BC chinês injetou 62 bilhões de euros no sistema
financeiro
Da Redação, com Agência Brasil
redacao@amanha.com.br
O
Ibovespa opera em queda nesta terça-feira (26) com o nervosismo voltando aos
mercados após a bolsa de Xangai despencar 6,4%. Por volta de 12h30, o benchmark
da bolsa brasileira caía 1,5%, a 37.520 pontos. Já o dólar comercial passou a
cair 0,4% depois de uma leve alta pela manhã (R$ 4,0853). A Bolsa de Xangai,
principal praça financeira da China, fechou em 2.783,55 pontos no dia em que o
Banco Central chinês injetou 440 bilhões de yuan (62 bilhões de euros) no
sistema financeiro do país, a maior operação do gênero desde fevereiro de 2013.
É a quarta vez consecutiva que a autoridade monetária chinesa toma a mesma
atitude desde a semana passada e coincide com a véspera das férias do Ano Novo
lunar, período marcado pelo aumento do consumo.
As
operações foram feitas por meio de acordos de recompra, mecanismo que pressupõe
a recompra dos títulos vendidos dentro de um prazo estabelecido. Desde que, no
dia 19 de janeiro, o Gabinete Nacional de Estatísticas revelou crescimento da
economia chinesa de 6,9% em 2015 – o ritmo mais lento dos últimos 25 anos – o
PBOC fez quatro injeções de liquidez. A instituição justifica as operações com
a necessidade de garantir liquidez no sistema financeiro durante a principal
festa das famílias chinesas, que começa em 8 de fevereiro. A quantia investida
no período supera em muito a do exercício de 2015, que foi de 80 bilhões de
yuan.
Desde o
início do ano, o Índice Composite de Xangai desvalorizou cerca de 25% e
vale hoje quase metade do pico de 5.166 pontos atingido no verão passado, após
uma valorização de 150% em 12 meses. Shenzhen, a segunda praça financeira do
país, caiu 6,1%, para 1.732 pontos. O ChiNext, o índice chinês dedicado às
pequenas e médias empresas locais e inspirado no norte-americano Nasdaq, também
fechou em queda acentuada: recuou 7,3%, para 3.007 pontos. As bolsas europeias
seguiram o mesmo caminho: às 10h45, o FTSE 100, de Londres, declinava 0,2%. O
DAX, de Frankfurt, tinha decréscimo de 0,1%.
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Bolsa opera em baixa com nova queda em Xangai
BC chinês injetou 62 bilhões de euros no sistema financeiro
O Ibovespa opera em queda nesta terça-feira (26) com o
nervosismo voltando aos mercados após a bolsa de Xangai despencar 6,4%.
Por volta de 12h30, o benchmark da bolsa brasileira caía 1,5%, a 37.520
pontos. Já o dólar comercial passou a cair 0,4% depois de uma leve alta
pela manhã (R$ 4,0853). A Bolsa de Xangai, principal praça financeira da
China, fechou em 2.783,55 pontos no dia em que o Banco Central chinês
injetou 440 bilhões de yuan (62 bilhões de euros) no sistema financeiro
do país, a maior operação do gênero desde fevereiro de 2013. É a quarta
vez consecutiva que a autoridade monetária chinesa toma a mesma atitude
desde a semana passada e coincide com a véspera das férias do Ano Novo
lunar, período marcado pelo aumento do consumo.
As operações foram feitas por meio de acordos de recompra, mecanismo que pressupõe a recompra dos títulos vendidos dentro de um prazo estabelecido. Desde que, no dia 19 de janeiro, o Gabinete Nacional de Estatísticas revelou crescimento da economia chinesa de 6,9% em 2015 – o ritmo mais lento dos últimos 25 anos – o PBOC fez quatro injeções de liquidez. A instituição justifica as operações com a necessidade de garantir liquidez no sistema financeiro durante a principal festa das famílias chinesas, que começa em 8 de fevereiro. A quantia investida no período supera em muito a do exercício de 2015, que foi de 80 bilhões de yuan.
Desde o início do ano, o Índice Composite de Xangai desvalorizou cerca de 25% e vale hoje quase metade do pico de 5.166 pontos atingido no verão passado, após uma valorização de 150% em 12 meses. Shenzhen, a segunda praça financeira do país, caiu 6,1%, para 1.732 pontos. O ChiNext, o índice chinês dedicado às pequenas e médias empresas locais e inspirado no norte-americano Nasdaq, também fechou em queda acentuada: recuou 7,3%, para 3.007 pontos. As bolsas europeias seguiram o mesmo caminho: às 10h45, o FTSE 100, de Londres, declinava 0,2%. O DAX, de Frankfurt, tinha decréscimo de 0,1%.
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Desde o início do ano, o Índice Composite de Xangai desvalorizou cerca de 25% e vale hoje quase metade do pico de 5.166 pontos atingido no verão passado, após uma valorização de 150% em 12 meses. Shenzhen, a segunda praça financeira do país, caiu 6,1%, para 1.732 pontos. O ChiNext, o índice chinês dedicado às pequenas e médias empresas locais e inspirado no norte-americano Nasdaq, também fechou em queda acentuada: recuou 7,3%, para 3.007 pontos. As bolsas europeias seguiram o mesmo caminho: às 10h45, o FTSE 100, de Londres, declinava 0,2%. O DAX, de Frankfurt, tinha decréscimo de 0,1%.