segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Privatizações devem ser feitas em 'ambiente jurídico estável', diz Aécio


 
MARINA DIAS

ENVIADA ESPECIAL A PORTO ALEGRE




Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) defendeu nesta segunda-feira (11) que as novas privatizações sejam feitas em um "ambiente jurídico e institucional estável". 

Segundo o tucano, principal nome do PSDB para concorrer à Presidência em 2014, o Brasil precisa recuperar a confiança dos investidores estrangeiros para iniciar um novo ciclo de privatizações e isso não será feito no governo da presidente Dilma Rousseff. 

"O setor privado é um parceiro e precisa ser privilegiado", declarou Aécio durante evento com empresários na Federasul (Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre. 

O senador mineiro defendeu as privatizações realizadas no Brasil até hoje e disse que "atrair o capital privado para as concessões é muito importante em todas as áreas", pois este é o setor que deve "planejar e executar" junto com o governo federal. 

Para Aécio, porém, o governo do PT não conseguiu criar o cenário de confiança necessário para que o capital privado invista no país. "O governo Dilma fracassou e coloca em risco algumas conquistas importantes", como a estabilidade fiscal e a confiança frente aos investidores estrangeiros. "E o PSDB estará unido para apresentar uma alternativa ao que está aí", disse o tucano.

Trapalhada da Abin quase provocou crise com Estados Unidos

Trapalhada dos espiões do governo brasileiro quase gerou crise internacional
DE SÃO PAULO


Uma trapalhada de agentes de inteligência do Brasil que vigiavam espiões americanos quase gerou uma crise de contornos internacionais. 

O episódio, ocorrido no Rio em 2009, envolveu oficiais da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e da CIA (agência de inteligência dos EUA), e ainda incluiu Polícia Federal.

A confusão, segundo a Folha apurou, foi provocada por um dos mais primários erros em qualquer serviço secreto: deixar que o alvo perceba que está sendo monitorado. 

No caso, os americanos Alejandro Nuñez e Guillermo de las Heras, então lotados no consulado dos EUA no Rio. O primeiro chegou em 2006, como funcionário administrativo. O outro veio um ano depois e, no registro do Ministério das Relações Exteriores, aparece apenas como um dos cônsules do corpo diplomático. 

Na prática, eram oficiais da CIA em atuação no Brasil. Numa ação de contrainteligência, agentes da Abin passaram a monitorar a rotina e os deslocamentos dos dois. 

Em 2009, desconfiados de que eram seguidos por criminosos e temendo sequestro, Nuñez e De las Heras procuraram o Departamento de Inteligência da Polícia Federal, órgão no qual os oficiais mantinham contatos regulares. 

Com a cooperação deles, a polícia armou uma blitz. Na abordagem, a surpresa: a dupla que seguia os americanos em um carro era da Abin. Um policial que participou da operação e pediu para não ser identificado disse que os agentes foram levados para uma delegacia, e logo liberados. 

O caso foi abafado pelo governo brasileiro. Além do temor de crise diplomática, evitava-se acirrar as tensões entre PF e Abin. À época, a relação entre as instituições estava desgastada por causa da Operação Satiagraha -questionada pela participação de agentes de inteligência, considerada irregular. Após o episódio, os agentes americanos da CIA deixaram o Brasil.
 

BUROCRACIA NOS PORTOS


Segundo nota publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, o Brasil encontra-se na 106ª posição, entre 118 países, em um ranking que avalia a burocracia nos portos. Elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados do Banco Mundial, o levantamento mostra que os problemas portuários do País estão longe de se limitar aos já conhecidos gargalos logísticos.
O excesso de exigências para desembaraçar mercadorias é tido por empresários e especialistas do setor de comércio exterior como o entrave mais importante, reduzindo a competitividade nacional. "Os impedimentos para o ingresso do Brasil em cadeias de valor são sérios e nos condenam a exportar commodities", alertou José Augusto de Castro, presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior.

Copersucar retoma operação de embarque de açúcar ensacado em Santos

Por Fabiana Batista | Valor
 
 
SÃO PAULO  -  A Copersucar, maior trading de açúcar e etanol do mundo, reiniciou a operação de embarque de açúcar ensacado no seu terminal no porto de Santos (SP). Segundo informações da SA Commodities e da Unimar Agenciamentos Marítimos, o navio Oceano Luz foi nomeado para carregar 18 mil toneladas de açúcar ensacado. A embarcação deve atracar no dia 18 de novembro. Segundo a SA Commodities, a capacidade de carga do terminal de ensacado será quase a mesma de antes do acidente.

O terminal de ensacado da Copersucar não foi afetado diretamente pelo incêndio, mas uma estrutura de metal oriunda do terminal vizinho caiu em cima do telhado do armazém, o que inviabilizou sua operação naquele momento. Com a remoção dessa estrutura, a operação seguirá agora normalmente.

