quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Descubra 5 lições de vida com pessoas extrovertidas




Mesmo se você não for extrovertido por natureza, você ainda pode tirar notas de quem é. Leia mais para descobrir que lições você pode aprender com os extrovertidos



 iStock

 


Se você imagina extrovertidos como pessoas rasas e superficiais – talvez como vendedores de carros usados, que querem vender de qualquer jeito – você pode estar se perguntando o que na terra poderia aprender com eles. Mas não cometa o mesmo erro que muitos fazem por engano e descartar esse aprendizado. 

Os extrovertidos simplesmente gostam de estar perto de outras pessoas. Estar em volta de outros, na verdade, dá-lhes energia. Eles gostam de trabalhar com gente para fazer as coisas. Por esta razão, as pessoas que preferem extroversão têm uma vantagem em grandes ambientes sociais e em grupos de trabalho. Portanto, aprenda um pouco e leve isso para a sua vida profissional e pessoal.

Mesmo se você não for extrovertido por natureza, você ainda pode tirar notas de quem é. Leia mais para descobrir que lições você pode aprender com os extrovertidos.


1 - Aprenda com sua ousadia

 
Na verdade, esse aceitar viver novas experiências os fazem descobrir novas possibilidades, tanto de coisas que gostam, como das que abominam. Essa sensação de aprender mais sobre o mundo e até sobre si mesmos é muito proveitosa para os humanos.
 
Além do que, toda vez que expandimos nossos limites em algo, ampliamos a nossa visão e as conexões na nossa mente, aumentando a capacidade de percepção para o mundo.


2 - Toque na vida social

 
Quantas vezes você já ouviu que o trabalho em equipe e ter pessoas próximas fazem você ir mais longe? Pense nas 5 pessoas mais importantes na sua vida, e agora imagine se elas não estivessem na sua vida. Você estaria na posição em que se encontra?
 
Os extrovertidos estão mais propensos a compartilhar suas ideias e histórias, além de conhecer as dos outros, aumentando assim a quantidade de pessoas em sua rede. Mas você pode pensar que quantidade não quer dizer qualidade. É verdade, porém, com um bom número de alternativas, é mais fácil achar grande qualidade, não?



3 - Preste atenção às oportunidades


A mente dos extrovertidos é mais voltada para verificar novas direções e caminhos a seguir. Devido à sua essência de experimentar e querer conhecer o mundo, as ofertas e prazeres da vida acabam abrindo mais seus olhos ao que está à sua volta.
 
Portanto, uma conversa na mesa ao redor, cartazes e até pessoas são mais facilmente percebidas por quem tem essa mentalidade de buscar novas conexões, o que amplia o número de oportunidades.


4 - O dom da palavra

A prática leva à evolução. Se você lê bastante, corre ou até mesmo cozinha, não importa qual atividade seja, com consistência e boa sequência ficará melhor. Os extrovertidos, devido ao interesse em se conectar e expandir as possibilidades, normalmente se comunicam melhor.

Desta forma, praticam mais falar e expressar suas ideias, pois querem ser compreendidos e verificar as alternativas à sua volta. Assim, passar uma mensagem adequada, fazer boas perguntas e analisar o que está à sua frente são práticas constantes das pessoas mais abertas.


5 - Em busca de histórias fascinantes

 
O ser humano é um ser social, não importa o quão tímido seja. Portanto, estar mais propenso às conexões humanas, interações e experiências lhe trarão mais felicidade.

Por mais que você tenha medo de errar, passar vergonha ou até se machucar, com o passar do tempo a mente tende a ver as experiências passadas, inclusive as piores, de uma forma mais amena e de aprendizado. E aquelas prazerosas, até como mais prazerosas ainda. Portanto, viva mais, pois o seu cérebro vai estar tentando lhe ajudar a deixar tudo o que passou mais alegre.

