quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Flora une inovação e influenciadores para impulsionar marcas capilares

 

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 A Flora vem consolidando sua presença no mercado de haircare com uma estratégia de inovação, segmentação de portfólio e parcerias com influenciadores digitais. Assim, a unidade de cabelos, composta pelas marcas OX, Kolene, Karina e Neutrox, tem apresentado resultados expressivos. “A unidade vem performando muito bem. Ela triplicou de tamanho de 2021 para 2025”, revela, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News, Daniel Tiraboschi, diretor das unidades de Pele e Cabelo da Flora. Um dos destaques recentes é o lançamento da linha OX Science Gloss Repair. “Essa linha vem para dar mais um salto na jornada de valor de OX”, destaca o executivo. 


Estratégia de canais

  A novidade é voltada para canais de varejo especializado, como farmácias, lojas de departamento e perfumarias. A linha também estará presente no canal alimentar, mas apenas em lojas selecionadas. “OX Science vai entrar no varejo que já está no estágio de ter uma área destinada à uma categoria como essa, um pouco mais premium”, complementa o diretor. O diferencial da linha está em sua fórmula, que inclui um bioativo marinho proveniente do mar da Estônia - ingrediente já utilizado em skincare e agora aplicado ao cuidado capilar. “Esse ativo é um dos que ajuda na restauração profunda. O produto restaura três anos de danos do cabelo a partir do primeiro uso. Essa é uma tecnologia exclusiva da linha Science”, ressalta. 


Recorde de vendas

  Com distribuição nacional, a novidade é composta por shampoo, condicionador, máscara, dose concentrada e sérum duplo. O lançamento oficial ocorreu na Beauty Fair e, de acordo com Daniel, a quantidade de produtos da linha programada para vender em três meses, foi vendida em 48 horas durante a própria feira de beleza. Além disso, em 15 dias de pré-venda, a novidade se consolidou como a segunda linha mais vendida de OX no canal especializado e o faturamento já representou 40% da collab anterior com a influenciadora Mari Maria. Junto a um squad de influenciadores, a Flora investe em projetos customizados no trade para divulgar o lançamento. O planejamento inclui materiais de PDV, ilhas e vitrines em redes de drogarias, além de comunicação nas plataformas digitais dos varejistas.


Estratégia digital

  A Flora tem adotado um modelo diferenciado de colaboração com influenciadores, no qual os embaixadores participam do desenvolvimento dos produtos e são remunerados conforme a performance de vendas. “Realmente, é passar a fazer parte do negócio, conhecer o produto, ser usuário do produto, vivenciar esse negócio no dia a dia, mas, ao longo da parceria, desenvolver uma cabeça também de empreendedora.” Para Daniel, essa abordagem fortalece a conexão entre influenciador e produto, gerando autenticidade e engajamento com o público. Além da Mari Maria em OX, a estratégia se estende a Kolene, com Camilla de Lucas; Karina, com Alan Vivian; e Neutrox, com Vivi Wanderley.


Tendências da categoria

  “É uma categoria que depende muito de inovação. E a indústria brasileira tem uma relevância importante no negócio de cabelos, porque o Brasil é o lugar que tem uma diversidade de tipos de cabelo como nenhum outro lugar no mundo”, analisa o diretor da Flora. Neste mercado, observa-se o aumento da atenção ao cuidado com o couro cabeludo e o crescimento do segmento de finalizadores. “Antes, a categoria olhava muito para shampoo e condicionador. Hoje, é possível ver óleos, ativadores, gelatinas para cachos e cremes. Então, essa parte dos finalizadores está crescendo bastante.” Recentemente, a Flora também lançou a linha Kolene Nutri Bond by Camilla de Lucas, que tem óleos africanos e é focada em cabelos cacheados e crespos. “Essa é uma grande aposta nossa para Kolene”, finaliza Daniel Tiraboschi.

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Créditos: Divulgação / Flora


H&M anuncia data de abertura de loja no Shopping Morumbi

 

A varejista de moda sueca H&M, que chegou ao Brasil neste ano, anunciou nesta terça-feira, 4, a abertura da quarta loja no País, que ficará no Shopping Morumbi, na zona oeste da cidade de São Paulo.

