sexta-feira, 28 de junho de 2024

Programa de transição energética em MG concentra R$ 58 bi em investimento, diz MME

 

Curso para concurso MME - Ministério de Minas e Energia ...

O Ministério de Minas e Energia informou nesta sexta-feira, 28, que o chamado “Circuito Mineiro de Investimentos em Transição Energética” concentra R$ 58 bilhões em aportes que estão sendo feitos nas seguintes áreas: energia elétrica renovável, biocombustíveis e novas linhas de transmissão. O ministro Alexandre Silveira acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em agenda no Estado de Minas Gerais.

Desse total, cerca de R$ 31 bilhões estão sendo aplicados neste ano para a geração de energia renovável, abrangendo cidades como Arinos, Jaboticatubas, Montes Claros, Uberaba e outras.

Os aportes em linhas de transmissão somam R$ 23 bilhões em Minas Gerais, que, segundo o Planalto, podem gerar 40 mil empregos para Minas Gerais. O governo considera leilões de transmissão em 2023 e 2024.

Já os R$ 4 bilhões adicionais são para projetos de biometano e etanol em cidades como Limeira do Oeste e Sacramento. Nesse caso, não foi informada a data de início da destinação de recursos.

Nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo federal destinou R$ 565,4 bilhões para a transição e segurança energética, com destinações de recursos já em andamento.

O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou que o Tribunal de Contas da União (TCU) deve terminar em outubro uma auditoria para esmiuçar o nível de maturidade de iniciativas governamentais para a transição energética no país, incluindo o Novo PAC.

Ação da Nike desaba após previsão de queda em vendas e com avanço de novas marcas

 


Logo da Nike em New York

 

As ações da Nike recuavam 15% nas operações pré-mercado nesta sexta-feira, 28, com a previsão de uma queda nas vendas anuais amplificando preocupações de investidores sobre o ritmo dos esforços da gigante do vestuário esportivo para conter perdas de participação de mercado para marcas emergentes como On e Hoka.

A empresa projetou na quinta-feira uma queda percentual de meio dígito na receita fiscal de 2025, em comparação com as estimativas dos analistas de um aumento de quase 1%, pressionando também ações de rivais e varejistas de roupas esportivas na Europa, Reino Unido e EUA na sexta-feira.

A varejista britânica de roupas esportivas JD Sports chegou a cair 6,6% e a Puma da Alemanha perdeu 4%, enquanto a Adidas ficou estável após subir brevemente quase 2%.

Na visão de Tom Nikic, analista da Wedbush, as ações da Nike podem continuar a ser penalizadas até que novas inovações de produtos realmente comecem a se manifestar e a administração recupere a confiança dos investidores.

A Nike reduziu o número de marcas com excesso de oferta, incluindo o Air Force 1, para conter o agravamento do declínio nas vendas, como parte de um plano de corte de custos de 2 bilhões de dólares lançado no final do ano passado.

A companhia deve lançar este ano uma versão Air Max e Pegasus 41 com entressola de espuma feita de ReactX para aumentar a sustentabilidade, respondendo às preocupações com a estagnação da inovação.

A empresa estava “também acelerando as reduções planejadas para nossas três maiores franquias… embora tenhamos trabalho a fazer, estamos muito focados em dimensionar a novidade para compensar essa redução planejada”, disse o presidente-executivo John Donahoe em uma teleconferência após divulgação de resultados.

Avanço de marcas emergentes

As novas marcas de artigos desportivos, incluindo Hoka, Asics, New Balance e On, representaram 35% da participação de mercado global em 2023, em comparação com os 20% detidos durante o período 2013-2020, de acordo com um relatório de pesquisa da RBC divulgado em junho.

“Eles sabem onde estão os problemas, mas estão tendo problemas agora para gerar demanda e será um período de transição que levará algum tempo em diferentes mercados”, disse David Swartz, analista da Morningstar.

A participação de mercado da Nike nos EUA na categoria de calçados esportivos caiu para 34,97% em 2023, de 35,37% em 2022 e 35,40% em 2021, de acordo com GlobalData.

Equatorial é única a formalizar proposta por Sabesp em privatização, diz fonte

 


Reuters

 

© Reuters

© Reuters

 

(Reuters) -A Equatorial Energia (BVMF:EQTL3) foi a única a formalizar uma proposta pela posição de acionista de referência no processo de privatização da Sabesp (BVMF:SBSP3), informou uma fonte com conhecimento do assunto nesta quarta-feira.

Na semana passada, fontes afirmaram à Reuters que a empresa de saneamento Aegea e a Equatorial estavam entre os investidores interessados na oferta de ações que privatizará a Sabesp.

O Valor Econômico noticiou primeiro a desistência da Aegea, citando fontes, acrescentando que o motivo foi uma das cláusulas da oferta, que impôs a "poison pill", que impede que um sócio se torne majoritário por meio de uma oferta hostil.

O Estado de São Paulo prevê privatizar a Sabesp por meio de um "follow-on" inteiramente secundário realizado em duas etapas. A gestão estadual pretende manter participação minoritária na companhia e encontrar um "investidor estratégico" para adquirir fatia de 15%, que deverá ser mantida até o final de 2029.

Procuradas, a Equatorial e a Aegea não comentaram o assunto.

