sábado, 18 de janeiro de 2014

Petróleo brasileiro: previsões de Ano Novo


Tanto Washington quanto Agência Internacional de Energia sonham com Pré-Sal e nossas exportações de combustíveis. Que há por trás disso? 
 
por André Garcez Ghirardi — publicado 17/01/2014 17:29

Para os EUA, interessa – e muito – ter disponível mais um grande exportador de petróleo, principalmente na vizinha América do Sul, com ambiente político estável e aberto à presença de empresas norte-americanas 



A Previsão


Como é de costume, a Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou em novembro seu Panorama Mundial de Energia 2013 (World Energy Outlook), com projeções para produção e uso das diversas fontes energéticas até 2035. Para o Brasil, esta edição doOutlook tem interesse especial, porque traz um capítulo especial sobre o futuro papel do país no comércio mundial de energia.

Reconhecida como uma das principais fontes de informação sobre oferta e demanda de energia em todo mundo, a AIE nasceu em 1974, para se ocupar especificamente da garantia de abastecimento de petróleo aos países da OCDE (EUA, Europa Ocidental, Turquia, Japão, Coréia do Sul, Austrália e Nova Zelândia).

Em suas próprias palavras, a Agência foi criada em resposta à crise de 1973-74 no mercado mundial de petróleo, com a função de coordenar a liberação de estoques de emergência detidos pelos países membros da OCDE, caso ocorra interrupção de grande porte no fornecimento mundial de petróleo. Ainda hoje, embora tenha diversificado seu espaço de atuação, a AIE tem como seu foco principal a segurança de suprimento de energia que significa, essencialmente, a segurança de suprimento de petróleo.

Sempre atenta às futuras fontes de oferta e demanda de petróleo, a AIE prevê que a produção no Brasil atingirá 6 a 7 milhões de barris por dia em 2035. Para aquele mesmo ano, prevê que o consumo interno do Brasil será de 3,5 milhões de barris por dia em 2035. Prevê, portanto, que haverá um excedente exportável de petróleo brasileiro da ordem de 3 milhões de barris por dia em 2035.


Os Planos



O horizonte das previsões da AIE vai além do que tratam os documentos oficiais brasileiros sobre a produção e consumo de petróleo. O atual Plano de Negócios da Petrobras (PNG 2013-17) projeta produção diária de 4 milhões de barris de petróleo em 2020. Nada afirma além de 2020, menos ainda sobre 2035. Por outro lado, considerando que neste momento a companhia produz cerca de dois milhões de barris por dia, o plano da Petrobras anuncia aumento de 100% na produção de petróleo num horizonte de sete anos. O que torna pelo menos plausível o número previsto pela AIE para 2035. Se a companhia vai dobrar a produção nos sete anos entre 2013 e 2020, é razoável imaginar que possa agregar outros 50% em quinze anos mais. A competência técnica existe. O petróleo, também.

A projeção oficial do governo brasileiro foi publicada através do Ministério de Minas e Energia (MME), no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2022). Nele o ministério projeta disponibilidade de excedente exportável de petróleo a partir de 2014, iniciando com média diária de 170 mil barris, ultrapassando um milhão de barris em 2018, e atingindo máximo de 2,3 milhões de barris em 2021. Há um declínio do excedente exportável a partir de 2022, último ano disponível na publicação. Ou seja, a projeção pública mais atualizada feita pelo MME não chega a 2035 e, dentro do horizonte contemplado, prevê exportação máxima de 2,3 milhões de barris por dia.

Consideradas em conjunto, essas informações nos dizem que, para que se realizem as previsões da AIE a respeito das exportações de petróleo do Brasil, seria necessário aumentar a produção diária brasileira em cerca de um milhão e meio de barris entre 2022 e 2035. Para isso, seria necessário oferecer outras áreas para exploração e produção; seriam necessárias outras licitações. Considerando que a demanda doméstica estaria plenamente atendida, essas licitações, se acontecerem, atenderão exclusivamente o mercado de exportação. Nos termos da lei, é do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a competência para deliberar sobre licitações para exploração. Tanto para decidir se há ou não nova licitação, quanto para determinar o número de blocos ofertados e sua localização.



A Pergunta



A diferença entre a previsão da AIE e as projeções do governo brasileiro nos remete à pergunta: interessa ao Brasil exportar tanto petróleo? Uma pergunta fundamental para a vida do país, e que terá de ser respondida repetidamente pelo CNPE, enquanto durar o ciclo exportador de petróleo que deverá ter início neste ano de 2014. Resumo aqui, de forma muito simplificada, duas posições divergentes sobre a resposta a essa pergunta fundamental. Uma é favorável à expansão das exportações de petróleo em toda extensão possível. Outra, vê necessidade de expansão controlada das exportações de petróleo.

