quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Virgin Australia encomenda jatos da Embraer e promete cortar 30% das emissões

 

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Signing Ceremony - Virgin Australia - E190-E2. Virgin Australia encomenda jatos da Embraer e promete cortar 30% das emissões
(Foto: Divulgação / Embraer) Embraer e promete cortar 30% das emissões

 

 

A Virgin Australia confirmou a encomenda de oito jatos E190-E2 da Embraer, como parte de seu plano de renovação de frota. Considerada a aeronave de corredor único mais eficiente em termos de combustível e com as menores emissões de ruído, o E190-E2 substituirá os modelos Fokker atualmente em operação na companhia aérea australiana.

A entrega das aeronaves está programada para começar no segundo semestre de 2025, com a frota sendo baseada na cidade de Perth e operada pela Virgin Australia Regional Airlines.

 

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(Foto: Divulgação / Embraer) Embraer e promete cortar 30% das emissões

 

A CEO da Virgin Australia Group, Jayne Hrdlicka, destacou que o E190-E2, além de ser a primeira aeronave no mercado de fretamento da Austrália Ocidental neste século, reduzirá as emissões de ruído em cerca de 30% em comparação com os modelos anteriores. “Esses jatos são mais silenciosos e oferecem maior conforto aos passageiros”, afirmou.

Compromisso sustentável 30% das emissões

Martyn Holmes, Diretor Comercial da Embraer Aviação Comercial, celebrou a parceria com a Virgin Australia, apontando o E190-E2 como “um divisor de águas” para a indústria. O jato, desenvolvido com base em 20 anos de experiência operacional dos E-Jets de primeira geração, apresenta avanços significativos na aerodinâmica, redução das emissões de carbono e consumo de combustível.

 

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(Foto: Divulgação / Embraer) Embraer e promete cortar 30% das emissões
 
 

O E190-E2 também está certificado para voar com até 50% de combustível de aviação sustentável (SAF) e já demonstrou capacidade de operar com 100% de SAF em voos de teste. A Embraer mantém o compromisso de ser neutra em carbono até 2040 e de alcançar 100% de uso de fontes de energia renováveis até 2030, reforçando sua presença no mercado australiano, onde já opera cerca de 50 aeronaves desde 1978.

 

 https://www.cbnvale.com.br/virgin-australia-encomenda-jatos-da-embraer-e-promete-cortar-30-das-emissoes/

Senado aprova PEC da Anistia, com perdão estimado em R$ 23 bilhões a partidos políticos

 Concurso Senado: edital publicado; conheça as atribuições dos cargos!


O Senado Federal aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Anistia nesta quinta-feira, 15, em uma votação acelerada. Foram necessárias apenas 24 horas para resolver a tramitação na Casa. A PEC, que teve o aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no dia anterior, é promulgada após sessão solene do Congresso Nacional e não precisa de sanção ou veto presidencial.

A rápida tramitação contraria o que disse o que o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou há um mês, quando disse que “não haveria açodamento”. A votação acontece em dois turnos. Na primeira parte, o placar dessa terminou com 51 votos a favor e 15 votos contra; no segundo, foram 54 votos sim e 16 votos não.

Movimentos da sociedade civil ligados à transparência partidária e ao Direito Eleitoral dizem que a PEC, entre outras coisas, representa um estímulo à inadimplência e viabiliza partidos pagarem dívidas usando recursos de “origem não identificada”, o que pode ser recurso de “caixa 2”.

Trata-se do quarto perdão concedido aos partidos via Congresso Nacional. A organização Transparência Partidária estima que a anistia chega a cerca de R$ 23 bilhões, se contadas apenas a contas pendentes de julgamento entre 2018 e 2023. O diretor do grupo, Marcelo Issa, disse que o valor pode ser muito maior.

Apenas o Novo, que tem apenas um senador, Eduardo Girão (CE), orientou voto contrário à PEC.

O presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União-AP), foi quem mais trabalhou publicamente pela aprovação da PEC. Ele colocou a matéria na pauta, comprometeu-se a votar ainda nesta quarta-feira, mesmo que houvesse pedido de vista (mais tempo por análise) e pediu para que a proposição fosse votada em urgência ainda na quarta-feira.

“Há uma demanda de todos os partidos políticos em relação à necessidade urgente de nós deliberarmos esse assunto, antes, efetivamente, do início do processo eleitoral”, disse Alcolumbre na noite da quarta-feira. “É necessário que a gente possa regularizar de uma vez por toda a situação dos partidos brasileiros.”

financiamento de candidaturas de pessoas pretas e pardas ainda em 2024. Foi incluída na redação da PEC um trecho para assegurar que esse novo regramento será valido para as eleições deste ano.