O Estado de São Paulo, que coordena o processo de desestatização da Sabesp, disse em nota que os finalistas para a tranche prioritária de ações e seus preços só serão divulgados na próxima sexta-feira.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier; reportagem adicional de Andre Romani, Luana Maria Benedito e Patrícia Vilas BoasEdição de Alexandre Caverni)

Juiz aceita pedido de recuperação judicial de construtora Odebrecht Engenharia

 


Antigo logo da Odebrecht, atual Novonor

 

A Justiça de São Paulo aceitou o pedido de recuperação judicial da Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), construtora do grupo Novonor (ex-Odebrecht). Com a decisão, todas as cobranças e execuções contra a empresa foram suspensas por 180 dias.

Segundo a empresa, o “foco central é reestruturar US$ 4,6 bilhões em passivos financeiros e operacionais, além de operações antigas dentro do mesmo grupo”.

Ao dar entrada no pedido, a OEC alegou que o setor das grandes construções vem sendo afetado pela redução de investimentos em obras públicas e pela restrição de crédito a empresas do ramo. Os efeitos da Operação Lava Jato e da pandemia da covid-19 também foram citados como causas para o aumento do passivo.

Segundo a empresa, a recuperação judicial é “indispensável” para um “processo célere, organizado e controlado de reestruturação de passivos, reorganização de atividades e readequação de estruturas do grupo”.

Após entregar demonstrativos contábeis, o relatório do passivo e a relação nominal completa dos credores, a OEC teve o pedido foi deferido.

A decisão é do juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 2.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. Ele nomeou uma administradora judicial, que tem 30 dias para apresentar o primeiro relatório.

A OEC afirma que a decisão foi negociada com seus maiores credores financeiros e ocorre no âmbito de uma reorganização financeira que exige um financiamento previsto na lei de recuperação judicial, o debtor in possession (DIP). O valor do empréstimo DIP é de R$ 650 milhões.

A própria Odebrecht entrou em recuperação judicial em 2020. Os processos são independentes.

COM A PALAVRA, A OEC

No dia 27 de junho de 2024, a OEC iniciou etapa formal para reestruturação de passivos e viabilização de aporte de caixa, por meio de recuperação judicial, visando a equalização da sua estrutura de capital. A iniciativa visa permitir o equacionamento da dívida e, ao mesmo tempo, incrementa seu fluxo de caixa dentro de um contexto favorável de retomada dos investimentos no setor de infraestrutura e construção pesada, que já se reflete no novo ciclo de crescimento da companhia.

A reestruturação foi concebida com perímetro restrito ao ambiente Brasil. O processo não afeta a rotina operacional dos contratos em curso ou a execução de novos. Atualmente, a OEC possui 31 obras ativas, sendo 21 no Brasil e 10 no exterior, empregando mais de 15 mil profissionais diretos e indiretos, com uma carteira de projetos assinados de US$ 4,6 bilhões, podendo superar US$ 5 bilhões no presente ano. De 2020 a 2023, a ampliação média anual da carteira de projetos foi de 60%, marca que será superada no exercício atual.

O formato para viabilizar a concessão do crédito por investidor financeiro foi o financiamento na modalidade DIP Financing (debtor-in-possession), um aporte de caixa que ocorre num ambiente protegido sob supervisão judicial. O financiamento em negociação pode chegar a R$ 650 milhões, e será destinado para: (i) equacionar o endividamento existente; (ii) reforçar o fluxo de caixa da OEC; e (iii) fomentar suas atividades, com a injeção de liquidez para financiar projetos, obter garantias e assegurar capital de giro para viabilizar a conquista de novos projetos.

Tendo em vista as negociações prévias com parte expressiva dos principais credores financeiros, a recuperação judicial poderá ser implementada de forma mais célere e controlada, em prazo inferior àquele usualmente necessário em iniciativas desse porte. “O foco central é reestruturar US$ 4,6 Bi em passivos financeiros e operacionais, além de operações antigas dentro do mesmo grupo (intercompany)”, detalha Lucas Cive, CFO da empresa.

“Esta estrutura mostrou-se como a mais apropriada para adequação dos passivos e viabilização de uma captação de novos recursos”, afirma Maurício Cruz Lopes, presidente da OEC. “A iniciativa fortalece a OEC não apenas nos projetos em andamento e na conquista de novos, como também no atendimento a credores e fornecedores”. A formatação da reestruturação e da parceria para aporte de caixa é resultado de um amplo planejamento construído com a participação de algumas das mais experientes assessorias especializadas, como Lazard, Cleary Gottlieb, E. Munhoz Advogados, RK Partners e Stocche Forbes Advogados.


Campos Neto: quando se eleva gasto, sobe a percepção de risco sobre sustentabilidade da dívida

 

Banco Central e o superministro Campos Neto: a granada | Opinião

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira, 28, que as expectativas são muito importantes para a formação de preços e que esse é um tema que ainda não está bem entendido. Ele participa do Fórum Jurídico de Lisboa, em Portugal.

“O canal de expectativas se mostrou cada vez mais importante e presente nas economias modernas. Quando a gente aumenta o gasto público, existe maior percepção de risco sobre a sustentabilidade da dívida. O governo precisa pagar juros cada vez maiores para tornar essa dívida atrativa. Você tem aquele aumento do prêmio de risco que leva a aumento dos juros futuros”, disse.

Ele prosseguiu avaliando que quando há uma percepção de desconfiança sobre as contas públicas, isso também gera uma desancoragem, presente nas expectativas de inflação e juro longo. “É a partir das expectativas de inflação que empresas e famílias tomam decisões de investimento e poupança e que mercados definem preços”, observou.

Para o presidente do BC, as expectativas são variáveis fundamentais no regime de metas de inflação. “Por isso a importância da ancoragem das expectativas de inflação, tornando o ambiente econômico mais estável, previsível e atrativo aos investidores”, afirmou.

