quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Entenda como modelos e influenciadoras de IA revolucionam o setor da moda


Já foi coroada a primeira Miss AI. Cada vez mais etiquetas utilizam modelos virtuais. Jovens apelam para cirurgia plástica. Para ativistas, uma ameaça ao movimento de "body positivity", que combate a "beleza perfeita"

 

 

Desde já, 2024 é um ano histórico para os concursos de beleza internacionais: pela primeira vez há uma rainha gerada por computador, eleita em 8 de julho pela associação dos World AI Creators Awards (Waicas). Tendo se imposto perante com 1.500 candidatas, a “Miss AI” pioneira é a influenciadora virtual Kenza Layli, uma personagem de hijab dourado criada por Myriam Bessa, fundadora e chefe da agência marroquina Atelier Digital.

Então em breve as manequins reais serão coisa do passado? Embora ainda não haja uma resposta conclusiva, já é certo que a inteligência artificial (IA) revoluciona o setor de moda. A marca espanhola Mango mostra para onde vai a tendência: em sua nova coleção, Sunset Dream, não há mais nenhum modelo humano diante das câmeras – nas fotos, só a roupa é de verdade.

E essa campanha não é a primeira incursão da IA na moda: já no começo de 2023, a etiqueta de jeans Levi’s fez manchetes ao empregar manequins de IA, numa cooperação com a startup holandesa Lalaland, que produz modelos virtuais para o comércio eletrônico.

“A integração da inteligência artificial no setor da moda está se revelando um game-changer”, afirma Max Dewod da agência de marketing Reverb, especializada em IA. “Marcas como Zara, H&M, Nike, Levi’s, ASOS e Burberry mostram como ela já é empregada para melhorar o atendimento ao cliente, otimizar as funções de busca e personalizar o comportamento de compras.”

“Mulheres de verdade em vez de imagens artificiais”

Por sua vez, a marca a Dove renega a tendência bem ostensivamente. Numa declaração, em maio, a empresa pertencente ao conglomerado britânico Unilever prometia “nunca exibir imagens de IA em vez de mulheres reais, e nunca utilizar falsificação digital para apresentar os ideais de beleza ‘perfeita’ não realistas, adulterados, impecáveis, que o emprego de programas de processamento de imagens possibilita”.

O motivo desse manifesto é que em seu estudo The real state of beauty: A global report (O estado real da beleza: Um relatório global) a Dove constatou que, com sua aparência perfeita, modelos e influenciadoras de IA exercem pressão sobretudo sobre jovens e meninas.

Por exemplo, a maioria das adolescentes de 14 a 17 anos consultadas concordou com a afirmativa “A cirurgia plástica contribui para você se sentir melhor em seu corpo”. As taxas de concordância foram especialmente altas no Brasil (69%) e na China (56%).

A pesquisa envolveu cerca de 33 mil voluntários de 20 países, sendo 14 mil mulheres e 4 mil homens entre os 18 e 64 anos de idade, e 9.500 garotas e 4.700 rapazes entre 10 e 17 anos.

Essa pressão estética também atinge o sexo masculino: 79% dos adultos e 74% dos adolescentes revelaram não se achar suficientemente musculosos; enquanto 68% e 59%, respectivamente admitiram sentir-se coagidos a ter uma aparência mais atraente.

A ativista brasileira Beta Boechat, que participou do relatório, confirma a insatisfação crescente com a própria aparência: “Quanto mais ferramentas temos para alterar essas imagens, para que elas atinjam um padrão ideal de beleza, mais cresce a pressão de que aquela imagem alterada se torne uma realidade física.”

Uma prova disso seria o número crescente de operações de beleza em todo o mundo. Como elas se tornaram “mais avançadas e, principalmente, mais popularizadas e de fácil acesso”, isso “aumenta também a pressão estética, por consequência afetando a autoestima de mulheres e, cada vez mais, de homens também”, analisa Boechat.