Isso representa um retrocesso. Em 2020, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que a divisão dos recursos do fundo eleitoral e do tempo de propaganda eleitoral gratuita deve ser proporcional ao total de candidatos pretos que o partido apresentar para a disputa eleitoral.

Em 2022, por exemplo, esse número foi de 50,27% do total de candidaturas; em 2018, as candidaturas negras foram 46,4% do total. A ministra do TSE Vera Lúcia Santana Araújo criticou a PEC. Segundo ela, “não há razoabilidade” para que haja “mecanismos internos” que possam criar “uma espécie de burla a leis que o próprio Congresso elabora”.

Fica muito difícil de se cumprir essa proporcionalidade. E se colocarmos essa proporcionalidade em cada município, fica um trabalho gigantesco.

A articulação da bancada negra na Câmara inseriu um trecho na PEC que diz que os partidos que não cumpriram a cota em 2020 e 2022 podem compensar nas eleições de 2026, 2028, 2030 e 2032.

A Câmara precisou mais de um ano para aprovar a proposição. A primeira redação foi considerada como “a maior anistia da história”, o que gerou protestos de movimentos da sociedade civil e de demais congressistas.

Nos bastidores, líderes da Câmara atribuíram a demora na votação ao próprio Pacheco. Eles diziam que só votariam a PEC da Anistia caso Pacheco achasse o texto palatável para prosperar no Senado. A deputada federal Renata Abreu (Podemos-SP) foi a articuladora do diálogo entre as Casas.

Após dezenas de alterações, a Casa aprovou a proposta om 344 votos sim, 89 votos não e quatro abstenções no primeiro turno e com 338 votos sim, 83 votos não e quatro abstenções no segundo turno em julho deste ano.

A PEC teve o apoio de partidos que vão do PT ao PL. Como mostrou o Estadão, o próprio PT será o principal beneficiado caso a PEC seja aprovada. Até março deste ano, diretórios do partido tinham pelo menos R$ 22,2 milhões em dívidas na lista de devedores da União, mantida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), braço jurídico do Ministério da Fazenda.

O senador Paulo Paim (PT-RS) foi o único petista que reclamou da PEC. “A campanha eleitoral começa amanhã e começa a PEC hoje. O argumento que ouvi lá atrás, que não houve tempo para explicar aos partidos como funciona o processo de cota, e por isso houve o atropelo. É de se perguntar: uma emenda que foi aprovada hoje e a partir de meia-noite de hoje começa o processo eleitoral, teremos tempo para adequar a essa realidade todo um processo que vai se iniciar a partir de amanhã?”, questionou.

A redação também estabelece um prazo de até 15 anos para o pagamento de multas eleitorais, de cinco anos para obrigações previdenciárias. Na Câmara, a proposta foi aprovada em julho. Todos os partidos (com exceção do PSOL e Novo) apoiaram a proposta.

A PEC alarga a imunidade tributária para as sanções de natureza tributária, podendo inclusive, extinguir processos. Uma nota conjunta da Transparência Internacional – Brasil, Pacto Pela Democracia e Movimento Transparência Partidária diz que essa ampliação também se estenderia às sanções determinadas “nos processos de prestação de contas eleitorais e anuais”.

“Desta forma, anulariam-se todas as sanções aplicadas também no âmbito eleitoral, assim como no âmbito de prestações de contas anuais dos partidos políticos, podendo configurar-se numa anistia ampla e irrestrita para todas as irregularidades cometidas por partidos políticos e campanhas eleitorais”, diz o texto.

Brasileiros têm perto de R$ 7 trilhões em investimentos, sendo quase R$ 1 tri na poupança

 


alta da Selic poupança

Quem depositar R$ 1 mil hoje vai ter uma rentabilidade real negativa equivalente a R$ 43,64 daqui a 12 meses, considerando a inflação estimada. (Crédito: Pixabay/joelfotos)

 

Os investimentos das pessoas físicas no Brasil cresceram 7,6% no primeiro semestre de 2024 em relação a dezembro de 2023, totalizando R$ 6,96 trilhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 13, pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Quase R$ 1 trilhão estava na caderneta de poupança, quando se observa a alocação por tipos de aplicação financeira. O montante engloba os segmentos private, varejo alta renda e varejo tradicional.

