Atuação:
Consultoria multidisciplinar, onde desenvolvemos trabalhos nas seguintes áreas: fusão e aquisição e internacionalização de empresas, tributária, linhas de crédito nacionais e internacionais, inclusive para as áreas culturais e políticas públicas.
A marca da presença britânica no Rio de Janeiro vai além do futebol e a cerveja.
Que foram os britânicos que trouxeram o futebol para o Brasil ninguém
duvida. Diz a história oficial que o paulista Charles Miller, de pai
escocês e mãe brasileira, teria realizado, em 1895, a primeira partida
de futebol em solo tupiniquim. O evento teria ocorrido na Várzea do
Carmo, no Braz, entre os funcionários da Companhia de Gás e da Companhia
Ferroviária de São Paulo. Mas essa versão dos fatos é contestada pelos
guardiões da memória de Bangu, no Rio de Janeiro. Um deles, o
pesquisador Carlos Molinari, que estuda a história do bairro há mais de
15 anos, diz que o pontapé inicial desse esporte, em nosso país, foi
dado em setembro de 1894, pelo escocês Thomas Donohoe, um dos técnicos
que os donos da Fábrica de Tecidos Bangu trouxeram da Grã-Bretanha para
integrar a linha de produção da indústria têxtil.
Para a partida histórica, seu Danau – como os brasileiros chamavam
Donohoe – convocou outros funcionários de origem inglesa que já
conheciam futebol. Dois times de seis jogadores disputaram a pelada no
terreno da fábrica, onde hoje fica o estacionamento do Shopping Bangu.
Mas tenha ou não acontecido no Rio o primeiro chute do futebol
brasileiro, o fato é que contratar técnicos britânicos para cuidar da
operação dos teares e da produção era uma prática comum entre as
tecelagens cariocas daquele tempo, como foi o caso das fábricas de Del
Castilho e Sapopemba (em Deodoro), entre muitas outras que se instalaram
na cidade.
Aliás, no Rio do século XIX, os britânicos tinham primazia e
prestígio em várias outras funções técnicas e científicas: de médicos a
farmacêuticos; de engenheiros de estradas de ferro a relojoeiros,
ferreiros etc. Ter alguns hábitos da Grã-Bretanha, assim como da França,
era algo muito chique entre a elite e a população da cidade que buscava
ascensão social.
Embora a vinda de ingleses ao Rio de Janeiro seja anterior à chegada
da família real – pois faziam incursões científicas pelo litoral
brasileiro –, foi em 1808 que eles “invadiram” a então capital do país.
Com a abertura dos portos às nações amigas e a conquista de impostos
mais baixos que os pagos pelos portugueses, inúmeros técnicos,
missionários, cônsules, aventureiros e comerciantes desembarcaram na
cidade, com a perspectiva de compensar as perdas que amargavam na
Europa, em razão do Bloqueio Continental contra a Grã-Bretanha,
promovido por Napoleão Bonaparte.
Novos costumes
O impacto mais imediato na vida dos cariocas, com a chegada dos
britânicos – ingleses, escoceses, irlandeses e galeses – e da corte, foi
a profusão de novos artigos e produtos disponíveis no mercado, que
mudaram muitos de nossos hábitos. Os primeiros negociantes chegavam com
navios carregados de mercadorias, que eram vendidas em leilões: tecidos,
chapéus, casacas, meias, sapatos, lenços, louças, bules, talheres,
relógios, ferramentas, tintas, móveis, vidro, binóculos e muitos outros
itens do cotidiano. Logo, eles começaram a se instalar em casas
comerciais: no Rio de 1811, já havia 75 estabelecimentos deles (contra
207 dos portugueses).
De acordo com Gilberto Freyre, em seu livro Ingleses no Brasil,
houve, nessa época, uma verdadeira revolução na cidade – transformações
que ele comparou com o teatro, que, de repente, muda o cenário do
espaço e o figurino dos atores. Os tecidos coloridos feitos no Oriente,
comercializados por portugueses, por exemplo, passaram a ser vistos como
pano para roupa de matuto. Os cidadãos urbanos, agora, se vestiam com
linhos, casimiras, cambraias, fustões, lãs e outras fazendas inglesas de
cores pálidas ou escuras. A paisagem do casario também sofreu
alterações. “Por se prestarem a esconder malfeitores e assassinos”, dom
João VI editou lei contra as gelosias (janelas feitas de madeira
treliçada), abrindo caminho para a importação de vidro e ferro
fabricados na Inglaterra. Em pouco tempo, as fachadas das casas
assumiram novas feições.