Com a palavra, a própria inteligência artificial

Helmut Leder, professor de estética empírica na psicologia, da Universidade de Viena, mostra-se igualmente preocupado com a pressão gerada pela lacuna entre os ideais de beleza digitais e a aparência real, que considera “um problema extremamente dramático”.

“Rostos produzidos artificialmente não têm imperfeições da pele, têm proporções perfeitas e são, quase todos, conformes com um ideal de beleza genérico. Num mundo em que somos confrontados não com pessoas de verdade, mas com tantos rostos embelezados artificialmente, é enorme o desejo individual de ser atraente e bonito.”

Para os desenvolvedores da modelo finlandesa de IA Milla Sofia, manequins e influenciadoras virtuais não são nenhum drama, mas simplesmente exemplos da transformação da sociedade que essa nova tecnologia desencadeou. Em seu website, eles dão a palavra à própria modelo para formular suas opiniões, a fim de dispersar ressalvas.

“Acho que a mídia social aumentou a pressão sobre a aparência, ao longo dos anos […] A inteligência artificial só torna mais fácil fazer mudanças e, de certo modo, esse é só mais um passo numa tendência existente.”

Para a autora britânica Sally-Ann Fawcett, especialista em beleza que participou do júri do concurso Miss AI 2024, a revolução da IA na moda é uma chance para uma maior presença feminina: “Nos anos 70, a maioria dos concursos de beleza era organizada por homens”, comentou à revista Time. “Agora, 95% de todos os concursos do Reino Unido estão na mão de mulheres.”

Por sua vez, a brasileira Beta Boechat teme um retrocesso para o movimento de aceitação corporal (body positivity), que há décadas combate os ideais de beleza pouco realistas e discriminatórios.

Esse revés já é sentido entre ativistas, adverte: “As inteligências artificiais chegam num momento delicado, por serem ferramentas poderosas e fáceis de ser usadas, aterrissando numa sociedade que vive uma crescente pressão estética e uma redução dos movimentos de aceitação corporal.”

Como a recuperação judicial da Avon nos EUA está impactando os planos da Natura

 


Com uma dívida total de US$ 1,3 bilhão, sendo US$ 530 milhões em débitos com a empresa brasileira, o mercado reagiu com preocupação e as ações chegaram a cair 12%

 


Tempestade perfeita é uma expressão utilizada para descrever situações onde uma combinação de fatores negativos ocorre simultaneamente. Na segunda-feira (12), após reportar um forte prejuízo no segundo trimestre de 2024, a Natura divulgou que a subsidiária Avon Products, que atua nos Estados Unidos, pediu recuperação judicial no país.

Com uma dívida total de US$ 1,3 bilhão, sendo US$ 530 milhões (R$ 2,9 bilhões) em débitos com a empresa brasileira, o mercado reagiu com preocupação e as ações chegaram a cair 12% na terça-feira (13), fechando o dia com uma queda de 9%.

Fábio Barbosa, CEO da Natura, minimizou a situação, afirmando que o procedimento não impacta as operações da companhia brasileira e que apoia a decisão da Avon Products, considerando-a um passo importante para simplificar sua estrutura e pagar as dívidas.

 

Divulgação

Como maior credora, a Natura &Co se comprometeu a financiar US$ 43 milhões na modalidade DIP (debtor- in-possession) e a fazer uma oferta de US$ 125 milhões para adquirir as operações da Avon fora dos EUA, via leilão, pretendendo usar seus créditos com a Avon Products como contraprestação.

“Nossa capacidade de apoiar a Avon durante esse procedimento é uma demonstração da força do nosso negócio, que continuará a operar normalmente”, afirmou Barbosa.

O executivo também informou que os estudos para uma possível separação de Avon e Natura foram suspensos até a conclusão do processo.

“Acreditamos no potencial da Avon e apoiamos essa medida [RJ], que representa um passo importante para simplificar nossa estrutura.”
Fábio Barbosa, CEO da Natura

No mercado, a principal preocupação é se a Natura conseguirá replicar seu sucesso local no exterior, considerando especialmente os desafios financeiros e a necessidade de integrar completamente as operações da Avon em outros países.

