sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Mais de 60% das rodovias têm problemas, aponta CNT


O porcentual de estradas com problemas subiu para 63,8% este ano, de 62,7% em 2012

Álvaro Campos, do
Valter Campanato/Agência Brasil
Deslizamento em estrada na cidade de Teresópolis, no Rio de Janeiro

Deslizamento em estrada: segundo o estudo, seria necessário um investimento mínimo de R$ 355,2 bilhões para melhorar a infraestrutura

São Paulo - Mais de 60% das rodovias do Brasil apresentam problemas de sinalização, pavimentação e geometria da via, segundo estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT).

O porcentual de estradas com problemas subiu para 63,8% este ano, de 62,7% no ano passado. Segundo o estudo, seria necessário um investimento mínimo de R$ 355,2 bilhões para melhorar a infraestrutura das rodovias brasileiras.

Foram analisados 96,7 mil quilômetros de rodovias em todo o País, o que equivale à totalidade da malha federal e às principais estradas estaduais. Na questão das sinalização, 67,3% das vias apresentam problemas. 

Já no critério de pavimentação, que avalia a capacidade de suportar efeitos do mau tempo, resistir ao desgate e permitir o escoamento das águas, 46,9% dos trechos analisados estão com problemas.

A CNT diz ainda que 77,9% das rodovias não têm condições satisfatórias de geometria, o que afeta a habilidade dos motoristas em manter o controle do veículo e identificar situações e características perigosas.
"A implantação de projetos geométricos inadequados limita a capacidade de tráfego, aumenta custos operacionais e pode causar acidentes", diz a instituição.

As rodovias sob concessão da iniciativa privada são as mais bem avaliadas pela pesquisa. Em relação ao estado geral, 84,4% foram classificadas como ótimas ou boas. Apenas 15,6% ficaram na faixa de regular, ruim ou péssima.

A situação se inverte quando são analisadas as rodovias sob gestão pública: 26,7% têm condições ótimas ou boas e 73,3% não estão em situação satisfatória.
Custos


Segundo a pesquisa da CNT, as más condições das rodovias geram um aumento médio de 25% no custo operacional dos transportadores. Na região Norte, o aumento nos gastos é o maior do País: 39,5%. 

Em seguida vêm o Centro-Oeste (26,8%), Nordeste (25,5%) e Sudeste (21,5%). O menor acréscimo é registrado no Sul (19%).

Outro destaque da pesquisa são os dados ligados ao meio ambiente. De acordo com o estudo, rodovias com pavimento adequado proporcionam uma economia de até 5% no consumo de combustível. 

Se for considerado o consumo de óleo diesel no Brasil em 2013, seria possível uma economia de 661 milhões de litros, ou quase R$ 1,3 bilhão, e uma redução da emissão de 1,7 megatonelada de gás carbônico.

Marketeiros do passado


“Celebridades” de outrora também sabiam usar os meios de comunicação a seu favor

Nossa época é tratada como a de “culto a celebridades”. Não sem razão, é claro. Basta uma espiada nas revistas e nos sites para ter uma ideia da quantidade de conteúdo existente sobre pessoas famosas ou em vias de se tornarem conhecidas. Para aqueles que aspiram a fama, existe até um manualzinho de instruções informal que indica os caminhos para “aparecer e acontecer”, no qual criar factóides e aproveitar sua repercussão na imprensa é a lição número um.

carmen-miranda-dangelo-350Uma característica só dos nossos tempos? Nem tanto. Claro que as comunicações nunca foram tão globalizadas e velozes como agora, mas personalidades de outras épocas souberam usar os recursos à sua disposição para, digamos, construir uma “imagem de marca” para si próprios.

É o caso de Giuseppe Garibaldi (1807-1882), que, nos revela agora uma biografia do jornalista Gianni Carta, não empreendia nenhuma jornada político-militar sem a companhia de um jornalista ou escritor, capaz de documentar seus feitos em diversos idiomas, para que corressem a Europa – não sem se fazer acompanhar por uma imagem na qual sua aparência física lembrava a de Cristo.

Pela mesma época, o compositor erudito Richard Wagner (1813-1883) punha seu nome na História em função de sua obra, claro, mas também do domínio da comunicação: ele mesmo definia “suas composições como únicas, incomparáveis, sem parâmetro com tudo o que se fizera antes. Wagner usou uma das técnicas preferidas da propaganda: a massificação da mensagem, sua repetição ‘ad nauseam’, transforma-a em verdade independente de sua real condição. A opinião pública passou a enxergar em suas obras ‘uma nova categoria musical’”, escreveu o Valor Econômico de 15 de fevereiro desse ano, em resenha de uma biografia do compositor recém-lançada nos EUA.