Freyre ainda detecta muitas outras mudanças de costumes, como o
hábito de morar em residências ajardinadas, longe do Centro, e veranear
fora da cidade, como fazia George March, que passava o verão em sua
fazenda de lazer, localizada onde hoje fica a cidade de Teresópolis.
Foram também os ingleses que introduziram o piano nas nossas salas de
visita; o chá, o pão de trigo, o sanduíche e o bife com batata em nossas
mesas; e hábitos de higiene, como o de se barbear todos os dias… Também
foram eles que nos apresentaram à cerveja, pois, até então, os
portugueses só vendiam vinhos.
Essa “invasão” do Rio de Janeiro, possibilitada pela gravitação de
Portugal na órbita da Inglaterra, também valeu várias antipatias aos
britânicos, que – pela conjuntura política favorável – não hesitavam em
conquistar favores e privilégios. Tornaram-se impopulares,
principalmente, entre os padres – pelo fato de serem protestantes
anglicanos e não seguirem a religião católica – e entre os até então
donos do comércio do Brasil – os portugueses, para quem um escritório
comercial inglês passou a ser mais temível do que toda a artilharia
britânica.
Por José de Castro, Lucinda Pinto, Aline Cury Zampieri e Gabriel Bueno | Valor
SÃO PAULO - Um
clima de expectativa predomina nos mercados financeiros domésticos
nesta quinta-feira, com investidores à espera do tão aguardado anúncio
dos novos ministros da Fazenda e do Planejamento, que vão definir o rumo
da política econômica e, espera o mercado, promover ações que resgatem a
credibilidade do governo.
É dado como certo que Joaquim Levy será confirmado como ministro da
Fazenda, Nelson Barbosa assumirá o Ministério do Planejamento e
Alexandre Tombini será mantido como presidente do Banco Central. Os três
nomes são bem vistos pelo mercado pelo seu perfil mais ortodoxo e
técnico.
Não se espera, contudo, que os novos ministros já anunciem medidas hoje e que a posse ainda leve alguns dias. Enquanto aguardam o anúncio, investidores compram ações, mas evitam movimentações mais fortes nos mercados de câmbio e juros.
No exterior, em um dia sem a referência dos mercados americanos,
fechados por um feriado, as atenções se voltam para o petróleo. O barril
do Brent e do WTI caem cerca de 4%, nas mínimas em quatro anos. A onda
de vendas ganhou força após a Opep decidir manter a produção diária,
contrariando demandas por um corte que poderia dar algum suporte aos
preços.
Câmbio
Operadores do mercado de câmbio mantêm uma postura defensiva nesta
quinta-feira, com o dólar operando próximo da estabilidade após acumular
queda de 1,60% nos últimos dois dias. Investidores evitam movimentos
mais bruscos na expectativa pela confirmação dos principais nomes da
equipe econômica e, sobretudo, por sinalizações sobre que medidas serão
tomadas para ajustar as contas públicas. “Mas o mercado espera que as
medidas sejam anunciadas oficialmente pelo menos na posse. Hoje, se não
houver um sinal mais claro sobre isso, talvez o dólar não oscile tanto”,
diz o operador de câmbio de uma asset.
Às 13h51, o dólar comercial caía 0,22%, a R$ 2,5015, após
máxima de R$ 2,5173 e mínima de R$ 2,4978. O dólar para dezembro operava
estável, a R$ 2,5025.
Juros
O feriado em Wall Street e a espera pelo anúncio oficial da equipe
econômica justificam uma sessão lenta de negócios e oscilações modestas
das taxas de juros. Às 13h54, na BM&F, contratos de DI
janeiro/2017 operam a 12,14%, de 12,10% ontem. Contratos de DI
janeiro/2021 eram negociados a 11,70% ao ano, de 11,65%. DI janeiro/2016
oscilava de 12,34% para 12,33%. Bolsa
O Ibovespa opera em alta, em um dia em que o destaque é o fraquíssimo
volume financeiro. O índice subia 1,06% às 13h55, para 55.683 pontos,
com o mercado na expectativa do anúncio a nova equipe econômica do
segundo mandato do governo Dilma Rousseff.
O volume financeiro era de R$ 1,7 bilhão. A liquidez é reduzida pois
não há a referência de Wall Street, que não opera hoje em função do
feriado em celebração a Dia de Ação de Graças.
