quinta-feira, 12 de julho de 2018

Pedidos de recuperação judicial no Rio de Janeiro subiram 524% em 2017

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O número de pedidos de recuperação judicial no estado do Rio de Janeiro passou de 95, em 2016, para 498 no ano passado, um aumento de 524%, segundo estatísticas do Tribunal de Justiça fluminense.

Em 2017, a quantidade de pedidos no Rio representou 35% do total de todas as recuperações judiciais do país, que foi de 1.420, segundo dados da Serasa Experian.

Nos três primeiros meses deste ano, os pedidos de recuperação judicial no Rio já chegam a 126. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ.


Revista Consultor Jurídico, 11 de julho de 2018, 12h19


 https://www.conjur.com.br/2018-jul-11/pedidos-recuperacao-judicial-rio-subiram-524-2017

Justiça decreta falência da fabricante de peças DHB


Plano de recuperação deixou de ser cumprido em abril

 

Da Redação

 

redacao@amanha.com.br
Justiça decreta falência da fabricante de peças DHB

A Justiça decretou a falência da fabricante de peças automotivas DHB Sistemas Automotivos (foto). A empresa estava em recuperação judicial e tentava vender seus ativos e manter a operação. O plano de recuperação judicial, que era baseado no pagamento de dívidas, deixou de ser cumprido em abril. Com isso, investidores italianos recuaram. 

O pedido de falência partiu da administradora judicial. Porém, o processo foi conduzido junto com executivos da DHB, que decidiram não prolongar a situação. A Justiça chegou a decretar a falência da companhia em 2017, mas a equipe que conduzia a recuperação reverteu a decisão na época.


 http://www.amanha.com.br/posts/view/5869

Ao inaugurar centro de inovação no Sul, Vibra projeta investimentos

Grupo prevê renovar o mix de produtos em 25% nos próximos anos mesmo com os impactos da recessão no Brasil

 

Da Redação*

 

redacao@amanha.com.br

Ao inaugurar centro de inovação no Sul, Vibra projeta investimentos


 Ao inaugurar seu centro de inovação (CIV) em Montenegro (RS) nesta quarta-feira (11), o Grupo Vibra sinaliza que pretende agregar valor à sua linha de produtos ao mesmo tempo em que aporta recursos nas plantas industriais. O novo espaço pretende fomentar pesquisas para enriquecer o portfólio das marcas Nat e Avia. O empreendimento também terá papel fundamental para reduzir em até 30% o tempo de desenvolvimento de novos produtos e replicar processos criados na unidade administrativa para as fábricas do Paraná e de Minas Gerais.

O grupo já havia saído na frente em 2016 quando lançou uma linha de cortes de frangos embalados em atmosfera controlada, a Nat Verde. A tecnologia evita que o produto fique engordurado nas gôndolas. Esse foi o ponto inicial de um processo que se completa agora com a criação de uma célula inovadora dentro da companhia. “[O núcleo inovador] estava disperso, o que tomava um período maior [para a criação de processos de inovação]”, explica Gerson Müller, superintendente do Grupo. Nos próximos cinco anos, a Vibra pretende renovar seu catálogo em 25% a partir das pesquisas realizadas pelo CIV.

Mesmo com os impactos gerados pela recessão e a Operação Carne Fraca no ano passado, a empresa segue investindo em novas soluções para o setor de carne de frango, cuja produção cresceu apenas 1,7% no ano passado, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “Não temos pressão interna para crescer a qualquer custo, pois queremos o melhor desempenho. Não somos jogadores”, sintetiza Müller. Apesar de ter abatido 500 mil aves por dia em 2017, a empresa tem capacidade para 700 mil unidades e quer reservar o vácuo disponível para os novos produtos que serão criados futuramente. 

