sexta-feira, 7 de novembro de 2025

China encerra proibição de importação de frango do Brasil após 5 meses

 

A China suspendeu a proibição de importação de frango brasileiro relacionada ao surto de gripe aviária no Brasil, informou a administração geral de alfândega do país em um aviso divulgado nesta sexta-feira, 7.

A China decretou um embargo nacional sobre todas as importações de aves e produtos relacionados do Brasil devido a um surto de gripe aviária no final de maio.

A proibição foi revogada com efeito imediato “com base nos resultados da análise de risco”, informou a agência alfandegária chinesa no comunicado, divulgado na sexta-feira, mas datado de 31 de outubro.

O Brasil, maior exportador mundial avícola e maior fornecedor de carne de frango da China, confirmou um foco de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul em meados de maio, o que provocou uma série de proibições comerciais.

A China é o principal destino do frango brasileiro, sendo responsável por 13% dos embarques da proteína brasileira. Em 2024, o Brasil exportou 561 mil toneladas de carne de frango à China, gerando US$ 1,288 bilhão em vendas externas, segundo dados do Agrostat – sistema de estatísticas de comércio exterior do agronegócio brasileiro.

O Brasil buscava retomar a exportação de frango para a China desde o fim de junho, após a conclusão do caso de gripe aviária e da recuperação do status de país livre de gripe aviária em plantel comercial com reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

O protocolo acordado entre Brasil e China prevê que o Brasil pare de certificar as exportações para o mercado chinês em caso de gripe aviária em plantel comercial. O reconhecimento do status sanitário brasileiro e a retomada das exportações dependiam, contudo, da validação da autoridade sanitária chinesa, assim como ocorre com os demais países importadores dos produtos avícolas nacionais.

Segundo o Estadão/Broadcast Agro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu pessoalmente ao presidente da China, Xi Jinping, que o país voltasse a comprar frango brasileiro. O pedido foi feito por Lula durante telefonema a Xi em 11 de agosto, no qual o presidente brasileiro teria mencionado o assunto três vezes durante a ligação com o líder chinês. Na ocasião, Lula lembrou a Xi que o Brasil é o principal fornecedor de pés de frango à China – comércio de cerca de US$ 1 bilhão por ano.

Com informações do Estadão Conteúdo

PlatôBR: Lula espera aportes de mais sete países ao fundo florestal

 

Antonio temóteo do PlatôBRi


O entorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva espera anúncios de aportes de mais sete países ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês). A expectativa maior é pela adesão da Alemanha, que pode ser anunciada em reunião bilateral que Lula que terá nesta sexta-feira, 7, com o primeiro-ministro Friedrich Merz, em Belém.

O TFFF é uma iniciativa do governo brasileiro que prevê pagamentos a países que garantam a conservação das florestas. No total, mais de 70 nações em desenvolvimento com florestas tropicais em seu território poderão receber os recursos.

Auxiliares do presidente avaliam também que o compromisso de investimento da Noruega pode sensibilizar os demais países escandinavos – Dinamarca e Suécia. Segundo um auxiliar do petista, o movimento norueguês também tende a atrair aportes de outros países europeus. Um deles é o próprio Reino Unido.

Nas conversas entre os negociadores, os diplomatas britânicos informaram ao Itamaraty que esse aporte deve ocorrer depois de março, já que o Parlamento inglês está, neste momento, debatendo o orçamento do próximo ano, o que inviabiliza qualquer compromisso formal neste momento.

O mesmo argumento foi apresentado pelo governo do Canadá e os auxiliares de Lula esperam a adesão financeira dos canadenses ao fundo no próximo ano. Por fim, há expectativa da diplomacia brasileira por compromissos formais de investimentos de China e Emirados Árabes Unidos.

Brasil, Indonésia, Noruega e França já se comprometeram a aportar mais de US$ 5,5 bilhões no fundo. O governo brasileiro espera totalizar US$ 10 bilhões de investimentos no primeiro ano.

 

Leia mais no PlatôBR. 

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Indústria adota práticas sustentáveis por custo, não por ideologia, aponta estudo

 

 

Guilherme Amado - do PlatôBRi


A bioeconomia já entrou de vez no radar da indústria brasileira, mas por razões mais pragmáticas do que ideológicas. Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta quarta-feira, 5, mostra que 70% dos empresários consideram o tema essencial para o futuro do setor, e mais de 80% defendem o uso sustentável da biodiversidade como ativo estratégico.

