De acordo com uma simulação feita pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), se for a aprovado, o novo regime poderá aumentar em 69% a produção física do setor
Administradores.com,
O presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria
Têxtil e de Confecção), Aguinaldo Diniz Filho, apresentou nesta segunda-feira
(21), durante coletiva de imprensa, uma simulação da proposta de Regime
Tributário Competitivo para a Confecção, o RTCC, que visa desonerar,
simplificar e desburocratizar a carga tributária que incide sobre as
confecções. O estudo, que será concluído e entregue ao governo federal em
março, se aplicado, poderia aumentar em 69% a produção física e gerar cerca de
300 mil novas vagas de emprego no setor, até 2025, em todo o Brasil, segundo a
entidade.
“O setor têxtil e de confecção brasileiro tem enfrentado
inúmeras dificuldades, mas não podemos nos intimidar. É preciso olhar para
frente e vislumbrar as oportunidades. E é justamente este o nosso objetivo com
o RTCC, resgatar a competitividade do segmento, pois não há país forte sem uma
indústria de transformação forte”, afirmou Diniz Filho.
Na ocasião, o presidente da Abit também apresentou um
balanço de 2012 e as estratégias da entidade para este ano.
Dentre os resultados de 2012 estão:
- Produção: queda de 4,6% na de produtos têxteis e de 10,5%
na dos confeccionados, de janeiro a novembro, em comparação a igual período de
2011
- Empregos: estimativa de redução do pessoal ocupado em mais
de 130 mil postos de trabalho, segundo o IBGE, que mede empregos diretos
e indiretos
- Balança comercial: déficit de US$ 5,3 bilhões e estimativa
de chegar a US$ 5,8 bilhões de déficit neste 2013 se as condições continuarem
as mesmas
- Investimentos: US$ 2,2 bilhões
Na agenda do setor, os focos de atuação em 2013 são:
- Salvaguarda para vestuário
- Pleitear Regime Tributário Competitivo para Confecção
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