O novo espaço, de 700 metros quadrados, será dedicado exclusivamente a coleções femininas da rede de fast fashion.

O local será inaugurado no dia 19 de novembro.

Segundo a marca, a inauguração da loja no Shopping Morumbi terá a formação de uma fila a partir das 8h, com a distribuição de vale-compras de até R$ 500 e brindes.

“Estamos orgulhos por fechar 2025 com quatro lojas abertas e 450 funcionários e o que começamos neste ano terá continuidade em 2026, já com as quatro novas lojas que anunciamos recentemente no Rio de Janeiro, Sorocaba e duas no Rio Grande do Sul”, afirma Joaquim Pereira, gerente da H&M Brasil.

A estreia da marca no mercado brasileiro ocorreu em agosto deste ano, com lojas no Shopping Iguatemi e no Shopping Anália Franco, na capital paulista, além do lançamento do e-commerce nacional. A rede também já inaugurou uma loja em Campinas, no interior de SP, no Shopping Parque Dom Pedro.

Potencial de crescimento

No relatório trimestral da H&M, divulgado em setembro e relativo ao período de junho a agosto deste ano, a empresa afirma que a primeira loja no Brasil foi “muito bem recebida” pelos clientes.

E afirmou que vê “um bom potencial de crescimento tanto no Brasil como em outros lugares da América Latina”. O documento aponta alta de 40% no lucro operacional global no período, para 4,91 bilhões de coroas suecas.

A H&M visa à expansão na América Latina. A marca, fundada em 1947 e hoje com lojas em 79 países, já atua em 12 nações da região.

Além da chegada ao Brasil, a rede abriu sua primeira loja em El Salvador recentemente, via franquia. Há ainda planos para abrir uma primeira unidade na Venezuela ainda neste ano e uma no Paraguai em 2026.

Por que a bolsa está batendo recordes e até quando vai o bom momento

 

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, a B3, fechou com novo recorde na segunda-feira, 3, após subir 0,61% no dia e registrar 150. 454,24 pontos no encerramento do pregão. Foi a 9ª alta seguida do índice.

A marca da véspera segue a uma sequência de recordes registrados na semana passada e reflete o fluxo de capital estrangeiro no mercado acionário, explica Matheus Amaral, especialista em Renda Variável do Inter. “A bolsa segue, principalmente, à mercê do fluxo do investidor estrangeiro. Mas também bem suscetível a movimentos macro, como juros nos Estados Unidos, ou mesmo daqui”.

Na semana passada, o Federal Reserve, banco central americano, decidiu pela redução nos juros por lá em 0,25 ponto percentual, ficando a taxa entre 3,75% e 4% ao ano. Esse foi o segundo corte neste ano. “Ao longo do último ano, a nossa bolsa ficou mais relacionada a curva de juros americanos, movimentos e expectativas.”.

Na sessão de segunda, mais especificamente, o mercado repercutiu ainda o Boletim Focus, que reduziu a expectativa para a inflação neste ano pela sexta semana seguida, passando a ver o IPCA de 2025 próximo do teto da meta, de 4,5% ao ano, sendo 3% o centro da meta definida pelo BC.

Em relação à expectativa pela decisão de juros no Brasil nesta semana, Amaral aponta mais para o compasso de espera do comunicado que acompanhará a decisão, uma vez que o mercado aguarda a manutenção da Selic nos 15% ao ano mais uma vez ao final da reunião desta quarta-feira. “O mercado está na expectativa sobre quando deve iniciar o ciclo de afrouxamento, uma vez que temos novos dados de emprego e de inflação”, diz.

Até quando vai o bom momento?

O mercado trabalha com expectativas, e no momento, além do comunicado do Comitê de Política Econômica (Copom) do BC, Amaral lembra que há a incerteza fiscal na mesa, com agentes de olho sobre como o governo fechará as contas, e ainda o cenário geopolítico atual.