Para ele, os governos e bancos centrais devem atuar juntos para fortalecer fundamentos macroeconômicos, com políticas críveis. O papel do governo seria de facilitador do investimento privado, fortalecendo o livre mercado. “Intervenções públicas sobre a economia geram distorções, ineficiência na alocação de recursos e menor crescimento”, pontuou.

O presidente do BC defendeu que a sustentabilidade fiscal é fundamental para estabilidade de preços e redução de juros. “Embora aumento de gastos do governo tenham benefícios iniciais, os custos a serem pagos no longo prazo são altos e impactam negativamente o investimento e crescimento”, afirmou.

Para ele, o crescimento sustentável precisa de mais investimento e menos consumo e investimento privado consciente.

Ele ainda alertou que conviveremos com um período mais juros e mais dívida por mais tempo globalmente, ainda um reflexo dos gastos maiores no período da pandemia da covid-19. Isso aumenta a fragilidade de mercados e exige uma atenção especial para sustentabilidade da dívida pública.

Intervenção de governos via crédito subsidiado

O presidente do Banco Central também afirmou que a intervenção de governos via crédito subsidiado beneficia empresas maiores, mas que nem sempre isso é feito de forma mais eficiente. “Quando o governo entra muito em crédito subsidiado, não tem efeito tão eficaz para investimento”, disse.

Campos Neto lembrou que quando o crédito subsidiado cresce muito, gera um efeito sobre a taxa neutra de juros. Ele observou que o BC recentemente revisou essa taxa no Brasil e que vários países estão discutindo o tema.

Os comentários foram feitos na esteira de uma constatação de que o mercado de capitais tem importância para melhorar a eficiência de alocação de recursos. “Governos e bancos centrais precisam deixar claro que os mercados têm de operar de formas mais livres”, disse.

Ele também apontou que é um problema quando setor público é muito grande no mercado, porque tira informação do preço. “Os preços são importantes para quem faz política econômica entender de onde está vindo o problema”, disse.

Medida Provisória define início da taxação de compra internacional em 1º/8 e isenta medicamento

 Lula divulga nova foto oficial como presidente | Política | G1

 

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, editou Medida Provisória definindo 1º de agosto como a data para o início da cobrança do imposto de importação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50. A chamada “taxa das blusinhas” foi aprovada pelo Congresso Nacional dentro do PL do Mover, sancionado na quinta-feira, 27.

A nova MP tinha sido adiantada na quinta pelo ministro da Fazenda, Fernando Hadddad, e foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira, 28.

Como adiantado na quinta pelo Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a nova medida também isenta medicamentos importados por pessoa física para uso próprio ou individual.

Receita restitui R$ 8,5 bilhões a 5,75 milhões de contribuintes hoje

 Receita Federal

Cerca de 5,75 milhões de contribuintes receberão R$ 8,5 bilhões em restituições do Imposto de Renda de Pessoa Física nesta sexta-feira (28). Segundo a Receita Federal, esta leva de restituições são destinadas a contribuintes prioritários. O pagamento da restituição será depositado na conta bancária informada na declaração, de forma direta ou pela chave Pix indicada.

“Se, por algum motivo, o crédito não for realizado (por exemplo, a conta informada foi desativada), os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil”, informou o Ministério da Fazenda. Neste caso, basta ao contribuinte reagendar o crédito por meio do Portal BB ou ligando para a central de relacionamento BB nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Entre os 5.755.667 contribuintes prioritários que receberão esta leva de restituição, 140.360 têm idade acima de 80 anos; 1.024.071 têm idade entre 60 e 79 anos; 66.287 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave; 459.444 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério; e 3.812.767 contribuintes que não possuem prioridade legal, mas que receberam prioridade por terem utilizado a Declaração Pré-preenchida ou optado por receber a restituição via Pix.

Foram também contemplados 252.738 contribuintes do Rio Grande do Sul, que foram priorizados em razão do estado de calamidade já decretado devido às enchentes que, desde abril, assolam o estado.

Para saber se a restituição está disponível, acesse a página Consultar a Restituição no site da Receita Federal.

“Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição no prazo de um ano, deverá requerê-lo pelo Portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal, acessando o menu Declarações e Demonstrativos > Meu Imposto de Renda e clicando em ‘Solicitar restituição não resgatada na rede bancária’”, informou o ministério.

Bolsas da Europa fecham na maioria em baixa, com maior queda em Paris, antes de eleições

 


As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta sexta-feira, 28, com o maior recuo ocorrendo em Paris. No domingo, 30, será realizado o primeiro turno das eleições parlamentares na França, e as pesquisas apontam resultados que podem pesar para o quadro fiscal nacional, o que poderia ter repercussões orçamentárias em toda zona do euro. Além disso, investidores observaram a publicação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) de maio dos Estados Unidos.

O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,24%, a 511,37 pontos.

A emissora francesa LCI revelou os resultados de uma pesquisa conduzida pelo instituto Ifop, que mostrou o partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional com 36,5% das intenções de voto, enquanto a Frente Popular, de extrema-esquerda, aparece com 29%. Bem atrás, a coalizão do presidente Emmanuel Macron soma 20,5%.

Na quinta-feira, o ministro de Finanças da Alemanha, Christian Lindner, disse que pode ser ilegal para o Banco Central Europeu (BCE) intervir se a eleição na França desencadear uma venda massiva de títulos públicos. “Uma forte intervenção do BCE levantaria algumas questões econômicas e constitucionais”, disse.