A primeira corrente de opinião vê nas exportações de petróleo uma atividade essencialmente benéfica para o Brasil: elas permitem o crescimento das importações necessárias para sustentar a expansão do consumo interno, sem causar déficit na relação comercial do Brasil com o mundo. Além disso, as exportações de petróleo vão ajudar a conter a inflação, pois tendem a valorizar o real – ou seja, barateiam os produtos importados, cujo preço é fixado em dólares. Segundo essa corrente, quanto mais petróleo o Brasil exportar, melhor será para a condição material da população.

A segunda corrente de opinião vê potenciais benefícios na exportação de petróleo, mas vê também possíveis ameaças para a diversidade do parque industrial brasileiro, com possíveis efeitos negativos sobre emprego e renda. Por isso, favorece a definição do excedente exportável de petróleo em função de uma política industrial que considere, sim, a necessidade de abastecimento doméstico de combustíveis. Mas que atue para que o grande volume de receitas de exportação não destrua a competitividade dos produtos brasileiros. Segundo essa corrente de pensamento, a expansão acelerada da exportação de petróleo poderia resultar numa valorização cambial exagerada, fruto de receitas concentradas num único setor dominante da pauta de exportações. Nessa visão, a exportação exagerada de petróleo seria aquela que agrava a perda de diversidade da indústria brasileira, de sua capacidade de colocar seus produtos no mercado mundial, e de sua capacidade de absorver mão-de-obra. Isto é, aprofunda um processo de regressão (primarização) da inserção do Brasil na economia mundial.

O debate sobre a desindustrialização da economia brasileira já se instalou desde a abertura comercial na década de 1990. Mas recentemente, ele ganhou complexidade com a perspectiva de o país tornar-se um grande exportador de petróleo e, por causa disso, enfrentar um novo ciclo de valorização da moeda e encarecimento dos produtos brasileiros. Existem argumentos sólidos dos dois lados do debate. Portanto, tudo indica que esse dilema permanecerá em pauta pelo resto do século XXI.



Com Atua o Principal Cliente



Em sua visita ao país em março de 2011, o presidente dos EUA explicitou que seu país desejava tornar-se o melhor cliente do petróleo brasileiro. Isso faz todo sentido, já que os EUA são os maiores importadores de petróleo do mundo. Para eles, interessa – e muito – ter disponível mais um grande exportador de petróleo, principalmente em se tratando de um país da vizinha América do Sul, em sua esfera de influência direta, com ambiente político estável e aberto à presença de empresas norte-americanas.

Mas há um elemento aparentemente contraditório nessa boa disposição norte-americana para importar petróleo brasileiro. Ela precisa ser considerada, por quem se interessa pelo tem. Os EUA são a potência hegemônica mundial, e berço de grande parte da indústria do petróleo, possuidores de toda capacidade técnica e financeira para exploração e produção de petróleo e todos os seus derivados. No entanto, a despeito dessa inegável competência, 87% das áreas federais dos EUA, inclusive a quase totalidade da plataforma continental, permanece fechada à exploração petroleira. A informação oficial é que nas duas costas há “baixo potencial de recursos ou baixo apoio para novas potenciais concessões”. Na costa leste, as regiões designadas Mid-Atlantic eSouth-Atlantic estão anunciadas como passíveis de “estudos sísmicos potenciais”, com a ressalva de que não haverá concessões para tais estudos antes de 2017.

Ao apresentar a estratégia exploratória em seu próprio mar territorial, os EUA declaram que não pode haver um procedimento geral de licenciamento para todas as áreas (“one size fits all”), sendo necessário considerar fatores tais como novas informações sobre recursos potenciais, maturidade da infraestrutura de apoio, inclusive ativos para resposta de emergência, e (vagos) interesses regionais. No caso da costa do Atlântico, sua exclusão do plano de concessões deveu-se, entre outros fatores, a considerações feitas pelo Departamento de Defesa. O American Petroleum Institute queixa-se dessas restrições para atuação da indústria petroleira em território norte-americano, e considera altamente nocivo para o país que quase todas as áreas federais permaneçam fechadas para exploração.

