Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
domingo, 6 de janeiro de 2013
EMPREENDEDORES ESTRANGEIROS PREFEREM O NORDESTE
Ceará é a segunda unidade federativa com maior quantidade de empreendedores estrangeiros (153 pessoas físicas) no País, no acumulado dos nove primeiros meses de 2012. Perde somente para São Paulo, com 232 investidores de outros países em igual período. Em terceiro lugar, aparece mais um nordestino, o Rio Grande do Norte, com 116 estrangeiros.
Ser empreendedor, neste País, poderia ser bem mais simples. E é porque não faltam iniciativas para desabrochar o espírito empresarial do brasileiro. Contudo, a despeito das dificuldades permanentes para se tornar dono do próprio meio de ganhar a vida, tem crescido a quantidade de empreendedores por essas bandas. O curioso é que nessa mesma levada tem aumentado o número de negócios próprios de não brasileiros também.
Depois de 500 anos, o Brasil está sendo redescoberto. Os estrangeiros estão de olho e, cada vez mais, interessados no mercado local. Se parte dos forasteiros vem para cá em busca de arrumar um emprego que valha a pena, outra parcela está preocupada mesmo em empreender e aproveitar o volume de negócios que uma nação emergente como a nossa pode oferecer.
Todas as unidades da Federação estão sendo sondadas. Muitas até competindo com outros estados vizinhos por um empreendimento de fora. Em parte, o Ceará tem se dado bem nesse aspecto. O Estado tem ganho destaque especial no quesito pessoas físicas de outros países que investem no Brasil.
De acordo com os dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Ceará é a segunda unidade federativa com maior quantidade de empreendedores estrangeiros (153 pessoas físicas) no País, no acumulado dos nove primeiros meses de 2012. Perde somente para São Paulo, com 232 investidores de outros países em igual período. Em terceiro lugar, aparece mais um nordestino, o Rio Grande do Norte, com 116 estrangeiros.
“Muito do nosso avanço nessa direção no século 20 se deve aos imigrantes e São Paulo é o melhor exemplo disso”, afirma o diretor de Pesquisa da Brain, André Sacconato.
Segundo ele, é importante direcionar políticas públicas nesse sentido. “O conhecimento do estrangeiro também será formado no Brasil. Devolveremos profissionais qualificados, quando os países voltarem a crescer. Todo mundo ganha”, afirma o diretor da Brain.
Razões
Uma combinação de fatores alinhados em um mesmo momento tem impulsionado esse desejo de empreendedores de fora a apostarem no Brasil.
O risco-país, um dos indicadores mais importantes para o investidor externo, está em um dos mais baixos níveis da história. A economia brasileira, apesar de sentir a turbulência, responde bem à crise internacional. O mercado interno continua aquecido, apesar de o potencial de consumo ser muito maior.
Além disso, Europa e Estados Unidos tentam superar problemas na economia que estão gerando altas taxas de desemprego. Com isso, muitos profissionais desses países começam a vislumbrar oportunidades de emprego em outros continentes, e daí, também reconhecem nichos de mercado para abrir seus próprios negócios.
O Brasil passa a ser uma oportunidade natural de negócios, uma válvula de escape, ou, muitas vezes, a escapatória para muitos europeus ou americanos de recuperar o dinheiro perdido nesse período nebuloso da economia mundial.
(Diário do Nordeste – 06/01/2013)
sábado, 5 de janeiro de 2013
Empresas dobram os cuidados em relação à mudança no ICMS para importados
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CAIXA VIRA SÓCIA ATÉ DE FRIGORÍFICO
Operação foi feita para sustentar parte da estratégia montada pelo governo federal para arrumar dinheiro e cumprir a meta fiscal das contas públicas de 2012
Agência Estado
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Para ajudar nas manobras fiscais do governo, a Caixa Econômica Federal se tornou sócia de frigorífico, fabricante de autopeças, de bens de capital, processador de minério, entre outras empresas privadas. As operações foram feitas para sustentar parte da operação montada pelo governo federal para arrumar dinheiro para cumprir a meta fiscal, das contas públicas, de 2012.
O aumento de capital da Caixa autorizado pelo governo no fim de 2012, de R$ 5,4 bilhões, foi bancado em parte com ações que o BNDESPar - braço de investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - detinha em algumas empresas e repassou para o Tesouro. O restante foi financiado pela União com transferência de ações da Petrobras.
A Caixa se recusou a informar o montante da capitalização que foi bancado por ações de companhias privadas e quais foram as empresas envolvidas. O uso das ações no processo de capitalização do banco só veio a público porque JBS (frigorífico), Romi (bens de capital), Mangels (autopeças) e Paranapanema (processamento de cobre), que têm ações negociadas na bolsa, comunicaram ao mercado sobre a saída do BNDESPar e entrada da Caixa na composição acionária.