Ele se referiu às ferramentas disponíveis para sob o Instrumento de Proteção de Transmissão (TPI). Seu uso “também testaria o ministro de finanças alemão, para ver se tudo isso continua em conformidade com o direito dos tratados”, acrescentou.

O Rabobank lembra que a Comissão Europeia propôs que o Conselho colocasse a França, juntamente com outros seis Estados-Membros, sob o procedimento de déficit excessivo, o que os desqualificaria para o TPI do BCE. Em Paris, o CAC 40 caiu 0,68%, a 7.479,40 pontos.

Da agenda europeia desta sexta, destaque para o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido do primeiro trimestre, que foi revisado para cima e mostrou avanço de 0,7% ante os três meses anteriores, na leitura final.

No outro lado do Atlântico, o PCE norte-americano veio conforme o esperado, mostrando desaceleração gradual da inflação no país. A rápida queda da inflação na zona do euro e nos EUA sugere que a economia global está no fim do período de alta volatilidade, apontou o dirigente do Banco Central Europeu (BCE), François Villeroy de Galhau.

Um decepcionante resultado de receita da americana Nike e um alerta de que suas vendas deverão cair no ano fiscal de 2025 pesaram em ações europeias do ramo de tênis e vestuário esportivo.

A alemã Puma caía 4,72% em Frankfurt, onde o DAX avançou 0,14%, a 18.235,45 pontos, enquanto a multinacional britânica de moda esportiva JD Sports tinha queda de 5,42% em Londres, onde o FTSE 100 caiu 0,19%, a 8.164,12 pontos. A Nokia fechou a compra da americana Infinera, em um acordo avaliado em US$ 2,3 bilhões, e as ações da compradora subiram 1,53% em Helsinque.

Em Milão, o FTSE MIB caiu 0,10%, a 33.154,05 pontos. Em Madri, o Ibex35 cedeu 0,07%, a 10.943,70 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 recuou 0,65%, a 6.480,06 pontos.

Taxa de desemprego cai para 7,1% em maio, menor taxa para o período desde 2014

 


População ocupada e massa de rendimentos batem recorde; país, porém, ainda tem 7,8 milhões de pessoas desempregadas.

 

 

Desocupação cresce em oito e cai em apenas uma Unidade da Federação no primeiro trimestre do ano

O desemprego no Brasil caiu para 7,1% no trimestre encerrado em maio, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo IBGE.

A taxa recuou 0,7 ponto percentual frente ao trimestre de dezembro a fevereiro de 2024 (7,8%) e caiu 1,2 ponto percentual ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (8,3%).  “Com isso, a taxa de desocupação foi a menor para um trimestre móvel encerrado em maio, desde 2014 (7,1%)”, destacou o IBGE.

Resultado veio melhor do que o esperado. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 7,3% no período.

O número de desempregados no país somou 7,8 milhões, o que representa uma diminuição de 8,8% (menos 751 mil pessoas) no trimestre e de 13,0% (menos 1,2 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de pessoas desocupadas desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.

“O crescimento contínuo da população ocupada tem sido impulsionado pela expansão dos empregados, tanto no segmento formal como informal. Isso mostra que diversas atividades econômicas vêm registrando tendência de aumento de seus contingentes. Além disso, há um fator sazonal no crescimento do grupamento de atividades Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, disse Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE.

Número de pessoas ocupadas atingiu recorde de 101,3 milhões, crescendo em ambas as comparações: 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano.

Contingentes de trabalhadores com carteira (38,3 milhões) e sem carteira (13,7 milhões) também foram recordes, além do total de empregados no setor privado (52,0 milhões). Já a população fora da força de trabalho não mostrou variações significativas em nenhuma das duas comparações, permanecendo em 66,8 milhões.

A população desalentada (que desistiu de procurar emprego somou 3,3 milhões e chegou ao seu menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016.

Rendimento médio cresce 5,6% em 1 ano

O rendimento médio real no trimestre encerrado em maio foi de R$ 3.181, sem variação significativa no trimestre, mas com alta de 5,6% na comparação anual.

Com as altas do rendimento e recordes na ocupação, a massa de rendimentos, que é a soma das remunerações de todos os trabalhadores do país, chegou a R$ 317,9 bilhões, novo recorde da série histórica, subindo 2,2% (mais R$ 6,8 bilhões) na comparação trimestral e 9% (mais R$ 26,1 bilhões) no ano.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

BRAZIL JOURNAL: Odebrecht Engenharia pede recuperação judicial

 


Logo da Odebrecht, em São Paulo

A Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) está protocolando hoje um pedido de recuperação judicial — tentando reestruturar uma dívida pesada de US$ 4,6 bilhões.

Como parte do processo, a OEC levantou US$ 120 milhões (R$ 650 milhões ao câmbio de hoje) por meio de um DIP, que será usado para pagar parte das dívidas e reforçar seu caixa. Esse tipo de empréstimo garante a preferência no recebimento dentro do processo de RJ.

A companhia não divulgou quem é o investidor por trás do DIP, mas a especulação no mercado é de que seja o BTG Pactual.

A OEC tem 60 dias para apresentar seu plano de recuperação judicial, que depois terá que ser votado em assembleia pelos credores.

No ano passado, a OEC fez uma receita de cerca de US$ 800 milhões, mas teve um prejuízo de mais de R$ 700 milhões. Hoje, a OEC tem 31 obras em andamento, 21 no Brasil e 10 no exterior.

Leia mais no Brazil Journal.