Você não tem nada a perder e tem um pouco de felicidade a ganhar. Ser Free LifeStyle é ser cientista da felicidade, você tenta diversos experimentos em busca de novas experiências e histórias incríveis enquanto busca grandes objetivos profissionais. Traga um pouco de extroversão para o seu dia-a-dia, que ele tem muito a melhorar.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Um sonho de Eike sobrevive nos escombros de seu ex-império


Dado Galdieri/Bloomberg
Operário caminha em área do Porto de Açu, no Rio de Janeiro
Operário caminha em área do Porto de Açu, no Rio de Janeiro
Juan Pablo Spinetto, da Bloomberg


Quando o império do ex-bilionário Eike Batista colapsou, a EIG Global Energy Partners LLC assumiu o controle de seu projeto mais valioso: uma startup portuária brasileira tão ambiciosa e sofisticada quanto arriscada e sedenta por capital.

Dois anos depois, o investimento de R$ 1,8 bilhão (US$ 520 milhões) agora tem o sabor de um negócio único na vida, semelhante à compra da Louisiana pelos EUA, no início do século 19, disse Kevin Lowder, vice-presidente da EIG, uma empresa de investimento com sede em Washington.

O Porto de Açu, que fica em um lote de terra maior do que Manhattan, assinou contratos com empresas como BG Group Plc e Votorantim Metais SA neste ano. A Anglo American Plc começou a operar seu terminal lá em outubro.
Embora o valor das exportações ainda seja bem menor se comparado com o de portos vizinhos, a história de sucesso de Açu se destaca em um país atingido pelo queda dos preços das commodities e por uma recessão que deverá ser a maior em 25 anos.

A queda nos preços está, na verdade, pesando a favor de Açu, disse Lowder.
“Durante um ambiente de preços mais baixos das commodities, cada dólar por barril conta”, disse ele em entrevista no Rio de Janeiro, na sede da Prumo Logística SA, a empresa controlada pela EIG que administra Açu.

“Existe uma pressão para reduzir custos e é isso que esse projeto faz”.

A experiência de Açu contrasta com a do maior complexo marítimo do Brasil, o Porto de Santos, a 800 quilômetros ao sul, onde o valor dos embarques despencou.

Macaé, uma cidade do estado do Rio de Janeiro chamada pelos especialistas do setor de capital petrolífera do Brasil, também está enfrentando problemas.
 

90 quilômetros quadrados


O Porto de Açu tem uma vantagem geográfica sobre outros portos porque está mais perto dos campos petrolíferos mais produtivos do Brasil e tem muito espaço livre, disse Victor Mizusaki, analista de transporte do Bradesco BBI SA.

Açu tem 90 quilômetros quadrados de espaço, contra 7,7 quilômetros quadrados de Santos, segundo as empresas.

“Os outros portos têm dificuldades para se expandir”, disse Mizusaki, por telefone, de São Paulo. E vai demorar algum tempo para que outras startups portuárias possam competir, disse ele.

“Eles estão pelo menos cinco anos à frente de qualquer outro projeto similar no Brasil”.

A receita operacional da Prumo mais do que quadruplicou em relação a um ano antes, para R$ 75,4 milhões (US$ 21,9 milhões) no primeiro trimestre.

Contudo, o montante representa menos de um terço do registrado pela Santos Brasil Participações SA, cujo terminal em Santos é o mais movimentado da América Latina, segundo registros regulatórios.

O fato de a Prumo -- anteriormente chamada de LLX -- ter emergido dos escombros do colapso do império de mais de US$ 30 bilhões de Eike Batista para se tornar a próxima esperança brasileira de impulsionar as exportações também a coloca em destaque.

A startup petrolífera OGX -- agora chamada OGpar -- está envolvida em uma batalha judicial com credores relacionada a um navio-sonda.

Após iniciar o projeto portuário, em 2007, Eike agora possui menos de 0,3 por cento das ações da Prumo.
 

Escândalo de corrupção


Isso se soma à onda de negociações dos últimos meses, incluindo um acordo-chave com a produtora de petróleo BG, para usar Açu para o transbordo de até 200.000 barris de petróleo bruto por dia, com início das operações em outubro.

O porto assinou um contrato de três anos com a Votorantim Metais SA no mês passado para exportar bauxita e importar coque de petróleo.

O CEO da Prumo, Eduardo Parente, disse que a empresa espera assinar mais um ou dois contratos com produtoras de petróleo antes do fim do ano.