A Guide Investimentos diz, em nota, que o mercado comprou a
ideia de melhora no setor fiscal brasileiro. Prova disso é a pressão de
baixa sobre a parte mais longa da curva de juros. “A percepção de risco
diminui e o motivo por trás disso é a expectativa de que a próxima
equipe econômica, conduzida por Joaquim Levy, faça um ajuste nas contas
públicas”, diz a casa. Outro sinal também foi dado pela própria
presidente Dilma, como destaca matéria de hoje de Ribamar Oliveira, do Valor, comenta a Guide.
Dilma vetou artigo da Lei Complementar 148 que ela mesma propôs
no Congresso no ano passado. Este artigo desobrigava o governo de
compensar, com o aumento de impostos, as desonerações tributárias que
implicassem em diminuição de receitas.
Um operador comenta que Vale e as siderúrgicas e mineradoras se
recuperam hoje, após forte tombo ontem. As altas das ações da Rio Tinto e
da BHP no exterior também contribuem para a melhora. Vale PNA sobe
1,42%, Vale ON ganha 1,50%, CSN avança 1,96% e Usiminas sobe 2,12%.
Gerdau PN tem valorização de 1,30%. As commodities metálicas operam em
leve alta em Londres.
Mercados internacionais
Em dia de feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, com os
mercados fechados no país, as ações se concentram nas economias da
Europa e da Ásia. Além de vários indicadores europeus terem sido
divulgados, a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo
(Opep) atraía a atenção, para se saber se os membros da Opep poderiam
chegar a um acordo para cortar a produção e fazer os preços da commodity
reagir.
A decisão tomada foi, porém, de manter a cota atual de produção, de
30 milhões de barris ao dia, segundo uma autoridade do Kuwait, o que
provoca queda forte nos mercados da commodity.
Na Alemanha, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em
inglês) ficou estável na preliminar de novembro na comparação com
outubro, avançando 0,6% no ano. O CPI harmonizado do país ficou estável
no mês e subiu 0,5% no ano em novembro – essa taxa anual estava em 0,7%
em outubro.
O CPI anual harmonizado da Alemanha é o mais baixo desde
fevereiro de 2010. Na avaliação do economista Carsten Brzeski, do ING, o
dado de inflação alemão “poderia ser o prelúdio para outra revisão para
baixo nas previsões de inflação do BCE”, o Banco Central Europeu. O
economista Marco Wagner, do Commerzbank, afirmou que a expectativa é que
os preços de energia caiam mais nos próximos meses, o que poderia
provocar um recuo maior no CPI da zona do euro.
O presidente do BCE, Mario Draghi, falou nesta quinta-feira na
Finlândia. Ele disse que irá considerar, se necessário, a adoção de
novas medidas que deem suporte às expectativas de inflação. Segundo
Draghi, a equipe do BCE foi comunicada de que deve se preparar para a
contingência de que novas medidas de estímulo venham a ser necessárias.
As bolsas europeias operaram em alta durante a manhã na maior
parte do tempo. Às 14h00, a Bolsa de Londres caía 0,05%, a de Frankfurt
avançava 0,60% e a de Paris tinha alta de 0,29%. O euro recuava a US$
1,2496.
Nos mercados asiáticos, as bolsas fecharam hoje sem sinal
único. A Bolsa de Tóquio caiu pelo segundo dia, com o recuo do dólar
ante o iene e a realização de lucros após altas recentes. Além disso, o
feriado nos EUA diminuiu os volumes na capital japonesa.
Em matéria publicada no www.fcpablog.com,
dia 20 de novembro, Richard L. Cassin, editor do blog, informa que
durante o ano fiscal de 2014, encerrado em 30 de setembro, o governo
norte-americano pagou US$ 435MI (quatrocentos e trinta e cinco milhões
dólares) para pessoas que denunciaram fraudes e atos de corrupção,
mediante a apresentação de denúncia formal ao Departamento de Justiça,
os chamados “whistleblowers". A matéria afirma ainda que ao fazerem tais acusações, os denunciantes as fazem correndo grande risco para as suas carreiras.
Sempre
que as alegações são comprovadas e o governo consegue recuperar as
quantias desviadas nas fraudes e pagamentos de propinas, o denunciante
pode receber até 30% (trinta por cento) do valor recuperado. Desta
forma, toda vez que ocorre uma restituição de valores, o delator tem
direito ao prêmio.
O número de denúncias de whistleblowers recebidas
durante o ano fiscal de 2014 (FY 2014) ultrapassou 700 pelo segundo ano
consecutivo. De janeiro de 2009 até o final do ano fiscal de 2014, o
governo pagou aos delatores prêmios de US$ 2.470 (dois milhões e
quatrocentos e setenta mil) dólares americanos.