 

https://istoedinheiro.com.br/brazil-journal-odebrecht-engenharia-pede-recuperacao-judicial/

Quem apostar no fortalecimento do dólar ante o real vai quebrar a cara, diz Lula

 


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

(Reuters) -O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira aqueles que apostam no fortalecimento do dólar contra o real e chamou de “cretinos” quem associou a aceleração da alta da moeda norte-americana na véspera a declarações dele sobre a área fiscal.

“Quem apostar no fortalecimento do dólar ante o real vai quebrar a cara”, disse Lula em discurso durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o “Conselhão”.

“Quem apostar em derivativo vai perder dinheiro nesse país”, acrescentou.

Na quarta-feira, o dólar superou a barreira dos 5,50 reais, com a cotação de fechamento atingindo o maior valor em dois anos e meio, após declarações de Lula ao portal UOL demonstrando resistência a realizar cortes de gastos, dando preferência ao ajuste fiscal pelo lado da receita — algo que vêm sendo criticado por economistas do mercado.

O movimento da moeda norte-americana na véspera também foi favorecido pelo avanço firme do dólar no exterior.

“Os cretinos não perceberam que o dólar tinha subido 15 minutos antes de eu dar a entrevista”, disse Lula, ao criticar o que chamou de “a manchete de alguns comentaristas” que faziam a associação do movimento do mercado com suas falas.

Mais tarde nesta quinta-feira, em entrevista à rádio Itatiaia, Lula voltou a negar que tenha tido responsabilidade pela alta do dólar. “Que o dólar subiu, subiu, mas não foi por causa da minha entrevista”, afirmou.

(Por Fernando Cardoso e Eduardo Simões, em São PauloEdição de Pedro Fonseca, Alexandre Caverni e Isabel Versiani)

Escândalo da Selic: instituição fez previsões divergentes no mesmo período, comenta mercado

 


"Instituição que botou 8% no anonimato, no relatório do Broadcast, onde tem que mostrar o nome, colocou 4,5%na mesma data", diz Edu Moreira
 





 

Eduardo Moreira já tinha denunciado no ICL Notícias — 1ª Edição que o Relatório Focus — um dos principais instrumentos para estabelecer a taxa Selic de juros — é passível de manipulação, por manter em anonimato os bancos e instituições financeiras que fazem os prognósticos. Ele apontou divergência entre as previsões que bancos fizeram sem se identificar e as publicadas na pesquisa da Broadcast, em que todos sabem quem fez a análise.

Em algumas edições do Focus, como na do dia 20, houve instituição financeira que estimou juros futuros a 8%, enquanto no Broadcast nenhuma delas foi a mais de 3,5%, 4,5%.

No programa de hoje, Eduardo tornou público os comentários que são feitos nos bastidores do mercado.

“O mercado todo sabe quem colocou 8% e eu sei quem colocou 8%. Eu sei, mas não posso dizer. E todo mundo que é do mercado e me assiste, ou tem um amigo que assiste, sabe que eu sei”, revelou o criador do Instituto Conhecimento Liberta. “Essa é a bomba do dia: a mesma instituição que botou 8% no anonimato, no relatório do Broadcast, onde tem que mostrar o nome, colocou 4,5%na mesma data”.

Segundo Eduardo, esse é o comentário que corre no mercado.

“Ou seja, se o Banco Central liberar essa informação, o que todos nós vamos descobrir? Que foi uma manipulação. Se naquele relatório que o cara não informa o nome ele bota 4,5%, e no que não mostra o nome ele bota 8%, é manipulação”, ressalta Edu.

Por meio da Lei de Acesso a Informação (LAI), o ICL Notícias fez ao BC pedido para identificar qual (ou quais) instituições destoou (ou destoaram) das demais com a previsão de 8% para o futuro. A resposta ainda não veio, mas o BC negou pedido semelhante feito pelo site Brasil de Fato.

Transparência zero do BC

O BdF, então, protocolou um pedido ao BC baseado na LAI solicitando acesso à base completa de previsões enviadas por bancos que basearam todas as edições do Boletim Focus em 2024. O órgão negou acesso aos dados argumentando que eles são “informação passível de gerar vantagem competitiva a outros agentes econômicos”.

Segundo o BC, dados como esses não podem ser divulgados. Isso, inclusive, está previsto no decreto que regulamentou a LAI (Decreto 7.724, de 2012).

O BdF recorreu da decisão questionando como as previsões dos bancos poderiam “gerar vantagem competitiva”. O BC argumentou que os dados são produzidos por profissionais, com apoio de estudos e pesquisas desenvolvidos nessas instituições. “Dar publicidade a esses dados pode ter implicações diversas, que podem resultar em vantagens/desvantagens competitivas para as instituições participantes ou outras, concorrentes. Esses dados constituem propriedade intelectual, que possibilita a quem a detém auferir eventuais benefícios, diretos ou indiretos.”

O BC, aliás, divulga periodicamente um ranking dos cinco bancos que mais acertaram previsões enviadas para o Focus. O BdF pediu acesso ao ranking completo, considerando que o banco (ou bancos) que exagerou propositalmente em sua previsão poderia aparecer nas últimas colocações.

O BC negou acesso. “O ranking Top 5, tal como foi concebido, pressupõe a divulgação das instituições que obtiveram melhores resultados com as suas projeções. Os participantes estão cientes e de acordo e não há, portanto, quebra de confidencialidade quando o BC faz a divulgação”, argumentou. “A divulgação dos rankings completos traria impactos bastante diferentes. Esse tipo de exposição não foi previsto pelos participantes, que não autorizaram a divulgação de seu resultado nessas condições.”

