Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
domingo, 12 de maio de 2013
São Paulo ganhará quatro centrais de reciclagem de lixo
previsão é de que cada unidade tenha capacidade para processar 250 toneladas de lixo por dia
Marcos Santos/USP Imagens
São Paulo - Até junho do ano que vem, a Prefeitura pretende colocar em
funcionamento duas megacentrais de triagem de material reciclável.
Outras duas devem ficar prontas em 2016.
A previsão é de que cada equipamento tenha capacidade para processar 250 toneladas de lixo
por dia. A quantidade é um pouco maior do que as 240 toneladas que são
processadas diariamente nas 20 centrais espalhadas pela capital.
Para viabilizar o projeto, a Secretaria Municipal de Serviços firmou um
acordo com as duas empresas que fazem a coleta de lixo. O contrato que a
Loga e a Ecourbis têm com a Prefeitura já previa que elas construíssem
mais 17 pequenas centrais.
A proposta do governo foi trocá-las por quatro unidades maiores. As
primeiras duas unidades ficarão em Santo Amaro, na zona sul, e no Bom
Retiro, no centro. As outras megacentrais ficarão em São Mateus, zona
leste, e na Vila Guilherme, zona norte.
O secretário de Serviços, Simão Pedro, acredita que a mudança pode
ajudar o governo a atingir a meta proposta pelo prefeito Fernando Haddad
(PT) de aumentar de 1,8% para 10% a quantidade de lixo reciclado no
Município.
"Para atingir a meta, vamos ter de ampliar o serviço e a velocidade da
coleta", afirma o secretário. "Hoje, dos 96 distritos, só 72 têm coleta
seletiva. Temos de levar a todo o Município."
Críticas
Embora seja necessário aumentar a porcentagem de lixo reciclado na
capital, a construção de centrais de triagem muito grandes podem causar
prejuízos, segundo o presidente do Instituto Brasil Ambiente, Sabetai
Calderoni, que é consultor da ONU para gestão de resíduos sólidos. "A
iniciativa é muito boa, mas o ideal é descentralizar o tratamento do
lixo para evitar o custo de deslocamentos pela cidade."
Calderoni afirma que, em geral, um terço de tudo o que se gasta com a
gestão do lixo vai para o transporte do material. "Uma central capaz de
tratar 250 toneladas por lixo por dia é muito grande.
É praticamente o que produz uma cidade de médio porte, com cerca de 300
mil habitantes. O mais indicado é ter pequenas centrais. Por seu
tamanho, São Paulo poderia ter centenas delas."
Custo. As novas centrais devem custar cerca de R$ 6 milhões, além de
ter despesa mensal de manutenção de R$ 300 mil, segundo Pedro. Por outro
lado, a venda do material reciclado pode render até R$ 2 milhões por
mês, segundo cálculos da secretaria.
"Esse valor deve ser dividido para todo o sistema de coleta, não só
para a cooperativa que operar a central." Cada equipamento seria
destinado a uma cooperativa de catadores de material reciclável, mas a
renda pode ser dividida.
Cinco cooperativas aguardam autorização da Prefeitura para trabalhar.
Além das quatro megacentrais, a Secretaria de Serviços estuda a
construção de nove unidades menores.
Indústria brasileira é a que mais encolheu entre emergentes
Estudo divulgado pela Folha de S. Paulo aponta que a produção industrial encolheu mais no Brasil que em qualquer outro país emergente em 2012
Maurício Grego, de
REUTERS/Stringer
São Paulo – A produção industrial do Brasil caiu 2,6% em 2012, a maior
retração entre os países emergentes. O número é de um estudo da
consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU) citado hoje numa
reportagem da Folha de S. Paulo.
Em 2011, o resultado da indústria brasileira já era um dos três piores
no grupo dos emergentes. Em 2012, houve redução de 0,8% na participação
da indústria no produto interno bruto (PIB) brasileiro. Foi a maior queda desse indicador nesse grupo de países.
O cenário externo parece ter contribuído um pouco para esse resultado
ruim, já que, segundo a EIU, o comércio global de produtos manufaturados
cresceu apenas 2,5% no ano passado, contra 6,3% em 2011.
Mas os especialistas apontam que, no caso do Brasil, os problemas
domésticos prejudicaram mais a indústria do que a crise externa. O
desempenho brasileiro foi inferior ao de outros países latino-americanos
e ao dos emergentes da Europa.
Neste ano, há alguns sinais que apontam para uma possível mudança nesse
cenário. Nesta semana, o banco HSBC divulgou um estudo que mostra que,
em abril, os resultados econômicos do Brasil foram melhores que os de outros emergentes, que tiveram números bastante ruins no mês.
Além disso, números indicam que houve aumento do investimento produtivo
no país no primeiro trimestre deste ano. É um indicador positivo, que
mostra uma possível reversão da queda observada no ano passado.
É prematuro ver melhora no emprego industrial, diz IBGE
Por Alessandra Saraiva | Valor
RIO - A ligeira melhora do emprego industrial, que subiu 0,2% em março ante mês anterior, após mostrar estabilidade em fevereiro, não pode ser considerada primeiro sinal de retomada mais robusta na abertura de postos de trabalho no setor. O emprego não crescia na indústria desde dezembro do ano passado. “Seria prematuro considerar essa elevação como sinal de recuperação”, afirmou André Macedo, economista da coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Pesquisa Industrial Mensal – Emprego e Salários (Pimes), divulgada hoje pelo instituto, apontou que o nível de ocupação no setor seguiu estagnado – cenário observado desde meados do ano passado, observou Macedo. A atividade da indústria, na avaliação dele, ainda não apresentou condições para uma reação mais significativa na criação de vagas. Com exceção da alta ante fevereiro, o emprego industrial continuou a mostrar em março taxas negativas em todas as outras comparações.
Outro ponto destacado pelo especialista foi o comportamento das horas pagas, que funcionam como uma espécie de indicador antecedente e sinaliza possíveis recuperações no emprego industrial. Esse indicador mostra comportamento intermitente, oscilando entre taxas negativas e positivas na comparação de mês ante mês anterior. Em relação a igual mês do ano passado, as horas pagas na indústria tiveram em março a 19ª taxa negativa consecutiva, observou. “Elas funcionam como uma espécie de termômetro para a tendência no emprego industrial e não mostram sinais positivos até março”, avaliou.
Ao mesmo tempo, a folha de pagamento aumentou, mas provocada por pagamentos de bônus e participações de lucros, que ocorrem nessa época do ano, segundo Macedo. Além disso, o especialista explicou que a folha industrial do IBGE tem sido cada vez mais influenciada, ano a ano, por ganhos reais dos empregados, obtidos nas negociações salariais, mais do que por avanço no emprego.
Entre os destaques negativos do emprego industrial em março, Macedo citou o comportamento da indústria do Nordeste. Além de essa localidade ser intensiva em setores que sofrem com concorrência acirrada de importados, como calçados e vestuário - o que estimula recuo em atividade, e menor ritmo de contratações - houve, ainda, fortes retrações de emprego nas indústrias de refino e extrativa, que são setores expressivos na região, informou.
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Paulo Kliass é Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal e doutor em Economia pela Universidade de Paris 10. |
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