“O investidor estrangeiro olha isso, temos ainda um ambiente de muita incerteza. Tem mudanças de tarifas, de tributos, tanto no cenário doméstico como externamente”, afirma. Incertezas inclusive dentro próprio Fed. Na segunda-feira, dois membros do Fomc (comitê do Fed para a política monetária), disseram, em entrevistas diferentes, que não há certeza sobre um novo corte na última reunião do banco em dezembro. Vale dizer que mesmo o corte da semana passada, não foi uma decisão unânime entre os membros.

Nas máximas, mas com espaço para avançar mais

Ainda que o Ibovespa venha superando os patamares máximos, Matheus Amaral diz que o índice brasileiro ainda fica atrás dos países emergentes e outros pares. “Ainda é uma bolsa descontada. O principal ponto é que ela mais barata que os pares”.

Com alta acumulada de quase 25% neste ano até outubro, perde para a bolsa do Chile, por exemplo, que registra 41%, Peru (59%), México (28%) e África do Sul (50%) e Coreia do Sul (71%). De acordo com o analista do Inter, todas impactadas pelo fluxo de investimentos estrangeiros. “É o investidor estrangeiro observando tendência de desvalorização do dólar”.

No Brasil, o Ibovespa figura como o terceiro investimento mais rentável em 2025 até 31 de outubro, atrás do ouro (51,86%) e small caps (27,85%), de acordo com levantamento da Elos Ayta consultoria.

GPA reverte prejuízo no terceiro trimestre de 2025

 Imagem destaque: GPA reverte prejuízo no terceiro trimestre de 2025



 O Grupo Pão de Açúcar obteve um lucro líquido de R$ 137 milhões no terceiro trimestre de 2025. O resultado reverte um prejuízo de R$ 310 milhões registrado no mesmo período de 2024. O Ebitda ajustado da companhia ficou em R$ 412 milhões, alta de 3,4% ano a ano. A margem Ebitda registrou um leve aumento de 0,2 ponto percentual, saindo de 8,9% para 9,1%. "Mesmo diante de um cenário macroeconômico e concorrencial desafiadores, mantivemos a nossa margem bruta em níveis sólidos, o que demonstra a resiliência da nossa estratégia comercial, e registramos um crescimento consistente e resiliente das vendas em todas as bandeiras, com destaque ao desempenho dos negócios premium", afirma Rafael Russowsky, Diretor Presidente do GPA.

Vendas

  As vendas totais alcançaram R$ 4,9 bilhões, um crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. "O trimestre manteve a tendência observada no trimestre anterior, marcada por uma demanda mais arrefecida e por ambiente de maior competitividade", diz o grupo. O formato de proximidade teve crescimento de 17,3%, impulsionado pela abertura de 49 lojas nos últimos 12 meses. No desempenho por bandeira, o Pão de Açúcar teve alta de 3,5%, com destaque para o avanço do share of wallet dos clientes fiéis, bem como da base de clientes ativos. Já o Extra Mercado teve incremento de 5,5% em mesmas lojas, puxado pelo projeto de revisão de sortimento e gestão de categorias, iniciado em 2024.

Receita líquida e dívida

  A receita líquida foi de R$ 4,556 bilhões, avanço de 1,4%. No período, a margem bruta alcançou 27,6%, retração de 0,1 ponto porcentual (p.p.) sobre igual período de 2024, que a companhia avalia ter se mantido em níveis sólidos. “A redução de despesas operacionais e os avanços na otimização da estrutura contribuíram para um trimestre mais equilibrado e com aumento de rentabilidade”, disse Russowsky. A dívida líquida totalizou R$ 2,7 bilhões no fim de setembro.

 

https://gironews.com/supermercado/gpa-apresenta-lucro-liquido-de-r-137-milhoes-no-terceito-trimestre/ 

 

Ibovespa ultrapassa pela 1ª vez os 152 mil pontos e dólar cai à espera do Copom

 

O Ibovespa segue na sequência de recordes nesta quarta-feira, 5, dia de decisão sobre juros no Brasil. Por volta das 15h05, o principal índice da bolsa operava em alta de 1,33%, aos 152.713,51 pontos, renovando máxima histórica, apoiado pelas blue chips Vale e Petrobras.

