Ação de marketing gerou saia-justa entre grife de luxo e o Kremlin
Pavilhão da Louis Vuitton na Praça Vermelha, na Rússia: Praça Vermelha não deve abrigar esse tipo de instalação
São Paulo - A Praça Vermelha de Moscou, palco de grandes desfiles
militares durante a União Soviética e vizinha da sede do governo, o
Kremlin, ganhou recentemente a companhia de um símbolo inegável do
capitalismo: as icônicas malas da grife de luxo Louis Vuitton.
E não foi uma presença discreta. Com 9 metros de altura e 30
metros de comprimento, a obra colocada no local é uma réplica do
tradicional baú da marca. A ironia da ação de marketing
não foi recebida com bom-humor pelo governo russo, e após uma onda de
críticas, o Kremlin ordenou a retirada do objeto nesta quarta-feira.
A polêmica mala da Louis Vuitton foi colocada no local por causa do
120° aniversário do centro comercial GUM, situado em frente ao Kremlin,
em um lado da Praça Vermelha. O shopping é o mais famoso centro de
compras da Rússia.
"A construção desse pavilhão não foi estipulada com a Presidência da Rússia", afirmou ao site The Moscou Times um funcionário do Kremlin. Segundo o texto, a previsão inicial era de que a mala ficasse exposta até o dia 19 de janeiro.
Ainda segundo a matéria, o escritório de imprensa do GUM informou que
entrou em contato com a marca para falar sobre a "necessidade de
desmontar de maneira urgente" a criticada mala.
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