O volume do private avançou 3,3% em relação a dezembro de 2023, totalizando R$ 2,18 trilhões no fim de junho. O segmento tem 162,7 mil contas e 66,8 mil grupos econômicos, como famílias. Já o varejo somou R$ 4,77 trilhões, com uma alta de 9,6%. O valor está dividido em R$ 2,33 trilhões no varejo tradicional e R$ 2,44 trilhões no de alta renda. Os dois segmentos têm 170,2 milhões de contas, que não representam CPFs únicos, já que cada pessoa pode aplicar em mais de um produto e ser cliente de mais de uma instituição.

Renda fixa em alta

Considerando os três segmentos, mais da metade do total de recursos estava alocado em renda fixa no fim de junho. A fatia nessa categoria, que engloba as opções mais conservadoras, cresceu 10,1%, num total de R$ 370,9 bilhões a mais do que o volume registrado em dezembro.

O crescimento foi o terceiro maior, segundo a associação, e ficou atrás apenas do avanço na categoria previdência (10,8%) e volume financeiro do segmento “outros” (14,8%), classificação da Anbima que contempla recursos em caixa ou conta corrente e outros ativos não identificados.

Na avaliação de Ademir A. Correa Júnior, presidente do Fórum de Distribuição da Anbima, a preferência pela renda fixa ocorre por alguns motivos. Entre eles, está o cenário macroeconômico pautado pela taxa básica de juros, a Selic, a dois dígitos. “A Selic está muito atrativa”, disse Correa Júnior durante coletiva de imprensa nesta tarde.

Quase R$ 1 trilhão na poupança

Observando a alocação dos investidores por tipos de instrumento, a categoria títulos e valores mobiliários é a que representa o maior volume (45%) dos R$ 6,96 trilhões. Em segundo lugar, aparecem os fundos de investimentos (24,7%), com R$ 1,72 trilhão, seguidos de previdência (16,6%) e poupança (13,7%). Ou seja, apesar do resultado dos esforços de educação financeira do mercado e da maior disseminação de informação por influenciadores, destacados durante a coletiva da Anbima, a caderneta de poupança ainda conserva quase R$ 1 trilhão dos poupadores brasileiros.

Certificados isentos ainda em alta

Os títulos de valores mobiliários que tiveram o maior crescimento entre o fim do ano passado e junho deste ano foram os isentos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), com crescimento de 25,5%, e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), com alta de 22,9%. Em junho, os CRIs totalizaram R$ 78,7 bilhões. Os CRAs, R$ 114,3 bilhões. A maior parte desses avanços ocorreu no varejo, que registrou um crescimento de 34% no volume de CRAs e de 40,2% no de CRIs.

O crescimento do volume financeiro das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) foi bem mais modesto que os dos certificados isentos de imposto: 3,6% nos dois casos. “As regras do CMN Conselho Monetário Nacional, no início deste ano limitaram as empresas que podem emitir e aumentaram os prazos de carência de LCIs e LCAS, o que reduziu a atratividade para muitos investidores. Apesar disso, o atual patamar de juros continuou favorecendo o investimento nesse tipo de produto e aumenta a procura por esse tipo de ativo”, disse Corrêa Junior.

Mercosul está pronto para assinar acordo e UE ‘que se vire com a França’, diz Lula


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quarta-feira, 14, que os países do Mercosul estão dispostos a assinar o acordo com a União Europeia. O chefe do Executivo disse que a assinatura, agora, depende do bloco europeu, e comentou que o grupo “que se vire” com a França e a resistência que o país tem com os produtos do Mercosul.

“Nós estamos prontos para firmar o acordo Mercosul e União Europeia. Agora, depende da União Europeia, porque nós aqui já decidimos o que queremos, e já comunicamos a eles”, disse Lula, durante sessão de abertura do fórum Um Projeto de Brasil, do novo ciclo da série Diálogos Capitais, promovido pela revista Carta Capital, nesta quarta-feira.

E completou: “A União Europeia que se vire com a França que tem dificuldade com os produtos agrícolas brasileiros, certamente teria que disputar com nosso queijo de minas, nosso vinho do Rio Grande do Sul.”

A França é relutante a produtos do Mercosul, uma vez que é a principal favorecida pelo mercado agrícola fechado da União Europeia.

Lula disse já ter comunicado sobre a posição do Mercosul à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

“Agora só depende deles, não depende de nós”, afirmou o presidente da República.

 

Lula defende Haddad de acusações de ‘taxador’ e afirma que governo quer tributar ricos

 


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva fala à imprensa internacional no Palácio do Planalto, em Brasília 22/07/2024 (Crédito: REUTERS/Andressa Anholete)

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira, 15, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, das críticas daqueles que o consideram um “taxador”, argumentando que o governo busca elevar a tributação sobre os ricos, que são, segundo ele, quem reclamam de impostos.