“O açúcar ensacado armazenado não foi afetado e o sistema de correia transportadora teve que passar por pequenas reparações. Os shiploaders para a operação de ensacado estão intactos e em pleno funcionamento”, informou a SA Commodities em relatório.
(Fabiana Batista | Valor)

Dilma e Mujica trataram de integração energética em encontro

Por Valor
 
 
BRASÍLIA  -  O Ministério das Relações Exteriores emitiu comunicado nesta segunda-feira para informar que, em reunião no domingo, a presidente Dilma Rousseff tratou com o presidente do Uruguai, José Mujica, de temas da agenda bilateral, tais como integração energética, infraestrutura e cooperação fronteiriça.

De acordo com o comunicado, os dois presidentes passaram em revista os resultados do “Grupo de Alto Nível Brasil-Uruguai (GAN)”, criado em 2012 para intensificar a integração Brasil-Uruguai, e também debateram temas de interesse regional e internacional, em particular a retomada das negociações entre o Mercosul e a União Europeia, além de questões relativas à Minustah, a missão de paz da ONU no Haiti — chefiada pelo Brasil e com participação do Uruguai.

O encontro dos dois presidentes, ocorrido no Palácio da Alvorada, em agenda não informada pela assessoria da Presidência, levou ao adiamento da viagem de Dilma ao Peru, que originalmente ocorreria no domingo. A presidente embarcou para Lima na manhã desta segunda-feira para visita oficial.

(Valor)

Vodca Absolut produz curta com consumidores

O projeto, da F.biz, convida roteristas, DJs, geeks, nerds, bloggers, fotógrafos, diretores e todos os internautas a colaborar através das redes sociais

Divulgação
Cartaz do projeto Absolut Open Film Project
Cartaz do projeto Absolut Open Film Project: filme colaborativo criado com a ajuda de consumidores

São Paulo - A marca de vodka Absolut anunciou o lançamento da ação Open Film Project, que convida os consumidores a produzirem um curta-metragem colaborativo através do Facebook, Twitter, Vine e Instagram.

A iniciativa reforça o novo posicionamento global da marca, que em 2013 abraçou o mote “Transform Today” -  transformar o hoje, em tradução livre. “Nosso público são os millennials - jovens de espírito ousado, aguçado e ansioso por novidades”, explica Rafael Souza, grouper de Absolut no Brasil. “Para eles, não basta acompanhar uma campanha pela televisão ou Facebook. Precisávamos de mais para conseguir atingi-los”, diz.

O projeto, idealizado pela F.biz, convida roteristas, DJs, geeks, nerds, bloggers, fotógrafos, diretores e todos os internautas a construírem a história por colaborações enviadas através das redes sociais. Todo o material será centralizado no site OpenFilmProject.com.br, onde os internautas poderão acompanhar todas as fases do projeto.

A marca escolheu como embaixadores da nova fase quatro artistas que ganharam destaque por inovarem no processo de criação. O músico francês Woodkid, o diretor criativo do Google Aaron Koblin, a estilista Yiqing Yin e o cartunista brasileiro Rafael Grampá protagonizaram filmes que mostram os distintos processos criativos de cada um deles.

A arte sempre fez parte da identidade do rótulo, conhecido por suas embalagens e campanhas impactantes. O desafio de continuar a comunicar essa tradição é constante, explica Rafael. "Absolut é uma marca progressiva que define seu próprio percurso. Para reforçar nossa liderança criativa, nós constantemente transformamos também nossa forma de nos comunicar", conclui.

O Brasil está entre os cinco maiores mercados globais da bebida, que faz parte do portfólio do grupo Pernord Ricard. Segundo dados da empresa, a vodka lidera o consumo premium no país, e a cada 10 garrafas vendidas no segmento, 8 são de Absolut.

 http://www.youtube.com/watch?v=RfOxLC_BuEk

Cooperação será tema com Humala, avisa Dilma no Twitter


 


Por Renan Carreira


A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 11, por meio de seu Twitter, que vai conversar com seu colega peruano, Ollanta Humala, sobre o incremento de vários tipos de relação entre o Brasil e o Peru. 
 
"Vou conversar sobre aumento da nossa cooperação, integração de nossas cadeias produtivas, infraestrutura, políticas sociais e questões regionais, com destaque para a Unasul", escreveu a presidente.
 
Dilma anunciou que estava indo para Lima, em visita oficial, para celebrar os dez anos da Aliança Estratégica entre o Brasil e o Peru. Nesses dez anos, segundo ela, o comércio entre os dois países sextuplicou e os investimentos, quadruplicaram. A presidente também lembrou que o Brasil tem US$ 6 bilhões investidos no Peru, com mais de 70 empresas no país, entre elas todas as grandes multinacionais brasileiras. "Na América do Sul, o Peru é terceiro maior destino de investimento do Brasil."

Ela também disse que vai participar, na capital peruana, onde desembarcou nesta manhã, da abertura do Fórum Empresarial Peru e Brasil, que vai reunir 400 empresários dos dois países.

Copyright © 2013 Agência Estado. Todos os direitos reservados.