O artigo informa
ainda que o Departamento de Justiça recuperou durante o FY2014 a quantia
total de US$ 5,69 (cinco bilhões, seiscentos e noventa milhões) de
dólares, em restituições resultantes de julgamentos de casos civis
envolvendo fraudes contra o governo.
"Nós reconhecemos os homens e
mulheres que se apresentaram para denunciar os fraudadores dos nossos
programas de governo", disse Joyce Branda da divisão civil do
Departamento de Justiça norte-americano.
"Ao fortalecer e proteger
esta legislação, o Congresso nos deu as ferramentas de aplicação da lei
que são tão essenciais para guardar o tesouro e dissuadir outros de
explorar e abusar dos contribuintes", disse ela.
No Brasil tais
denúncias não seriam tratadas como delação premiada, no sentido jurídico
do termo. Por aqui somente é possível recorrer-se ao instituto, depois
que a pessoa já se encontra sob investigação criminal. Os whistleblowers
norte-americanos são pessoas que conhecem os fatos, porém sem nenhuma
participação em fraudes, atos de corrupção ou investigação pendente.
Assim, precisaríamos de uma legislação nova para regular este tipo de
delação.
Acredito ser este o futuro da legislação anticorrupção no
Brasil. Hoje vivemos um novo momento, com o escândalo da Petrobrás e
seus contratos superfaturados. Sabemos que já não há outra saída para as
empresas senão a adequação dos lucros a um ambiente de respeito às
normas legais e de mercado.
Se a moda pega por aqui, iremos ver
ainda mais fraudes e corrupção, com certeza. E talvez tudo o que estamos
assistindo sobre o “petrolão” seja somente a ponta de um enorme
iceberg.
Você considera que a sua
empresa promove a inovação? O termo é usado excessivamente por
companhias e é um modo de mostrar que estão na vanguarda, seja lá do que
for: da tecnologia, da medicina, da moda, dos cosméticos. Virou moda
exibir diretores de inovação, equipes de inovação, estratégias de
inovação, etc.
Não significa, no entanto, que a empresa
esteja realmente inovando em alguma coisa. Embora o termo remeta a uma
transformação monumental, o progresso sendo descrito volta e meia é bem
ordinário. E a maioria das empresas diz que é inovadora na esperança de
levar o investidor a crer que há crescimento onde não há.
Uma busca em informes de resultados
anuais e trimestrais apresentados à agência reguladora do mercado aberto
nos Estados Unidos, a SEC, revela que empresas citaram alguma variação
do termo “inovação” 33.528 vezes em 2013, alta de 64% em relação a cinco
anos antes. E mais de 250 livros com o termo “innovation” no título
foram lançados em um trimestre do ano — a maioria na seção de
administração, segundo pesquisa na Amazon.com.
A febre da inovação fez nascer toda uma
indústria de consultoria. Empresas do ranking das cem maiores da revista
“Fortune” pagam a consultores de inovação entre US$ 300.000 e US$ 1
milhão para a colaboração em um único projeto, o que pode chegar a US$ 1
milhão e US$ 10 milhões ao ano, estima a consultoria de estratégia de
inovação americana Booz & Co. Além disso, quatro de cada dez
executivos dizem que sua empresa hoje tem um diretor de inovação. A
maioria deles admitiu que sua empresa ainda não tem uma estratégia de
inovação clara para respaldar o posto.
Informações: The Wall Street Journal
The Smartest Cities In The World
These
cities that are doing the best at embracing the future are focusing on
improving technology, equality, sharing, civic participation, and more.
Over the past several years, the idea of the being "smart" has
emerged as a key mechanism for cities to find innovative solutions to
the challenges that they are facing. Increased demand for
infrastructure, housing, transportation, jobs, energy, food
and water are all straining city governments and infrastructure, as
people around the world flock to urban centers in hopes of a better life
and more opportunity. For many years, the push to create smarter
cities was led by technology
companies looking for uses (and buyers) for their products. But in
recent years, cities have begun to think more holistically about what
being a smart city could mean, and have innovated new ways to modernize
how a city serves its citizens.
Smart cities are a complex phenomenon and any effort to measure them
needs to contain breadth and depth of indicators—and this year I have
that. I have added several more information technology related indicators, like broadband Internet
and the number of mobile applications that leverage open data
initiatives. But I also have added low-tech indicators to ascertain how
much a city is embracing shared mobility, like measuring the number of
bikes and cars currently in their sharing programs. I have also added
citizen participation metrics, such as the number of citizens engagement
events held each year and percentage of citizens who vote in local
elections.
