sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Armênio será o 1º chefe de Estado a ser recebido por Temer





Reuters/Ueslei Marcelino
Michel Temer - 12/05/2016
Temer: a intenção de Temer é de que sua primeira viagem oficial seja para participar da reunião do G-20
 
Tânia Monteiro, do Estadão Conteúdo


O presidente em exercício Michel Temer recebe nesta sexta-feira, 12, o primeiro chefe de Estado em uma visita oficial ao Palácio do Planalto desde que assumiu interinamente o governo.

Será o presidente da Armênia, Serj Sargsyan. Marcada para as 11 horas, a cerimônia, que terá toda a pompa de visita de chefe de Estado, incluirá subida de rampa do palácio, reunião reservada com Temer e assinatura de atos entre os dois governos.

Após a reunião com o presidente, no Planalto, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, acompanhará Serj Sargsyan na solenidade de lançamento da pedra fundamental do terreno cedido pelo governo federal, no setor de embaixadas norte, para a construção da futura Embaixada da Armênia no Brasil. Não há previsão de almoço no Itamaraty com o armênio.

Temer já conversou com alguns chefes de Estado e de governo que estiveram no Brasil para a abertura dos Jogos Olímpicos no Rio, como os presidentes da França, François Hollande; da Argentina, Maurício Macri; de Portugal, Marcelo Rebelo; do Paraguai, Horácio Cartes, além do secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry. Mas esse será o primeiro encontro oficial, no Planalto, com um chefe de Estado.

A intenção de Temer é de que sua primeira viagem oficial seja para participar da reunião do G-20, que ocorre entre 4 e 5 de setembro na China. Para isso, o peemedebista conta que a confirmação do impeachment de presidente afastada Dilma Rousseff ocorra antes dessa data.

Na sua avaliação, a participação no encontro das principais economias do mundo só faria sentido como presidente efetivo.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mudança em estudo de spot da energia gera tensão no mercado




Arquivo/Agência Brasil
Transmissão de energia elétrica
Energia: na quinta-feira, o Ministério de Minas e Energia afirmou que pretende abrir uma consulta pública sobre o tema"ainda este ano
 
Da REUTERS


São Paulo - A intenção do governo de abrir ainda neste ano uma ampla discussão para rever parâmetros de cálculo dos preços spot da energia elétrica no Brasil tem gerado tensão no mercado e ajudado a elevar os preços de contratos de eletricidade para entrega a partir de 2017. 

A mudança no Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que é utilizado no mercado de curto prazo mas também influencia contratos mais longos, é elogiada por especialistas porque poderia levar mais realismo ao custo da energia e incentivar investimentos em geração.

No entanto, a incerteza sobre seus efeitos práticos reduziu a liquidez e aumentou a cautela nas operações de compra e venda de energia. A cotação de contratos de longo prazo de energia convencional no mercado livre de eletricidade, no qual grandes consumidores negociam diretamente com comercializadores e geradores, já subiu mais de 27 por cento desde a primeira fala do governo sobre a possível revisão.

Na quinta-feira, o Ministério de Minas e Energia afirmou à Reuters que pretende abrir uma consulta pública sobre o tema "ainda neste ano" para que "entidades e a sociedade possam participar do debate", mas não disse quando uma eventual mudança entraria em vigor.

"Para o ano que vem ainda tem essa incerteza, ainda não foi definido se vai ter uma mudança ou não. Então os agentes acabam deixando para comercializar sua energia um pouco mais à frente", afirmou o sócio da consultoria Focus Energia, Alan Zelazo.

"Há um componente enorme de insegurança. Dependendo de como você calibrar isso, pode ter um efeito no preço brutal, então tem muita incerteza no ar... os preços de mercado estão subindo bastante. Com a incerteza regulatória fica difícil fazer qualquer previsão", disse o sócio da comercializadora Compass Energia, Marcelo Parodi.

No Brasil, os preços spot são calculados por modelos matemáticos que simulam as condições futuras de operação do sistema com base em informações como o nível de chuvas nas hidrelétricas e o consumo, entre outros fatores.