Mesmo com preços mais baixos e um escândalo de corrupção na gigante petrolífera estatal, a Petrobras, “as pessoas ainda precisam de muita infraestrutura para o petróleo”, disse Parente. 

“Essa crise nos ajuda em muitos sentidos”.

Funcionários se demitem após aumento de salários


Reprodução/Facebook
 
 
Dan Price, CEO da Gravity Payments
Dan Price, CEO da Gravity Payments
 
 
 
 
São Paulo – O CEO da Gravity Payments, Dan Price, fez um anúncio que correu o mundo: para aumentar os ganhos de seus funcionários, reduziria seu próprio salário, que era de 1 milhão de dólares anuais, para 70 mil dólares.

Todos os 120 funcionários da startup de serviços de pagamentos também receberiam um salário mínimo de 70 mil dólares ao ano (aproximadamente 241 mil reais, ou 20 mil reais por mês, considerando o preço do dólar de hoje).

O aumento seria feito de forma progressiva nos próximos três anos e, para fazê-lo, Price também usaria 2 milhões de dólares lucrados pela empresa em 2014.
Desde o anúncio da medida, em abril deste ano, Price foi capa de revista, participou de programas de TV, foi visto como um “líder visionário” e sua atitude foi até estudada por professores de Harvard.

Mas, de acordo com uma reportagem do The New York Times, muita coisa mudou na empresa desde então.

A repercussão do caso fez a equipe da startup ficar sobrecarregada com a avalanche de e-mails, ligações e posts no Facebook. Com tantos olhos na empresa, alguns deles esperando pelo fracasso, a pressão foi intensa, segundo o jornal. 

O que resultou na perda de clientes, que também romperam os contratos por acreditar que a decisão traria custos no longo prazo.

Outros clientes, ainda de acordo com o New York Times, ficaram com medo da medida e deixaram a empresa, uma vez que o aumento foi visto como uma “declaração política” e “socialista”, em meio a um debate nos Estados Unidos sobre a desigualdade de salários entre diretores e funcionários. 

Outro problema para o CEO é que Lucas Price, cofundador da empresa e seu irmão, entrou com uma ação contra a Gravity, alegando diferenças de longa data com Dan Price.
 

Demissões


Não bastasse isso, o aumento salarial teve outra consequência séria para a Gravity Payments: dois importantes funcionários do negócio, valorizados pelo CEO, pediram demissão por acreditar que a medida era injusta.

A gerente financeira Maisey McMaster disse à reportagem do New York Times que até se entusiasmou pelo aumento no começo, mas que pensou melhor depois e passou a "remoer" a medida. Para ela, o aumento nivelou todos os profissionais -- inclusive os menos preparados. 

Ela pediu demissão, após conversar com o chefe, que teria dito a ela que era uma “egoísta”.

O outro funcionário que saiu foi Grant Moran, desenvolvedor web. Ele não gostou da exposição do novo salário.

Starbucks está perto de ser mais valioso que McDonald's


SeongJoon Cho/Bloomberg
Copos do Starbucks em uma loja da rede na Coreia do Sul
As ações da companhia já subiram 49% nos últimos 12 meses
São Paulo - Um delicioso Frappucino está prestes a valer mais que um Big Mac. De acordo com uma publicação do Wall Street Journal, o valor de mercado do Starbucks, que atualmente é de 85 bilhões de dólares, deve bater em breve os 95 bilhões de dólares do McDonald's.

Se isso acontecer, a rede de cafés se tornará o restaurante mais valioso do mundo. As ações da companhia já subiram 49% nos últimos 12 meses e seus papéis são cotados na casa dos 58 dólares na Nasdaq.

A alta nas ações reflete os resultados positivos da companhia. No ano fiscal que fecha em setembro, a expectativa é de que as vendas totais saltem 17% para um valor de 19,2 bilhões de dólares. Os lucros devem chegar a 1,58 dólares por ação, totalizando 2,4 bilhões de dólares.  
A rede tem investido em muito mais coisas do que apenas café. As refeições do início da manhã, que já chegaram a representar 80% das vendas do Starbucks, hoje, representam menos de 50% . Em breve, algumas lojas oferecerão vinho e cerveja.