Só nessas quatro empresas foram R$ 2 bilhões em participação acionária para a Caixa, mas o valor pode ser maior. O BNDESPar informou que repassou a União ações em 10 companhias diferentes. Além das quatro já mencionadas, estão Petrobras (petróleo), Eletrobras (energia), Vale (minério), Cesp (energia), Metalfrio (refrigeradores) e Vulcabrás (calçados).
O valor das ações repassadas pelo BNDESPar a União chega a quase R$ 6 bilhões - suficiente, para bancar com sobra o aumento de capital feito na Caixa. A Petrobras responde por mais da metade (R$ 3,15 bilhões), seguida por JBS (R$ 1,79 bilhão) e Vale (R$ 446,9 milhões).
A Caixa informou apenas, por meio de nota, que "não realizou de forma ativa nenhum investimento em participações acionárias". O movimento de ações acima de um determinado limite força as companhias a divulgar a operação como um todo para o mercado financeiro. Se a Caixa ficou com ações de outras empresas abaixo desse limite, não é obrigada a informar.
As ações repassadas à União para ajudar nas manobras fiscais correspondem a 8,7% das ações disponíveis para a venda que a BNDESPar dispunha para a venda em setembro (último balanço divulgado). A assessoria de imprensa do BNDES disse que a operação total gerou lucro, mas não informou quanto. A venda das ações do JBS, por exemplo, deu prejuízo de R$ 300 milhões, pois o BNDES comprou os papéis a R$ 7 em maio de 2011 e entregou a R$ 6 para a União.
Meta
A elevação de capital da Caixa compensou o repasse de dividendos - R$ 4,7 bilhões - que o banco fez para o Tesouro para garantir recursos para a meta fiscal de 2012. No ano passado, a Caixa repassou R$ 7,7 bilhões em dividendos. Até setembro, o banco lucrou R$ 4,1 bilhões.
Com a queda na arrecadação, o governo teve sérias dificuldades para economizar R$ 139,8 bilhões para o pagamento de juros da dívida. Por isso, fez uma conjunto de operações para gerar uma "receita extra". Ao todo, injetou R$ 19,4 bilhões no cofre. O maior montante - R$ 12,4 bilhões - veio do Fundo Soberano do Brasil. O BNDES antecipou R$ 2,3 bilhões em dividendos e a Caixa outros R$ 4,7 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
IRREGULARIDADES CONTRA OS TRABALHADORES ESTRANGEIROS
GT busca meios de proteger trabalhadores estrangeiros.
Fiscalização do Trabalho tem papel importante para tornar essa proteção
viável.
O crescimento da economia brasileira atraiu e continua a atrair milhares de estrangeiros para o Brasil em busca de salários melhores que em seus países de origem. Porém, o aumento na imigração exige organização para garantir acesso a direitos trabalhistas e vida digna aos trabalhadores e suas famílias.
Junto com o interesse de estrangeiros em trabalhar no Brasil, ocasionado pelo crescimento da economia brasileira nos últimos anos, aumentou também as irregularidades cometidas contra eles. Porteção aos trabalhadores estrangeiros é um dos temas relacionados ao mundo do trabalho discutidos pela justiça trabalhista em 2012.
Essa nova realidade foi responsável pela criação do Grupo de Trabalho – GT do Trabalho Estrangeiro, criado no âmbito da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo – Conatrae e coordenado pelo Sinait. A principal motivação foram os flagrantes de Auditores-Fiscais do Trabalho, especialmente em São Paulo, de trabalhadores estrangeiros encontrados em situação de trabalho degradante ou escravo em confecções clandestinas que produziam para grandes redes de lojas.
Um dos objetivos do GT é estabelecer regras para a atuação dos diversos órgãos públicos que lidam direta e cotidianamente com a questão, a exemplo do Ministério do Trabalho e Emprego, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Ministério Público do Trabalho. Para isso, o GT está colhendo informações a respeito da atuação dos diversos órgãos e sugestões para o aperfeiçoamento dos procedimentos que seguem atualmente. A intenção é unir esforços e construir uma ação conjunta desses órgãos para evitar a exploração e os abusos cometidos contra os imigrantes, além de evitar a deportação imediata.
Essa mão de obra crescente no país, diante do desenvolvimento econômico, a partir de mudanças na lei, poderá contar com uma proteção por parte do Estado e a Auditoria-Fiscal do Trabalho tem papel importante a desenvolver nesse campo, especialmente nas chamadas regiões de fronteira e no combate à exploração de imigrantes ilegais.