Brecha para manipular a Selic

No dia 24 de maio, no ICL Notícias — 1ª Edição, Eduardo chamou atenção para o problema. Um dos componentes usados para definir a taxa de juros do Comitê de Política Monetária (Copom) é a expectativa do mercado em relação à inflação. Em casos de expectativa de inflação alta, a prática mais comum é não baixar ou até subir os juros. E vice-versa.

Essa expectativa de mercado é medida por um levantamento que se chama Relatório Focus, ou Boletim Focus, feito por questionário enviado aos bancos e agentes financeiros para que respondam qual a previsão do mercado. Os participantes ficam no anonimato, só Banco Central sabe quem respondeu e qual resposta deu.

Essa falta de transparência possibilita a eventual ação de algum banco ou instituição que queira manipular a Selic.

 

 https://iclnoticias.com.br/escandalo-da-selic-instituicao-fez-previsoes/

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Entenda o que muda com decreto de meta contínua de inflação a partir de 2025

 


Marcos Strecker: "A pressão sobre o ministro não vai diminuir, já que as dúvidas sobre a fidelidade do governo Lula ao plano de austeridade de Haddad nunca se dirimiram por completo" (Crédito:Mateus Bonomi)

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou nesta quarta-feira, 26, decreto que formaliza a adoção de uma meta contínua de inflação a partir de 2025, com centro do alvo e o intervalo de tolerância definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mediante proposta do ministro da Fazenda.

O novo sistema para substituir o modelo atual de busca pela meta em cada ano-calendário foi normatizado um ano após o anúncio de sua adoção pelo governo. A aguardada regulamentação, com detalhes sobre a dinâmica do novo modelo, foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta.

+  Reancoragem das expectativas de inflação é essencial para ajustes na Selic, diz BC

+ IPCA-15: Prévia da inflação desacelera em junho, mas atinge 4,06% em 12 meses

De acordo com a medida, a meta será representada por variações acumuladas da inflação em doze meses, apuradas mês a mês. A partir de 1º de janeiro de 2025, será considerado que a meta foi descumprida quando essa inflação acumulada se desviar por seis meses consecutivos da faixa do intervalo de tolerância.

A meta e o intervalo de tolerância continuarão sendo fixados pelo Conselho Monetário Nacional.

O texto também define que a partir de 2025, o BC divulgará trimestralmente um Relatório de Política Monetária, que conterá o desempenho da nova sistemática de meta para a inflação, os resultados das decisões passadas de política monetária e a avaliação prospectiva da inflação.

Em caso de descumprimento, o BC divulgará publicamente as razões do ocorrido no Relatório de Política Monetária e em carta aberta ao Ministro da Fazenda, com a descrição detalhada das causas, as medidas necessárias para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos e o prazo esperado para que as medidas produzam efeito.

A mudança ocorre 25 anos depois de o CMN ter estabelecido, pela primeira vez, uma meta de inflação a ser perseguida pelo BC. Em resolução de junho de 1999, o CMN definiu o sistema, dando início ao chamado “regime de metas”.

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 está definido em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A publicação do decreto ocorre antes da reunião do CMN, na qual o colegiado deve fixar a meta contínua de inflação com alvo em 3%. O encontro do CMN está marcado para esta quarta-feira, das 15h às 17h.

O que muda na meta de inflação

O CMN, que reúne os ministros da Fazenda e do Planejamento e também o presidente do Banco Central, define, periodicamente, uma meta para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o ano. Cabe ao Banco Central perseguir essa meta, usando os instrumentos de política monetária ao seu alcance – sendo a taxa de juros (Selic) o principal deles.

Até agora, a meta de inflação era válida para o ano-calendário. Ou seja, o que importava era que estivesse dentro da meta em 31 de dezembro, mesmo que ficasse fora durante todo o ano. A partir de 2025, quando o Banco Central terá um novo presidente, essa meta passará a ser contínua, como já ocorre na maioria dos países que adotam o sistema de metas de inflação. Isso significa que o BC terá de olhar permanentemente para a meta, e não apenas para o resultado no fim do ano.

Para os especialistas, a mudança para a meta contínua pode ajudar o Banco Central a administrar choques inflacionários. Entre março de 2021 e agosto de 2022, por exemplo, o Copom elevou os juros de 2% ao ano para o atual patamar de 13,75% ao ano para tentar combater o aumento da inflação em função dos choques provocados pela pandemia.

Outro ponto destacado é o de que o novo regime reduz o risco de populismo econômico. Para deixar a inflação nos limites estabelecidos pela meta no fim do ano, muitos governantes optavam por segurar tarifas de transporte público, preços de combustíveis e de energia elétrica.

O BC tem demonstrado preocupação com um processo contínuo de desancoragem das expectativas do mercado para a inflação, que têm se afastado do centro da meta mesmo diante de dados benignos na inflação corrente.

O mais recente boletim Focus do BC, que capta projeções de mercado, apontou para uma inflação de 3,85% em 2025, atual foco da política monetária, já que alterações nos juros básicos geram efeito defasado na economia. Um mês antes, a estimativa estava em 3,75%.

Embraer recebe certificação global Great Place to Work

 


Embraer recebe certificação global Great Place to Work
(Foto: Reprodução)

O Grupo Embraer, com sede em São José dos Campos, informou, nesta terça-feira (25), que recebeu a certificação global Great Place to Work, que atesta a qualidade do ambiente de trabalho e coligadas em diferentes países.

