abril e que chegaram a R$ 353,7 milhões.

O banco obteve 90,7% do volume autorizado através das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), destinadas a financiar a produção, venda ou industrialização de produtos e insumos e adquirir equipamentos para a produção no campo. O diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, explicou que a diversificação do funding por meio de operações no mercado de capitais permitirão novas frentes de apoio ao agronegócio. "Estamos ampliando nossa capacidade de financiamento a um setor que é estratégico para toda a região Sul, mas em especial na reconstrução do Rio Grande do Sul. É um recurso que chegará logo lá na ponta justamente para atender aos desafios da próxima safra", destacou Ranolfo.

Outros R$ 75 milhões captados pelo banco tiveram origem na emissão dos Recibos de Depósitos Bancários (RDBs). "São demonstrações de solidez e credibilidade que o banco conquistou junto ao mercado", acrescentou o presidente. Ele avalia que o desempenho positivo do banco cria uma expectativa ainda mais positiva com a chegada de uma nova modalidade destinada às instituições de fomento. A criação das Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCDs) aguarda regulamentação complementar, a ser definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e Banco Central. O BRDE está entre as entidades convidadas para uma reunião sobre o tema com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na quarta-feira (14), em Brasília.

 

 https://amanha.com.br/categoria/gestao/brde-chega-a-r-428-milhoes-em-captacoes-no-mercado-de-capitais

Governo manda Força Nacional ficar no Rio Grande do Sul mais 30 dias

 MJSP divulga resultado de propostas habilitadas e ...


O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou, nesta terça-feira (20), em Brasília, que agentes da Força Nacional de Segurança Pública permaneçam atuando no Rio Grande do Sul por mais 30 dias.

Conforme estabelece a Portaria nº 759, assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça, e publicada no Diário Oficial da União de hoje, a tropa federativa enviada ao estado seguirá atuando nas ações de policiamento ostensivo, busca e salvamento.

Os agentes da Força Nacional também continuarão apoiando as forças de segurança locais na execução das atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

O prazo de 30 dias está em vigor desde ontem (20) e se encerrará em 17 de setembro, quando, se necessário, pode voltar a ser prorrogado.

Socorro às vítimas

Parte do efetivo da Força Nacional de Segurança Pública está atuando no Rio Grande do Sul há quase quatro meses, auxiliando no socorro às vítimas das consequências das fortes chuvas que atingiram o estado entre o fim de abril e maio e na manutenção da lei e da ordem.

Formada por policiais militares e civis, incluindo bombeiros e peritos cedidos temporariamente por estados e pelo Distrito Federal, além de agentes federais, a Força Nacional de Segurança Pública é subordinada à Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Pode ser empregada em qualquer parte do território nacional, a pedido dos governadores ou de ministérios que precisem de apoio para executar suas ações.

BRAZIL JOURNAL: Crise acabou, mas ‘turnaround’ continua, diz CEO da Alpargatas

 


A crise da Alpargatas – que fez as ações da dona da Havaianas mergulharem 86% desde o high – já ficou para trás, na visão do CEO Liel Miranda. Mas o executivo diz que a agenda de turnaround da companhia continua, especialmente as medidas para aumentar a eficiência.

“Hoje a Alpargatas não é mais uma empresa em crise: não temos estoques excessivos e nem drenos de caixa,” Liel disse ao Brazil Journal. “Mas o turnaround [processo de recuperação] segue como foco.” Para marcar este momento, a empresa está anunciando hoje seu novo lema: “Inspirar o mundo com uma pegada mais leve”.

As palavras valem para dentro de casa também: a gestão de Liel vem trabalhando para ficar mais leve e fez o ‘back to basics’. A Alpargatas voltou a colocar o chinelo no centro da sua estratégia e cortou pela metade o número de SKUs vendidos nas novas coleções.

Perderam espaço itens como sandálias, vestuário e tênis, e o bom e velho chinelo de borracha voltou a ser a estrela do negócio – especialmente por causa da margem mais alta.

“Escolhemos os itens que correspondiam praticamente a 97% do volume total e fomos cortando os excessos. Focamos no mínimo necessário,” disse.

Leia a reportagem na íntegra em Brazil Journal.

