sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Obrigado, São Paulo! Este congestionamento recorde é motivo de orgulho

Leonardo Sakamoto

Este é um dia histórico, daqueles para se guardar no coração: batemos o recorde de congestionamento em São Paulo! Foram 309 quilômetros de geométricos engarrafamentos, às 18h, desta véspera de feriado. Nunca na história da cidade houve tanto carro enfileirado em um hipnotizante anda-e-para.

Estou realmente emocionado e queria agradecer a todos que tornaram isso possível.
#orgulhopaulistano
#orgulhobandeirante
#SPagregavaloraocamarote

Estou realmente emocionado e queria agradecer a todos que tornaram isso possível.

Obrigado às gerações de gestores municipais, estaduais e federais que elaboraram políticas voltadas a beneficiar o transporte individual em detrimento ao coletivo, seja para deslocamento municipal, regional e interestadual. Obrigado por terem incentivado financeiramente a população a comprarem seus bólidos para suprirem as frustrações do dia-a-dia sob a justificativa de geração de empregos ao invés de usarem esses recursos na criação de postos de trabalho para a fabricação e veiculação de ônibus, trens, bondes e na reestruturação da malha urbana para acolher ciclistas e pedestres.

Obrigado a eles também pela falta de ações para descentralizar o desenvolvimento econômico, forçando moradores, principalmente os mais pobres, a cruzarem a cidade ao invés de poderem trabalhar, estudar e se divertir perto de casa.

Obrigado imensamente à indústria automobilística. Sem vocês, e suas campanhas, seria impossível o paulistano compreender a principal regra da cidade: quem não possui um carro é a titica do cavalo do bandido.

E, por fim, mas não menos importante, agradecer a você, eleitor e consumidor. Essa conquista também é sua.

Vamos, vamos comemorar! Ouça um Chico Buarque no trânsito. E, se não for o motorista, leia uma biografia. Não se preocupe, tem tempo.

E entorpecido pela promessa vazia da liberdade dos comerciais de TV que vendem sonhos em 60 vezes, aproveite para esquecer que a vida enjaulada no trânsito da metrópole não é vida.

Semana Global do Empreendedorismo terá mais de 3 mil eventos

A primeira edição do movimento de empreendedorismo aconteceu em 2007 e, no Brasil, em 2008

Getty Images
Mão segura globo




São Paulo – A Semana Global do Empreendedorismo 2013, evento global sobre o tema, acontece do dia 18 a 24 de novembro e tem como tema a máxima “Se Existe um Sonho Existe um Caminho”. O Brasil está participando pela sexta vez do movimento, com organização da Endeavor, instituição que apoia pequenas empresas com alto potencial de crescimento.

Mais de 130 países participam da semana e interessados poderão participar de feiras, exposições, workshops, desafios, entre outras atividades. No Brasil, serão mais de três mil eventos simultâneos, em várias cidades, para falar e discutir vários aspectos do empreendedorismo.

Em São Paulo, no dia 18, o evento da abertura oficial será um seminário que reunirá Claudio Haddad, presidente do Insper SP, Wilson Poit, presidente da SP Negócios, Felipe D´Avila, diretor do Centro de Liderança Pública, e Benjamin Quadros, presidente da BRQ. 

As inscrições para as atividades podem ser feitas no site da SGE e maioria dos eventos é gratuita. Estratégia de crescimento, plano de negócios, economia criativa, empreendedorismo social, vendas e marketing, sustentabilidade, liderança e gestão de pessoas, finanças, inovação são alguns temas que serão abordados durante a semana.

Em 2012, o tema da semana foi “Por um Brasil mais empreendedor” com 3861 atividades em 341 cidades e participação de aproximadamente 1,7 milhões de participantes. 

A primeira edição do movimento aconteceu em 2007 e, no Brasil, em 2008. Barack Obama, Príncipe Charles, Gordon Brown e Hillary Clinton são alguns nomes que apoiam o evento.
 

