GT busca meios de proteger trabalhadores estrangeiros.
Fiscalização do Trabalho tem papel importante para tornar essa proteção
viável.
O crescimento da economia brasileira atraiu e continua a atrair
milhares de estrangeiros para o Brasil em busca de salários melhores que
em seus países de origem. Porém, o aumento na imigração exige
organização para garantir acesso a direitos trabalhistas e vida digna
aos trabalhadores e suas famílias.
Junto com o interesse de estrangeiros em trabalhar no Brasil,
ocasionado pelo crescimento da economia brasileira nos últimos anos,
aumentou também as irregularidades cometidas contra eles. Porteção aos
trabalhadores estrangeiros é um dos temas relacionados ao mundo do
trabalho discutidos pela justiça trabalhista em 2012.
Essa nova realidade foi responsável pela criação do Grupo de Trabalho
– GT do Trabalho Estrangeiro, criado no âmbito da Comissão Nacional
para a Erradicação do Trabalho Escravo – Conatrae e coordenado pelo
Sinait. A principal motivação foram os flagrantes de Auditores-Fiscais
do Trabalho, especialmente em São Paulo, de trabalhadores estrangeiros
encontrados em situação de trabalho degradante ou escravo em confecções
clandestinas que produziam para grandes redes de lojas.
Um dos objetivos do GT é estabelecer regras para a atuação dos
diversos órgãos públicos que lidam direta e cotidianamente com a
questão, a exemplo do Ministério do Trabalho e Emprego, Polícia Federal,
Polícia Rodoviária Federal e Ministério Público do Trabalho. Para isso,
o GT está colhendo informações a respeito da atuação dos diversos
órgãos e sugestões para o aperfeiçoamento dos procedimentos que seguem
atualmente. A intenção é unir esforços e construir uma ação conjunta
desses órgãos para evitar a exploração e os abusos cometidos contra os
imigrantes, além de evitar a deportação imediata.
Essa mão de obra crescente no país, diante do desenvolvimento
econômico, a partir de mudanças na lei, poderá contar com uma proteção
por parte do Estado e a Auditoria-Fiscal do Trabalho tem papel
importante a desenvolver nesse campo, especialmente nas chamadas regiões
de fronteira e no combate à exploração de imigrantes ilegais.
O trabalho de inserção e resgate só será possível com a ampliação do
quadro de Auditores-Fiscais do Trabalho. Com o atual contingente, que
não consegue atender nem mesmo a demanda dos trabalhadores brasileiros,
será difícil implementar novas ações que requeiram a atuação da
Auditoria-Fiscal do Trabalho. Ao mesmo tempo, o Sinait entende que
Auditores-Fiscais do Trabalho exercem um protagonismo no trabalho de
repressão a irregularidades e exploração, e dele não pode abrir mão.
Para combater a degradância aos estrangeiros e fazer valer seus
direitos e deveres, o Sinait coordena um Grupo de Trabalho criado no
âmbito da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo –
Conatrae com a finalidade de estabelecer regras para a atuação dos
diversos órgãos públicos que lidam direta e cotidianamente com a
questão, a exemplo do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, Polícia
Federal, Polícia Rodoviária Federal – PRF e Ministério Público do
Trabalho – MPT.
A principal motivação para a criação do GT foram os flagrantes de
Auditores-Fiscais do Trabalho, especialmente em São Paulo, de
trabalhadores estrangeiros encontrados em situação de trabalho
degradante ou escravo em confecções clandestinas que produziam para
grandes redes de lojas.
O GT está colhendo informações a respeito da atuação dos diversos
órgãos e sugestões para o aperfeiçoamento dos procedimentos que seguem
atualmente. A intenção é unir esforços e construir uma ação conjunta
desses órgãos para evitar a exploração e os abusos cometidos contra os
imigrantes, além de evitar a deportação imediata.
(SINAIT – 28/12/2012)
Nenhum comentário:
Postar um comentário