Sol quadrado – Como noticiamos anteriormente, a
compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pela Petrobras é o grande escândalo
que o PT vinha abafando, mas acabou chegando ao Tribunal de Contas da União e
com largas chances de aterrissar na Justiça Criminal.
O estranho negócio, que causou prejuízo de pelo
menos US$ 1 bilhão à empresa e seus acionistas, tem como protagonistas pessoas
muito próximas a Lula e, sob a ótica do escândalo, tem todos os ingredientes
necessários para superar com folga o Mensalão do PT. No olho do furacão estão
Guido Mantega, ministro da Fazenda e atual presidente do Conselho de
Administração da Petrobras; José Sérgio Gabrielli de Azevedo, ex-presidente da
estatal petrolífera e atualmente secretário no governo Jaques Wagner; Almir
Guilherme Barbassa, diretor
financeiro da empresa e presidente da Petrobras
International Finance Co., a caixa de Pandora da empresa; Nestor Cerveró,
diretor financeiro da BR Distribuidora; e Alberto Feilhaber, funcionário da
Petrobras durante duas décadas e há alguns anos trabalhando na Astra Oil, uma
das empresas do grupo que atraiu a Petrobras para a refinaria de Pasadena e
depois largou a bomba nas mãos dos brasileiros.
O escândalo ganha contornos maiores e mais
perigosos porque à época do negócio, que pode acabar em tribunal de Nova York a
pedido de investidores internacionais, a presidente do Conselho de
Administração da Petrobras era Dilma Rousseff, que posicionou-se contra o
projeto apresentado por José Sérgio Gabrielli, seu desafeto, mas que por
imposição de Lula foi obrigada a
aceitar o negócio.
Com um terço do seu valor corroído nos últimos
três anos e enfrentando sérios problemas de fluxo de caixa, inclusive com
direito a atraso no
pagamento de fornecedores, a Petrobras vem assustando o
mercado financeiro, cujos analistas apostam em um rombo de alguns bilhões de
dólares na estatal.
Esse crime em termos de governança corporativa que o PT
cometeu na Petrobras é infinitamente mais danoso do que a eventual privatização
da empresa.
Acontece que nenhum ser humano minimamente lógico
e dotado de inteligência, a ponto de ser guindado a cargos de direção em uma
empresa como a Petrobras, aceita um negócio lesivo, como a compra da refinaria
texana, sem que haja um plano diabólico por trás.
O Ministério Público Federal (MPF) já se debruça
sobre o preâmbulo de uma ação que investigará casos concretos de
superfaturamento em contratos firmados pela Petrobras durante a gestão de José
Sérgio Gabrielli.
Na mira do MPF também estão outros escândalos
envolvendo a Petrobras, como o da Gemini, empresa através da qual governo
brasileiro repassou, não de graça, o monopólio de produção e comercialização de
gás natural liquefeito (GNL) a uma companhia norte-americana.
Confira abaixo como a refinaria de
Pasadena transformou-se em um bilionário barril de pólvora prestes a explodir e
escândalo que que ronda a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco
Pasadena
A compra de uma refinaria de petróleo em
Pasadena, nos Estados Unidos, considerada obsoleta e pequena para os padrões
locais, é o escândalo da vez e tem tirado o sono de muitos integrantes da
cúpula petista, preocupados com a reverberação do caso se as investigações
avançarem na direção certa, como já demonstra o Ministério Público Federal.
O bisonho negócio começou com a empresa belga
Astra Oil comprando a Pasadena Refining System por US$ 42 milhões. Passado um
ano, os belgas venderam metade da empresa norte-americana à Petrobras por US$
360 milhões.
Como todo escândalo petista sempre tem um
capítulo extra, a Petrobras foi obrigada pela Justiça dos Estados Unidos, após
uma confusão programada, a pagar US$ 839 milhões por uma refinaria sem
condições de processar o petróleo brasileiro. A estatal petrolífera tenta, sem
sucesso, se desfazer do mico criado, não por acaso, pelo ex-presidente da
empresa, o petista José Sérgio Gabrielli de Azevedo, que ostenta em seu o
currículo o título de PhD em Economia pela Boston
University.
A presidente Dilma Rousseff ejetou Gabrielli do
comando da estatal, mas desde então não mais tocou no assunto que, quando é
lembrado, causa incômodo e nervosismo generalizado no terceiro andar do Palácio
do Planalto.