Por trás do discurso verde, porém, o que tem movido as empresas é o custo. O levantamento revela que o principal estímulo à adoção de práticas sustentáveis é o preço competitivo das fontes renováveis, à frente de incentivos fiscais e metas ambientais.

A pesquisa, feita pelo Instituto Nexus com mil indústrias de todos os portes, também aponta que 48% das companhias já têm área formal de sustentabilidade, sete pontos a mais do que no ano passado. O avanço é mais expressivo entre as médias e grandes companhias.

Os maiores entraves deixaram de ser financeiros. Hoje, o setor cita falta de incentivos públicos, carência de mão de obra qualificada e incerteza regulatória como os principais obstáculos à expansão da bioeconomia. Há também preocupação com as barreiras jurídicas ao uso da biodiversidade em larga escala, da burocracia à dificuldade de harmonizar regras nacionais e tratados internacionais.

Leia mais na coluna Guilherme Amado no PlatôBR. 

Gleisi: governo é terminantemente contra equiparar facções criminosas com terrorismo

 

Ministra da Secretaria de Relações Institucionais diz que equiparação abriria margem para que outros países atacassem o Brasil

 

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann Foto: José Cruz/Agência Brasil

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse nesta quarta-feira, 5, que o governo é “terminantemente contra” equiparar as facções criminosas brasileiras a organizações terroristas, como vem defendendo a oposição à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Gleisi, essa equiparação abriria margem para que outros países atacassem o Brasil.

“O governo é terminantemente contra, nós somos contra esse projeto que equipara as facções criminosas ao terrorismo. Terrorismo tem objetivo político e ideológico, e o terrorismo, pela legislação internacional, dá guarida para que outros países possam fazer intervenção no nosso País”, disse a ministra.

Ainda de acordo com a ministra, o governo não concorda com essa equiparação já que o Brasil conta com uma legislação de combate às organizações criminosas.

“Nós já temos uma legislação sobre facções criminosas, mandamos agora um projeto de lei que traz bastante rigor para o combate às facções. E temos a PEC da Segurança, que está dormitando há quase seis meses e a Câmara não deu encaminhamento. Espero que o relator realmente apure seu relatório para que a gente aprove o mais rápido possível e possamos fazer ações integradas”, declarou.

Governo federal não vê motivação ideológica nas facções

As últimas manifestações do governo federal apontam direção diferente. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, entende que PCC e CV não possuem inclinação ideológica para serem classificadas como terroristas. “Grupos terroristas são aqueles que causam perturbação social, política, têm uma inclinação ideológica etc, o que não acontece com as organizações criminosas”, explicou o ministro na semana passada.

As declarações foram dadas durante divulgação do projeto Antimáfia, documento do Ministério da Justiça e Segurança Pública que muda alguns entendimentos na legislação sobre organização criminosa e endurece as ações de combate contra facções. O texto foi enviado para avaliação da Casa Civil e ainda terá de passar pelo Congresso.

O pacote é uma tentativa do governo federal de protagonizar o tema da segurança pública após entraves colocados à PEC da Segurança Pública, sistema integrado de ação dos governos federal, estadual e municipal para atacar o crime organizado. O projeto Antimáfia também representa uma alternativa ao projeto em discussão na Câmara.

A ideia de classificar facções como o PCC e o CV como terroristas esteve na pauta de uma reunião entre membros do governo Trump com o Ministério da Justiça e Segurança Pública em maio. O governo Lula rechaçou a sondagem feita pelos norte-americanos, que pediram a categorização de PCC e CV como terroristas.

A comitiva liderada por David Gamble alegara, segundo relatos de pessoas envolvidas ao Estadão, que a legislação americana permitiria sanções mais pesadas contra as duas facções se elas fossem enquadradas de tal modo pelo governo do Brasil.

Os americanos mencionaram que o FBI (a Polícia Federal norte-americana) avaliava que o PCC e o CV estavam presentes em 12 estados americanos, como Nova York, Flórida, Nova Jersey, Massachusetts, Connecticut e Tennessee.