Segundo o ministério, o objetivo da revisão é "alinhar cada vez mais a realidade física elétrica com a realidade teórica", o que envolverá uma análise do "conjunto de dados e métodos usados atualmente e possíveis aprimoramentos".

Para o professor da Pontífice Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) Alexandre Street, que conduz um estudo sobre os modelos que calculam o preço spot, se essa mudança fosse tecnicamente bem conduzida, o PLD poderia ficar mais alto em média, mas também deveria apresentar uma menor volatilidade.

"Incluir mais realismo no modelo... mitigaria os grandes picos de PLD decorrentes da inconsistência entre o que o modelo planeja e o que é realizado de fato... as grandes variações de PLD são fortemente reduzidas quando o modelo incorpora restrições simples, de transmissão, critério de segurança, dentre outras", explicou.
 

Mudança complexa


Street elogiou a intenção de rever os cálculos e disse que adotar dados mais refinados, e até auditados, sobre produtividade de usinas, cronogramas de entrada de obras e projeções de carga, por exemplo, será um passo vital para que o preço reflita melhor a realidade do mercado.

O especialista defende que dar realismo a esses dados de entrada é até mais importante que alterar os parâmetros que definem o quanto de "pessimismo" será adotado na simulação de cenários futuros --a chamada aversão a risco dos cálculos, que foi alterada pela última vez em 2013.

Ele levantou dúvidas, no entanto, sobre a possibilidade de implementar a mudança planejada de maneira tecnicamente apropriada antes de 2017, que é quando o mercado especula que a revisão poderá entrar em vigor. "Precisamos de robustez... para que essa revisão não seja apenas mais uma e dê os resultados que se espera... essa revisão deve ser ampla, deve envolver os agentes, universidades e o governo. Precisamos testar os seus impactos... isso é coisa para no mínimo um ano", afirmou.

A Apine, associação que reúne investidores em geração de energia, disse que as empresas ainda não estão envolvidas na discussão e não conhece as mudanças que poderão ser adotadas, mas vê a iniciativa com bons olhos.

"Preço mais realista é positivo para todo mundo, é o que mantém a estrutura de investimento viável... muitas vezes as pessoas esquecem desse fato, pensam que o interesse do consumidor é só energia barata e acabam esquecendo que se é artificialmente barata acaba comprometendo a expansão", afirmou o presidente da Apine, Guilherme Velho.


Julgamento final de Dilma será em 25 de agosto, diz Cardozo




Ueslei Marcelino / Reuters
Presidente afastada Dilma Rousseff em conferência em Brasília, dia 13/05/2016
Dilma: Cardozo protocolou nesta sexta-feira as contestações à peça acusatória apresentada contra Dilma

Brasília - O Senado redigiu a intimação da presidente afastada Dilma Rousseff para que ela compareça ao julgamento do processo de impeachment em 25 de agosto.

O documento confirma a data do início da análise final do processo, que ainda não foi oficializada. Havia a possibilidade de a última etapa do julgamento ser iniciada em 23 de agosto, como queria a base aliada do presidente em exercício Michel Temer.

Apesar da documentação já estar pronta, a presidente afastada só será notificada depois da entrega do libelo de defesa, um documento que resume a argumentação dos advogados de Dilma e apresenta o nome de até seis testemunhas que falarão no processo. 

Conforme os prazos legais, os advogados têm até as 13h40 desta sexta-feira, 12, para entregar o documento.

Até a quinta-feira, 11, a defesa disse não ter fechado os nomes das testemunhas. Os advogados se sentiram prejudicados pela limitação de seis depoimentos e buscavam encaixar no número o perfil de testemunhas que haviam desenhado em sua estratégia anteriormente.

O objetivo da defesa é balancear depoimentos que corroborem a inocência de Dilma nos critérios fiscais do processo e com outros que rebatam a acusação em sua tese jurídica.

Mesmo começando no dia 25, a data representa uma vitória para Temer, que pretende se tornar presidente efetivo até o fim de agosto, em tempo de fazer sua primeira viagem oficial e participar da reunião do G-20, que será realizada na China entre 4 e 5 de setembro.