A conquista é resultado de uma pesquisa global com colaboradores, que avaliaram – de forma voluntária e anônima – diferentes dimensões da cultura organizacional. A certificação obtida vale para as operações no Brasil, na China, nos Estados Unidos, na França e em Singapura.

Em um comunicado, a empresa afirmou que “trata-se de um trabalho que progride acompanhando as mudanças no mercado e respeitando as particularidades culturais de cada país”.

Sobre a certificação Great Place To Work

O Great Place To Work é uma consultoria global que apoia organizações a obter melhores resultados por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação.

Em 2023, foram certificadas 2307 empresas. Mais de 117 mil práticas foram avaliadas.

Sobre a Embraer

A Embraer é uma empresa aeroespacial global com sede no Brasil, especificamente em São José dos Campos.

Fabrica aeronaves para clientes da aviação comercial e executiva, defesa e segurança e agrícola. A empresa também fornece serviços pós-venda e suporte por meio de uma rede mundial de entidades de propriedade integral e agentes autorizados.

Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8.000 aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola em algum lugar do mundo, transportando mais de 145 milhões de passageiros por ano.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e é a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil.

A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de distribuição de serviços e peças nas Américas, África, Ásia e Europa. A sede da APAC da Embraer está localizada em Singapura e a sede na China está em Pequim.

De olho em shoppings, Habib’s anuncia modelo de franquias em formato quiosque

 


O Habib’s anunciou o lançamento de novas franquias em formato de quiosques, com objetivo de aumentar sua presença em shoppings centers e alavancar o crescimento da empresa através de unidades com menor custo de investimento.

Hoje, a empresa conta com pouco mais de 300 unidades pelo Brasil, número próximo aos 307 que possuía em 2018 segundo o ranking das maiores franquias do Brasil divulgado pela ABF. Foi a última vez que o restaurante apareceu na lista. Para efeitos de comparação, o McDonald’s, líder do segmento, fechou o ano passado com 2.662 lojas.

+ABF Franchising Expo 2024: veja datas, preços e atrações da feira de franquias

Cerca de 70% das unidades de Habib’s são hoje restaurantes no modelo “de rua”, e apenas 30% estão em shoppings centers. A expectativa é equilibrar este potencial até 2028, quando a empresa espera ocupar cerca de 400 lojas em shoppings centers de todo o Brasil.

Cardápio enxuto para quiosque

O primeiro quiosque aberto, no Shopping Metrô Tucuruvi, serviu de teste para o modelo de negócio. A partir dos erros e acertos dele, foram criados dois modelos, um interno e outro externo.

Ambos os formatos oferecem o mesmo cardápio, com sete sabores de esfihas, sorvetes de casquinha, sundae e milk shake, além de água, refrigerante e suco. Um forno especial com velocidade 10 vezes maior do que um convencional busca garantir que os produtos sejam assados na hora – uma esfiha demora em torno de 5 minutos, segundo a empresa.

Quanto vai custar as franquias

Os dois novos modelos são os mais baratos já disponibilizados pelo Habib’s. Para ambos, a taxa de franquia é de R$ 60 mil.

  • Quiosque interno
    Investimento inicial: a partir de R$ 440 mil (já inclusa taxa de franquia)
    Metragem: a partir de 7,5 m2 + 15 m2 de área de apoio
    Faturamento médio/mês: em torno de R$ 140 mil a R$ 200 mil
    Retorno do investimento: a partir de 20 meses
  • Quiosque externo
    Investimento inicial: a partir de R$ 460 mil (já inclusa taxa de franquia)
    Metragem: a partir de 7,9 m2 + 15 m2 de área de apoio
    Faturamento médio/mês: em torno de R$ 140 mil a R$ 200 mil
    Retorno do investimento: a partir de 21 meses

Modelos antigos

O Habib’s já oferecia quatro modelos de franquia. A taxa de franquia de todos é de R$ 130 mil. Os três primeiros são para ambientes internos, como shopping centers e galerias. O quarto prevê saída para a rua.

  • Loja 100% fast
    Investimento inicial: a partir de R$ 950 mil (já inclusa taxa de franquia)
    Metragem: a partir de 65 m²
    Faturamento médio/mês: em torno de R$ 250 mil
    Retorno de investimento: a partir de 30 meses
  • Loja 100% fast com salão
    Investimento inicial: a partir de R$ 1,2 milhão
    Metragem: a partir de 80 m² (prevê um salão para até 30 lugares)
    Faturamento médio/mês: em torno de R$ 300 mil
    Retorno de investimento: a partir de 30 meses
  • Loja convencional fast
    Investimento inicial: a partir de R$ 1,5 milhão
    Metragem: a partir de 185 m² (prevê um salão de até 90 lugares)
    Faturamento médio/mês: em torno de R$ 450 mil
    Retorno de investimento: a partir de 30 meses
  • Loja convencional rua
    Investimento inicial: a partir de R$ 3,5 milhões
    Metragem: loja a partir de 350 m² – terreno a partir de 1.300 m²
    Faturamento médio/mês: em torno de R$ 650 mil
    Retorno de investimento: a partir de 40 meses


Entenda o que muda com decreto de meta contínua de inflação a partir de 2025

 


Marcos Strecker: "A pressão sobre o ministro não vai diminuir, já que as dúvidas sobre a fidelidade do governo Lula ao plano de austeridade de Haddad nunca se dirimiram por completo" (Crédito:Mateus Bonomi)

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou nesta quarta-feira, 26, decreto que formaliza a adoção de uma meta contínua de inflação a partir de 2025, com centro do alvo e o intervalo de tolerância definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mediante proposta do ministro da Fazenda.