Mais recentemente, Carmen Miranda também mostrou tino para a autopromoção. Seu segredo foi explorar à exaustão uma imagem exótica junto ao público americano, casando seu linguajar e seu figurino com o estereótipo do brasileiro pré-moderno, alegre e tropical. Deu resultado: fez anúncios para lojas de departamento americanas e para a GE, e até hoje seu nome mantém apelo para companhias do exterior, que a utilizam em campanhas publicitárias.

Alguma “lição” se extrai dessas três trajetórias? Bem, a mais óbvia seria a de lembrar que o marketing, como prática, não é um fenômeno contemporâneo – algo que já foi mencionado neste blog em posts anteriores. A outra, mais interessante, talvez seja compreender que nem a política, nem as artes devam estar imunes aos mecanismos de promoção e divulgação que uma sociedade oferece a seu tempo. No fundo, em qualquer campo de atividade, tudo se resume a uma inevitável luta por espaço, na intenção de cada um ver sua própria obra conhecida e reconhecida. Se é verdade que nem todo o mérito acaba vindo à tona e recebendo as láureas devidas, não passa de falácia afirmar que os esforços de autopromoção constituem armas apenas dos sem-talento ou dos sem-realizações.

Garibaldi, Wagner e Carmen provam justamente o contrário.

Setor público consolidado registra pior resultado primário para setembro



Em agosto, governo também não conseguiu economizar para o pagamento de juros da dívida pública, ao registrar déficit primário de R$ 432 milhões

Por Agência Brasil


O setor público consolidado – governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais – registrou déficit primário de R$ 9,048 bilhões, em setembro, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quinta-feira (31). Esse foi o pior resultado para meses de setembro, na série histórica iniciada em dezembro de 2001. Esse foi o segundo mês seguido com resultado negativo. Em agosto, o governo também não conseguiu economizar para o pagamento de juros da dívida pública, ao registrar déficit primário de R$ 432 milhões. Em setembro do ano passado, houve superávit primário de R$ 1,591 bilhão
.

bancocentral-fachada2-350Em setembro, o Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social) e as empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, foram os responsáveis pelo resultado negativo, com déficit primário de R$ 10,760 bilhões e R$ 38 milhões, respectivamente.
Os governos estaduais registraram superávit primário de R$ 1,479 bilhão e os municipais, de R$ 271 milhões. Nos nove meses do ano, o superávit primário ficou em R$ 44,965 bilhões, menor do que o de igual período de 2012 (R$ 75,816 bilhões). Em 12 meses encerrados em setembro, o resultado ficou em R$ 74,1 bilhões, o que representa 1,58% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB). Para este ano, a meta de superávit primário é 2,3% do PIB, com abatimentos dos gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O esforço fiscal do setor público não foi suficiente para cobrir os gastos com os juros que incidem na dívida. Esses juros chegaram a R$ 177,206 bilhões, no acumulado de nove meses do ano, ante R$ 161,424 bilhões de igual período de 2012. Com isso, o déficit nominal, formado pelo resultado primário e as despesas com juros, ficou em R$ 132,241 bilhões, de janeiro a setembro, contra R$ 85,609 bilhões em igual período do ano passado.
Somente em setembro, os gastos com juros chegaram a R$ 13,848 bilhões e o déficit nominal ficou em R$ 22,896 bilhões. Nesta quinta-feira, o Tesouro Nacional também divulgou indicadores fiscais. Pelos cálculos do Tesouro, o resultado primário do Governo Central, em setembro, foi deficitário em R$ 10,5 bilhões. Esse resultado é o pior desde dezembro de 2008, que registrou déficit primário de R$ 19,9 bilhões. No acumulado do ano, o superávit chega a R$ 27,943 bilhões ou 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB), contra R$ 54,802 bilhões ou 1,69% do PIB no mesmo período de 2012. O BC e o Tesouro Nacional usam metodologias diferentes. Pelos critérios do Tesouro Nacional, o superávit primário é calculado com base nas receitas e nos recursos executados do Orçamento. 

Esse método é importante porque possibilita o melhor acompanhamento da execução orçamentária e o controle das despesas. A metodologia do BC registra o esforço fiscal com base na variação do endividamento da União, dos estados, dos municípios e das estatais. Esse tipo de cálculo permite destacar as fontes de financiamento do setor público. A diferença nos resultados do Tesouro Nacional e do BC costuma ocorrer devido a defasagens nos dados usados nos cálculos.

