As exportações argentinas de grãos e derivados geraram receita de US$ 2,612 bilhões em maio de 2024. O montante representa aumento de 37% em relação a abril, mas queda de 37% na comparação com maio de 2023. Os dados foram divulgados pela Câmara da Indústria Oleaginosa da República Argentina (Ciara) e pelo Centro de Exportadores de Cereais (CEC), entidades que representam 50,1% das exportações totais argentinas. Nos cinco primeiros meses do ano, a receita soma US$ 9,046 bilhões, queda de 4% na comparação anual.
Segundo as entidades, o desempenho reflete em parte a adoção do valor de referência chamado “dólar exportador”, que pode ser utilizado para celebração de novos contratos a termo de grãos e oleaginosas. Reflete também os preços internacionais e o impacto do clima sobre o ritmo de colheita de soja e milho. Elas observaram que a indústria de exportação de grãos e de esmagamento de soja segue trabalhando com altos níveis de ociosidade.
O
principal produto exportado pelo setor é o farelo de soja, que
corresponde a 12% do total comercializado para o exterior pelo país. O
farelo é seguido pelo milho (11% do total) e pelo óleo de soja (6,9%).
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