O novo sistema para substituir o modelo atual de busca pela meta em cada ano-calendário foi normatizado um ano após o anúncio de sua adoção pelo governo. A aguardada regulamentação, com detalhes sobre a dinâmica do novo modelo, foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta.

De acordo com a medida, a meta será representada por variações acumuladas da inflação em doze meses, apuradas mês a mês. A partir de 1º de janeiro de 2025, será considerado que a meta foi descumprida quando essa inflação acumulada se desviar por seis meses consecutivos da faixa do intervalo de tolerância.

A meta e o intervalo de tolerância continuarão sendo fixados pelo Conselho Monetário Nacional.

O texto também define que a partir de 2025, o BC divulgará trimestralmente um Relatório de Política Monetária, que conterá o desempenho da nova sistemática de meta para a inflação, os resultados das decisões passadas de política monetária e a avaliação prospectiva da inflação.

Em caso de descumprimento, o BC divulgará publicamente as razões do ocorrido no Relatório de Política Monetária e em carta aberta ao Ministro da Fazenda, com a descrição detalhada das causas, as medidas necessárias para assegurar o retorno da inflação aos limites estabelecidos e o prazo esperado para que as medidas produzam efeito.

A mudança ocorre 25 anos depois de o CMN ter estabelecido, pela primeira vez, uma meta de inflação a ser perseguida pelo BC. Em resolução de junho de 1999, o CMN definiu o sistema, dando início ao chamado “regime de metas”.

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 está definido em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A publicação do decreto ocorre antes da reunião do CMN, na qual o colegiado deve fixar a meta contínua de inflação com alvo em 3%. O encontro do CMN está marcado para esta quarta-feira, das 15h às 17h.

O que muda na meta de inflação

O CMN, que reúne os ministros da Fazenda e do Planejamento e também o presidente do Banco Central, define, periodicamente, uma meta para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o ano. Cabe ao Banco Central perseguir essa meta, usando os instrumentos de política monetária ao seu alcance – sendo a taxa de juros (Selic) o principal deles.

Até agora, a meta de inflação era válida para o ano-calendário. Ou seja, o que importava era que estivesse dentro da meta em 31 de dezembro, mesmo que ficasse fora durante todo o ano. A partir de 2025, quando o Banco Central terá um novo presidente, essa meta passará a ser contínua, como já ocorre na maioria dos países que adotam o sistema de metas de inflação. Isso significa que o BC terá de olhar permanentemente para a meta, e não apenas para o resultado no fim do ano.

Para os especialistas, a mudança para a meta contínua pode ajudar o Banco Central a administrar choques inflacionários. Entre março de 2021 e agosto de 2022, por exemplo, o Copom elevou os juros de 2% ao ano para o atual patamar de 13,75% ao ano para tentar combater o aumento da inflação em função dos choques provocados pela pandemia.

Outro ponto destacado é o de que o novo regime reduz o risco de populismo econômico. Para deixar a inflação nos limites estabelecidos pela meta no fim do ano, muitos governantes optavam por segurar tarifas de transporte público, preços de combustíveis e de energia elétrica.

O BC tem demonstrado preocupação com um processo contínuo de desancoragem das expectativas do mercado para a inflação, que têm se afastado do centro da meta mesmo diante de dados benignos na inflação corrente.

O mais recente boletim Focus do BC, que capta projeções de mercado, apontou para uma inflação de 3,85% em 2025, atual foco da política monetária, já que alterações nos juros básicos geram efeito defasado na economia. Um mês antes, a estimativa estava em 3,75%.

Cientistas brasileiros criam plástico orgânico de babosa e batata doce com degradação em 120 dias

 


Inovação promissora contra a crise climática: plástico orgânico transforma-se em adubo

A boa notícia de hoje é sobre o bioplástico. E merece parabéns para cientistas brasileiros que desenvolveram um plástico orgânico, a partir de babosa e batata-doce

O trabalho foi a tese de doutorado em Agrobiologia do pesquisador José Thomaz de Carvalho, orientado pelo professor Leonardo Duarte da Silva, da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro).

Se o plástico convencional demora de 200 a 5.000 anos para se decompor, a inovação nacional leva apena 120 dias para se reintegrar na natureza. Melhor ainda: também pode se transformar em adubo para o solo.

Jovens empreendedores podem participar desse tipo de inovação científica. Afinal, o desenvolvimento de tecnologias, materiais e produtos totalmente ou parcialmente biodegradáveis atende ao mercado consumidor, enquanto preserva o meio-ambiente.

Além da Batata-Doce, também é possível utilizar matérias-primas renováveis como Aloe Vera cultivada organicamente, assim como Amidos e Celuloses. O ideal é substituir resinas petroquímicas, que são fontes não renováveis.

Urgência - A humanidade produz mais de 430 milhões de toneladas de plástico derivado de petróleo anualmente, dos quais dois terços são descartáveis, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Essa produção massiva contribui para a poluição ambiental, ameaçando ecossistemas e afetando a saúde humana.

Então, cada vez mais precisamos de boas alternativas e inovação.

Viva o bioplástico e o planeta!


CEO & Investidora, Empreendedora Serial e Social. Professora MBA, Apresentadora TV, Futurista e Especialista em Inovação, Criadora mundial categoria Aliméticos e do Beautydrink® Diretora FIESP, Conselheira COFEM e CEMEC

 

https://www.linkedin.com/pulse/cientistas-brasileiros-criam-pl%C3%A1stico-org%C3%A2nico-de-babosa-arcangeli-swqrf/