O trabalho de inserção e resgate só será possível com a ampliação do quadro de Auditores-Fiscais do Trabalho. Com o atual contingente, que não consegue atender nem mesmo a demanda dos trabalhadores brasileiros, será difícil implementar novas ações que requeiram a atuação da Auditoria-Fiscal do Trabalho. Ao mesmo tempo, o Sinait entende que Auditores-Fiscais do Trabalho exercem um protagonismo no trabalho de repressão a irregularidades e exploração, e dele não pode abrir mão.
Para combater a degradância aos estrangeiros e fazer valer seus direitos e deveres, o Sinait coordena um Grupo de Trabalho criado no âmbito da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo – Conatrae com a finalidade de estabelecer regras para a atuação dos diversos órgãos públicos que lidam direta e cotidianamente com a questão, a exemplo do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal – PRF e Ministério Público do Trabalho – MPT.
A principal motivação para a criação do GT foram os flagrantes de Auditores-Fiscais do Trabalho, especialmente em São Paulo, de trabalhadores estrangeiros encontrados em situação de trabalho degradante ou escravo em confecções clandestinas que produziam para grandes redes de lojas.
O GT está colhendo informações a respeito da atuação dos diversos órgãos e sugestões para o aperfeiçoamento dos procedimentos que seguem atualmente. A intenção é unir esforços e construir uma ação conjunta desses órgãos para evitar a exploração e os abusos cometidos contra os imigrantes, além de evitar a deportação imediata.
(SINAIT – 28/12/2012)
O crescimento da economia brasileira atraiu e continua a atrair milhares de estrangeiros para o Brasil em busca de salários melhores que em seus países de origem. Porém, o aumento na imigração exige organização para garantir acesso a direitos trabalhistas e vida digna aos trabalhadores e suas famílias.
Junto com o interesse de estrangeiros em trabalhar no Brasil, ocasionado pelo crescimento da economia brasileira nos últimos anos, aumentou também as irregularidades cometidas contra eles. Porteção aos trabalhadores estrangeiros é um dos temas relacionados ao mundo do trabalho discutidos pela justiça trabalhista em 2012.
Essa nova realidade foi responsável pela criação do Grupo de Trabalho – GT do Trabalho Estrangeiro, criado no âmbito da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo – Conatrae e coordenado pelo Sinait. A principal motivação foram os flagrantes de Auditores-Fiscais do Trabalho, especialmente em São Paulo, de trabalhadores estrangeiros encontrados em situação de trabalho degradante ou escravo em confecções clandestinas que produziam para grandes redes de lojas.
Um dos objetivos do GT é estabelecer regras para a atuação dos diversos órgãos públicos que lidam direta e cotidianamente com a questão, a exemplo do Ministério do Trabalho e Emprego, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Ministério Público do Trabalho. Para isso, o GT está colhendo informações a respeito da atuação dos diversos órgãos e sugestões para o aperfeiçoamento dos procedimentos que seguem atualmente. A intenção é unir esforços e construir uma ação conjunta desses órgãos para evitar a exploração e os abusos cometidos contra os imigrantes, além de evitar a deportação imediata.
Essa mão de obra crescente no país, diante do desenvolvimento econômico, a partir de mudanças na lei, poderá contar com uma proteção por parte do Estado e a Auditoria-Fiscal do Trabalho tem papel importante a desenvolver nesse campo, especialmente nas chamadas regiões de fronteira e no combate à exploração de imigrantes ilegais.
O trabalho de inserção e resgate só será possível com a ampliação do quadro de Auditores-Fiscais do Trabalho. Com o atual contingente, que não consegue atender nem mesmo a demanda dos trabalhadores brasileiros, será difícil implementar novas ações que requeiram a atuação da Auditoria-Fiscal do Trabalho. Ao mesmo tempo, o Sinait entende que Auditores-Fiscais do Trabalho exercem um protagonismo no trabalho de repressão a irregularidades e exploração, e dele não pode abrir mão.
Para combater a degradância aos estrangeiros e fazer valer seus direitos e deveres, o Sinait coordena um Grupo de Trabalho criado no âmbito da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo – Conatrae com a finalidade de estabelecer regras para a atuação dos diversos órgãos públicos que lidam direta e cotidianamente com a questão, a exemplo do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal – PRF e Ministério Público do Trabalho – MPT.
A principal motivação para a criação do GT foram os flagrantes de Auditores-Fiscais do Trabalho, especialmente em São Paulo, de trabalhadores estrangeiros encontrados em situação de trabalho degradante ou escravo em confecções clandestinas que produziam para grandes redes de lojas.