Técnicos do Supremo Tribunal Federal, cujo presidente é a autoridade máxima do processo de impeachment no Senado, calculam que o julgamento deve durar, pelo menos, uma semana. Senadores da base de Temer, entretanto, trabalham para que o prazo seja menor.

O próprio presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que por um tempo tentou se distanciar das articulações do processo, já opera para que o julgamento seja breve e não ultrapasse três dias. Renan busca fechar com os senadores um acordo para diminuir a quantidade de pronunciamentos.

Na próxima semana, o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, se reúne com líderes partidários para fechar o rito das sessões do julgamento, à semelhança do que foi feito antes da sessão da pronúncia.
O objetivo é criar um acordo sobre o tempo de duração das reuniões, dos intervalos e das falas dos senadores nos pronunciamentos.


Votação


Na madrugada de quarta-feira, 10, o plenário do Senado aprovou, por 59 a 21 votos, a continuação do processo de impeachment na Casa.
A sessão foi encerrada às 2h40 de anteontem, quase 17 horas depois do início. Para acelerar o desfecho, a acusação adiantou a entrega das suas alegações finais sobre o impeachment. Eles entregaram o documento em menos de 12 horas.


 

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

3 exemplos de mulheres empreendedores para se inspirar





Thinkstock
Mulheres no escritório; trabalho
Editado por Mariana Desidério, de EXAME.com
 
Exemplos de mulheres empreendedores para se inspirar
Escrito por Lyana Bittencourt, especialista em empreendedorismo
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Em um mundo ainda dominado por lideranças masculinas, precisamos ressaltar a força e a resiliência de algumas mulheres empreendedoras que ganharam seu espaço mesmo numa sociedade que ainda pode ser considerada machista.

Não é novidade que mulheres em cargos de liderança nas empresas costumam ganhar menos, mesmo que na mesma função que os homens.

Paradoxalmente, empresas com pelo menos 30% de mulheres em cargos executivos sêniors tendem a ser pelo menos 15% mais rentáveis (segundo pesquisa do Peterson Institute for International Economics, instituto que investiga o impacto da diversidade de gênero nas empresas).

Pensando nisso, gostaria de apresentar para vocês mulheres que levantaram negócios praticamente do zero e que conquistaram espaço, desenvolvendo não apenas seus negócios, mas também contribuindo para o desenvolvimento de outros empreendedores por meio do sistema de franquias.
 

Cleusa Maria da Silva


Quem ouve falar da Cleusa e da Sodiê Doces, não pode imaginar que uma empresária de tanto sucesso tenha passado por tantos percalços na vida. Cleusa começou a trabalhar com 9 anos como cortadora de cana, já foi doméstica e recepcionista, começou a vender bolos para incrementar o orçamento doméstico e hoje é franqueadora com mais de 230 unidades de franquias espalhadas por todo o Brasil.

O negócio deu certo, pois Cleusa nunca parou de empreender e de acreditar no seu negócio. Ela percebeu a oportunidade de expandir por franquias ao ouvir de um cliente que queria abrir uma unidade da sua loja. Cleusa na época nem sabia do que se tratava, mas foi atrás de entender. Sua curiosidade e capacidade de abraçar uma oportunidade a levaram a construir um negócio próspero e que também leva a oportunidade de empreender para outras mulheres.
 

Dra. Carla Sarni


Dra. Carla é a fundadora de uma das maiores redes de franquias de clínicas odontológicas do Brasil. E também nesse caso o sucesso não caiu do céu. Foi em razão de muito trabalho e um propósito claro que Carla começou uma clínica para atendimento das classes C e D.

Durante seu período de faculdade, Carla fez trabalho voluntário para conquistar os créditos para se formar. Foi aí que ela viu a oportunidade na sua frente. Criar um modelo de negócios que possibilitasse um atendimento digno e de qualidade a pessoas de baixa renda.

Com essa missão de vida, nasceu a Sorridentes, que é um modelo de sucesso pois possibilita a dentistas ter um negócio estruturado com marca forte. Hoje a rede possui mais de 160 unidades de franquia e a Dra. Carla continua à frente com um espírito forte de liderança e de inspiração para toda a rede.
 