I sent a survey of these 62 indicators to 120 cities around the world
(30 cities in four regions). Unfortunately only 11 cities around the
globe were able to participate due to the complexity and time required
to collect such diverse data. Given the small sample size, and some
inconsistencies in the data, this year I am not reporting formal
rankings (you can read more about the methodology of the selection here).
But I did learn a lot about what these cities are doing, and what
makes a smart city in 2015. In looking at these examples of smart cities
around the globe, I've divided them into three categories: Pioneering
Smart Cities, cities that have been on the leading edge of smart city
development for some time (for these cities, I also discuss the
challenges that face them in advancing their development even further).
Emerging Smart Cities are cities on the cusp of true innovation. And
Next Stage Smart Cities will be on the leading edge of innovative
metropolises soon, if they keep up their good work. Here's the list:
A few more recent innovative projects demonstrate Barcelona’s continued leadership in the smart cities arena. Barcelona just won a Mayors’ Challenge award from Bloomberg Philanthropies.
The city will receive 5 million euros for the development of an
innovative program designed to support the city’s growing elderly
population via a digital trust network
aimed to close gaps in the care adn quality of life for this vulnerable
population. Another fascinating initiative from Barcelona is their BCN
Open Challenge program which utilizes Citymart.com’s crowdsourcing
platform to select innovative solutions to 6 city challenges. Barcelona
was the first city to adopt this approach with Citysmart, but others
including Moscow have since followed.
Challenge: In light of the above, it is difficult to find
problems in Barcelona that are not already being addressed. Yet one area
that needs much more work in Barcelona is, ironically, how to mitigate
the results of so much success for their ongoing work. Barcelona has
become an innovation hub and is attracting many members of the creative
class for work or pleasure. Tourism is a large and growing component of
the city’s economy. Yet it is putting strain on heritage sites and
historic neighborhoods. It will be interesting to see how Barcelona
strategically addresses the goal of continued support of smart tourism
with the need to protect and preserve the local culture and quality of
life for local residents.
Copenhagen
Copenhagen is another city which scores well in most city rankings.
It is widely considered the greenest capital city in the world and aims
to be the first capital city to become carbon neutral by 2025.
Copenhagen is, of course, famous for its impressive cycling culture.
But the city has continued to innovate around topics such as rigorous
green building requirements, expansion of green spaces and public
transit, and a growing use of renewable energy to supply residents with sustainable heating and cooling from sources such as the neighboring waterway and the landfill.
But Copenhagen is more than just a green city. In fact it scored
highest amongst all cities in our "smart people" category which measures
things such as social inclusion, education and creativity. Copenhagen
residents have amongst the highest smart phone
ownership rates (75%) and are among the most engaged citizens,
participating in more than 1,000 civic engagement events throughout the
year.
Copenhagen has continued to invest in smart technologies in their transportation system.
For example, 81% of their traffic lights are centrally monitored and
managed, and 49% of those lights have sensors to give rights of ways to
buses. Also, Copenhagen partnered with MIT to co-create the Copenhagen Wheel, an electric-assist wheel with embedded sensors which is now being marketed as a private initiative.
Challenge: Copenhagen is clearly a pioneer in green city
initiatives. But to attract and retain the best and brightest young
minds, which is a clear goal of most smart cities initiatives, it needs
to grow its reputation as an innovation and creative hub.
Helsinki
Helsinki is a very innovative city which has embraced the smart
cities construct in many ways—of these 11 cities, it actually scored the
highest. It hasbeen one of the leading cities in the world with respect
to transparent and open data. The city has more than 1,200 open data
sets (the most of all cities in this study) and 108 applications have
been built and are in operation which leverage their open data program.
Helsinki has a strong commitment to digital technology. A full 100% of residential and commercial buildings have smart meters, and 70% of commercial buildings leverage automation systems to enhance efficiency. Helsinki has also implemented a smart grid throughout the city.
Helsinki is also experimenting with new technologies and has 3 living
labs which are part of the European Network of Living Labs. Helsinki is
also the first city I know of to experiment with an on-demand bus service.
Challenge: Helsinki scored well across the board on the
indicators. One area where they could improve is in embracing the
sharing economy. For example, Helsinki does not have a bike sharing
program and they have a small fleet of shared vehicles.
Singapore
Singapore is unique in that it is a city-state. As a nation, it has
recently unveiled a bold Smart Singapore strategy which aims to convert
the city-state to the first true smart nation
through a range of initiatives leverage intelligence, integration and
innovation to become a major player on the world stage. Part of this
strategy involves the rollout of smart boxes containing sensors and
connected via fiber optic cables which will sense the city and deliver real-time information to cities and citizens.