Em entrevista à Rádio T, durante visita ao Paraná, Lula disse ainda que a inflação do Brasil está estável, exaltando também a queda da taxa de desemprego e o crescimento da massa salarial.

quarta-feira, 14 de agosto de 2024

LATAM está em negociações para adquirir 30 aviões da Embraer, revela ministro

 


LATAM está em negociações para adquirir 30 aviões da Embraer, revela ministro
(Foto: Divulgação / Embraer)    30 aviões

 

O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, revelou que a LATAM está em negociação aberta com a Embraer para a possível aquisição de até 30 aviões da fabricante brasileira. A declaração foi feita em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (13). Segundo o ministro, o governo tem incentivado as empresas aéreas brasileiras a comprar jatos nacionais, mas a decisão final cabe à LATAM.

Jerome Cadier, CEO da LATAM Brasil, em entrevista recente, confirmou que a empresa considera a compra de jatos Embraer como parte de sua estratégia de crescimento. No entanto, ele ressaltou que nada foi decidido ainda, e que o Airbus A220 também está sendo avaliado como uma opção. O interesse da LATAM em expandir sua frota se deve, em parte, seria por conta de atrasos nas entregas de aeronaves por parte da Airbus e da Boeing.

Adesão aos jatos nacionais

Silvio Costa Filho destacou que, embora o governo esteja trabalhando para que a LATAM considere a compra de jatos nacionais, impor essa escolha seria prejudicial ao livre mercado. “A LATAM teve conversas abertas com a Embraer, e estamos incentivando a análise da compra de jatos nacionais, mas não podemos impor a decisão”, afirmou o ministro.


https://www.cbnvale.com.br/latam-esta-em-negociacoes-para-adquirir-30-avioes-da-embraer-revela-ministro/

Mpox: OMS volta a declarar emergência em saúde pública global

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (14) que o cenário de mpox no continente africano constitui emergência em saúde pública de importância internacional em razão do risco de disseminação global e de uma potencial nova pandemia. Este é o mais alto nível de alerta da entidade.

Em coletiva de imprensa em Genebra, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que surtos de mpox vêm sendo reportados na República Democrática do Congo há mais de uma década e que as infecções têm aumentado ao longo dos últimos anos.

Em 2024, os casos já superam o total registrado em 2023 e somam mais de 14 mil, além de 524 mortes.

“A OMS vem trabalhando para conter os surtos de mpox na África e alertando que o cenário é algo que deve preocupar a todos nós. Na semana passada, convoquei o comitê de emergência para avaliar a situação na República Democrática do Congo e em outros países na África. Hoje, o comitê se reuniu e informou que, em sua visão, a situação constitui emergência em saúde pública de importância internacional.”

Tedros lembrou que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças africano (CDC África) já havia declarado o cenário de mpox na região como emergência em saúde pública de segurança continental. O anúncio foi feito ontem (13) pelo diretor-geral da entidade, Jean Kaseya, ao citar a rápida transmissão da doença na África.

“Aceitei a recomendação do comitê. A detecção e a rápida disseminação de uma nova variante de mpox na República Democrática do Congo, a detecção dessa mesma variante em países vizinhos que não haviam reportado casos da doença anteriormente e o potencial de disseminação em toda a África e além são muito preocupantes”, disse Tedros.

“Está claro que uma resposta internacional de forma coordenada é essencial para interromper esses surtos e salvar vidas. Uma emergência em saúde pública de importância internacional é o mais alto nível de alarme na legislação sanitária”, concluiu.

Primeira emergência

Em maio de 2023, quase uma semana após alterar o status da covid-19, a OMS declarou que a mpox também não configurava mais emergência em saúde pública de importância internacional. Em julho de 2022, a entidade havia decretado status de emergência em razão do surto da doença em diversos países.

“Assim como com a covid-19, o fim da emergência não significa que o trabalho acabou. A mpox continua a apresentar desafios de saúde pública significantes que precisam de resposta robusta, proativa e sustentável”, declarou, à época, o diretor-geral da OMS.

“Casos relacionados a viagens, registrados em todas as regiões, demonstram a ameaça contínua. Existe risco, em particular, para pessoas que vivem com infecção por HIV não tratada. Continua sendo importante que os países mantenham sua capacidade de teste e seus esforços, avaliem os riscos, quantifiquem as necessidades de resposta e ajam prontamente quando necessário”, alertou Tedros em 2023.

A doença

A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.