Para Randy Simmons, cientista político
americano, a proteção de mercado acaba atrofiando a criatividade de
empreendedores que são poupados de competir
Por Pedro Pereira
Por Pedro Pereira
Amanhã
Randy Simmons, presidente do departamento de Ciência Política na Universidade Estadual de Utah (Estados Unidos), classifica como “uma agressão” as barreiras econômicas adotadas pelos governos. Para ele, em vez de proteger o mercado, as sanções acabam tolhendo as habilidades dos empreendedores para fazer negócios. “Se você protege, deixa de lado a criatividade das pessoas. Fica preocupado só com os problemas”, acredita Simmons. Ele foi um dos palestrantes do 26º Fórum da Liberdade, que se encerra hoje, em Porto Alegre – uma realização do Instituto de Estudos Empresariais.
O cientista lembra que nos Estados Unidos, até o
ano de 1787, as relações comerciais entre as próprias unidades federativas do
país eram bastante controladas. Mas alerta que não basta apenas a liberação:
uma mudança cultural se faz necessária para que os negócios evoluam. “Será que
essa liberdade [dada aos Estados americanos] seria boa entre pessoas que estão
em Nova York e Porto Alegre? As pessoas [daqui] pensam ‘eles são gigantes, vão
se aproveitar de nós’”, afirma.
Para ilustrar sua teoria, Simmons narra a história de um grupo de pessoas que descobriu enormes cachos de uva em um território afastado. No entanto, havia gigantes a serem enfrentados naquele local. “Sempre pensamos no quanto eles são gigantes e esquecemos as uvas – que são como as oportunidades, para os negócios. Pensando nas oportunidades, podemos ser mais ricos e criativos”, defende. “Eu posso ir até o supermercado e comprar uvas chilenas. Eles me adoram! Como sabiam que eu gostaria de uvas? O livre comércio é isso: fazer o bem a outras pessoas”, entende Simmons.
Sobre acordos bilaterais entre potências como Estados Unidos e Europa, Simmons diz que todo tipo de parceria pode ser benéfico para diferentes tipos de indústria. Ele não acredita no processo de desglobalização – teoria que trata da possível necessidade de os países se voltarem para a economia interna ou acordos bilaterais, sem blocos econômicos. “E se isso acontecer, não saberei o porquê”, brinca.
Para ilustrar sua teoria, Simmons narra a história de um grupo de pessoas que descobriu enormes cachos de uva em um território afastado. No entanto, havia gigantes a serem enfrentados naquele local. “Sempre pensamos no quanto eles são gigantes e esquecemos as uvas – que são como as oportunidades, para os negócios. Pensando nas oportunidades, podemos ser mais ricos e criativos”, defende. “Eu posso ir até o supermercado e comprar uvas chilenas. Eles me adoram! Como sabiam que eu gostaria de uvas? O livre comércio é isso: fazer o bem a outras pessoas”, entende Simmons.
Sobre acordos bilaterais entre potências como Estados Unidos e Europa, Simmons diz que todo tipo de parceria pode ser benéfico para diferentes tipos de indústria. Ele não acredita no processo de desglobalização – teoria que trata da possível necessidade de os países se voltarem para a economia interna ou acordos bilaterais, sem blocos econômicos. “E se isso acontecer, não saberei o porquê”, brinca.