As duas facções têm usado o território americano para lavar dinheiro, por meio de brasileiros que viajam ao país, de acordo com membros da comitiva de Trump. Eles citaram que 113 brasileiros tiveram visto negado pela Embaixada dos Estados Unidos após terem sido identificados como ligados às quadrilhas.

‘Classificação como terrorista é grande bobagem’, diz especialista

O enquadramento das facções como grupos terroristas é uma “grande bobagem”, na visão de Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

“Não estamos vendo terrorismo. O que o Comando Vermelho e o PCC fazem é por dinheiro. Eles querem ganhar dinheiro. De novo há uma tentativa de enquadrar o problema de uma forma distorcida porque a política não deixa a gente avançar. Por isso, nós vemos essa situação há tanto tempo no Rio de Janeiro”, afirmou à Rádio Eldorado nesta quarta-feira.

Este é mesmo entendimento de Márcio Christino, promotor do Ministério Público de São Paulo e autor do livro Laços de Sangue – A História Secreta do PCC. Para ilustrar sua argumentação, o especialista cita como exemplo de terrorismo o ataque do grupo Hamas contra Israel em outubro de 2023, estopim dos conflitos na Faixa de Gaza.

“Neste ataque não existiu objetivo de lucro, de ganho patrimonial. Foi um ataque político. PCC e CV adotam o formato de cartéis, união de interesses criminosos pautados pelo tráfico”, explica.

O ex-secretário nacional de Segurança Pública José Vicente Filho também discorda de uma eventual nova classificação. Em sua visão, a resposta adequada já está prevista no Pacote Antimáfia.

“Cada crime terá uma resposta própria. Não é necessário (enquadramento como terrorista). A prioridade é impor penas que desestimulem a ação criminosa, garantindo que os responsáveis passem o maior tempo possível em cumprimento de pena. Isso já está contido na legislação Antimáfia”, diz o especialista.

*Com informações do Estadão Conteúdo e Deutsche Welle

‘Continue sendo esquisito’: Felca faz parceria com Vans em nova campanha da marca; veja

 

O youtuber Felca é a estrela da nova campanha da Vans, marca de vestuário esportivo. Com o mote “Vans. Continue sendo esquisito”, a campanha desenvolvida com a Fbiz explora esportes de ação como skate, surf e bmx, e a música e a arte, enquanto reflete sobre a importância de ‘permanecer fiel à própria essência’.

“A escolha do Felca foi inevitável. Ele traduz com verdade a estranheza que move a criatividade e a coragem de ser quem se é, mesmo quando isso desafia o senso comum. ‘Continue sendo esquisito’ extrapola seu papel como assinatura. É uma verdade da marca e de quem veste Vans.”, comenta Filipe Matiazi, VP de Criação da Fbiz.

Esta é a primeira grande campanha publicitária de Felca, que também é influenciador e apresentador, e, segundo a marca, é o porta-voz ideal por ser um referencial de questionamento de padrões e representação de coragem de ser quem se é e sem filtros. A marca quer explorar conceitos como transformar o “estranho” em arte, o “fora da curva” em inspiração e o “diferente” em expressão cultural.

 Ser autêntico e continuar sendo esquisito a sua própria maneira, em um mundo que insiste em moldar comportamentos, é um ato de resistência”, diz o comunicado da Fbiz. “Mais do que isso, trata-se de um manifesto, convite à autenticidade, autoexpressão criativa e à coragem de assumir o que torna cada pessoa única, mesmo que isso soe ‘esquisito’”, finaliza.

“Com o Felca, seguimos celebrando essa energia criativa e lembrando que ser autêntico é o que sempre vai nos manter vivos como marca e como indivíduos”, afirma Pietro Giovanelli, diretor de marca da Vans Brasil.

Como parte da campanha, os fãs da marca podem postar vídeos utilizando a hashtag oficial: #ContinueSendoEsquisito. Alguns deles serão destacados nos stories do perfil da Vans. A marca ainda reunirá personalidades e influenciadores conectados à marca, que compartilharão suas próprias perspectivas sobre o que significa ser “esquisito”. “A ideia é amplificar a conversa em uma campanha voltada para todas as pessoas refletirem sobre o tema – um convite aberto para que cada um compartilhe seus depoimentos, mostrando que ser “esquisito” é, na verdade, uma forma poderosa de expressar quem se é”.