Para o economista Rica Mello, CEO do Grupo BCBF, a situação pode até facilitar a aquisição global da Avon, permitindo à Natura expandir suas operações.

“Apesar dos desafios atuais, a Natura tem demonstrado capacidade de gerenciar com sucesso suas aquisições e operações, o que sugere que poderá continuar crescendo, mesmo diante das dificuldades. Embora o mercado esteja cauteloso, há uma perspectiva de que a Natura possa sair fortalecida dessa situação, consolidando sua posição global”, disse o especialista.

A Natura &Co passa nos últimos anos por um longo processo de reestruturação, que tem se mostrado bem-sucedido. Apesar do tímido crescimento das receitas, a redução de custos operacionais e a venda de ativos importantes, como a The Body Shop, têm permitido a entrega de melhores resultados nos balanços.

Divulgação

 

A economista da 31 Capital, Raphaela Oliveira, destacou, no entanto, as dificuldades de se realizar uma reestruturação corporativa em um cenário globalizado e altamente competitivo. “A aquisição da Avon foi motivada pela busca de sinergias e expansão de mercado, mas os custos de integração e os desafios culturais podem ter sido subestimados, resultando em custos de transação mais elevados do que o esperado”, apontou Oliveira.

A equipe de análise do BTG Pactual escreveu em seu relatório que, embora o processo do Chapter 11 da Avon adicione complexidade à avaliação de mercado da Natura, no fim das contas, a recuperação judicial pode simplificar a estrutura da companhia.

Já a analista da Levante Inside Corp, Caroline Sanchez, lembrou que a Avon pressiona os resultados da Natura há algum tempo, e agora a incerteza aumenta com a recuperação judicial.

“O anúncio feito em fevereiro, dos estudos para a separação de Avon e Natura, animou o mercado, mas isso agora foi por água abaixo”, apontou. Sanchez vê uma perspectiva difícil para a Natura, pois, além de o mercado de cosméticos ser altamente competitivo, a Avon é um ativo complicado.

Balanço

O balanço do segundo trimestre apontou que:

• as vendas da Avon caíram 1% no Brasil em comparação com o ano de 2023,
• enquanto na Avon Hispânica, excluindo a Argentina, as vendas caíram 11% ano a ano (+2% incluindo a Argentina),
• e a Avon International reportou uma queda de 8% nas vendas no mesmo período.

É importante ressaltar que, diante da recuperação judicial da Avon, a Natura&Co fez uma baixa contábil de R$ 725 milhões, fato que impactou diretamente o balanço da empresa, que reportou um prejuízo de R$ 859 milhões.

Desconsiderando o efeito contábil da Avon Products, o lucro líquido da Natura teria sido de R$ 162 milhões no segundo trimestre.

O faturamento avançou 5,4% e somou R$ 7,4 bilhões nos meses de abril a junho, impulsionado pela operação na América Latina, que cresceu 8,4%, com as fortes vendas da marca Natura, especialmente no Brasil, superando as projeções do mercado.

De acordo com relatório do Citi, os resultados apontam que a operação da Avon na América Latina está próxima de um ponto de inflexão, após todos os investimentos na integração das marcas.

Superintendência do Cade aprova consórcio entre Corsan e Irapuru em usinas fotovoltaicas

 Cade avalia como proteger mercado digital do domínio das ...

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, o consórcio entre a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e a Irapuru Holding para exploração compartilhada de três usinas fotovoltaicas localizadas em Janaúba, Minas Gerais. O despacho foi publicado nesta quarta-feira, 21, no Diário Oficial da União (DOU).

A operação também depende do aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Como justificativa para a realização da operação, as requerentes explicam que, para a Corsan, ela representa a oportunidade de suprir parte de sua demanda por energia elétrica sob o regime de autoprodução de energia. Já para o grupo vendedor, a operação está alinhada a suas atividades de desenvolvimento e operação de projetos de geração de energia elétrica”, afirma o processo no Cade.