Clean and organized city, the city has excellent public transit and a
handful of powerful incentives to discourage personal vehicle use, like
an advanced electronic road pricing scheme and very high permit and
sales tax rates for new vehicles. The city also has a very active smart
governance program including a strong commitment to online service delivery (98% of all government services
are accessible online). Singapore is very committed to greening its
infrastructure reflected in the fact it has 2,155 certified green
buildings, by far the most of the responding cities
Challenge: Singapore is already a major player in the smart
cities arena. Yet one challenge I see for its progress is to not just
innovate from the top-down but rather to more actively engage citizens
in the transformation of the city and support citizen co-creation. They
need more programs to foster entrepreneurship which is still often a
less desirable career path in Singapore than working in the many
multinational companies which have established headquarters there.
Vancouver
Vancouver has a soft spot in my heart given that I lived there from
2006 to 2011. Like Copenhagen, its credentials as a green city are quite
evident. In fact, Vancouverites participated en masse in a program to
develop a long term strategy for the city which resulted in an ambitious
(and probably unreachable goal) of becoming the greenest city in the
world by 2020. It helps that 97% of all energy in Vancouver comes from renewable energy sources
(mostly hydro). Vancouver was also a pioneer in providing major
incentives for green buildings which helped to foster an entire
ecosystem of green building expertise from architects and engineers to
producers of building products.
Vancouver also scored very well in the smart people and smart living
categories. A full 48% of Vancouverites were actually born outside of
Canada. Diverse cultures tend to breed more innovation. Also
Vancouverites have the longest life expectancy (almost 84 years!)
compared with citizens from the other cities in the survey.
Challenge: While Vancouver’s quality of life and green
credentials are competitive globally, Vancouver has yet to really take a
lead on smart city initiatives, especially compared with the leading
European cities discussed above. In order to stay competitive on a North
American and global scale, Vancouver will need to continue to invest in
digital technologies and support the rollout of broadband throughout the city.
Vienna
Vienna is last alphabetically, but definitely not least amongst these
leading smart cities that participated in the survey. The city appears
fully committed to growing its presence in the smart cities arena. It
has a dedicated team of experts focused on growing their smart cities
portfolio, which already contains more than 100 active projects.
Vienna is innovating across the spectrum of smart cities initiatives.
For example, the city possesses the most EV charging stations of all
the cities sampled (440) and has very active bike and car sharing programs.
Unlike other cities on the list (e.g. Barcelona), their bike sharing
program is fully accessible to visitors, not just residents.
One of my personal favorite projects Vienna has developed is called
Citizen Solar which allows citizens to co-invest in new solar projects
in a collaboration with the local energy
company, Wien Energy. More importantly, however, Vienna has one of the
most ambitious smart cities strategy (Vienna Smart Cities Framework
Strategy), which is planned out to 2050. Furthermore, Vienna took the
extra step of incorporating the strategy into law to minimize the risk
of future mayors throwing the plan out to start over.
Challenges: The city needs to do more to proactively support
and promote entrepreneurship. Vienna has done much to support local
universities to conduct research and development but there is a need for
more entrepreneurial spirit. Also, the city needs to do more to promote
itself as a smart cities leader. It is known for a fantastic quality of
life and a commitment to social equity, but it is under-represented in
global conversations about leading players in the smart cities movement,
given its impressive credentials.
Brisbane was the only city from Australia/New Zealand to report this
year. It is not surprising that it performed best in the smart living
category since that region of the world is known for its excellent
quality of life.
Brisbane has one of the lowest Gini Index scores of the cities
studied (.32). The Gini Index is a measure of income inequality in a
reason and the lower the score the better. While inequality, or lack of
it, may not seem to be directly related to smartness, I believe it is.
It is not of much use to have smart infrastructure
if only a minority of the population have access to it or can benefit
to improve their quality of life. Brisbane has embraced the sharing
economy with an active bikesharing and carsharing program. Similarly,
the City Council has initiated a smart program to facilitate more collaboration between the city and the private sector, particularly in the area of sustainable innovation.
Los Angeles
Los Angeles has long been perceived as an unsustainable, sprawled and
congested city (i.e. far from smart). Yet Los Angeles is on a mission
to transform itself. Surprisingly, LA had the second highest number of
electric vehicle (EV) charging stations in the sample (300). LA also
counts some innovative partners such as LA 2050
which is helping to drive a smart agenda in the city through citizen
participation in the creation of a bold vision for the city’s future. Goals established include
targets for youth education and employment, innovation and jobs
creation, increased equality, access to green space, citizen engagement,
and healthy food systems.