Para atender à crescente demanda do Oriente Médio, o Grupo Vibra criou uma subsidiária em Dubai, nos Emirados Árabes, em 2017, aumentando o volume de exportações ao país em mais de 10%. Apesar dos bons resultados lá fora, o equilíbrio das vendas no Brasil é o maior desafio da companhia hoje. “O mercado interno sofre bastante porque a demanda diminuiu muito no varejo”, conta Müller. Mesmo assim, o grupo deve anunciar até dezembro investimentos no Rio Grande do Sul e em outras regiões do país como o Sudeste. “Podemos crescer, com cautela, mas ainda podemos e temos margem para isso”, sustenta Flávio Rogério Wallauer, diretor de vendas e marketing da Vibra. 


*Com reportagem de Italo Bertão Filho, de Montenegro (RS).

terça-feira, 3 de julho de 2018

Nova moda das franquias: abrir em locais inusitados, da garagem ao estádio


Diversas franqueadoras estão apostando nas franquias em espaços inexplorados para ganhar capilaridade - e baixar custos

 


São Paulo – Foi-se o tempo em que os franqueados tinham de se decidir entre abrir uma unidade na rua ou no shopping center. Buscando explorar pontos comerciais menos concorridos (e reduzir de forma inovadora os custos de implantação), diversas redes franqueadoras estão apostando em franquias em locais inusitados, dentro de outros empreendimentos.

A rede de alimentação Giraffas, por exemplo, lançou contêineres para serem instalados em estradas. Em parceria com o Santander, a argentina Havanna abriu sua primeira loja em uma agência bancária em terras nacionais. Agora, academias, estádios de futebol, lojas de departamento, postos de gasolina e salões de beleza já dividem seus espaços ociosos com franquias.

De acordo com a Associação Brasileira do Franchising (ABF), 45% dos municípios brasileiros possuem a presença de redes franqueadoras. “Uma estratégia para chegar a essas regiões é oferecer modelos de menor investimento”, afirmou Altino Cristofoletti Junior, presidente da ABF, na abertura da feira de franquias ABF Franchising Expo. “As equipes das franqueadoras têm se especializado, trazendo profissionais focados em novos canais.”

EXAME conversou sobre o tema com quatro redes franqueadoras presentes na ABF Franchising Expo. O evento, que acontece até o próximo sábado (30), reúne 400 marcas expositoras no Expo Center Norte (São Paulo). Confira alguns lugares inusitados aos quais as franquias já chegaram ou planejam chegar:

Salões de beleza

 

O Mapa da Mina, rede de franquias de semijoias, foi criada em 1995 e começou a franquear em 2014. No segundo semestre de 2017, a franqueadora lançou seu modelo de microfranquias, chamado Express, que funciona por meio de torres instaladas em estabelecimentos comerciais com acessórios e peças do Mapa da Mina. Alguns pontos de venda são lojas de cosméticos, perfumarias e salões de beleza.

Para Marcos Pertile, sócio-diretor do Mapa da Mina, o objetivo foi levar as semijoias para estabelecimentos sinérgicos à atuação da franqueadora e que proporcionem um ambiente de compra associado ao bem-estar das clientes.

No formato, chamado de Express, o franqueado investe 30 mil reais em troca de cinco torres. Enquanto isso, o quiosque possui um aporte de 100 mil reais; a loja, de 120 mil reais. O prazo de retorno vai de 12 a 24 meses, com faturamento médio mensal de 1,5 mil reais por torre. A taxa de lucratividade média vai de 10% a 30%.

Atualmente, o Mapa da Mina tem 23 unidades, sendo quatro no modelo Express. A rede prevê encerrar o ano com 33 franquias, sendo cinco no formato mais recente.
Torre do Mapa da Mina Torre do Mapa da Mina
Torre do Mapa da Mina (Mapa da Mina/Divulgação)

Garagens

 

A rede de cursos profissionalizantes em costura e modelagem de roupas Sigbol Fashion lança na ABF Franchising Expo um modelo para quem quer abrir uma franquia na própria garagem. Em um espaço de 16 m², o franqueado poderá operar a microfranquia sozinho.