Queixa-se igualmente de que vigoram há quarenta anos, nos EUA, leis que proíbem a exportação de petróleo sem licença prévia, notadamente o Energy Policy and Conservation Act, de 1975, e o Export Administration Act, de 1979. A despeito da crescente pressão dos produtores entusiasmados com a bonança do óleo não-convencional, não há nenhuma movimentação política de grande porte pedindo o fim do veto dos EUA às exportações de petróleo. Numa sociedade radicalmente avessa à presença do governo no mundo dos negócios, essa interferência estatal tão flagrante e longeva é a comprovação concreta de que, em se tratando de comércio de petróleo, a estratégia de Estado se sobrepõe aos interesses imediatos de negócio.

Em resumo, o país que mais conhece a indústria petroleira e que se propõe ser o melhor cliente das exportações do petróleo produzido no mar do Brasil restringe a exploração em sua própria plataforma continental e proíbe a exportação de petróleo produzido em seu território. Uma contradição a ser considerada pelo CNPE ao definir o futuro das exportações brasileiras de petróleo.



Previsão de Quem?



Para concluir, lembro ao leitor que a Agência Internacional de Energia foi concebida e instituída por ação pessoal de Henry Kissinger. Era ele o Secretário de Estado dos EUA quando, em 1973, os membros árabes da OPEP (OAPEP) impuseram um embargo formal ao fornecimento de petróleo para os EUA e Holanda (por ser Amsterdam o principal porto de comercialização de petróleo), em retaliação ao apoio norte-americano a Israel, em guerra contra Síria e o Egito. Foi a primeira vez em que o petróleo foi usado como arma política. A essa ação política corresponderam reações também políticas dos EUA e aliados, entre elas a criação da AIE. Ou seja, a AIE nasceu como organismo político, para defender os interesses dos EUA e aliados no mercado mundial de petróleo. Há quem diga que isso é coisa de um passado distante, e que hoje a atuação da AIE é principalmente técnica, e que as previsões da AIE sobre oferta e demanda de petróleo nada têm de político, e são exclusivamente técnicas. É. Pode ser.
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Goldman, Julianna; Dantas, Iuri – “Obama tells Rousseff he wants U.S. to be among Brazil’s best customers”. Bloomberg News, 20 março 2011.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A turma do ITA revoluciona a energia

13/01/2014 

 Três colegas da turma de 1977 lideram os projetos de energia eólica no Brasil, que devem movimentar R$ 37 bilhões até 2018.

Foi do quintal do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), especificamente do alojamento H8, projetado por Oscar Niemeyer, que saíram alguns dos principais personagens do recente sucesso da energia eólica no Brasil. Da turma de 1977, pelo menos três amigos sucumbiram ao apelo da fonte renovável, que até 2018 vai acrescentar investimentos de R$ 37 bilhões ao País.
Bento Koike se tornou o segundo maior produtor mundial de pás com sua Tecsis, Odilon Camargo virou o maior medidor de ventos do Brasil e Mário Araripe, um grande investidor e desenvolvedor de projetos.

A história começou num trabalho de graduação na segunda metade da década de 70, no rastro do choque do petróleo que assombrava o mundo e obrigava governos a buscar novas tecnologias para reduzir a dependência pelos combustíveis fósseis. No Centro Tecnológico Espacial do ITA, as novidades pipocavam: a Embraer iniciava a produção do Bandeirante, o motor a álcool estava em pleno desenvolvimento e o projeto do lançador de satélites havia começado.

Embora fossem assuntos instigantes, os três engenheiros seguiram horizontes bem diferentes. Cada um a seu tempo, apostaram no desenvolvimento da energia eólica no Brasil. Camargo e Koike sempre estiveram juntos no longo caminho até o sucesso, desde a construção de um aerogerador na tese final do curso do ITA. Araripe chegou por último no setor (em 2006), quando a fonte de energia começava a deslanchar.

Se hoje dizem que os engenheiros tiveram sorte, eles lembram que até meados da década passada falar de energia eólica soava como poesia. A fonte renovável não tinha competitividade nem interesse por parte do governo brasileiro, que só pensava nas grandes hidrelétricas. A virada ocorreu em 2009, no primeiro leilão de eólica. Com a crise internacional, o consumo de energia recuou no mundo todo e os projetos de novas usinas foram paralisados, deixando as fábricas de equipamentos com a capacidade ociosa elevada, principalmente nos Estados Unidos e na Europa.

