Grupo administra o Changi Airport, em Cingapura, eleito 20 vezes o melhor aeroporto do mundo pela Business Traveler, e outros 40
São Paulo - O lance para a concessão do aeroporto do Galeão do consórcio Aeroportos do Futuro, que tem a Odebrecht
como principal construtora, assustou até os analistas do governo mais
otimistas. Os 19 bilhões de reais oferecidos representam um valor quatro
vezes maior que o mínimo estipulado. O susto, no entanto, não seria tão
grande se eles soubessem quem é o grupo Changi Airport, empresa
parceira da Odebrecht no negócio.
O grupo asiático administra o Changi, em Cingapura, eleito em 2012 pela 20ª vez o melhor aeroporto
do mundo, de acordo com a revista Business Traveler. O aeroporto é o
sexto mais movimentado do mundo e comporta 110 linhas aéreas, que ligam o
local a 270 cidades em 60 países. Em 2012, 51 milhões de passageiros
passaram por seus três terminais – um quarto já está em construção e
deve ser inaugurado em 2017.
O aeroporto impressiona não só pelos números superlativos, mas também
por tudo o que contém: além de massagens, conexão wi-fi e filmes
disponíveis de graça para todos os passageiros, ele ainda abriga o maior
tobogã do mundo, com 12 metros de altura, e uma piscina no telhado com o
tema das praias de Bali.
Internacional
Além de trabalhar para manter o Changi na primeira posição de
praticamente todos os rankings que avaliam aeroportos no mundo, o grupo
Changi, por meio de seu braço internacional, administra -- ou presta
consultoria para -- outros 40 aeroportos em 20 países.
A ideia é exportar o padrão de qualidade atingido em Cingapura,
adaptando-o às especificidades de cada local. Entre seus grandes
clientes estão o King Fahd, da Arábia Saudita, o Sochi, na Rússia, e o
Manjing, na China.
A expansão dos negócios da Changi pelo mundo parece estar rendendo
frutos. No ano fiscal que terminou em março de 2013, o conglomerado
registrou lucro de 751 milhões de dólares, aumento de 35% em relação ao
mesmo período de 2012.
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