De acordo com o diretor da Sigbol Fashion, Aluízio de Freitas, o modelo é mais indicado para cidades a partir de 50 mil habitantes ou grandes bairros de capitais. “A ideia é dar oportunidade para as pessoas que já tem um pequeno ateliê se tornarem empreendedoras, colocando máquinas de costura e mesas para as aulas.”

O modelo, chamado Basic Fast, pede um investimento inicial é de 17 mil reais, enquanto o formato mais robusto da Sigbol Fashion pede um aporte de 114,6 mil reais. O prazo de retorno é de seis meses, com faturamento médio mensal de 13 mil reais. A taxa de lucratividade média é de 33% sobre o valor.
O negócio nasceu em 1982 e começou a franquear em 2011. Hoje, a Sigbol Fashion possui 23 unidades e já está negociando com interessados no formato de garagem. A meta é abrir 10 novas franquias até o final do ano, sendo duas no modelo Basic Fast. Leia também: 15 franquias que estão chegando ao mercado, de games a hambúrgueres
Franquia da Sigbol Fashion Franquia da Sigbol Fashion
Franquia da Sigbol Fashion (Liane Mota/Sigbol Fashion/Divulgação)


Condomínios e estádios de futebol

 

A Patroni, rede de pizzarias criadas em 1984 e franqueadora desde 2003, começou a criar modelos mais enxutos desde 2015. Segundo o fundador e presidente da rede, Rubens Augusto Júnior, o formato Expresso é ideal para ser instalado em lugares inusitados e de grande movimento – como condomínios, clubes, estádios de futebol, hipermercados, metrôs e universidades.

O investimento inicial é de 150 mil reais, contra os 300 a 450 mil reais exigidos pelos modelos clássicos. O menu é mais enxuto e focado em itens de consumo rápido, como cafés, pedaços de pizza e salgados. Com isso, pede também um menor quadro de funcionários.

O prazo de retorno do modelo é de 18 a 24 meses, com faturamento médio mensal de 40 mil reais a 80 mil reais. O lucro médio vai de 12% a 20% desse valor.

Atualmente, há 11 unidades da Patroni no formato Express, sendo que oito delas estão na Arena Corinthians, em São Paulo. A rede pretende abrir mais 10 pontos de venda nesse modelo até o fim de 2018. Ao todo, a Patroni possui 210 unidades em operação e quer chegar a 255 lojas neste ano.

Loja da rede Patroni
 
 
Loja da rede Patroni (Divulgação/Estúdio ABC)

Lojas de departamento e postos de gasolina

A franqueadora 10 Pastéis firmou, em julho de 2017, uma parceria com a rede Havan para colocar cafés nas lojas de departamento, vendendo comes e bebes.

Segundo o diretor Lucas Figueiredo, a ideia era fazer um teste, sem muita pretensão – mas o faturamento médio mensal esperado, de 60 mil reais, se transformou em 140 mil reais. O franqueado recuperou seu investimento em três meses de operação.
Café da 10 Pastéis Café da rede de franquias 10 Pastéis
 
 
Café da rede de franquias 10 Pastéis (10 Pastéis/Divulgação)

Hoje, a 10 Pastéis possui cinco cafés dentro das lojas de departamento Havan – e está para abrir outras três até o fim deste ano, além de uma unidade com a mesma proposta em um posto de gasolina da rede Ipiranga.

O investimento inicial do modelo store in store é de 180 mil reais, contra os 280 mil reais de uma loja tradicional. O prazo de retorno é de 18 a 24 meses, com faturamento médio mensal de 60 mil reais. A taxa de lucratividade média é de 15% sobre o valor.


Dólar pode atingir R$ 5,50 em 2019 com presidente anti-reforma, diz BofA


Cenário negativo, com governo hostil ao mercado e baixa governabilidade, causaria volta da recessão, Selic em dois dígitos e dólar em R$ 5,50

 




São Paulo – O dólar pode atingir a cotação de R$ 5,50 em 2019, de acordo com relatório do Bank of America Merrill Lynch divulgado nesta segunda-feira (02).