Como o Brasil saiu rapidamente da crise e o consumo de energia passou a crescer, os fabricantes globais se voltaram para o País, montaram fábricas, criaram competição no setor e aprimoraram a tecnologia. O preço da energia caiu de R$ 300 o MWh para algo em torno de R$ 100. Com o apetite apresentado pelos investidores, o governo resolveu repetir a receita nos anos seguintes.

No ano passado, não teve pra ninguém - nem mesmo para as hidrelétricas. Foram contratados 2,3 mil MW, um recorde, diz a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (AbeEólica), Elbia Melo. Segundo ela, o País fechou o ano com 3,6 mil MW de capacidade instalada - 3% da matriz elétrica. Até março serão 7 mil MW e, em 2018, 13 mil MW - 8% da matriz.

"A sinalização dada com os leilões foi fundamental para o investidor apostar no setor. Hoje temos nove fábricas (de equipamentos) no País", diz a executiva. A chegada de multinacionais permitiu o avanço da tecnologia para aproveitar melhor o vento e dar mais competitividade à fonte de energia - que hoje só perde para a energia hídrica. Elbia lembra que o potencial do Brasil aponta para 350 mil MW que ainda podem ser explorados - sinal de que os três engenheiros ainda terão muito trabalho pela frente


Fonte: O Estado de S. Paulo


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Brasil: Deputados analisam projeto que propõe incentivos fiscais a usinas de fonte renovável!


Solar e Eólica

A Câmara dos Deputados está avaliando projeto de lei que concede incentivos fiscais à instalação de usinas de energia solar ou eólica.
 
Pela proposta, bens de capital e os materiais de construção utilizados nas unidades ficariam isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Importação (II).

Além disso, o texto define a aceleração da depreciação dos bens adquiridos para os empreendimentos de geração de energia renovável em um quinto do tempo previsto na legislação do Imposto de Renda.

O deputado Júlio Campos (DEM-MT), autor da proposta, acredita que o incentivo à produção de eletricidade a partir das fontes solar ou eólica é uma obrigação para o desenvolvimento de um plano de expansão da oferta de energia limpa no país.

Fonte: Petronotícias

Mundo: Futura presidente da CPLP quer melhorar relacionamento entre os países lusófonos!


Países Lusófonos

Economista de Cabo Verde quer nações de língua portuguesa com maior conteúdo empresarial.

A economista de Cabo Verde, Georgina Melo, que vai assumir em fevereiro próximo a direção geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) revelou que uma das suas principais tarefas será melhorar o relacionamento entre estas nações, proporcionando maior conteúdo social e empresarial aos seus empreendimentos.

Em entrevista prestada à imprensa de Portugal, Georgina Melo disse já ter conversado sobre os seus objetivos com o Secretário-Geral da CPLP, Murade Isaac Murargy, de Moçambique, e que ele está de pleno acordo com os seus planos. Ela  substituirá o diplomata Hélder Vaz, de Guiné-Bissau, na direção geral da CPLP.

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, sediada em Lisboa, foi criada em 17 de julho de 1996. Atualmente, possui oito países membros (Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, e Timor Leste) e três associados, as Repúblicas da Guiné Equatorial, Senegal e Maurícia.

Em 2005, os países membros da CPLP decidiram estabelecer a data de 5 de maio como o Dia da Cultura Lusófona.

Fonte: Diário da Rússia

Brasil: Lançado o FedEx Ship Manager Lite. Conheça o novo serviço !

FedExp

Mais de 99%¹ das empresas na região da América Latina e Caribe (LAC) são consideradas de pequeno e médio portes (PMEs) e a maioria delas carece de um recurso vital – tempo.
 
Agora, graças à nova ferramenta da FedEx Express, subsidiária da FedEx Corp. (NYSE: FDX), as empresas da LAC podem preparar seus pacotes para envio Internacional de forma mais rápida e eficiente, sem precisarem estar logadas, economizando assim tempo para se dedicarem aos seus negócios. 

O FedEx Ship Manager LiteTM é uma ferramenta on-line intuitiva, criada para novos ou pequenos embarcadores, que simplifica o envio de pacotes de até 68 quilos  via FedEx Express®. A ferramenta simplificada está disponível no site da FedEx, onde também poderão ser encontradas instruções para cada passo do processo de envio. Os usuários simplesmente inserem o número de sua conta FedEx, as informações sobre o pacote – como destino, tamanho e outros dados –, obtêm uma estimativa de preço e tempo de trânsito, e pagam com cartão de crédito – tudo isso sem precisarem preencher qualquer cadastro. Outra versão da ferramenta, já disponível no Brasil e que em breve chegará a outros mercados, permite que os usuários enviem seus pacotes usando apenas os dados de seu cartão de crédito, sem a necessidade de criar uma conta. 

