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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Falta trigo no Mercosul e preços sobem 37% no ano; pão pode ficar mais caro
BNDES estuda regras mais seguras para atrair investidores estrangeiros
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OMC vive situação crítica e está paralisada, diz novo diretor-geral
BERNARDO MELLO FRANCO
ENVIADO ESPECIAL A GENEBRA
Folha de S.Paulo
ENVIADO ESPECIAL A GENEBRA
Folha de S.Paulo
Atualizado às 13h18.
O novo diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo, disse nesta
quarta-feira, em entrevista coletiva, que a situação da entidade é
crítica. Ele foi eleito na terça (7), derrotando o mexicano Herminio
Blanco.
"A OMC está num estágio muito crítico. Nós costumamos dizer isso, mas é
verdade mesmo. As negociações estão completamente travadas. Há uma
paralisia clara no sistema."
Ele disse que se empenhará para recuperar a importância da organização como mecanismo para facilitar as relações multilaterais.
"Ou as bases mudam, ou o mundo vai avançar e a OMC vai ficar para trás. É
isso que nós temos que evitar", afirmou. "Na minha visão, estamos
correndo risco de perder um mecanismo muito valioso".
O embaixador do Brasil na OMC, Roberto Azevêdo, anuncia candidatura à diretoria-geral da OMC, em janeiro Leia mais
Segundo Azevêdo, a OMC não consegue avançar devido ao fracasso na Rodada
Doha, de liberalização do comércio global. Ele colocou a retomada das
reuniões de negociação como "prioridade número um".
"Resolvendo a rodada Doha, vamos destravar a organização e tirá-la da
paralisia em que ela se encontra nos últimos cinco anos. Temos que achar
uma solução o mais rápido possível".
O brasileiro prometeu empenho para combater o protecionismo e disse que o
trabalho deve começar antes de sua posse, em 1º de setembro, para
evitar o fracasso da conferência de Bali, em dezembro.
"Não sei o estágio em que estaremos até lá. Muita coisa vai acontecer.
Espero encontrar o paciente com o coração batendo e respirando".
Mais cedo, os embaixadores dos Estados Unidos e da União Europeia
prometeram apoiar a gestão do brasileiro. Os países desenvolvidos
votaram no candidato mexicano, Herminio Blanco. Azevêdo foi eleito com
apoio da China e das nações emergentes.
"É um dia muito bom para a OMC como instituição. Nos estamos muito
felizes em fazer parte do consenso por Azevêdo", disse o embaixador
americano Michael Punke.
"Achamos que ele será um diretor-geral muito bom, e vamos trabalhar junto com ele. Nós apoiamos o consenso", acrescentou.
A embaixadora do Reino Unido, Karen Pierce, disse esperar que a
articulação do seu país para que a UE votasse em Blanco não atrapalhe as
relações britânicas com o Brasil.
Ela afirmou que a irritação do governo brasileiro com Londres deve ser
um "mal-entendido". "Temos uma relação muito forte com o Brasil. Seria
uma pena. Se isso for verdade, é um mal-entendido", disse.
O brasileiro Roberto Azevêdo, 55, foi eleito na terça-feira (7) como
diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio). É a primeira vez
em que um latino-americano é eleito para um mandato completo de quatro
anos.
Na última fase da disputa, Azevêdo derrotou o mexicano Herminio Blanco,
62, e trouxe ao Brasil uma de suas maiores vitórias diplomáticas. A
decisão foi tomada em Genebra (Suíça) com a participação dos 159 países
que integram a entidade.
O diplomata começou a carreira no Itamaraty em 1984 e foi o principal
assessor econômico do então chanceler Luiz Felipe Lampreia de 1995 a
1997. Participou, em 2001, da criação da Coordenação-Geral de
Contenciosos do Itamaraty, que dirigiu por quatro anos.
Em 2005, ele se tornou o chefe do departamento econômico do ministério
e, de 2006 a 2008, foi subsecretário geral de assuntos econômicos.
Foi em 2009, quando já estava à frente da representação na OMC, que o
órgão autorizou o Brasil a retaliar os EUA pelos subsídios ao algodão.
O Brasil ganhou papel predominante na OMC a partir de 2003, durante o
governo Lula (2003-2010), e se tornou um dos maiores negociadores junto
da UE, do Japão, da China, da Índia, dos EUA e da Austrália.
O país defende um enfoque gradual para derrubar barreiras comerciais e
um grande papel para o governo na regulação do comércio, o que já
provocou queixas de países ricos, como os EUA e o Japão, e de
companheiros emergentes, como a China e a Coreia do Sul.
terça-feira, 7 de maio de 2013
A energia que vem do campo muda o mapa do poder?
Waldir Raupp, da Refinaria Alberto Pasqualini, diz ser mito a crença de que o aumento da produção de biocombustíveis oneraria o preço dos alimentos e empobreceria a população
Por Pedro Pereira
Ao contrário do que sugerem os países de primeiro mundo, o aumento na produção de biocombustíveis não onera o custo dos alimentos – fenômeno que empobreceria a população dos países subdesenvolvidos. Quem garante é Waldir Raupp, gerente de suporte operacional da Refinaria Alberto Pasqualini/Petrobras. Segundo ele, os países que derem um passo à frente na produção de biocombustíveis neste momento estarão em vantagem nos próximos 20 ou 30 anos, quando o petróleo começará a ficar mais escasso.