Mercado interno brilha para a Gerdau



Demanda doméstica por aço cresceu 15,4% no terceiro trimestre de 2013 e deve sustentar lucros da empresa até o final do ano

Por Laura D´Angelo

As vendas para o mercado brasileiro foram as principais responsáveis pelo aumento de mais de 50% do lucro da Gerdau no terceiro trimestre de 2013, em comparação com o mesmo período do ano anterior. A demanda por aço pelos mercados automotivos, de construção comercial e de infraestrutura cresceu 15,4% em relação ao mesmo período do ano passado. A comercialização alcançou um volume de 1,5 milhão de toneladas. A empresa gaúcha apresentou, assim, um lucro de R$ 642 milhões - 60,1% acima do trimestre imediatamente anterior (veja mais indicadores na tabela abaixo).

gggerdau310xE a perspectiva para 2014 é que os mesmos segmentos mantenham o ritmo de procura pelos produtos da maior empresa da região sul, segundo o ranking 500 maiores do Sul, elaborado pela AMANHÃ e PwC. “Pelo número de montadoras e de fábricas de autopeças que estão se mudando para o Brasil, a tendência é que o cenário continue crescendo em 2014”, avaliou André Gerdau Johannpeter, CEO da Gerdau. Em audioconferência com a imprensa para divulgação dos resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira (31), Johannpeter também se mostrou otimista com o desenvolvimentos dos setores de infraestrutura.
 
 “ O mercado deve se manter aquecido com o ciclo de concessões programado pelo governo federal, as obras de mobilidade urbana e os projetos para a Olimpíada de 2016”. Ainda que, em relação ao ano passado, as exportações a partir da unidade brasileira tenham caído cerca de 18%,  houve um acréscimo de 40,8% do segundo para o terceiro trimestre. Andre Pires de Oliveira Dias, vice-presidente executivo de Finanças, Controladoria & RI da Gerdau, afirma que o aumento das vendas externas foi impulsionado pela valorização do dólar ante o real. “Foi uma oportunidade pontual no mercado”, analisa Oliveira Dias, descartando que  a tendência se repita no trimestre final.

Apesar de esperar que o mercado interno seja o protagonista em termos de crescimento em 2013, a Gerdau visualiza indícios de recuperação econômica na América Latina, Estados Unidos e Europa - o que deve fortalecer a presença internacional nos resultados da empresa no próximo ano. Os primeiros sinais já foram detectados nos resultados divulgados no relatório do terceiro trimestre: a América Latina mostrou leve aumento de 2% nas vendas. “O mercado foi mais fraco do que se esperava, mas a construção residencial está crescendo, o que normalmente é seguido pela construção comercial, cliente do nosso aço”, aponta Johannpeter. 

A previsão de crescimento do PIB de Peru, Chile e Colômbia também trazem boas perspectivas para a companhia gaúcha, que possui negócios nos três países. A Gerdau espera se beneficiar ainda com a retomada dos setores automotivos, de energia e de construção nos Estados Unidos, que deve aumentar o consumo de aço em 3% no país.


Investimentos


Depois da construção de uma nova unidade de tratamento de minério de ferro na mina de Miguel Burnier (MG), que entrou em operação em setembro, a Gerdau pretende começar no final de 2015 a fabricação de lâminas de chapas grossas na usina de Ouro Branco (MG). A produção vai marcar a entrada da empresa no mercado de aços planos, que atende aos setores naval, de construção, de máquinas e, sobretudo, de energia. A demanda pelo produto deve crescer com o desenvolvimento da exploração do pré-sal nos próximos anos no Brasil. 

“Estamos estudando o mercado, não fizemos nenhuma negociação ainda. Mas pretendemos atender parte importante das necessidades das empresas do pré-sal”, revelou Johannpeter. A unidade de tratamento de minério em Miguel Burnier elevou a capacidade de produção da mina de 6,5 milhões para 11,5 milhões de toneladas por ano. Um pouco mais da metade será direcionada para o uso próprio da Gerdau, tornando a empresa autossuficiente no consumo de minério de ferro. Para 2013, a previsão é que sejam comercializados 700 mil toneladas do insumo, mas a operação da nova unidade deve alavancar o volume de vendas para cerca de cinco milhões de toneladas em 2014. 

E os planos de expansão não param por aí.  Johannpeter  destacou que o objetivo é chegar a uma capacidade de produção de 18 milhões de toneladas de minério de ferro em 2016. Para isso, a Gerdau estuda investimentos na área de logística a médio e longo prazo. “Temos capacidade contratada nos portos para os próximos dois anos”, explica. A ativação de outras minas das quais a siderúrgica é proprietária, por enquanto, estão descartadas.
Indicadores 3ºtri/2013 Variação 3T13/3T12 Variação 3T/2T 2013
Produção de Aço bruto (1.000 t) 4.507 -5,1% -3,0%
Vendas (1.000 t) 4.775 0,0% 3,0%
Receita líquida (R$ milhões) 10.494 6,9% 6,2%
EBITDA (R$ milhões) 1.413 36,8% 18,1%
Lucro líquido (R$ milhões) 642 57,4% 60,1%