Claudia Bittencourt


Também nesse caso, a história é de superação. Claudia era executiva de uma grande empresa de fertilizantes e, após a falência dessa empresa, se viu recém viúva, com duas filhas pequenas e com uma única alternativa: superar todas as dificuldades e empreender.

Claudia decidiu montar sua própria empresa de consultoria, que iniciou suas atividades em 1982 no estado de Goiás com foco em reestruturação de empresas e, hoje, já com as atividades concentradas em São Paulo, o Grupo Bittencourt é responsável pelo desenvolvimento de mais de 2 mil projetos de estruturação e formatação de empresas para atuarem no sistema de franquias.

Claudia também tinha um propósito claro: ajudar empresários a construírem negócios prósperos que gerem empregos e melhor qualidade de vida para a comunidade onde estão inseridos.

O que faz com que essas mulheres sejam exemplos, para mim, é muito claro. Superação de dificuldades, propósito claro de vida e a certeza de que são capazes. É claro que nesse processo surgiram dúvidas e anseios, e tiveram muitas quedas, mas a capacidade de se levantar e seguir em frente foram maiores.
 
Meu convite é para que as mulheres se inspirem nessas histórias e saibam que o que muda o curso de uma vida é a atitude que se toma em relação às adversidades. Entre sentar e chorar ou erguer a cabeça e seguir em frente, elas escolheram a última opção.

Lyana Bittencourt é diretora de marketing e desenvolvimento do Grupo Bittencourt.

Brasil volta a ter governabilidade, diz ISTOÉ



Após o afastamento de Dilma Rousseff, agora completando um pouco mais de dois meses, ficou nítido para a população, para a imprensa e até mesmo para os governos estrangeiros que o Brasil voltou a ser, de fato, governado, uma situação que não se via há muitos anos. Michel Temer, presidente interino que, ao que tudo indica, permanecerá até o fim de 2018, tem realizado ações práticas no sentido de cortar gastos, evitar o aumento de despesas e não procura ações meramente eleitoreiras, talvez pelo fato de que também não pretenda ser candidato novamente, conforme ele mesmo já disse.

Temer tem como seu primeiro grande mérito a montagem de uma boa equipe econômica, que vem trabalhando firme na busca para amenizar os efeitos da crise brasileira – e tem dado excelentes resultados. Tudo isso não vem de ações pontuais, mas de ações essenciais, como a proposta para renegociar a dívida dos estados, ou o projeto para dar maior transparência às agências reguladoras, bem como o claro intuito de privatizar estatais falidas e, acima de tudo, corte de centenas de cargos comissionados. Ontem mesmo o Ministério do Planejamento cortou mais de 100 cargos dispensáveis, que eram mantidos lá pelo governo anterior apenas por conveniência política.

Dilma, desde seu primeiro mandato, trabalhou claramente em interesse próprio. Diversos especialistas em economia a alertaram sobre a eminente crise, mas ela os ignorou solenemente para, aparentemente, dar sequência às suas agendas político-partidárias. O próprio Michel Temer, enquanto ainda era vice-presidente, demonstrava preocupação com o quadro econômico, mas Dilma também o ignorou.

Desde sua reeleição, a presidente afastada procurava, diante dos fatos, falar sempre em boatos ou em propostas superficiais e ininteligíveis. De fato, não havia a devida preocupação em solucionar problemas, na maior parte do tempo ela só se dedicava às ações meramente politiqueiras. A prova de que a petista não fez o que era preciso apenas porque não quis é o momento atual. Bastou Temer assumir o posto e as coisas começaram de fato a melhorar, o mercado voltou a crescer, ainda que de forma um pouco tímida, a inflação, que ainda cresce, está mais estável.