O raciocínio de Raupp se opõe frontalmente ao de críticos europeus e norte-americanos para os quais o uso de lavoura para gerar energia tornará alimentos mais caros e inacessíveis às populações. “Se eu começo a ocupar a área [dos países de terceiro mundo] com biotecnologia, à medida em que a demanda de alimentos aumenta, sobem os preços e cresce a geração de riquezas. Mesmo com pressão nos preços, haverá transferência de riqueza dos industrializados para os produtores primários, distribuindo renda pelo planeta”, contesta Raupp.
Atualmente, o ranking mundial de produção de biodiesel é encabeçado pelos Estados Unidos. Em segundo lugar está a Argentina – “o que muita gente não sabe”, ressalta Raupp. Divididos entre o terceiro e o quarto lugar, com números praticamente iguais, figuram Brasil e Alemanha. “Se eu voltar (no tempo) uns quatro ou cinco anos, os Estados Unidos estavam engatinhando. Eles tem um programa acelerado de biocombustíveis, em especial biodiesel. Perceberam que é uma forma de minimizar os riscos”, observa.
Embora figure como maior produtor mundial de biodiesel, os Estados Unidos ainda são responsáveis apenas por cerca de 3% do que consomem. “Mas isso vai crescer. Os gráficos mostram crescimento exponencial nos próximos 20 anos. Até 2030 deve ser um percentual bem significativo”, aposta Raupp.
Ele explica que até algum tempo atrás os derivados do petróleo ainda eram muito mais baratos, o que desestimulava preocupações com a busca de um combustível alternativo. Mas o aumento do preço do petróleo tornou os biocombustíveis mais competitivos – e atraentes estrategicamente, na medida em que reduzem o risco de dependência externa.
Geopolítica dos biocombustíveis
Um termo bastante empregado no setor petrolífero desde os anos 1970, a “geopolítica” vem sendo mencionada por Raupp para esclarecer como a utilização não apenas do fóssil, mas também dos novos combustíveis, pode alterar o cenário político global. “A necessidade não coincide com a localização do produto. Então a política aparece para resolver isso”, explica.
Enquanto as maiores reservas de petróleo estão, pela ordem, na Arábia Saudita, na Venezuela, no Irã e no Iraque, o Brasil figura no 15° lugar, ainda sem contabilizar as reservas do pré-sal. Com a produção do que foi encontrado nesta camada, há a possibilidade de que o Brasil salte algumas posições na lista. Por outro lado, os maiores dependentes são Estados Unidos, China, Japão, Índia e Alemanha. Embora a China já utilize combustíveis em patamar semelhante ao dos Estados Unidos, especificamente em petróleo fica bem atrás, pois sua indústria gera bastante energia à base de carvão. “Existe toda uma lógica de países que possuem e querem negar acesso e países que estão dependentes”, conta Raupp.
Nos próximos anos, além da escassez de petróleo, outros fatores devem contribuir para a alteração desse quadro. O principal deles é o crescimento populacional: até 2050, a Índia deve ultrapassar a China em número de habitantes, o que elevará a demanda de energia total nesses países. Porém, a China ainda será o maior consumidor geral, já que a renda per capita continuará crescendo mais em função da alta industrialização.
Autossuficiência brasileira
Depois da onda de otimismo gerada pelo superávit de petróleo no Brasil em 2008 e 2009, o consumo no país disparou e a velocidade de reposição não foi tão grande. Por isso, a condição de país autossuficiente se desfez – mas a estimativa é que seja retomada já em 2014.
“É importante entender que [a velocidade de produção] estabilizou porque praticamente toda a parte de águas profundas já estava explorada. A velocidade não foi grande e isso dá a impressão de que não vamos mais aumentar a produção”, lamenta Raupp. Mas ele se apressa em explicar que, com a chegada do pré-sal, haverá um período de quatro ou cinco anos de ajustes no processo e que, em seguida, haverá uma nova aceleração na produção.
“Há cerca de três anos, a Petrobras via um pouco diferente. Como ainda não se tinha certeza do pré-sal, a companhia queria crescer muito mais em biocombustíveis. Queria ocupar esse espaço em nível mundial. Com a descoberta do pré-sal, repensou a velocidade das coisas. Mas o biocombustível continua muito importante”, sustenta.
Raupp também falou sobre a autossuficiência em derivados do petróleo, algo que o Brasil deve alcançar somente por volta de 2020. Acontece que o petróleo não se encaixa, necessariamente, em todas as matrizes de refino: enquanto algumas propriedades podem ser processadas em uma refinaria, outras não. Para ajustar isso, os países realizam importação e exportação do produto.
Isso aconteceu no Brasil. Logo que se capacitou à extração em águas profundas, o petróleo era muito pesado e as refinarias não estavam preparadas. Então houve investimento generalizado para processar o petróleo brasileiro e isso praticamente se equilibrou. Agora, com o pré-sal, o processo deve se repetir – e com grandes dificuldades, novamente.