O GT está colhendo informações a respeito da atuação dos diversos órgãos e sugestões para o aperfeiçoamento dos procedimentos que seguem atualmente. A intenção é unir esforços e construir uma ação conjunta desses órgãos para evitar a exploração e os abusos cometidos contra os imigrantes, além de evitar a deportação imediata.
(SINAIT – 28/12/2012)
Manobras fiscais do governo aumentam aposta de inflação elevada
05/01/2013
-
06h00
Há consenso entre analistas ouvidos pela Folha de que a chamada contabilidade criativa mina a credibilidade da política fiscal.
Para Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central e colunista da Folha, a manobra não esconde que o governo gastou demais. Até novembro, as despesas cresceram quase o dobro das receitas (12,4% e 6,4%).
Há o temor de que a tendência de aumento de gastos muito maior que a expansão das receitas se repita neste ano. Isso gera pressão inflacionária, diz Schwartsman.
"O problema é que a política monetária também perdeu credibilidade. Não há expectativa de que o Banco Central subirá juros para combater a inflação", disse o analista, da consultoria Schwartsman & Associados.
A percepção de risco inflacionário maior já se reflete nas negociações de títulos públicos no mercado. Papéis com vencimento em maio de 2013 indicavam ontem expectativa de inflação de 7,13%.
Em meados de setembro de 2012, a "inflação implícita" para esse mês era 5,87%. Em novembro, a inflação em 12 meses estava em 5,53%.
O economista Bráulio Borges, da LCA Consultores, não acredita que a política fiscal do governo terá efeito sobre a inflação. Segundo ele, parte da deterioração do resultado das contas públicas é efeito de desonerações de impostos para o setor privado: "Essas desonerações têm, na verdade, o efeito de diminuir a inflação porque tendem a levar a um aumento da oferta na economia".
O risco das manobras fiscais, diz Borges, é gerar suspeitas entre investidores sobre a saúde das contas públicas do Brasil.
Por isso, ele defende que o governo deveria reconhecer a redução da meta de superavit fiscal da casa de 3% do PIB para 2%. "Isso é compatível com a redução da dívida."
DÍVIDA MAIS CARA
O economista Gabriel Leal de Barros, da FGV, observa que repetidas manobras feitas pelo governo desde 2008 (leia mais aqui ) já encareceram o custo da dívida pública. Isso não está permitindo que o governo usufrua completamente do benefício da redução da taxa básica de juros.
Desde agosto de 2011, a Selic caiu de 12,5% ao ano para 7,25%. Já a taxa de juros implícita nos títulos da dívida do governo recuou menos: de 16,7% para 15,2% no período.
"O descolamento desconstrói o argumento de que, com a queda dos juros, é possível reduzir o esforço fiscal", diz Barros.
Além das manobras, Barros cita como elemento de perda de credibilidade outras iniciativas do governo, como a recente tentativa de alterar a Lei de Responsabilidade Fiscal para facilitar desonerações tributárias em 2013.
"O governo está desfazendo esforços feitos no passado e que contribuíram para a estabilidade de hoje", diz o economista da FGV.
ÉRICA FRAGA
MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO
Expectativas de inflação mais altas e custos ainda elevados para o
governo contrair novos empréstimos. Essas tendem a ser as consequências
negativas das manobras fiscais feitas pelo governo para cumprir a meta
de poupança para o pagamento de juros (superavit primário), afirmam
economistas.
MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO
Há consenso entre analistas ouvidos pela Folha de que a chamada contabilidade criativa mina a credibilidade da política fiscal.
Para Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central e colunista da Folha, a manobra não esconde que o governo gastou demais. Até novembro, as despesas cresceram quase o dobro das receitas (12,4% e 6,4%).
Há o temor de que a tendência de aumento de gastos muito maior que a expansão das receitas se repita neste ano. Isso gera pressão inflacionária, diz Schwartsman.
"O problema é que a política monetária também perdeu credibilidade. Não há expectativa de que o Banco Central subirá juros para combater a inflação", disse o analista, da consultoria Schwartsman & Associados.
A percepção de risco inflacionário maior já se reflete nas negociações de títulos públicos no mercado. Papéis com vencimento em maio de 2013 indicavam ontem expectativa de inflação de 7,13%.
Em meados de setembro de 2012, a "inflação implícita" para esse mês era 5,87%. Em novembro, a inflação em 12 meses estava em 5,53%.
O economista Bráulio Borges, da LCA Consultores, não acredita que a política fiscal do governo terá efeito sobre a inflação. Segundo ele, parte da deterioração do resultado das contas públicas é efeito de desonerações de impostos para o setor privado: "Essas desonerações têm, na verdade, o efeito de diminuir a inflação porque tendem a levar a um aumento da oferta na economia".
