O governo da China anunciou nesta sexta-feira, 21, retaliação contra a Lockheed Martin e executivos da empresa americana do setor de defesa. Em comunicado do Ministério das Relações Exteriores, Pequim argumenta que a venda de armas pelos Estados Unidos para Taiwan “viola seriamente” seu princípio de apenas uma China e também três comunicados oficiais conjuntos entre americanos e chineses, além de “interferir seriamente em questões internas da China”, afetando sua soberania e integridade territorial.
O governo chinês diz que, a partir desta sexta, serão congeladas propriedades de alguns braços da empresa americana, o Lockheed Martin Missile System Integration Laboratory, o Lockheed Martin Advanced Technology Laboratory e a Lockheed Martin Venture Capital Company. Graduados nomes da empresa também são citados como alvo de punição, com proibição de conduzir transações, cooperação e outras atividades com o país, bem como sem acesso a vistos para entrada em solo chinês, inclusive em Hong Kong e Macau, diz a nota. Entre os alvos está o CEO da companhia, James Taikrit.
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