O FedEx Ship Manager Lite pode ser acessado também via celular, o que permite que  os usuários prepararem seus envios usando um smartphone, tablet ou outro dispositivo móvel. 

“Estamos constantemente oferecendo aos nossos clientes formas inovadoras de acessar o mercado global e, além disso, estamos sempre em busca de melhorias para  apoiar empresas de todos os portes”, diz Salil Chari, diretor de marketing da divisão América Latina e Caribe da FedEx Express. “Essa ferramenta on-line e móvel foi criada para poupar o precioso tempo dos embarcadores – especialmente das PMEs –, a fim de que possam se dedicar a outras tarefas.”

Outros benefícios da ferramenta FedEx Ship Manager Lite são:
· envios para 220 países e territórios;
· acesso a tarifas e tempo de trânsito via Internet;
· habilidade de criar e imprimir Conhecimentos Aéreos (Air Waybills) em papel branco simples, de forma fácil e rápida, com a ajuda de um guia detalhado;
· recebimento de notificações via e-mail sempre que um envio for confirmado, coletado e entregue.

Para clientes que precisam enviar vários pacotes, monitorar sua conta, acessar os Documentos Comerciais Eletrônicos da FedEx® (FedEx® Electronic Trade Documents) ou ainda transportar materiais ou produtos perigosos, a ferramenta FedEx Ship Manager® está equipada com recursos e funções avançadas para envios mais complexos. 

Sobre a FedEx Express LAC

A FedEx Express América Latina e Caribe (FedEx Express LAC) atende a mais de 50 países e territórios e emprega mais de 19 mil pessoas empenhadas na satisfação total do cliente. A FedEx Express LAC vem atuando como pilar de crescimento para a região e mantém seu compromisso por meio do Programa de Afiliados FedEx PyMEx, a primeira iniciativa para colaborar como parceira de pequenos e médios exportadores, oferecendo formas inovadoras de acesso ao mercado global.

Sobre a FedEx Express

A FedEx Express é a maior empresa de transporte expresso do mundo, fornecendo entrega rápida e confiável para mais de 220 países e territórios. A FedEx Express utiliza uma rede global aérea e terrestre para acelerar a entrega de remessas urgentes com data e horário definidos e garantia de reembolso do valor do frete.

Sobre a FedEx Corp.

A FedEx Corp. (NYSE: FDX) provê para clientes e empresas do mundo todo uma ampla carteira de serviços de transporte, comércio eletrônico e entregas. A empresa, cujas receitas anuais somam US$ 45 bilhões, oferece aplicações comerciais integradas através de empresas operadoras que atuam coletivamente e são administradas de forma colaborativa sob a respeitada marca FedEx. Consistentemente classificada como uma das mais admiradas e confiáveis empregadoras do mundo, a FedEx inspira seus mais de 300.000 funcionários  a permanecerem “absoluta e positivamente” focados na segurança, no mais alto padrão ético e de profissionalismo e nas necessidades dos clientes e das comunidades onde operam. Para obter mais informações, visite http://www.fedex.com/br/index.html


Fonte: Brazil Export Magazine

Brasil: Barreira cultural ainda precisa ser superada



Barreiras Culturais

O Brasil é reconhecido como uma nação amistosa e aberta a novas culturas. No entanto, a barreira da língua pode atrapalhar o desempenho de executivos nacionais em grandes corporações fora do País.

“Não há dúvida de que a melhoria dos níveis de competências em línguas estrangeiras é essencial para o crescimento internacional, especialmente o inglês. Infelizmente, o Brasil não figura bem no ranking mundial de proficiência nessa língua para negócios (o País está entre os dez últimos colocados em um ranking global de proficiência)”, diz Armen Ovanessoff, analista sênior da Accenture.

Segundo ele, não se pode subestimar a importância de outros idiomas, como espanhol e mandarim, mas a influência global de inglês é significativa. “Só a China tem mais alunos estudando inglês do que os que falam inglês no Reino Unido, Estados Unidos e Canadá juntos.”

Executivos brasileiros que trabalham em corporações internacionais ou nacionais fora do País, inevitavelmente, precisam interagir mais com empresas estrangeiras ou seus acionistas. “Na verdade, vejo isso como oportunidade para o Brasil, mais do que como um desafio. A sociedade brasileira demonstra uma incrível capacidade de misturar diferentes culturas e comportamentos.”