O risco das manobras fiscais, diz Borges, é gerar suspeitas entre investidores sobre a saúde das contas públicas do Brasil.
Por isso, ele defende que o governo deveria reconhecer a redução da meta de superavit fiscal da casa de 3% do PIB para 2%. "Isso é compatível com a redução da dívida."
DÍVIDA MAIS CARA
O economista Gabriel Leal de Barros, da FGV, observa que repetidas manobras feitas pelo governo desde 2008 (leia mais aqui ) já encareceram o custo da dívida pública. Isso não está permitindo que o governo usufrua completamente do benefício da redução da taxa básica de juros.
Desde agosto de 2011, a Selic caiu de 12,5% ao ano para 7,25%. Já a taxa de juros implícita nos títulos da dívida do governo recuou menos: de 16,7% para 15,2% no período.
"O descolamento desconstrói o argumento de que, com a queda dos juros, é possível reduzir o esforço fiscal", diz Barros.
Além das manobras, Barros cita como elemento de perda de credibilidade outras iniciativas do governo, como a recente tentativa de alterar a Lei de Responsabilidade Fiscal para facilitar desonerações tributárias em 2013.
"O governo está desfazendo esforços feitos no passado e que contribuíram para a estabilidade de hoje", diz o economista da FGV.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Empresas abertas querem melhorar práticas de governança
Canal Executivo/Uol
A sétima edição do estudo A governança corporativa e o mercado de capitais brasileiro, realizado pelo ACI - Audit Committee Institute da KPMG no Brasil, indica que as empresas listadas nos níveis diferenciados de governança da BM&FBovespa vêm se preocupando com as boas práticas de governança, destacando-se em: um maior número de conselhos de administração que realizam avaliação periódica e formal de seu desempenho e de seus membros; mais empresas possuindo o Comitê de Auditoria e o Conselho Fiscal; a existência de um Código de Ética e Conduta; e uma maior preocupação com a Gestão de Riscos. Os dados do estudo foram apurados com base nos Formulários de Referência preenchidos e tornados públicos pelas empresas de capital aberto em 2012, conforme instrução n° 480/2010 da CVM (Comissão Valores Mobiliários).
“É interessante perceber a constante melhoria das práticas de governança no Brasil, seja por razões regulatórias, seja por pressão dos investidores ou pela própria percepção das empresas sobre os benefícios na sua aplicação. Neste período, o nosso mercado de capitais não só amadureceu, como também se desenvolveu significativamente e, com certeza, a aplicação das boas práticas de governança corporativa tem uma contribuição extremamente importante para isto”, afirma Sidney Ito, sócio-líder da área de Risk Consulting da KPMG no Brasil e líder do ACI - Audit Committee Institute, responsável pelo estudo.
De acordo com o levantamento, as companhias indicaram ter maior atenção com exposição aos riscos. As respostas positivas à pergunta “A companhia possui uma política formal de gerenciamento de riscos de mercado, incluindo seus objetos, estratégias e instrumentos utilizados, entre outros?” evoluíram em quase todos os segmentos: de 52% para 53% entre as Tradicionais; de 74% para 80% nas de Níveis 1 e 2; e de 90% para 100% nas com ADRs 2 e 3 (empresas brasileiras listadas nas bolsas norte-americanas e já classificadas num dos grupos da BMFBovespa). A exceção ficou entre as empresas do Novo Mercado, que anotaram pequeno recuo nesse quesito, de 66% em 2010 para 63%, no ano passado.
Já em relação à adoção de Códigos de Ética e de Conduta, o avanço foi mais expressivo. Todas as companhias com ADRs 2 e 3 afirmaram possuir esse documento (em 2011, as respostas positivas somavam 90%). No Novo Mercado, 88% dispõem de um código específico (contra 57% em 2011); enquanto as companhias do segmento N1/N2 registraram evolução de 70% para 96% nesse quesito. Entre as empresas do mercado tradicional, as respostas positivas passaram de 44% para 60%.
Em relação à remuneração média anual paga a cada membro da diretoria executiva, o estudo apurou resultados díspares, de acordo com o enquadramento das companhias. De um lado, entre as empresas do novo mercado, houve aumento médio de 24,7% durante 2011 (para R$ 1,85 milhão), em comparação ao valor de 2010 (R$ 1,48 milhão); e para as companhias tradicionais foi anotada alta de 15,3% em 2011 (R$ 898 milhões) ante o ano anterior (R$ 779 milhões). Por outro, os vencimentos recuaram 8% entre as integrantes dos grupos N1 e N2 em 2012 (R$ 1,27 milhão) em relação ao resultado anterior (R$ 1,38 milhão); e também caíram 16,8% para os executivos das empresas com ADRs 2 e 3 em 2011 (R$ 1,98 milhão), ante 2010 (R$ 2,38 milhões).