O banco traçou dois cenários possíveis para o pós-eleições. O mais positivo supõe um governo que siga com a agenda de reformas, com foco na Previdência, e tenha governabilidade alta.

O PIB neste cenário cresceria 1,8% em 2018 acelerando para 4% em 2019, com inflação baixa, Selic abaixo dos 7% e o dólar a R$ 3,30 no ano que vem.

Já o cenário negativo supõe um governo com agenda hostil ao mercado e muita incerteza sobre a capacidade de governar, o que causaria deterioração das condições econômicas.

Neste caso, a previsão é de um crescimento de 0,8% neste ano e a volta da recessão em 2019, com uma queda de 1% do PIB.

A Selic voltaria para um patamar de dois dígitos, a inflação estouraria os 6% definidos como teto de meta e o dólar chegaria a R$ 5,50.

“O ruído político associado ao ciclo eleitoral deve se intensificar nos próximos meses, adicionando riscos ao processo de retomada econômica”, diz o texto.

Há uma semana, o Itaú Unibanco também citou um cenário binário com previsão de cotações médias para o dólar em R$ 3,50 e R$ 4,50.

No primeiro cenário, supõe-se mais dificuldade externa e a não aprovação de reformas internas, especialmente as fiscais, causando dificuldade para obter financiamento.

“Nesse caso, o País precisará gerar superávits em conta corrente, o que seria compatível com uma moeda mais depreciada (acima de 4,50 reais por dólar)”.

O outro cenário, com aprovação de reformas e melhora dos fundamentos econômicos, melhora a situação do financiamento externo e permite migrar para um câmbio mais apreciado (abaixo de 3,50 reais por dólar).

A mediana das expectativas para o fim deste ano voltou a subir, de R$ 3,65 para R$ 3,70, alta forte em relação aos R$ 3,50 verificados há um mês.

Já a projeção para o câmbio no fim de 2019 seguiu em R$ 3,60, ante R$ 3,50 de quatro pesquisas atrás.

Nesta terça-feira (03), o dólar caia para abaixo dos R$ 3,90 com a cena externa mais tranquila após uma alta de quase 1% na véspera.


 https://exame.abril.com.br/economia/dolar-pode-atingir-r-550-em-2019-com-presidente-anti-reforma-diz-bofa/

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Investimentos em venture capital mais do que dobram na América Latina, com liderança do Brasil


As startups brasileiras receberam 45,4% dos investimentos alocados na região

Dólar ; dólares ; câmbio ; repatriação ; estudar no exterior ; moeda norte-americana ; investimento ;  (Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters)


A indústria de venture capital na América Latina bateu recorde em 2017. Os investimentos superaram US$ 1 bilhão pela primeira vez, uma alta de 128% na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Associação Latino-Americana de Private Equity e Venture Capital (Lavca). Enquanto isso, o número de negócios fechados subiu 26%, para 249.

O Brasil foi o principal destino desse capital. As startups brasileiras receberam 45,4% dos investimentos — US$ 859 milhões em 133 negócios. O México ficou em segundo lugar, com 23,7% dos investimentos — US$ 80 milhões em 59 acordos, uma queda se comparado aos US$ 130 milhões e 73 negócios de 2016.
 
A maior parte do capital investido foi para marketplaces (34%), transportes (20%) e fintechs (20%). 

“Quando você olha para as startups de tecnologia da América Latina, é difícil encontrar um exemplo que não esteja resolvendo um problema real”, afirma Julie Ruvolo, diretora de estratégia de venture capital da Lavca, ao Crunchbase. “Metade da população não tem acesso a cartões de bancos tradicionais, portanto há muita oportunidade para fintechs”


Maiores acordos
 
 
Sem surpresa, o ano de 2017 também teve rodadas que marcaram recorde. A 99 fechou a maior rodada de venture capital já feita na América Latina, com mais de US$ 200 milhões em sua série C. 