Até agora, a Petrobras recebeu apenas uma oferta
pela refinaria em Pasadena: US$ 180 milhões. Atual presidente da empresa, Maria
das Graças Foster não sabe o que fazer. Se aceitar a única proposta, colocará
no já sacrificado caixa da Petrobras um prejuízo de pouco mais de US$ 1 bilhão,
mas há quem garanta que essa conta macabra passa de US$ 1,6 bilhão.
Abreu e Lima
O caso da refinaria de Pasadena é um considerável
escárnio, que exige explicação por parte de Dilma Rousseff e de Lula, mas o
calo maior no pé da Petrobras está construção da refinaria Abreu e Lima, em
Pernambuco.
Anunciada por Lula com a pirotecnia oficial que
todos conhecem, a refinaria de Abreu e Lima deveria seria erguida em parceria
com a Venezuela do tirano e moribundo Hugo Chávez, que até o momento não
aportou um tostão no empreendimento. Com a Venezuela, que tem 40% do negócio,
deixando de honrar o compromisso, restou ao governo brasileiro usar o dinheiro
do contribuinte para não interromper a obra.
Com previsão inicial de investimento na casa dos
US$ 3 bilhões, o orçamento da refinaria pernambucana já saltou para incríveis e
absurdos US$ 20 bilhões, podendo ganhar, até o final do empreendimento, um
acréscimo de mais US$ 10 bilhões.
Como o anúncio da morte de Hugo Chávez é uma
questão de tempo e será feito somente quando interessar aos bolivarianos que
brigam pelo poder na Venezuela, a participação do governo de Caracas na
refinaria pernambucana passa a ser uma inflamável incógnita. Pelo desenrolar
dos fatos em Caracas, o governo brasileiro terá de arcar com toda a conta
referente à construção da refinaria Abreu e Lima. O que permitirá que a corrupção
circule à vontade nas raias de mais uma fanfarrice com o carimbo estelar do
Partido dos Trabalhadores.
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Escândalo bilionário de refinaria pode levar petistas e dirigentes da Petrobras para a cadeia
Sol
quadrado – Como noticiamos anteriormente, a compra da refinaria de
Pasadena, no Texas, pela Petrobras é o grande escândalo que o PT vinha
abafando, mas acabou chegando ao Tribunal de Contas da União e com
largas chances de aterrissar na Justiça Criminal.
O estranho negócio, que causou prejuízo de pelo menos US$ 1 bilhão à
empresa e seus acionistas, tem como protagonistas pessoas muito próximas
a Lula e, sob a ótica do escândalo, tem todos os ingredientes
necessários para superar com folga o Mensalão do PT. No olho do furacão
estão Guido Mantega, ministro da Fazenda e atual presidente do Conselho
de Administração da Petrobras; José Sérgio Gabrielli de Azevedo,
ex-presidente da estatal petrolífera e atualmente secretário no governo
Jaques Wagner; Almir Guilherme Barbassa, diretor
financeiro
da empresa e presidente da Petrobras International Finance Co., a caixa
de Pandora da empresa; Nestor Cerveró, diretor financeiro da BR
Distribuidora; e Alberto Feilhaber, funcionário da Petrobras durante
duas décadas e há alguns anos trabalhando na Astra Oil, uma das empresas
do grupo que atraiu a Petrobras para a refinaria de Pasadena e depois
largou a bomba nas mãos dos brasileiros.
O escândalo ganha contornos maiores e mais perigosos porque à época
do negócio, que pode acabar em tribunal de Nova York a pedido de
investidores internacionais, a presidente do Conselho de Administração
da Petrobras era Dilma Rousseff, que posicionou-se contra o projeto
apresentado por José Sérgio Gabrielli, seu desafeto, mas que por
imposição de Lula foi obrigada a
aceitar o negócio.
Com um terço do seu valor corroído nos últimos três anos e
enfrentando sérios problemas de fluxo de caixa, inclusive com direito a
atraso no
pagamento
de fornecedores, a Petrobras vem assustando o mercado financeiro, cujos
analistas apostam em um rombo de alguns bilhões de dólares na estatal.