BRAZIL JOURNAL: Fundador da Espaçolaser se une à Caesars e entra no mercado de apostas

 


“Las Vegas sem sair do Brasil.” Fundador da Espaçolaser se une à Caesars.

“Las Vegas sem sair do Brasil.” Fundador da Espaçolaser se une à Caesars. (Crédito: Brazil Journal)

 

O empresário Paulo Morais, um dos fundadores e ex-CEO da Espaçolaser, está se associando à Big Brazil, uma empresa brasileira licenciada do grupo Caesars Entertainment, de Las Vegas. Paulo fará parte do conselho e terá como uma de suas atribuições traçar as estratégias de marketing – o que poderá incluir o patrocínio de um grande time de futebol.

“Não vamos nos posicionar como uma bet, e sim como uma empresa de entretenimento para o público de renda mais elevada,” disse Morais, que tem um histórico em empresas na área de saúde e bem-estar e não vê contradição em colocar suas fichas no viciante negócio das apostas.

O presidente da Big Brazil é o empresário André Feldman, representante há quase uma década do grupo Caesars no País – e que já trouxe para cá a marca World Series of Poker, o maior torneio de pôquer do mundo.

Leia a reportagem completa no Brazil Journal.

Governo recebeu 113 pedidos de casas de apostas para operar no Brasil

 


Celular exibe aplicativos de diferentes bets na tela

Bets é um nome informal usado para as diferentes casas de aposta e jogos de sorte no celular (Crédito: Joédson Alves/Agência Brasil)

 

O Governo Federal já recebeu, por meio do Ministério da Fazenda, 113 pedidos de casas de apostas que pretendem operar no Brasil a partir de janeiro de 2025. O registro faz parte dos requerimentos estabelecidos pela legislação que sancionada no último dia de 2023 para regulamentar o setor,  a lei 14.790/2023, apelidada de “lei das bets”.

A lei é parte dos esforços de Fernando Haddad para aumentar a arrecadação. As empresas deverão pagar uma outorga que pode chegar a R$ 30 milhões, e estarão sujeitas a uma alíquota de 12% sobre a arrecadação. Os recursos arrecadados serão destinados para áreas como esporte, educação e segurança pública.

Quem deseja operar apostas online no Brasil deverá assim ter sede física no pais, com brasileiro como dono de ano menos 20% do capital social da empresa. Será obrigada ainda a comprovar “habilitação jurídica, regularidade fiscal e trabalhista, idoneidade, qualificação econômico-financeira e qualificação técnica”.

As empresas também estão sujeitas a regras de publicidade estabelecidas pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). Estão proibidas divulgações que exibam valores, enganem sobre probabilidades de ganhos, incentivem o exagero na prática, entre outros.

Propagandas também deverão exibir mensagens de alerta padronizadas, como “jogue com responsabilidade” ou “aposta pode causar dependência”, além de símbolo “18+”. Também enfrentarão restrições etárias em canais e redes sociais.

Bets impactam finanças das famílias

Levantamento da PwC Strategy& do Brasil Consultoria Empresarial Ltda aponta que as bets já estão diminuindo o consumo de mercadorias e serviços, sobretudo entre as classes socioeconômicas de menor poder aquisitivo.

“Em 2018, as apostas representavam 0,27% do orçamento familiar da classe D e E; hoje, esse percentual saltou para 1,98%, quase quatro vezes mais do que há cinco anos. Por outro lado, os gastos com lazer e cultura diminuíram de 1,7% para 1,5% do orçamento, enquanto os gastos com alimentação se mantiveram estáveis”, conta Gerson Charchat, sócio e líder da Strategy& do Brasil.