Warren Buffett faz aquisição bilionária na bolsa americana

Berkshire Hathaway anuncia a aquisição de 40 milhões de ações da Exxon Mobil

Alex Wong / Getty Images
Warren Buffett

Em 2011, o bilionário já havia comprado uma participação na empresa, porém, uma quantia bem mais modesta

São Paulo – A Berkshire Hathaway, empresa do bilionário Warren Buffett, adquiriu na última quinta-feira a compra de 40 milhões de ações da Exxon Mobil. Com a aquisição, Buffett se torna o sexto maior acionista da companhia de petróleo e gás dos Estados Unidos.

A Exxon Mobil é considerada uma das mais valiosas companhias do mundo, com valor de mercado estimado em 410 bilhões de dólares. A fatia adquirida pela companhia de Buffett corresponde a um total de 3,7 bilhões de dólares.

Em 2011, o bilionário já havia comprado uma participação na empresa, porém, uma quantia bem mais modesta, algo em torno de 420 mil ações.
 

Poucas mulheres nos conselhos de administração


Embora tenham conquistado muito mais espaço no mercado de trabalho, as mulheres ainda representam apenas 5% das cadeiras dos conselhos de administração de grandes empresas brasileiras. Os dados foram revelados por um estudo feito pela consultoria McKinsey e divulgado pelo InfoMoney. Além disso, a pesquisa concluiu que a participação feminina nos comitês executivos é de 7%.

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Imagem: internet

O resultado não é restrito ao Brasil. Na América Latina, os números são similares aos brasileiros e dão conta de que a participação de mulheres nos conselhos e nos comitês ficam em torno de 5% e 8%, respectivamente. Foram ouvidas 141 empresas no Brasil e 162 em outros países latinos, que incluem Chile, Peru, Colômbia e Argentina.

Ainda de acordo com o estudo, 36% das empresas no Brasil têm ao menos uma mulher em seus conselhos. Em comparação à Colômbia, onde o índice de participação de mulheres sobre para 9%, a metade das empresas pesquisadas tem ao menos uma mulher em seu conselho. Em contrapartida, o menos índice de participação feminina foi registrado na Argentina, onde apenas 17% das empresas têm uma ou mais mulheres nos conselhos e sua participação é de 3%.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Banco de Tokyo promove ação voluntária em escola municipal paulista

Por Redação

O Banco de Tokyo-Mitsubishi UFJ Brasil vai realizar, no dia 30 de novembro, uma ação voluntária para a instalação de equipamentos e dispositivos de sustentabilidade na Escola Municipal de Ensino Fundamental José Honório Rodrigues, no bairro Itaim Paulista, em São Paulo.

A escola receberá a instalação de cisternas para armazenamento de água da chuva, jardins sensoriais, horta orgânica, parques, áreas verdes, além de oficinas sobre educação alimentar, construção de móveis e brinquedos com materiais reciclados e painéis de energia solar. Os equipamentos irão colaborar para a diminuição do consumo de água, energia, minimização de resíduos sólidos e emissão de gás carbônico.

Com a ação, a escola se tornará uma escola sustentável, um conceito importante para criação de uma cultura de sustentabilidade que promove atitudes e práticas sustentáveis entre alunos, professores, funcionários e membros da comunidade escolar. Devem participar 250 voluntários, entre colaboradores do banco e da escola.

Telecom Itália vende Telecom Argentina; Telefónica não quer fusão

 
Por AFP
MILÃO, 14 novembro 2013 (AFP) - A Telecom Itália tomou nesta quinta-feira a decisão de vender ao fundo de investimentos Fintech o conjunto de sua participação na Telecom Argentina, enquanto seu principal acionista, a espanhola Telefónica, descartou a fusão com o grupo italiano.


"A Telecom Itália aceitou a oferta do grupo Fintech de comprar sua parte do controle na Telecom Argentina, nas mãos de suas filiais Telecom Itália International, Sofora Telecomunicaciones, Nortel Inversora e Tierra Argentea por um total de 960 milhões de dólares", informou nesta quinta-feira um comunicado do grupo.


Na semana passada, a Telecom Itália anunciou que recebeu uma proposta de compra, sem dizer que se tratava da Fintech.

Este fundo, controlado pelo mexicano David Martínez, tem a intenção de lançar "uma oferta de compra das ações da Nortel e da Telecom Argentina" que não estão nas mãos da Telecom Italia, informou o grupo.