Montreal
Montreal scored best in the smart living category. Of course,
Canadian cities in general score well in this area. Montreal has also
been a pioneer on the North American stage with respect to bike and
carsharing with more than 5,000 bikes and 1,300 vehicles in their
sharing programs respectively. Montreal also has a strong commitment to
public transit and has an advanced smart card
for use across the public transit system. Montreal also recently
implemented a real-time traffic monitoring center for integrated transit
planning and routing.
Despite being Colombia’s capital city, Bogota has obtained much less
attention from the media than Medellin. In fact, Medellin recently was
recently selected as the most innovative city in the world.
Yet, Bogota has made a lot of progress towards becoming smarter in
recent years. It has the largest fleet of EV taxis in Latin America. It
has one of the best examples of bus rapid transit systems (Transmilenio) in the world. Bogota also boasts one of the most expansive designated cycling networks in the world as well.
On the digital technology front,
Bogota has 50 operating Wi-Fi zones throughout public areas in the city
and throughout their Transmilenio network as well. Bogota has also been
progressive in trying to address the digital divide through the
creation of web and computer labs in poorer areas throughout the city.
Lima
Finally, Lima is also making an effort to join the smart cities arena
in Latin America and around the globe. Lima’s economy has been
improving, and diversifying in recent years. For example, 37% of their
streetlights are now connected to a real time traffic management system,
while nearly 80% of government services are available online. Finally,
Lima just announced a collaboration to study how to transform its
infrastructure and economic activity to low-carbon in areas ranging from
energy and transport to buildings and local ecological systems.
I hope this summary of 11 cities has been useful to those interested
in expanding our collective understanding of what cities are actually
doing around the globe. Smart cities movement is here to stay. Yet there
is also a movement afoot to expand into adjacent areas, like sharing cities.
Cities like Amsterdam and Seoul, are leading the way in providing
technology and incubation support for sharing economy innovators.
I recognize that this study is incomplete, with so many leading
cities such as Amsterdam, Boston and San Francisco not included. Yet
compiling the list was also an experiment in determining how transparent
and accessible this type of data is in leading cities around the globe.
The cities that reported, and those that didn’t, all articulated the
value of this type of benchmarking exercise while also the difficulties
in collecting the data. I hope that future iterations can leverage more digital tools
to capture key aspects of what makes a city smart, so that other cities
can keep learning, growing, and evolving what we think of as the
smartest cities on Earth.
Rio de Janeiro - A polícia desarticulou nesta quinta-feira uma organização criminosa responsável por fraudes na concessão de lotes destinados à reforma agrária, com um custo somado de R$ 1 bilhão, informaram fontes oficiais.
O grupo era integrado por cerca de 80 fazendeiros e empresários do
setor agrícola e por oito funcionários do Instituto de Colonização e
Reforma Agrária (INCRA), segundo um comunicado da Polícia Federal (PF), que mobilizou 350 agentes para prender a operação.
De acordo com a PF, os crimes investigados são de invasão de terras da
União contra o meio ambiente, fraudes em documentos, corrupção ativa e
passiva. O inquérito foi instaurado em 2010.
"Com ações ardilosas, uso da força física e até de armas, compravam a
baixo preço ou invadiam e esbulhavam a posse destas áreas", reportou o
comunicado da entidade.
As autoridades calculam que o grupo se apoderou nos últimos dez anos de cerca de mil lotes destinados à reforma agrária.
Além das detenções, os agentes federais que participaram da chamada
operação "Terra Prometida" cumpriram 146 ordens de revista em
residências e escritórios dos acusados de integrar a organização nos
estados do Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
De acordo com os comissários responsáveis pela investigação, para poder
concentrar as terras e explorá-las comercialmente, os membros do grupo
usaram documentos falsos, simularam inspeções de fiscais e falsificaram
outras em que os proprietários renunciavam a suas propriedades.
Da mesmo maneira, o grupo alimentou os sistemas informáticos do INCRA com dados falsos.
Essas manobras permitiram que "grandes latifundiárias, grupos de
produtores rurais e até empresas multinacionais ocupar ilegalmente as
terras do Estado destinadas à reforma agrária".
Para a PF, além da cumplicidade de funcionários corruptos, o grupo
contava com o apoio de altos funcionários de algumas Prefeituras e de
vereadores municipais.
Todos os envolvidos responderão por crimes de invasão de terras da
União, contra o meio ambiente, falsidade documental, estelionato e
corrupção ativa e passiva. As penas podem chegar a até 12 anos de
reclusão.