Segundo a IstoÉ, Dilma é o retrato da teimosia, da persistência no erro e, acima de tudo, um retrato daquilo que há de pior na política: um político que confunde governo e partido e acaba, de fato, governando para a legenda e não para o país.


https://jornalivre.com/2016/07/23/brasil-volta-a-ter-governabilidade-diz-istoe/

Brasil precisa se reorganizar para voltar a crescer, diz FHC





Renato Araujo / Agência Brasil
Ex presidente da república Fernando Henrique Cardoso
FHC: para o ex-presidente, pelo terceiro ano seguido o Brasil está enfrentando a falta de crescimento econômico por causa de políticas equivocadas


O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso defendeu hoje (8) que o Brasil precisa se reorganizar para retomar o crescimento econômico

Apesar de reconhecer a fase delicada que o país vem atravessando quanto a indefinição política, ele disse acreditar em saídas no médio prazo. Para isso, no entanto, FHC entende ser necessário mudar a cultura do povo.
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“A ideia de que tudo se arranja não é verdadeiro”, acrescentou o ex-presidente, durante palestra na cerimônia de abertura da 36ª edição do Encontro Nacional da Cadeia de Abastecimento (Enacab), no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, antigo Centro de Exposições Imigrantes, na zona sul da capital paulista.

Para Fernando Henrique, pelo terceiro ano seguido o Brasil está enfrentando a falta de crescimento econômico por causa de políticas equivocadas.

Sem citar nomes, ele atribuiu o desempenho ruim à estratégia populista de se estimular o consumo apenas com a ampliação de crédito, adotada pelos seus sucessores. “A ideia de ampliar crédito e consumo deu no que deu”, afirmou FHC.

Outro erro citado pelo ex-presidente foi a criação do Programa Sem Fronteiras. Segundo ele, o programa se originou de um comportamento megalomaníaco e, por isso, não dá certo. “Temos de acreditar no futuro, mas não no vazio.”

Fernando Henrique Cardoso defendeu a necessidade de medidas com previsibilidade, com investimentos em infraestrutura e em sintonia com um mercado globalizado.

Conforme FHC, os males do aprofundamento da crise política e econômica têm relação com o excesso de partidos no país, situação em que ele admitiu um mea culpa. Lembrando ter participado da Constituinte, informou que, naquele momento, os pensamentoss estavam mais ligados à necessidade de uma ruptura do regime de ditadura.

De acordo com o ex-presidente, ao estabelecer que não deveria haver limitações para o surgimento de agremiações partidárias, se criou “uma certa anarquia”.

Fernando Henrique disse ainda que o desafio agora é mudar a cultura da sociedade e lutar contra os desmandos políticos. “Estamos atravessando um momento delicado, uma crise moral e é inaceitável o jeitinho. O caixa 2 e os responsáveis têm de ser punidos.”

Na opinião do ex-presidente, uma pré-condição para a democracia é ter regras iguais para todos. Nesse sentido, afirmou que a sociedade não quer mais esse recurso de foro privilegiado como artifício para se safar de responsabilidades.

Macy's fechará cerca de 100 lojas de departamento nos EUA




Michael Nagle/Bloomberg
Macy's (EUA)
Macy's: em alguns casos a decisão de fechar as lojas se deve ao valor imobiliário de sua localização
 
Da EFE


Washington - A rede de lojas de departamento Macy's anunciou nesta quinta-feira que fechará cerca de 100 lojas, equivalentes a cerca de 15% de suas operações nos Estados Unidos.

A empresa anunciou em comunicado que a maioria destes fechamentos vai acontecer no começo do próximo ano e que com isso pretende concentrar seus recursos nas lojas de departamento que têm melhores resultados e fortalecer as vendas pela internet.
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Atualmente, a rede de lojas de departamento tem 728 lojas, das quais 675 são completas (com todos os departamentos), as mesmas que serão afetadas pelos fechamentos.

Em alguns casos, explicou a Macy's, a decisão de fechar as lojas se deve ao valor imobiliário de sua localização.

A empresa não informou quais lojas concretamente serão afetadas pelos fechamentos, quanto custará, quanto pensa em economizar com isso e nem quantos trabalhadores serão afetados.

No entanto, indicou que espera poder dar trabalho aos funcionários afetados em outras lojas próximas quando isso for possível.

Paralelamente, a empresa divulgou hoje seus resultados financeiros do segundo trimestre, nos quais suas vendas caíram 3,9% com relação ao trimestre anterior, menos do que o previsto pelos analistas, e se situaram em US$ 5,9 bilhões, o que foi bem recebido nos mercados.