Escola de pós-graduação médica “padrão ouro” chega a Florianópolis com investimento de R$ 12 milhões

 


My Doctor Health School vai oferecer cursos "latu sensu" de especialidades diversas, como cirurgias de coluna, córnea, dermatologia clínica e emergências pediátricas 
 
 
Unidade está localizada no Floripa Shopping
 
 

Com um investimento de R$ 12 milhões, foi inaugurada no Floripa Shopping a My Doctor Health School, que oferece diversos cursos latu sensu na área médica, como cirurgia da coluna, de córnea, dermatologia clínica, emergências pediátricas, radiologia, diagnóstico por imagem e até endocanabinologia. O objetivo do Grupo Kefraya, responsável pelo projeto e uma das maiores holdings de educação odontomédica do país, é levar para a região o chamado "padrão ouro" de ensino, com um corpo docente referência em suas áreas, infraestrutura física e tecnológica de ponta e métodos de ensino que privilegiam a prática médica com o uso de peças anatômicas fresh frozen, garantindo uma experiência de aprendizado realista e eficaz.

Segundo Mohamad Abou Wadi, CEO do Grupo Kefraya, até então a capital catarinense contava com poucas opções de escola para cursos de especialização. Porém, na visão dele, o cenário está mudando e Florianópolis tem potencial para ser um polo de geração de conhecimento na área da saúde no futuro próximo. "Além dos médicos da região que querem e precisam de especialização, a cidade hoje é um centro de desenvolvimento e produção de tecnologias na área médica, com diversas healthtechs instaladas na região e que desenvolvem projetos em telemedicina, dispositivos médicos e inteligência artificial, entre outros", explica.

Outro atrativo da cidade, aponta Mohamad, é a vocação turística. "Florianópolis também é um dos principais destinos turísticos do Brasil e acreditamos muito em aliar a qualidade de vida ao ensino. Temos certeza de que muitos doutores e doutoras aproveitarão aquele período do ano que normalmente reservam para buscar conhecimento para organizar mini-férias com a família na 'ilha da magia', combinando bons momentos em um destino maravilhoso com a paixão pelo estudo da medicina", explica. Os cursos da My Doctor Health School terão duração mínima de 360 horas e as atividades serão ministradas uma vez por mês, aos finais de semana, o que permitirá a participação de médicos de todo o Brasi
l.
 
 
 
 https://amanha.com.br/categoria/negocios-do-sul1/escola-de-pos-graduacao-medica-padrao-ouro-chega-a-florianopolis-com-investimento-de-rs-12-milhoes

JHSF inicia construção de novo shopping na Faria Lima, centro financeiro de São Paulo

 


Área em construção do futuro Shops Faria Lima (Crédito: Matheus Almeida/IstoÉ)

 

A esquina da Avenida Brigadeiro Faria Lima, na altura do número 3477, exibe um tapume com o nome da JHSF e do futuro centro comercial batizado de Shops Faria Lima. No local, começou a ser construído o empreendimento que pretende ser um “importante centro tecnológico e financeiro de São Paulo”, informa a construtora em seu site.

As obras ainda estão em estágio inicial. Um guindaste no centro é a única coisa visível por cima do cercado. No futuro, a JHSF afirma que o empreendimento contará com “opções únicas de restaurantes, cinema, academia e uma curadoria das melhores marcas nacionais e internacionais”.

A arquitetura do novo shopping na Faria Lima está sob responsabilidade de Sig Bergamin e Murilo Lomas, e o paisagismo será de Maria João d’Orey. Procurada pelo site IstoÉ Dinheiro, a JHSF não divulgou mais detalhes sobre o projeto.

Hoje já existem dois shoppings na avenida Faria Lima: o Iguatemi, tradicional centro comercial de luxo com 57 anos e mais de 300 lojas; e o Vitrine Iguatemi, parte integrante do Condomínio Edifício Palácio das Américas, um complexo com 120 lojas e 420 conjuntos comerciais.

Sociedade com a XP Malls

A JHSF divulgou em fato relevante no começo de julho que vendeu 32,50% do seu empreendimento para a XP Malls, por um valor de R$ 290,1 milhões. Serão pagos em aportes R$ 170,1 milhões. Os R$ 120 milhões restantes serão convertidos em Certificados de Recebíveis Imobiliários.

No último balanço da construtora, foi informado ainda que a área bruta locável do empreendimento será de 8.500 metros quadrados, com 6.343 sob posse da JHSF. O documento afirma ainda que o shopping contará com investimentos feitos a partir da venda de participações minoritárias de shoppings da companhia.

 

Projeto de fachada do futuro Shops Faria Lima (Crédito:Reprodução/JHSF)