Brasília (29 de janeiro) –
Em visita hoje ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC), o presidente do Comitê Consultivo de Investimentos da
Organização das Indústrias Holandesas, Winand Leo Emile Quaedvlieg,
disse que o Brasil apresenta atualmente interessantes oportunidades de
investimentos para os europeus e holandeses. Acompanhado pelo embaixador
da Holanda no Brasil, Kees Rade, o representante foi recebido pela
secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres.
A
Holanda, em 2012, investiu no Brasil US$ 9 bilhões, totalizando um
estoque de investimentos de US$ 53 bilhões. Esses aportes foram mais
significativos no setor químico e no comércio varejista, destacando-se
ainda recursos na área de serviços financeiros.
Recentemente,
o governo holandês abriu uma unidade da Agência Neerlandesa de
Investimentos Estrangeiros (NIAE), em São Paulo-SP, definindo como áreas
prioritárias para a alocação de recursos a agroindústria, a indústria
alimentícia, o setor de transportes e logísticas, o setor energético e
petroquímico, e ainda projetos ambientais, educacionais e culturais.
Durante
o encontro, a delegação holandesa também comentou sobre a retomada das
negociações para o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia,
anunciada neste fim-de-semana, em reunião dos dirigentes dos dois blocos
econômicos, em Santiago, no Chile, e compartilhou a expectativa
positiva para o avanço das tratativas.
Intercâmbio Comercial
O
Brasil exportou para a Holanda, em 2012, US$ 15 bilhões, verificando
crescimento de 10,3% em relação ao valor do mesmo período no ano
anterior (US$ 13,6 bilhões). As importações brasileiras somaram, no ano
passado, US$ 3,1 bilhões, com aumento de 37% sobre as compras
registradas em 2011 (US$ 2,2 bilhões). Com esses resultados, houve
superávit para o lado brasileiro de US$ 11,9 bilhões, em 2012.
Os
principais produtos brasileiros vendidos ao mercado holandês, no ano
passado, foram farelo de soja (US$ 1,9 bilhão, representando 13,1% do
total exportado); óleos combustíveis (US$ 1,7 bilhão, 11,4%); minérios
de ferro (US$ 1,3 bilhão, 9%); celulose (US$ 982 milhões, 6,5%); e óleos
brutos de petróleo (US$ 796 milhões, 5,3%).
As
mercadorias holandesas que foram mais adquiridas pelo Brasil, no ano que
se encerrou, foram gasolina (US$ 1,5 bilhão, significando 49,3% das
importações totais), hormônios naturais (US$ 63 milhões, 2,1%), sulfato
de amônio (US$ 54 milhões, 1,8%); medicamentos (US$ 52 milhões, 1,7%); e
bombas e compressores (US$ 50 milhões, 1,6%).
Assessoria de Comunicação Social do MDIC
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