Além disso, nos Estados Unidos, a rede permite que as pessoas paguem pelos produtos através de um aplicativo em seus smartphones. No último trimestre, 20% de todas as vendas do restaurante foram pagas através desse recurso.

Um programa de fidelidade, que após doze compras permite aos clientes mais ativos escolher qualquer bebida ou comida da rede de graça, também contribui para o crescimento das 22.500 lojas do Starbucks. No segundo trimestre desse ano, o programa cresceu 28%, para 10,4 milhões de membros.

Compra do HSBC pelo Bradesco deve resultar em demissões




Germano Lüders/EXAME.com
Bradesco
"O Bradesco vai buscar reduzir custos e muita gente vai ser despedida", diz especialista ouvido por EXAME.com
São Paulo - A compra da operação brasileira do HSBC pelo Bradesco por cerca de 17,6 bilhões de reais, anunciada nesta segunda-feira, deve resultar em uma série de demissões e no fechamento de agências, avaliam especialistas ouvidos por EXAME.com.

"O que interessa na aquisição de um banco é fundamentalmente a carteira de clientes. O Bradesco vai buscar reduzir custos e, com isso, muitas agências vão fechar e muita gente vai ser despedida", diz Paulo Vicente, professor de estratégia da Fundação Dom Cabral (FDC).

"Se você já tem capilaridade, como é o caso do Bradesco, o que acontece é a redundância de locais onde há pontos de atendimento”, acrescenta Istvan Kasznar, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sobre os cortes. 
Grandes demissões também ocorreram quando o Itaú se fundiu ao Unibanco, em 2008, e quando o Real foi comprado pelo Santander, no mesmo ano. Segundo Kasznar, o cenário deve se repetir com essa operação.

Além disso, como cada vez mais transações são feitas pelos meios eletrônicos, o setor dificilmente irá gerar novos empregos, acreditam os professores.

No último ano, o HSBC no Brasil amargou um prejuízo de 532,7 milhões de reais. Mas, de acordo com Vicente, isso não deve ser um grande problema para o Bradesco, que fechou 2014 com um lucro de 15,08 bilhões de reais. "O banco tem tamanho suficiente para resistir às dificuldades de um primeiro momento", considera. 

Em comunicado, a empresa informou que a aquisição do concorrente não terá impacto sobre a expectativa de lucro por ação em 2016 e só deve trazer efeitos positivos a partir de 2017.

Segmentação


Com a aquisição, o Bradesco, considerado popular, ganhou penetração no segmento de clientes de alta renda. Dos quase 5 milhões de correntistas que o HSBC tem no país, cerca de 1 milhão pode ser classificado nessa faixa.

A diferença entre o público das duas companhias abre ao Bradesco a oportunidade de criar um "novo banco", na opinião de Vicente, da FDC. "Uma possibilidade é apostar em uma setorização com agências e serviços diferenciados, como o Itaú Personnalité", diz.

 

Positivo para o HSBC


Ainda que tenha gerado ganhos em ativos e clientes para o Bradesco, a aquisição foi ainda mais positiva para o HSBC, afirma Kasznar.

A divisão brasileira do banco foi vendida por 5,186 bilhões de dólares (aproximadamente 17,6 bilhões de reais), valor muito acima de seu patrimônio líquido de 11,2 bilhões de reais. "Foi um negócio fabuloso para o HSBC", avalia Kasznar.

Para os especialistas, o preço ficou bem acima do esperado pelo mercado porque a transação era uma das últimas oportunidades de crescimento inorgânico para os bancos brasileiros, segundo os especialistas.

"O Bradesco pode ter pagado mais caro por uma questão de oferta e demanda, para não correr o risco de que outro grupo se interessasse pelo negócio", afirma Paulo Vicente, da FDC.

“O HSBC era um ativo único, dentro de ofertas cada vez mais escassas para o banco se consolidar”, disse Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, em conferência com jornalistas na manhã desta segunda-feira. 