Argentina pode avaliar plano de adequação do Clarín à “Lei de Mídia”

Por Cesar Felício | Valor
Daniel Dabove/Telam/AP

BUENOS AIRES  -  A AFSCA, a autarquia que regula o setor de mídia na Argentina, afirmou, nesta quinta-feira, 31,  que o governo poderá avaliar um plano de adequação do grupo Clarín à lei que limita a propriedade de meios de comunicação. A lei teve a sua vigência suspensa por quatro anos por meio de liminares impetradas pela holding de comunicação, mas foi declarada constitucional pela Suprema Corte da Argentina na terça, 29.

De acordo com o presidente da AFSCA, Martín Sabbatella, os prazos para a adequação voluntária estão vencidos, mas o fundo Fintech, sócio minoritário do Clarín na empresa de TV a cabo Cablevision, apresentou, à revelia do controlador da empresa, uma proposta no dia 5 de dezembro de 2012.

Hoje, Sabbatella foi levar pessoalmente a notificação ao grupo Clarín de que a holding será desmembrada, por exceder o limite de licenças permitidas para emissoras de rádio ou televisão e de concessões de TV a cabo.

Na segunda, 4, a AFSCA deve se reunir para determinar como será feita a avaliação patrimonial da holding. Pelas regras da lei, as licenças excedentes serão leiloadas e será a AFSCA que determinará o que fica com a empresa. Não se trata, entretanto, de uma expropriação do ponto de vista formal, mas de uma venda compulsória. Até a realização dos leilões, o grupo continuaria operando da mesma forma como fez até hoje.

As ações do grupo Clarín, que voltaram a ser negociadas na Bolsa de Buenos Aires, caíram 38% em relação à cotação máxima da semana passada.
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Governo argentino anuncia que vai desmembrar o Grupo Clarín
Bolsa de Buenos Aires suspende negociação de ações do grupo Clarín

Emergentes recebem mais de 60% dos investimentos externo no semestre

Por Leandro Manzoni | Valor
 
John Lund/Getty Images


SÃO PAULO  -  O último relatório da Unctad sobre a tendência do investimento global estima que o fluxo de investimento externo direto (IED) no primeiro semestre de 2013 foi de US$ 745 bilhões, um crescimento de 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Fusões e aquisições e a retenção de lucros das filiais das empresas multinacionais impulsionaram o atual fluxo.

Houve uma queda do IED para os países desenvolvidos, que foi compensada com o aumento da entrada de capital estrangeiro nos emergentes, cuja participação IED global é de 60%, que representa um recorde.

A queda nos países desenvolvidos aconteceu principalmente pela menor recepção nos maiores países do grupo (Estados Unidos, França e Alemanha), com exceção do Reino Unido, que continua aumentando a atração de IED e se tornando o maior receptor no período.

Nos emergentes, o aumento foi impulsionado pelas aquisições realizadas na América Central e Caribe e pelo recorde de entrada de capital estrangeiro na Rússia. Apesar da pequena queda dos fluxos aos asiáticos, os países dessa região continua recebendo mais da metade do IED direcionado aos países emergentes, que equivale a um quarto do fluxo global.

A Unctad estima que o fluxo de 2013 continua próximo do de 2012, apesar da melhora das condições macroeconômicas nos países desenvolvidos. Além dos riscos relacionados à zona do euro e os problemas político em torno da política fiscal americana, a transição para um padrão de crescimento menor dos mercados emergentes e o consumo menor nos desenvolvidos pode ter um impacto negativo no fluxo de IED este ano. Para 2014, Unctad prevê um aumento do fluxo global.

Indústria desacelera no terceiro trimestre, nota IBGE

Por Valor
 
EBC



SÃO PAULO  -  Dados da produção industrial mostram que o setor registrou forte desaceleração entre o segundo e o terceiro trimestres. Depois de cair 0,3% de janeiro a março, ante o mesmo período do ano passado, a produção se recuperou com alta de 4,4% no segundo trimestre. Já no terceiro trimestre, o avanço foi de apenas 0,8%.

A única categoria de uso que manteve sinal positivo de produção no terceiro trimestre foi bens de capital, com alta de 16% ante o mesmo período em 2012. Em bens de consumo duráveis, houve queda de 2,5% no período, seguido por bens intermediários, com recuo de 0,4% e bens de consumo semi e não duráveis, com baixa de 0,2%.

No segundo trimestre, todas as categorias de uso mostraram aumento de produção, com destaque novamente para os bens de capital (17,9%), seguido por bens de consumo duráveis (8,2%), semi e não duráveis (2,7%) e bens intermediários (1,9%).