Gabriel Galípolo durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal (Crédito: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Indicado por Lula à presidência do Banco Central, o economista Gabriel Galípolo aproveitou suas declarações na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal do Brasil para defender que recebeu aval do presidente da República e de senadores com quem conversou para fazer uma gestão livre e orientada “exclusivamente ao povo brasileiro”.
“Toda vez que me foi concedida a oportunidade de encontrar o presidente Lula, eu escutei de forma enfática e clara a garantia da liberdade na tomada de decisões”, disse Galípolo. “Todas as conversas com senadoras e senadores, de todos os partidos, independente de posição, também foram no sentido de assegurar liberdade na gestão e demandar compromisso com o nosso povo e nosso país.”
O economista também defendeu a atual gestão do Banco Central: “Tem sido inequívoca na perseguição da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional”.
A sabatina acontece desde por volta das 10h30 de hoje e pode ser acompanhada ao vivo pelos canais de televisão e de YouTube da TV Senado. Veja neste link.
Sabatina antecede nomeação do presidente ao BC
Indicado ao presidente Lula para a presidência do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo deve passar pela sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para assumir o cargo. Senadores interrogam o economista sobre assuntos pertinentes a sua possível gestão da autarquia.
A expectativa é que a segunda passagem de Galípolo pelo crivo do Senado seja pelo menos tão tranquila quanto a primeira, quando assumiu o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central.
Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a indicação, no fim de agosto, o diretor fez um extenso “beija-mão” com ao menos 48 senadores alinhados ao governo e à oposição, mesmo diante do esvaziamento do Congresso por causa das eleições municipais.
O próprio presidente do BC, Roberto Campos Neto, entrou em campo e procurou senadores alinhados à oposição e ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que o indicou, para avalizar a candidatura de Galípolo.
(*com informações do Estadão Conteúdo).