 

Concorrência


Se a aquisição tende a ser positiva para o Bradesco e o HSBC,  ela pode não ser saudável para o setor bancário, segundo os especialistas.

"Cada vez mais o mercado fica nas mãos dessas grandes organizações (Banco do Brasil, Caixa, Itaú e Bradesco). Mas, por outro lado, foi bom que o comprador não tenha sido o Itaú", avalia Vicente, da FDC.

Em termos de ativos totais este último ainda é o maior banco privado do país, com 16,2% mercado brasileiro. Com a operação do HSBC, o Bradesco atingiu uma fatia de 16%.

Para Istvan Kasznar, da FGV, a concentração das operações crédito (e consequentemente das taxas de juros e rendimento) por poucos bancos é ruim para a concorrência e para o consumidor.

Casino compartilha controle do Pão de Açúcar com Éxito



Divulgação
Loja Pão de Açucar
Loja Pão de Açucar: valor total dos negócios é de 1,7 bilhão de euros
 
Da REUTERS


São Paulo - O Casino vai compartilhar com sua controlada colombiana Éxito o controle direto do Grupo Pão de Açúcar (GPA), como parte de uma reorganização das atividades do grupo varejista francês na América Latina para rebalancear sua estrutura financeira.

Em correspondência ao GPA nesta quinta-feira, o Casino informou que seu Conselho de Administração aprovou a venda, em dinheiro, para a Éxito de 50 por cento da empresa francesa Segisor, que detém a maior parte das ações com direito a voto do GPA.

A operação também inclui a venda para a Éxito de 100 por cento da subsidiária do Casino na Argentina, a varejista Libertad.
O valor total dos negócios é de 1,7 bilhão de euros. Segundo fato relevante, após a operação ser concluída, o que está previsto para o fim de agosto, Casino e Éxito compartilharão o controle direto do GPA, maior varejista do Brasil, por meio de três acordos de acionistas a serem celebrados pelas partes.

"A operação permitirá a implementação de sinergias e oportunidades de desenvolvimento entre as companhias, de acordo com o Casino, criando valor para Éxito, Libertad, GPA e Casino", segundo comunicado.

Com a reorganização, a Éxito consolidará integralmente os resultados do GPA e terá uma estrutura de capital "suportada pela sólida geração de fluxo de caixa das subsidiárias latino-americanas".
Como o Casino continuará sendo acionista controlador da Éxito, com participação de 54,8 por cento, o grupo francês continuará a ter em seu balanço as demonstrações da empresa colombiana e, indiretamente, do GPA.

Éxito e Casino concordaram em realizar mudanças na composição do Conselho de Administração e dos comitês do GPA, que deverá ser composto por 11 membros, sendo que Casino e Éxito terão direito de apontar três nomes cada. Não haverá mudanças na diretoria-executiva do GPA com a operação.

Procurado, o GPA disse que no momento não comentaria as mudanças promovidas pelo Casino na estrutura na América Latina.

As ações do GPA subiam 0,97 por cento às 10h51. No mesmo horário, o Ibovespa tinha queda de 0,29 por cento.

Raia Drogasil compra 55% da 4-Bio por R$ 24 milhões




Gustavo Gomes/EXAME.com
 
Loja da RaiaDrogasil
Loja da RaiaDrogasil: 4-Bio é a segunda maior varejista de medicamentos de especialidades do Brasil
 
Da REUTERS


Rio de Janeiro - A Raia Drogasil anunciou nesta quinta-feira acordo para comprar 55 por cento da comercializadora de medicamentos especiais 4-Bio, por 24 milhões de reais, ingressando em um segmento farmacêutico que apresenta maior taxa de crescimento no Brasil, segundo a varejista.

Fundada em 2004, 4-Bio é a segunda maior varejista de medicamentos de especialidades do Brasil, afirmou a Raia Drogasil.

A empresa faturou 126 milhões de reais em 2014 e 80 milhões no primeiro semestre de 2015, um crescimento de 40 por cento sobre o mesmo período do ano anterior.
O acordo inclui opções de compra e venda da participação restante da 4-Bio a partir de 1o de janeiro de 2021.