Faturamento
Vale ressaltar que, na média, as empresas de capital aberto incluídas na análise tiveram aumento de faturamento em 2011, sendo que as companhias do Novo Mercado conseguiram os melhores resultados, com avanço de 46,3%. As companhias do Nível 1 (N1) e do Nível 2 (N2) de governança obtiveram, na média, o segundo melhor resultado, com aumento de 28,3% nas receitas líquidas. Já as empresa do mercado Tradicional de ações praticamente empataram em faturamento com 2010, com pequeno avanço de 0,6% anotado em 2012. As companhias que emitem ADRs 2 e 3 no mercado norte-americano somaram aumento médio de 22,1% em 2011 na comparação com o faturamento do ano anterior.
De acordo com os dados apurados pelo estudo – que dividiu a análise em quatro grupos de empresas (todas as listadas nos Estados Unidos, com ADRs 2 e 3; ou na BM&FBovespa, sendo 54 com Níveis 1 e 2 em governança corporativa, 128 do Novo Mercado e 48 das 50 mais negociadas do segmento Tradicional, sem nível diferenciado de governança) – o faturamento médio por empresa foi de R$ 4,28 bilhões no ano passado entre as companhias do Novo Mercado (contra R$ 2,926 bilhões faturados em 2010); de R$ 13,108 bilhões nos segmentos N1 e N2 (R$ 10,218 bilhões em 2010); de R$ 9,461 bilhões no mercado tradicional (R$ 9,409 bilhões em 2010); e de R$ 35,967 bilhões entre aquelas com ADRs 2 e 3 (R$ 29,452 bilhões no ano anterior).
“Mais uma vez, reconhecemos algumas possíveis limitações metodológicas em relação aos resultados apresentados. Nosso estudo se propõe a coletar as informações disponíveis nos Formulários de Referência sem o objetivo de interpretar a veracidade desses dados. Dessa forma, identificamos novamente neste ano que muitas das práticas de governança das empresas não foram divulgadas, podendo caracterizar a falta de uma estrutura processual para coleta, resumo e apresentação dessas informações. Mesmo diante disso, consideramos o estudo um importante instrumento para a compreensão de como vêm evoluindo as estruturas e processos de governança adotados pelas companhias abertas do país”, diz Ito.
Este é o terceiro ano consecutivo que o estudo A governança corporativa e o mercado de capitais brasileiro tem como base as respostas das empresas aos Formulários de Referência requeridos pela CVM.
A sétima edição do estudo A governança corporativa e o mercado de capitais brasileiro, realizado pelo ACI - Audit Committee Institute da KPMG no Brasil, indica que as empresas listadas nos níveis diferenciados de governança da BM&FBovespa vêm se preocupando com as boas práticas de governança, destacando-se em: um maior número de conselhos de administração que realizam avaliação periódica e formal de seu desempenho e de seus membros; mais empresas possuindo o Comitê de Auditoria e o Conselho Fiscal; a existência de um Código de Ética e Conduta; e uma maior preocupação com a Gestão de Riscos. Os dados do estudo foram apurados com base nos Formulários de Referência preenchidos e tornados públicos pelas empresas de capital aberto em 2012, conforme instrução n° 480/2010 da CVM (Comissão Valores Mobiliários).
“É interessante perceber a constante melhoria das práticas de governança no Brasil, seja por razões regulatórias, seja por pressão dos investidores ou pela própria percepção das empresas sobre os benefícios na sua aplicação. Neste período, o nosso mercado de capitais não só amadureceu, como também se desenvolveu significativamente e, com certeza, a aplicação das boas práticas de governança corporativa tem uma contribuição extremamente importante para isto”, afirma Sidney Ito, sócio-líder da área de Risk Consulting da KPMG no Brasil e líder do ACI - Audit Committee Institute, responsável pelo estudo.
De acordo com o levantamento, as companhias indicaram ter maior atenção com exposição aos riscos. As respostas positivas à pergunta “A companhia possui uma política formal de gerenciamento de riscos de mercado, incluindo seus objetos, estratégias e instrumentos utilizados, entre outros?” evoluíram em quase todos os segmentos: de 52% para 53% entre as Tradicionais; de 74% para 80% nas de Níveis 1 e 2; e de 90% para 100% nas com ADRs 2 e 3 (empresas brasileiras listadas nas bolsas norte-americanas e já classificadas num dos grupos da BMFBovespa). A exceção ficou entre as empresas do Novo Mercado, que anotaram pequeno recuo nesse quesito, de 66% em 2010 para 63%, no ano passado.