Pesquisa recente da Economist Intelligence Unit, da revista Economist, citada pela Accenture, destacou as dificuldades que as empresas brasileiras enfrentam para lidar com as barreiras culturais e idiomáticas inerentes ao mundo corporativo. Oitenta por cento dos executivos brasileiros disseram que essas dificuldades afetam seus planos de expansão internacional, uma taxa maior do que a observada nas respostas obtidas em outros países.

“Executivos brasileiros não podem fazer com que a barreira da língua se transforme em um obstáculo no seu relacionamento com pessoas, fluxos globais de capacidades, recursos, tecnologia e inovação”, diz.

Mentalidade global. Mas a capacidade de trabalhar de maneira eficaz com pessoas de diferentes culturas não depende apenas do idioma. Trata-se de uma questão de mentalidade global. Estudo da Accenture analisou a mentalidade internacional de cerca de 200 líderes corporativos do Brasil, África do Sul, Alemanha, China, EUA, Índia, Reino Unido e Rússia.

Apenas 24% dos executivos brasileiros entrevistados acreditam que os líderes de suas empresas têm uma mentalidade global forte. A avaliação ficou muito abaixo do observado em outros países. Os executivos nacionais expressam ainda menos confiança nas credenciais internacionais da próxima geração de líderes – 7% deles acreditam que aqueles com alto potencial para assumirem cargos de gerência têm uma mentalidade global forte.

Fonte: Estadão

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,barreira-cultural-ainda-precisa-ser-superada-,1115321,0.htm

Brasil: Produtores de frutas buscam mercado no exterior


Fruit Logística - Feira recebe importadores de várias partes do mundo.
Fruit Logística – Feira recebe importadores de várias partes do mundo.
 
Grupo com 12 empresas brasileiras do segmento participa da Fruit Logistica, feira mundial que ocorre em fevereiro na Alemanha. Importadores do Oriente Médio visitam a mostra.


São Paulo – Um grupo com 12 empresas vai buscar mais mercado internacional para as frutas brasileiras em fevereiro. Elas participam da Fruit Logistica, uma das maiores feiras para frutas in natura do mundo, que ocorre em Berlim, na Alemanha, de 05 a 07 de fevereiro deste ano. A mostra costuma receber importadores do mundo todo, inclusive do mercado árabe.

De acordo com Paulo Filho, gerente de projetos do Brazilian Fruit, projeto de incentivo às exportações do setor, os importadores árabes participam da Fruit Logistica pela importância da feira. “A feira á um ponto de encontro entre a oferta e a procura, uma das maiores feiras do mundo”, afirma Paulo, ressaltando que ela atrairia importadores onde quer que fosse e que é um espaço importante para se conhecer as novidades do segmento, como está a concorrência em cada produto, o que está acontecendo no mercado, etc.

Na edição do ano passado, a participação brasileira rendeu contatos com 512 compradores da Europa, Ásia, Oriente Médio e América Latina, que resultaram em negócios de US$ 23 milhões e perspectivasde mais US$ 102 milhões em pedidos futuros. O projeto Brazilian Fruit é levado adiante pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e pelo Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf).

Em 2014 participam da mostra em Berlim as empresas Agrícola Famosa, Caliman, Cutrale, Fermac, Itacitrus, Jaguacy Brasil, Rigesa, Salute, UGBP, GBI, HLB e Grupo JB. O mercado europeu representa 70% dos clientes das empresas integrantes do Brazilian Fruit, segundo Paulo. “Não há como ficar de fora”, diz o gerente. A mostra é voltada principalmente para frutas in natura e o Brasil levará produtos como limão, laranja, abacaxi, abacate e mamão.

No Oriente Médio, segundo Filho, entre as frutas que são mais vendidas estão o limão e o açaí. Mas a região também demanda produtos como água de coco, suco de laranja, mamão papaia e melancia. “Há uma participação forte do Oriente Médio, mas pela questão geográfica, a maior participação é europeia”, afirma o executivo. Outras regiões, no entanto, como as Américas do Norte e Latina, costumam estar representadas. “Há uma participação cada vez maior do Leste Europeu”, conta o gerente do Brazilian Fruit.

A Fruit Logistica espera receber 58 mil visitantes de mais de 130 países. Ela terá 2.500 empresas expositoras de cerca de 80 países. Além de exposição e negócios, a mostra promove prêmios e espaços para discussão de questões mundiais do segmento.


Fonte: ANBA – Agência de Notícias Brasil-Árabe