Esse crime em termos de governança corporativa que o PT cometeu na
Petrobras é infinitamente mais danoso do que a eventual privatização da
empresa.
Acontece que nenhum ser humano minimamente lógico e dotado de
inteligência, a ponto de ser guindado a cargos de direção em uma empresa
como a Petrobras, aceita um negócio lesivo, como a compra da refinaria
texana, sem que haja um plano diabólico por trás.
O Ministério Público Federal (MPF) já se debruça sobre o preâmbulo de
uma ação que investigará casos concretos de superfaturamento em
contratos firmados pela Petrobras durante a gestão de José Sérgio
Gabrielli.
Na mira do MPF também estão outros escândalos envolvendo a Petrobras,
como o da Gemini, empresa através da qual governo brasileiro repassou,
não de graça, o monopólio de produção e comercialização de gás natural
liquefeito (GNL) a uma companhia norte-americana.
Confira abaixo como a refinaria de Pasadena transformou-se em
um bilionário barril de pólvora prestes a explodir e escândalo que que
ronda a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco
Pasadena
A compra de uma refinaria de petróleo em Pasadena, nos Estados
Unidos, considerada obsoleta e pequena para os padrões locais, é o
escândalo da vez e tem tirado o sono de muitos integrantes da cúpula
petista, preocupados com a reverberação do caso se as investigações
avançarem na direção certa, como já demonstra o Ministério Público
Federal.
O bisonho negócio começou com a empresa belga Astra Oil comprando a
Pasadena Refining System por US$ 42 milhões. Passado um ano, os belgas
venderam metade da empresa norte-americana à Petrobras por US$ 360
milhões.
Como todo escândalo petista sempre tem um capítulo extra, a Petrobras
foi obrigada pela Justiça dos Estados Unidos, após uma confusão
programada, a pagar US$ 839 milhões por uma refinaria sem condições de
processar o petróleo brasileiro. A estatal petrolífera tenta, sem
sucesso, se desfazer do mico criado, não por acaso, pelo ex-presidente
da empresa, o petista José Sérgio Gabrielli de Azevedo, que ostenta em
seu o
currículo o título de PhD em Economia pela Boston University.
A presidente Dilma Rousseff ejetou Gabrielli do comando da estatal,
mas desde então não mais tocou no assunto que, quando é lembrado, causa
incômodo e nervosismo generalizado no terceiro andar do Palácio do
Planalto.
Até agora, a Petrobras recebeu apenas uma oferta pela refinaria em
Pasadena: US$ 180 milhões. Atual presidente da empresa, Maria das Graças
Foster não sabe o que fazer. Se aceitar a única proposta, colocará no
já sacrificado caixa da Petrobras um prejuízo de pouco mais de US$ 1
bilhão, mas há quem garanta que essa conta macabra passa de US$ 1,6
bilhão.
Abreu e Lima
O caso da refinaria de Pasadena é um considerável escárnio, que exige
explicação por parte de Dilma Rousseff e de Lula, mas o calo maior no
pé da Petrobras está construção da refinaria Abreu e Lima, em
Pernambuco.
Anunciada por Lula com a pirotecnia oficial que todos conhecem, a
refinaria de Abreu e Lima deveria seria erguida em parceria com a
Venezuela do tirano e moribundo Hugo Chávez, que até o momento não
aportou um tostão no empreendimento. Com a Venezuela, que tem 40% do
negócio, deixando de honrar o compromisso, restou ao governo brasileiro
usar o dinheiro do contribuinte para não interromper a obra.
Com previsão inicial de investimento na casa dos US$ 3 bilhões, o
orçamento da refinaria pernambucana já saltou para incríveis e absurdos
US$ 20 bilhões, podendo ganhar, até o final do empreendimento, um
acréscimo de mais US$ 10 bilhões.
Como o anúncio da morte de Hugo Chávez é uma questão de tempo e será
feito somente quando interessar aos bolivarianos que brigam pelo poder
na Venezuela, a participação do governo de Caracas na refinaria
pernambucana passa a ser uma inflamável incógnita. Pelo desenrolar dos
fatos em Caracas, o governo brasileiro terá de arcar com toda a conta
referente à construção da refinaria Abreu e Lima. O que permitirá que a
corrupção circule à vontade nas raias de mais uma fanfarrice com o
carimbo estelar do Partido dos Trabalhadores.
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