Os impactos e efeitos sobre a economia já haviam sido apontados pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). Segundo pesquisa de opinião feita para a entidade em maio, entre os que apostam, 64% reconhecem que utilizam parte da renda principal para tentar a sorte; 63% afirmam que tiveram parte da sua renda comprometida com as apostas online; e 23% deixou de comprar roupa, 19% itens de mercado, 14% produtos de higiene e beleza, 11% cuidados com saúde e medicações.

Para a economista Ione Amorim, consultora do programa de serviços financeiros do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec), “o problema escalou”. “Hoje a gente já tem uma realidade de suicídio, de destruição de lares, de endividamento, de pessoas que já perderam o emprego porque já envolveram tudo que tinham.”

terça-feira, 20 de agosto de 2024

BRDE chega a R$ 428 milhões em captações no mercado de capitais

 


Banco superou 90% do valor disponibilizado através dos títulos para financiamento do agro 
 
 
A diversificação do funding por meio de operações no mercado de capitais permitirão novas frentes de apoio ao agronegócio por parte do BRDE
 
 

Alternativa que vem se mostrando cada vez mais promissora na diversificação das fontes de recursos, as operações do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) junto ao mercado de capitais já superam a marca de R$ 428,7 milhões no acumulado do ano. O maior destaque está relacionado aos títulos destinados a financiar o setor agropecuário, lançados no mês de abril e que chegaram a R$ 353,7 milhões.

O banco obteve 90,7% do volume autorizado através das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), destinadas a financiar a produção, venda ou industrialização de produtos e insumos e adquirir equipamentos para a produção no campo. O diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, explicou que a diversificação do funding por meio de operações no mercado de capitais permitirão novas frentes de apoio ao agronegócio. "Estamos ampliando nossa capacidade de financiamento a um setor que é estratégico para toda a região Sul, mas em especial na reconstrução do Rio Grande do Sul. É um recurso que chegará logo lá na ponta justamente para atender aos desafios da próxima safra", destacou Ranolfo.

Outros R$ 75 milhões captados pelo banco tiveram origem na emissão dos Recibos de Depósitos Bancários (RDBs). "São demonstrações de solidez e credibilidade que o banco conquistou junto ao mercado", acrescentou o presidente. Ele avalia que o desempenho positivo do banco cria uma expectativa ainda mais positiva com a chegada de uma nova modalidade destinada às instituições de fomento. A criação das Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCDs) aguarda regulamentação complementar, a ser definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e Banco Central. O BRDE está entre as entidades convidadas para uma reunião sobre o tema com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na quarta-feira (14), em Brasília.

 

 https://amanha.com.br/categoria/gestao/brde-chega-a-r-428-milhoes-em-captacoes-no-mercado-de-capitais

Governo manda Força Nacional ficar no Rio Grande do Sul mais 30 dias

 MJSP divulga resultado de propostas habilitadas e ...


O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou, nesta terça-feira (20), em Brasília, que agentes da Força Nacional de Segurança Pública permaneçam atuando no Rio Grande do Sul por mais 30 dias.

Conforme estabelece a Portaria nº 759, assinada pelo ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça, e publicada no Diário Oficial da União de hoje, a tropa federativa enviada ao estado seguirá atuando nas ações de policiamento ostensivo, busca e salvamento.

Os agentes da Força Nacional também continuarão apoiando as forças de segurança locais na execução das atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

O prazo de 30 dias está em vigor desde ontem (20) e se encerrará em 17 de setembro, quando, se necessário, pode voltar a ser prorrogado.

Socorro às vítimas

Parte do efetivo da Força Nacional de Segurança Pública está atuando no Rio Grande do Sul há quase quatro meses, auxiliando no socorro às vítimas das consequências das fortes chuvas que atingiram o estado entre o fim de abril e maio e na manutenção da lei e da ordem.

Formada por policiais militares e civis, incluindo bombeiros e peritos cedidos temporariamente por estados e pelo Distrito Federal, além de agentes federais, a Força Nacional de Segurança Pública é subordinada à Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Pode ser empregada em qualquer parte do território nacional, a pedido dos governadores ou de ministérios que precisem de apoio para executar suas ações.