Já em relação à adoção de Códigos de Ética e de Conduta, o avanço foi mais expressivo. Todas as companhias com ADRs 2 e 3 afirmaram possuir esse documento (em 2011, as respostas positivas somavam 90%). No Novo Mercado, 88% dispõem de um código específico (contra 57% em 2011); enquanto as companhias do segmento N1/N2 registraram evolução de 70% para 96% nesse quesito. Entre as empresas do mercado tradicional, as respostas positivas passaram de 44% para 60%.
Em relação à remuneração média anual paga a cada membro da diretoria executiva, o estudo apurou resultados díspares, de acordo com o enquadramento das companhias. De um lado, entre as empresas do novo mercado, houve aumento médio de 24,7% durante 2011 (para R$ 1,85 milhão), em comparação ao valor de 2010 (R$ 1,48 milhão); e para as companhias tradicionais foi anotada alta de 15,3% em 2011 (R$ 898 milhões) ante o ano anterior (R$ 779 milhões). Por outro, os vencimentos recuaram 8% entre as integrantes dos grupos N1 e N2 em 2012 (R$ 1,27 milhão) em relação ao resultado anterior (R$ 1,38 milhão); e também caíram 16,8% para os executivos das empresas com ADRs 2 e 3 em 2011 (R$ 1,98 milhão), ante 2010 (R$ 2,38 milhões).
Faturamento
Vale ressaltar que, na média, as empresas de capital aberto incluídas na análise tiveram aumento de faturamento em 2011, sendo que as companhias do Novo Mercado conseguiram os melhores resultados, com avanço de 46,3%. As companhias do Nível 1 (N1) e do Nível 2 (N2) de governança obtiveram, na média, o segundo melhor resultado, com aumento de 28,3% nas receitas líquidas. Já as empresa do mercado Tradicional de ações praticamente empataram em faturamento com 2010, com pequeno avanço de 0,6% anotado em 2012. As companhias que emitem ADRs 2 e 3 no mercado norte-americano somaram aumento médio de 22,1% em 2011 na comparação com o faturamento do ano anterior.
De acordo com os dados apurados pelo estudo – que dividiu a análise em quatro grupos de empresas (todas as listadas nos Estados Unidos, com ADRs 2 e 3; ou na BM&FBovespa, sendo 54 com Níveis 1 e 2 em governança corporativa, 128 do Novo Mercado e 48 das 50 mais negociadas do segmento Tradicional, sem nível diferenciado de governança) – o faturamento médio por empresa foi de R$ 4,28 bilhões no ano passado entre as companhias do Novo Mercado (contra R$ 2,926 bilhões faturados em 2010); de R$ 13,108 bilhões nos segmentos N1 e N2 (R$ 10,218 bilhões em 2010); de R$ 9,461 bilhões no mercado tradicional (R$ 9,409 bilhões em 2010); e de R$ 35,967 bilhões entre aquelas com ADRs 2 e 3 (R$ 29,452 bilhões no ano anterior).
“Mais uma vez, reconhecemos algumas possíveis limitações metodológicas em relação aos resultados apresentados. Nosso estudo se propõe a coletar as informações disponíveis nos Formulários de Referência sem o objetivo de interpretar a veracidade desses dados. Dessa forma, identificamos novamente neste ano que muitas das práticas de governança das empresas não foram divulgadas, podendo caracterizar a falta de uma estrutura processual para coleta, resumo e apresentação dessas informações. Mesmo diante disso, consideramos o estudo um importante instrumento para a compreensão de como vêm evoluindo as estruturas e processos de governança adotados pelas companhias abertas do país”, diz Ito.
Este é o terceiro ano consecutivo que o estudo A governança corporativa e o mercado de capitais brasileiro tem como base as respostas das empresas aos Formulários de Referência requeridos pela CVM.
Veja dez expectativas e temores dos economistas para 2013
Epaminondas Neto
Do UOL, em São Paulo
Esse é o cenário básico para 2013 descrito em vários relatórios preparados por especialistas de bancos e corretoras de valores (que atuam na Bolsa de Valores) tanto nacionais quanto estrangeiros, publicados nas últimas semanas de dezembro.
O panorama acima complica a vida do investidor. Aplicações consagradas como poupança e fundos DI tendem a decepcionar os poupadores em 2013, conforme as expectativas dos economistas do setor financeiro. Fundos multimercados (que misturam investimentos conservadores e agressivos) e produtos que protegem contra a inflação devem ter mais procura pelos poupadores neste ano, avaliam.
A Bolsa de Valores, com muitas ressalvas, também não deve ser esquecida. Não há, porém, qualquer entusiasmo em relação ao mercado de ações, devido ao cenário econômico complicado a frente.