“No Brasil não tem nada fácil”, brinca Raupp. “O petróleo brasileiro, além de ser encontrado em locais de difícil acesso, como águas ultraprofundas e a camada pré-sal, em grande parte não é de qualidade tão boa. Isso não significa que não seja lucrativo - continua sendo e muito. Mas o esforço é enorme: o tempo inteiro é preciso desenvolver tecnologia porque não existia para águas ultraprofundas e agora, para o pré-sal, também”, revela.
Questionado sobre a possibilidade de essa tecnologia ser exportada para outros países que venham a descobrir petróleo em suas camadas mais profundas, a exemplo do Brasil, Raupp explique que é possível, mas difícil. “A costa oeste da África tem o mesmo perfil geológico, até por ter sido tudo uma coisa só antigamente, mas a perspectiva de se descobrir [petróleo em águas ultraprofundas] em outros países não é muito boa”, acredita.
O sul ocupa a segunda posição entre as regiões que mais produzem biodiesel no Brasil, atrás apenas do centro-oeste e com bastante vantagem em relação ao sudeste, terceiro colocado. Em contrapartida, o sudeste produz muito mais álcool. “Não tenho o número exato do sul, mas no Rio Grande do Sul há um investimento pesado em biodiesel”, garante Raupp.
Waldir Raupp também é professor do curso de pós-graduação em engenharia de automação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Nesta segunda-feira, ele palestrou sobre a “Geopolítica de combustíveis” no jantar-debate semanal do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), em Porto Alegre.
Especialistas em comércio externo veem avanço da Rodada Doha, com Azevêdo na OMC
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Companhias erradas atrapalham não só a vida, mas a carreira
Espelhe-se nas pessoas mais polidas, cultas, sofisticadas e seguras socialmente. É um jeito prático de aprender a como se tornar melhor
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Desde muito cedo aprendi que escolher as companhias erradas faz com que
você ande para trás. Até hoje é esse o instrumento seletivo do qual me
valho ao optar por quem trabalha comigo.
São Paulo - Fico sempre impressionada com o quanto as pessoas, no ambiente corporativo, adoram policiar o chefe, ou qualquer profissional de cargo superior, para dar um flagrante quando ele ou ela pisa na bola.
Se meu chefe se atrasa para uma reunião, uso o fato como argumento quando quero justificar minha falta de pontualidade num compromisso de trabalho. Se um executivo
tem uma crise de destempero, me agarro àquilo com unhas e dentes para
justificar minha grossura no trato com os colegas de escritório.
Reparo também que há sempre aquela legião de despeitados que adoram
elucubrar sobre histórias e fatos fictícios, a fim de justificar a
ascensão profissional de um colega mais bem-sucedido.
Durante anos, convivi com uma profissional que, ao em vez de se ater
aos livros que eu lia para me instruir e buscar mais conhecimento,
prestava uma enorme atenção nas roupas novas, nos perfumes e em todos
esses detalhes que, de forma isolada, não alçam ninguém ao sucesso.
Passe a olhar para as pessoas bem-sucedidas ao seu redor com olhos mais
curiosos. Ouça o que essas pessoas têm a dizer e as experiências que
elas partilharam. Seja generoso: não inveje e jamais desdenhe dos
profissionais que se deram bem na carreira. Sugiro que você pense nisso,
caro leitor.
Essa é uma estratégia que com frequência funciona e o ensina de um modo
prático e suave. Espelhe-se nas pessoas que lhe pareçam mais polidas,
mais cultas, sofisticadas e mais seguras socialmente.
Sempre fui muito seletiva na escolha de meus amigos e das pessoas mais
próximas a mim em minha vida. E o critério de seleção continua sendo,
até hoje, conviver com gente que me agregue valores e ensinamentos e que
me faça crescer e melhorar como pessoa.
Desde muito cedo aprendi que escolher as companhias erradas faz com que
você ande para trás. Até hoje é esse o instrumento seletivo do qual me
valho ao optar por quem trabalha comigo.
Desejo a você que em seu caminho apareçam bons exemplos de seres
humanos, com os quais você cresça, se prepare e apareça. E, no futuro,
espero que você, caro leitor, seja generoso e lembre-se de quem foram
seus bons exemplos. Sábio é o ser humano maduro que partilha aquilo que
sabe. E mais sábio é o jovem que sorve essas experiências com ouvidos e
coração bastante abertos.
Célia Leão escreve sobre etiqueta corporativa. É autora de "Boas maneiras de A a Z" e consultora de etiqueta empresarial.
Telhanorte e Riachuelo já emitem nota fiscal detalhada, diz IBPT - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/impostos/noticia/2764670/telhanorte-riachuelo-emitem-nota-fiscal-detalhada-diz-ibpt
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/impostos/noticia/2764670/telhanorte-riachuelo-emitem-nota-fiscal-detalhada-diz-ibpt
Telhanorte e Riachuelo já emitem nota fiscal detalhada, diz IBPT - InfoMoney
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Brasil quer 6 mil médicos cubanos para atender áreas carentes; CFM contesta
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