O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota (foto), vai discursar no próximo dia 2, na 49ª Conferência sobre Segurança de Munique, na Alemanha; será a primeira vez que o Brasil vai pronunciar-se no evento..
Patriota deve defender
que a segurança mundial depende da associação de uma série de fatores,
como a garantia de alimentos, o controle e a redução de armas de fogo e
incentivos à energia sustentável.
Patriota aproveitará a ocasião para
ressaltar que é fundamental estar entre as prioridades a assistência à
população civil e o monitoramento das ações que envolvem conflitos e
ameaças às crianças, mulheres e aos jovens.
As discussões ocorrem no momento em que
há o agravamento das crises no Mali (África), na qual o governo combate
extremistas islâmicos com o apoio prático da França e oral de vários
governos europeus, e na Síria (Oriente Médio), onde oposicionistas e
governistas disputam o poder há quase dois anos.
A conferência de Munique é considerada
um dos fóruns mais importantes de discussão sobre segurança no mundo.
Confirmaram presença o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon
Panetta, e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico
Norte (Otan), Anders Rasmussen.
Alguns temas discutidos na conferência
do ano passado deverão retomar à pauta em fevereiro. Assim como em 2012,
a Europa ainda enfrenta os impactos da crise econômica internacional,
principalmente os 17 países da zona do euro.
Também deve ser debatida a questão da
Síria e incluída a crise no Mali, além da paralisia nas negociações
entre israelenses e palestinos.
No ano passado, os norte-americanos cobraram dos europeus a distribuição mais equitativa dos encargos dentro da Otan.
Nos últimos anos, os orçamentos de
defesa estão estagnados em todos os países da União Europeia e, com a
crise econômica, a situação ficou mais delicada.
O assunto deve entrar em pauta novamente, pois nos Estados Unidos a palavra de ordem também é economia.
Em 2012, os efeitos da crise econômica
internacional sobre os países europeus ocuparam parte das discussões.
Houve uma mesa-redonda para debater o tema, tendo como uma das
integrantes a Alemanha, que é apontada como líder no processo de
renegociação das dívidas dos europeus, assim como a França.
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