O anúncio foi feito em um momento em que a estratégia da Telecom Itália e o papel que desempenha na Telefónica - que possui indiretamente 15% de seu capital - são cada vez mais questionados na Itália e entre alguns acionistas do grupo.


As acusações lançadas por eles levaram a autoridade financeira e a autoridade de controle da Bolsa de Milão (Consob) a efetuar nesta quarta-feira uma inspeção da sede de Milão da Telecom Itália em busca de informações sobre a venda da Telecom Argentina e sobre um empréstimo conversível de 1,3 bilhão de euros, emitido na semana passada.

A Telecom Itália reagiu à inspeção afirmando "ter atuado em respeito à lei".

O Ministério Público de Roma abriu no mês passado uma investigação sobre a operação conduzida em setembro pela Telefónica para aumentar seu capital na Telecom Itália, aumentando sua participação na Telco, que possui 22,4% da Telecom Itália.

O presidente da Telefónica, Cesar Alierta, quis, contudo, transmitir uma mensagem de tranquilidade em uma entrevista à edição desta quinta-feira do jornal Il Sole 24 Ore.

A Telefónica, afirmou, não exercerá a opção que tem de aumentar sua participação até 100% na holding Telco e também não prevê se fundir com a Telecom Itália.

"A estrutura dos novos acordos é totalmente clara: a Telefónica não pode aumentar (sua participação) a mais de 49% da Telco", disse.

"Não temos a intenção de exercer a opção" que permitiria chegar aos 100% a partir de janeiro, segundo um acordo feito em setembro com os demais acionistas da Telco, os grupos italianos Intesa Sanpaolo, Mediobanca e Generali.

Com este acordo, a Telefónica aumentou sua participação na Telco a 66%, apesar de manter seus direitos de voto em 46,2% e fez uma opção para subir a 100% em janeiro.

Alierta acrescenta que "não é necessária uma fusão Telefónica-Telecom Itália. Não está no programa". Ele também excluiu uma fusão de suas respectivas filiais brasileiras, Vivo e Tim Brasil.

O presidente da Telefónica declarou que espera que o plano estratégico de 4 bilhões de euros apresentado na semana passada pela Telecom Itália, que inclui a venda de sua participação na Telecom Argentina, permita evitar uma próxima degradação da nota do grupo pela agência Standard and Poor's.

"Quatro bilhões de euros é uma grande quantia" e o plano é "espetacular", opinou Alierta.

ahe/mml/me/ame/mv

Condenados pelo STF não podem ir à Corte Interamericana

Por João Domingos

O ex-ministro José Dirceu e outros condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não poderão recorrer diretamente à Corte Interamericana de Direitos Humanos das penas a eles impostas por participar do esquema do mensalão. De acordo com o presidente da Corte, o peruano Diego Garcia-Sayán, para que um recurso chegue àquele tribunal, primeiro terá de passar pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Cabe à comissão a última palavra sobre o recurso.
 
Garcia-Sayán reuniu-se nesta quinta-feira, 14, no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff por cerca de trinta minutos. Ele disse que os dois não conversaram sobre o processo do mensalão e sim sobre formas de o Brasil patrocinar a tradução das sentenças da Corte do espanhol para o português. Segundo Garcia-Sayán, Dilma se comprometeu a bancar as traduções, para que todas as sentenças possam ficar à disposição dos brasileiros também em português.

Como o Brasil é signatário do tratado que reconhece a Corte Interamericana de Direitos Humanos, o tribunal reuniu-se nesta quinta em Brasília. A sessão prossegue por toda a sexta-feira. "É tradição da Corte deslocar-se da sede (San José, na Costa Rica) e fazer sessões em países que a reconhecem", disse Garcia-Sayán. O convite para que fizesse uma sessão em Brasília partiu do STF e do governo brasileiro. Garcia-Sayán foi ministro da Justiça e das Relações Exteriores do Peru, no governo de transição pós-Alberto Fujimori.

Indagado sobre os pleitos do ex-ministro José Dirceu, que se diz injustiçado e disposto a recorrer à Corte Interamericana de Direitos Humanos, Garcia-Sayán disse que não pode comentar casos envolvendo processos que ocorrem nos países sob abrangência do tribunal. "Nem agora nem nunca posso fazer comentários acerca de processos que correm nos países que reconhecem a Corte", afirmou ele.

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