Em agosto, governo também não conseguiu economizar para o pagamento de juros da dívida pública, ao registrar déficit primário de R$ 432 milhões Por Agência Brasil O setor público consolidado – governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais – registrou déficit primário de R$ 9,048 bilhões, em setembro, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quinta-feira (31). Esse foi o pior resultado para meses de setembro, na série histórica iniciada em dezembro de 2001. Esse foi o segundo mês seguido com resultado negativo. Em agosto, o governo também não conseguiu economizar para o pagamento de juros da dívida pública, ao registrar déficit primário de R$ 432 milhões. Em setembro do ano passado, houve superávit primário de R$ 1,591 bilhão
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Em setembro, o Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social) e as empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, foram os responsáveis pelo resultado negativo, com déficit primário de R$ 10,760 bilhões e R$ 38 milhões, respectivamente.
Os
governos estaduais registraram superávit primário de R$ 1,479 bilhão e os
municipais, de R$ 271 milhões. Nos nove meses do ano, o superávit primário
ficou em R$ 44,965 bilhões, menor do que o de igual período de 2012 (R$
75,816 bilhões). Em 12 meses encerrados em setembro, o resultado ficou em R$
74,1 bilhões, o que representa 1,58% de tudo o que o país produz – Produto
Interno Bruto (PIB). Para este ano, a meta de superávit primário é 2,3% do PIB,
com abatimentos dos gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O esforço fiscal do setor público não foi suficiente para cobrir os gastos
com os juros que incidem na dívida. Esses juros chegaram a R$ 177,206
bilhões, no acumulado de nove meses do ano, ante R$ 161,424 bilhões de igual
período de 2012. Com isso, o déficit nominal, formado pelo resultado primário
e as despesas com juros, ficou em R$ 132,241 bilhões, de janeiro a setembro,
contra R$ 85,609 bilhões em igual período do ano passado.
Somente em setembro, os gastos com juros
chegaram a R$ 13,848 bilhões e o déficit nominal ficou em R$ 22,896 bilhões.
Nesta quinta-feira, o Tesouro Nacional também divulgou indicadores fiscais.
Pelos cálculos do Tesouro, o resultado primário do Governo Central, em
setembro, foi deficitário em R$ 10,5 bilhões. Esse resultado é o pior desde
dezembro de 2008, que registrou déficit primário de R$ 19,9 bilhões. No
acumulado do ano, o superávit chega a R$ 27,943 bilhões ou 0,8% do Produto
Interno Bruto (PIB), contra R$ 54,802 bilhões ou 1,69% do PIB no mesmo
período de 2012. O BC e o Tesouro Nacional usam metodologias diferentes.
Pelos critérios do Tesouro Nacional, o superávit primário é calculado com
base nas receitas e nos recursos executados do Orçamento.
Esse método é
importante porque possibilita o melhor acompanhamento da execução
orçamentária e o controle das despesas. A metodologia do BC registra o
esforço fiscal com base na variação do endividamento da União, dos estados,
dos municípios e das estatais. Esse tipo de cálculo permite destacar as
fontes de financiamento do setor público. A diferença nos resultados do
Tesouro Nacional e do BC costuma ocorrer devido a defasagens nos dados usados
nos cálculos.
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Atuação: Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Setor público consolidado registra pior resultado primário para setembro
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