 

De Huggies a Band-Aid: vejas as marcas que união da Kimberly-Clark com Kenvue reunirá

 

Nesta segunda-feira, 3, uma operação movimentou o mercado e passou a abrir caminho para uma empresa gigante dona de dezenas de marcas mundialmente famosas – pela cifra de US$ 48,7 bilhões, a Kimberly-Clark, que fabrica produtos de higiene, anunciou a aquisição da Kenvue, que era parte da Johnson & Johnson.

Juntas, as companhias são donas de uma série de marcas mundialmente conhecidas – as duas somam 10 marcas de valor superior a US$ 1 bilhão.

A Kenvue nasceu de um spin-off da Johnson & Johnson, mantendo no seu portfólio marcas como Band-Aid e Cotonetes.

Já a Kimberly-Clark, frequentemente abreviada para K-C, é focada principalmente em produtos à base de papel e cuidados pessoais, sendo dona do papel higiênico Scott e lenços umedecidos Huggies, por exemplo.

Veja abaixo todas as marcas que as empresas são donas:

Marcas da Kenvue

Autocuidado

  • Tylenol (Analgésico e antitérmico)
  • Motrin (Anti-inflamatório, à base de ibuprofeno)
  • Zyrtec (Antialérgico)
  • Benadryl (Antialérgico)
  • Sudafed (Descongestionante)
  • Nicorette (Terapia de reposição de nicotina)
  • Zarbee’s (Produtos de saúde “naturais”, xaropes)
  • Imodium (Antidiarreico)
  • Rhinocort (Spray nasal para alergias)
  • Pepcid (Saúde digestiva, antiácido)

Saúde da Pele e Beleza (Skin Health and Beauty)

  • Neutrogena (Cuidados com a pele e rosto)
  • Aveeno (Cuidados com a pele, à base de aveia)
  • OGX (Cuidados com o cabelo)
  • Clean & Clear (Cuidados com a pele, foco em acne)
  • Lubriderm (Hidratantes corporais)
  • Le Petit Marseillais (Sabonetes e cuidados corporais, forte na Europa)
  • Dr. Ci:Labo (Marca de dermocosméticos, forte na Ásia)
  • Rogaine (Tratamento para queda de cabelo)

Saúde Essencial

  • Listerine (Enxaguante bucal)
  • Johnson’s (Cuidados com bebês e pele sensível)
  • Band-Aid (Curativos adesivos)
  • Neosporin (Pomada antibiótica para ferimentos)
  • Desitin (Pomada para assaduras)
  • Carefree (Protetores diários)
  • o.b. (Absorventes internos)
  • Visine (Colírio)

Marcas da Kimberly-Clark

Cuidados Pessoais (Personal Care)

  • Huggies (Fraldas e lenços umedecidos infantis)
  • Kotex (Higiene feminina, absorventes)
  • Depend (Produtos para incontinência adulta)
  • Poise (Produtos para incontinência adulta)
  • Pull-Ups (Fraldas de transição “calça”)
  • GoodNites (ou DryNites fora da América do Norte) (Roupas íntimas noturnas para crianças)
  • Little Swimmers (Fraldas para natação)
  • U by Kotex (Sub-marca de higiene feminina)
  • Plenitud (Marca de cuidados adultos, forte na América Latina)
  • KleenBebé (Fraldas, forte no México)

Cuidados Familiares

  • Kleenex (Lenços de papel)
  • Scott (Papel higiênico, papel toalha e lenços)
  • Cottonelle (Papel higiênico e lenços umedecidos)
  • Viva (Papel toalha)
  • Andrex (Papel higiênico, líder no Reino Unido)
  • Scottex (Papel higiênico e toalha, forte na Europa)
  • Page (Papel higiênico, forte nos Países Baixos)
  • Hakle (Papel higiênico, forte na Alemanha e Suíça)

K-C Professional (B2B)

  • WypAll (Panos de limpeza e wipers industriais)
  • Kimtech (Produtos para laboratórios e salas limpas)
  • KleenGuard (Equipamentos de proteção individual – EPI)
  • Scott (Linha profissional de dispensers e papéis)

Entenda a transação entre as empresas

Em comunicado, a Kimberly-Clark declarou que o intuito da aquisição é formar o maior player de saúde e bem-estar do mundo – segundo o CEO, Mike Hsu, as marcas de ambas as empresas somadas chegam à ‘quase metade da população mundial’.