Veja dez expectativas e temores dos especialistas para 2013
Foto 1 de 10 - JUROS
MENORES? - A maioria dos economistas aposta que a taxa básica de juros
do país vai ser mantida em 7,25% ao ano ao longo de 2013. Mas diante das
perspectivas de baixo crescimento da economia, não está descartada uma
possível redução dos juros ainda no início deste ano Marcelo Justo/Folha Imagem
Essa combinação sugere que os consumidores ainda devem continuar frequentando em peso lojas e supermercados, animando novos reajustes de preços.
Ao mesmo tempo, há expectativas de que o país cresça um pouco mais neste ano, mas ainda em níveis insatisfatórios para o governo. “Caso o crescimento continue decepcionando, é quase certo que novas medidas [do governo] virão”, dizem os economistas José Pena e Rafael Santos, da área de investimentos da Porto Seguro, em relatório publicado em dezembro.
Uma dessas novas medidas pode ser, acredita uma parcela dos economistas, a redução da taxa básica de juros (a chamada taxa Selic), hoje em 7,25% ao ano. Essa taxa serve de referência para o custo dos empréstimos a empresas e consumidores. Quando o o governo quer estimular o crescimento, procura rebaixar a Selic.
À semelhança de outros especialistas, ambos ainda veem um cenário de crescimento “robusto” do consumo ainda neste ano. Em tese, ações de empresas ligadas ao setor de varejo ainda continuam a ser as mais indicadas para 2013. Papéis de bancos, que lucram com o crescimento do consumo (quando aumenta a procura por empréstimos), também podem ser favorecidos. Em ambos os casos, um dos maiores riscos está no nível ainda alto de inadimplência entre os compradores.
Os rumos da economia mundial
Um dos principais argumentos do governo para justificar sua expectativa de uma inflação mais tranquila em 2013 é a fraqueza da economia mundial. Com a percepção de que as maiores economias do mundo vão continuar crescendo pouco neste ano, os empresários têm menos estímulo para reajustar (muito) os preços de seus produtos.Nesse ponto, muitos especialistas concordam com a visão negativa das autoridades econômicas brasileiras: há muito pouco otimismo em relação ao crescimento esperado para os EUA e Europa.
Mas, passado o susto das negociações sobre o “abismo fiscal”, há um pouco mais de bom humor dos analistas a respeito do gigante americano.
A resolução do abismo fiscal nos EUA e uma negociação bem sucedida de ajuda para a Espanha podem ajudar em melhora gradual dos negócios e do consumo em nível mundial ao longo deste ano, avaliam os especialistas do Bank of America, em relatório sobre as perspectivas para 2013.
Europa, a maior preocupação para 2013
A Europa ainda é a maior preocupação dos especialistas. Os esforços das autoridades europeias para manter o bloco unido em torno da moeda comum (o euro) e ajudar os países em pior situação financeira mereceram muitos elogios.Não há, no entanto, a percepção de que “o pior já passou”. Existem sérias dúvidas de como as nações do Velho Continente vão fazer o balanço entre medidas para controlar os rombos nas contas públicas (as políticas de austeridade) e as medidas para estimular o crescimento.
O banco de investimentos americano Morgan Stanley ainda considera “concebível” uma quebra da zona do euro (que reúne os países que usam o euro), uma das maiores preocupações ao longo de 2012, possivelmente com a saída da Grécia.
Em síntese, a mensagem é a seguinte: para quem investe em Bolsa, a Europa ainda vai ser motivo para novos dias de variações bruscas nos preços das ações.
A China ainda deve crescer fortemente neste ano e no próximo, avaliam especialistas, embora não no ritmo visto na última década, quando a economia do gigante asiático avançou a passos de 10%.
A Bolsa de Valores e a alternativa dourada
A melhora da economia mundial é um fator importante para a trajetória da Bolsa brasileira, onde os investidores estrangeiros são responsáveis por cerca de um terço dos negócios. Com mais confiança na trajetória dos EUA e dos países europeus, os investidores podem sair um pouco dos títulos públicos americanos (onde está boa parte do dinheiro) e migrar para ações, inclusive das economias emergentes, como o Brasil.Por fim, o ouro foi mencionado por vários especialistas de bancos e corretoras estrangeiros. Como os governos dos países ricos despejaram toneladas de dólares (e euros) em suas respectivas economias, alguns investidores temem que, em algum momento, essa enxurrada de dinheiro comece a pressionar a inflação. Nesse caso, o metal é historicamente procurado como um “porto seguro” pelos poupadores mais preocupados com o ritmo de ajuste dos preços. Mas essa opinião não é unânime: o Credit Suisse avalia que, com a possível melhora da economia mundial no segundo semestre, o apelo do metal diminua.
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