A também brasileira Movile, dona do iFood, recebeu um total de US$ 135 milhões. O Netshoes, que abriu capital em Nova York em 2017, levantou US$ 215 milhões.

“Rodadas de mais de US$ 100 milhões eram raras, mas estamos começando a ver mais acordos desse tamanho”, diz Julie.


2018
 
 
Até agora, parece que este ano também será memorável para o setor. No primeiro trimestre, três startups de tecnologia se tornaram unicórnios: a 99, com a compra da Didi Chuxing; o Nubank, que recebeu um aporte de US$ 150 milhões em sua série E; e o PagSeguro, com o maior IPO na Bolsa de Nova York desde a estreia da Snap. Outro fato digno de nota foi o aporte de US$ 185 milhões recebido pelo Rappi.

Para quem tem acompanhado o mercado, os acontecimentos recentes não são surpresa. “As pessoas se perguntam onde estão os unicórnios da América Latina”, diz Julie. “Para uma startup alcançar esse tamanho, é preciso ter acesso a capital. Historicamente, a América Latina não tinha acesso a essas rodadas de financiamento maiores do que uma série A, mas muita coisa tem mudado e estamos vendo uma maturação do ecossistema local. Os unicórnios são um sinal para os investidores internacionais de que as empresas locais estão alcançando esse nível de valor de mercado”.


Razões para o aumento
 
 
Um dos possíveis motivos para o grande crescimento registrado no ano passado foi a entrada de 25 investidores globais na América Latina. Nomes como SoftBank, The Rise Fund, Telstra Ventures e Rethink Education participaram de rodadas importantes, diz a Lavca. A região também tem atraído a atenção de empresas de tecnologia que querem expandir suas operações, como Facebook, Amazon, Spotify, Netflix, Google, Uber e Airbnb.


 https://epocanegocios.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2018/06/investimentos-em-venture-capital-mais-do-que-dobram-na-america-latina-com-lideranca-do-brasil.html

Trabalhador só pagará custos de processo se perder em ação iniciada pós-reforma


TST aprovou parecer que prevê que a Justiça só vai considerar as regras para o andamento dos processos previstas pela reforma trabalhista



 Carteira de trabalho ; CLT ; reforma trabalhista ; lei trabalhista ; emprego formal ;  (Foto: Setas)
 Trabalhador só pagará custos de processo em ação iniciada pós-reforma (Foto: Setas)O

O plenário do Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou o parecer produzido por uma comissão de ministros que prevê que a Justiça só vai considerar as regras para o andamento dos processos previstas pela reforma trabalhista, que entrou em vigor no dia 11 de novembro de 2017, para ações iniciadas depois dessa data.

A proposta aprovada cita que a maioria das alterações previstas pela reforma de como os juízes devem proceder e como o processo deve tramitar não se aplica aos processos iniciados antes de 11 de novembro do ano passado. Entre as mudanças mencionadas, estão aquelas que preveem responsabilidade por dano processual e reveem multa por litigância de má-fé e por falso testemunho.


O mesmo entendimento é usado para a condenação ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência (valor que o perdedor da causa paga ao advogado). Essa regra só passa a valer para as ações propostas após 11 de novembro de 2017.

Isso significa que empregados derrotados na Justiça do Trabalho só terão de pagar as custas do processo judicial se as ações começaram a tramitar depois de novembro/2017.Com a decisão tomada, passa a valer a instrução normativa proposta pelos ministros.

O documento é usado como referência pelas outras instâncias da Justiça do Trabalho, mas não tem poder vinculante - ou seja, outras instâncias não precisam seguir à risca esse entendimento.Sobre o direito material - regras da relação trabalhista entre empregado e patrão -, a instrução do TST não faz qualquer menção e os ministros sugerem que seja criada jurisprudência na Justiça a partir de casos concretos analisados sob a nova lei.


 https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2018/06/trabalhador-so-pagara-custos-de-processo-se-perder-em-acao-iniciada-pos-reforma.html