Além disso a empresa, em comunicado, declarou que o M&A deve ampliar investimentos em marketing, inovação e capacidades de P&D para fortalecer as vantagens exclusivas da nova empresa, que tem sinergias totais projetadas de US$ 2,1 bilhões.

Hsu seguirá como CEO da companhia resultante da aquisição, ao passo que três conselheiros da Kenvue integrarão o colegiado da nova empresa.

Segundo o acordo, os acionistas da Kenvue receberão US$ 3,50 por ação em dinheiro e 0,14625 ação da Kimberly-Clark por cada ação da Kenvue, totalizando US$ 21,01 por ação.

Assim, os atuais acionistas da Kimberly-Clark devem ficar com cerca de 54% da empresa combinada, enquanto os acionistas da Kenvue terão aproximadamente 46%, em base totalmente diluída. A operação recebeu aprovação unânime dos Conselhos de Administração de ambas as empresas.

A transação é baseada em múltiplos financeiros de 14,3 vezes o EBITDA ajustado da Kenvue nos últimos 12 meses – ou 8,8 vezes considerando sinergias esperadas de US$ 2,1 bilhões, líquidas de reinvestimentos.

As sinergias de custo estimadas somam US$ 1,9 bilhão, e as de receita cerca de US$ 500 milhões, com reinvestimento de US$ 300 milhões previsto. A Kimberly-Clark estima que serão necessários US$ 2,5 bilhões em investimentos de caixa nos primeiros dois anos para alcançar essas sinergias.

De acordo com a Kimberly-Clark, a empresa combinada deve gerar receitas líquidas de aproximadamente US$ 32 bilhões em 2025 e EBITDA ajustado de US$ 7 bilhões.

Ranking: Assaí Atacadista se destaca como a marca mais valiosa do canal alimentar

 Imagem destaque: Ranking: Assaí Atacadista se destaca como a marca mais valiosa do canal alimentar



 O ranking das marcas mais valiosas do Brasil em 2025, na categoria varejo alimentar, destacou o Assaí Atacadista como líder do segmento. Com valor estimado em R$ 12,18 bilhões, a rede foi seguida pelo Atacadão, com R$ 11,35 bilhões. A medalha de bronze ficou com o Mix Mateus (R$ 2,81 bilhões), seguido pelos Supermercados BH (R$ 1,90 bilhão) e Pão de Açúcar (R$ 1,73 bilhão), que completam o top 5 do ranking. O levantamento foi conduzido pela consultoria TM20 Branding, em parceria com o InfoMoney, com apoio da Brazil Panels e Elos Ayta.


Confira o top 15:

1º Assaí (R$ 12,18 bilhões)

2º Atacadão (R$ 11,35 bilhões)

3º Mix Mateus (R$ 2,81 bilhões)

4º Supermercados BH (R$ 1,90 bilhão)

5º Pão de Açúcar (R$ 1,73 bilhão)

6º Fort Atacadista (R$ 1,21 bilhão)

7º Super Muffato (R$ 1,15 bilhão)

8º Supermercados Mateus (R$ 1,05 bilhão)

9º Zaffari (R$ 0,93 bilhão)

10º Mart Minas (R$ 0,90 bilhão)

11º Supermercados Condor (R$ 0,83 bilhão)

12º Guanabara (R$ 0,80 bilhão)

13º Max Atacadista (R$ 0,75 bilhão)

14º Atakarejo (R$ 0,57 bilhão)

15º Angeloni (R$ 0,43 bilhão)


Estratégia do atacarejo

 O Assaí Atacadista consolidou o modelo de atacarejo no Brasil, ampliou sua presença nacional e investiu pesado em percepção de marca, reposicionando-se como uma opção moderna, acessível e próxima dos clientes. “Isso ampliou significativamente nossa capilaridade e presença de marca”, diz a CMO do Assaí, Marly Yamamoto. Segundo a executiva, a rede usa inteligência regionalizada, como dados de comportamento do consumidor e insights locais, para direcionar campanhas e ações promocionais. “É fundamental garantir que as ações de marketing sejam relevantes, segmentadas e culturalmente conectadas às regiões.” A pesquisa da TM20 Branding combinou dados financeiros e percepções de marca, entrevistando 500 consumidores de diferentes classes sociais e regiões do país.

 

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