São Paulo - Joaquim Levy deve passar a fazer parte do governo a partir
desta quinta-feira, quando seu nome será anunciado por Dilma para o Ministério da Fazenda.
Há poucos meses atrás, no entanto, o economista do Bradesco não só colaborou informalmente
com a campanha de Aécio Neves como participou de um documento que
criticava ponto a ponto a política praticada pelo governo federal.
"Sob a Luz do Sol: uma Agenda para o Brasil" foi publicado em 25 de setembro deste
ano pelo Centro de Debate de Políticas Públicas. uma organização "sem
fins lucrativos, independente e apartidária" de orientação liberal.
O documento é "uma obra conjunta dos associados", entre os quais estão nomes como Edmar Bacha, Eduardo Gianetti, Pedro Malan, Celso Lafer e Samuel Pessôa.
Levy não é associado oficialmente, mas seu artigo "Robustez Fiscal e
Qualidade do Gasto como ferramentas para o crescimento" foi uma das bases para o documento. Sua tese principal: "a responsabilidade fiscal continua essencial para o crescimento econômico do Brasil."
Gastos: "a trajetória da despesa pública não pode ser tratada com complacência"
Levy ficou conhecido como "mãos de tesoura"
por seu rigor fiscal quando foi secretário do Tesouro de Lula entre
2003 e 2006 e secretário das Finanças do Rio de Janeiro entre 2007 e
2010. Não foi por acaso que seu nome acabou escolhido em um momento que
requer um "cavalo de pau" nas contas públicas.
No trabalho, Levy destaca que os gastos federais cresceram 4 pontos
percentuais como proporção do PIB entre 1999 e 2013, mesmo em um cenário
de crescimento expressivo do PIB.
Além dos programas sociais, houve um aumento expressivo da previdência -
desafio que só tende a crescer com o envelhecimento da população - e
dos gastos com abono salarial e seguro desemprego - que devem ser os primeiros alvos de cortes neste momento.
"As medidas tomadas nos últimos anos acabaram impedindo da dívida
pública cair como proporção do PIB, não obstante a queda de juros e o
relativo vigor do PIB nominal. Assim, a dívida bruta como proporção
do PIB é ainda maior no Brasil do que a na maioria dos nossos pares
entre emergentes, incluindo Rússia e China (empata com Índia)", diz
Levy.
Ele mostra que uma queda sustentada da relação entre dívida e PIB
significaria mais espaço para queda dos juros, mais financiamento de
infraestrutura e uma possível melhora do rating do país.
Por enquanto, o desafio do Levy será evitar no mínimo o rebaixamento da nota brasileira, que foi colocada em perspectiva negativa
pelas agências internacionais. Perder o grau de investimento
conquistado em 2008 implicaria em custos maiores de financiamento para
as empresas e para o governo.
Receita: "quanto mais excessões se criam, mais complexa se torna a legislação, aumentando também as distorções"
No artigo, Levy também nota que a carga tributária brasileira está
entre as mais altas dos países em desenvolvimento e prejudica o
crescimento - tanto pelo seu tamanho como pela sua complexidade. Pior: o
fato de que a maior parte dos tributos incide sobre o consumo piora a
distribuição de renda.
Segundo ele, o governo "perdeu a oportunidade", mas uma reforma
tributária "é primordial e viável", no mínimo com o fim da guerra
fiscal: "A harmonização do ICMS reduziria enormemente o ônus sobre as
empresas, e pode ser alcançada se houver liderança do governo."
Levy critica o uso de desonerações do governo Dilma: "Usar
ferramentas fiscais para aumentar a competitividade de alguns setores da
economia ou no combate à inflação tende a criar custos permanentes para
ganhos fugazes. (...) [as desonerações] foram acompanhadas por
artifícios contábeis a partir de 2012, prática infelizmente coincidente
com o fim do ciclo de relaxamento monetário."
Ao longo do texto, Levy bate na tecla de que falta transparência,
planejamento e monitoramento do gasto público, e que falta à União
aproveitar melhor as experiências dos estados. E vai além:
"Uma regra poucas vezes utilizadas na análise das políticas públicas é a
de medir não só o que foi alcançado com determinado programa, mas
também o que foi sacrificado para financiá-lo. Esse sacrifício inclui
não só outros programas com tanto ou mais mérito, mas o que deixou de
ser feito pelo setor privado, por exemplo porque os impostos ou a
burocracia que não foi combatida tornaram inviável atividades que
poderiam ter impacto positivo na geração e difusão da riqueza nacional."