Investidores aguardam para o final do dia mais uma série de balanços nesta quarta, incluindo os números de Axia Energia (ex-Eletrobras), Rede D’Or e Minerva, além da decisão de política monetária do Banco Central. A alta do Ibovespa era

Mais cedo, chegou a abrir com viés negativo, com o noticiário corporativo ocupando as atenções, com a repercussão de resultados de empresas como Itaú e CSN, bem com anúncio de que Nippon Steel e Mitsubishi venderam suas participações restantes na Usiminas.

Já o dólar operava em queda de 0,73% por volta de 15h05, cotado a R$ 5,3599. Veja cotações.

De acordo com o analista técnico Gilberto Coelho, da XP, o Ibovespa está em tendência de alta pelas médias de 21 e 200 dias e vai renovando máximas históricas.

“Acima dos 151.000 pode buscar projeções nos 152.400 ou 157.000 por Fibonacci”, afirmou em relatório enviado a clientes mais cedo. “Teria sinal de realização numa perda dos 149.700, mirando suportes em 145.000 ou 140.000”, acrescentou.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC divulga sua decisão após o fechamento do mercado, que trabalha com manutenção da Selic em 15% ao ano e aguarda o comunicado em busca de sinais sobre os próximos passos.

“Investidores devem prestar muita atenção a qualquer possível mudança no tom do comunicado, já que a sinalização futura continua restritiva e precisará ser ajustada para uma postura mais neutra até o fim do ano, caso o BC pretenda iniciar cortes no início do próximo ano”, afirmou a equipe do Citi.

Com informações da Reuters

Mercado começa a se conformar que ciclo de juros altos ainda está longe de terminar

 

O Banco Central do Brasil deve manter a Selic inalterada nesta quarta-feira, 5, no maior patamar em quase duas décadas. A mensagem é clara: o ciclo de juros altos ainda está longe de terminar, e os investidores começam a se conformar com a ideia de que o custo do dinheiro continuará elevado por mais tempo do que se imaginava.

Sob a liderança de Gabriel Galípolo, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve preservar a taxa básica em 15% pelo terceiro encontro consecutivo segundo a maior parte das opiniões do mercado. O consenso reflete uma virada de percepção: não se trata mais de quando os cortes começarão, mas por quanto tempo o Banco Central vai segurar as rédeas.

+ Mercado reduz projeção para inflação pela 6ª semana e vê IPCA em 4,55% em 2025

Nos bastidores, a visão é que Galípolo e seus colegas do conselho ainda estão desconfortáveis com a inércia inflacionária. Programas sociais e estímulos fiscais do governo ampliam a pressão sobre os gastos públicos, e qualquer sinal de afrouxamento prematuro poderia reacender a inflação.

Mesmo que o BC reconheça uma melhora marginal nas expectativas de preços, o tom seguirá restritivo. A maior questão é se isso abrirá caminho para um corte em dezembro. Os dados até permitem essa hipótese, mas acreditamos que o BC evitará sinalizar qualquer movimento antes que a inflação esteja claramente dentro da meta.

Economia resiliente, mas custo alto

O mercado de trabalho continua aquecido: a criação formal de empregos superou as projeções em setembro, e o desemprego segue em 5,6%, um dos menores níveis históricos. Essa resiliência, paradoxalmente, dá margem para o BC manter o aperto por mais tempo.

Desde o início do ciclo, o Banco Central elevou a Selic sete vezes seguidas, somando 4,5 pontos percentuais de alta, antes de interromper o movimento em junho. O objetivo era observar os efeitos do aperto sobre o custo de vida e, por enquanto, os resultados começam a aparecer.

A inflação de meados de outubro ficou em 4,94% em 12 meses, o menor nível desde o início de 2025. As projeções para 2025 a 2028 recuaram levemente, sinalizando que a trajetória caminha na direção certa.

Para o Índice Bovespa a decisão já está no preço, o mercado buscou máxima histórica no dia do COPOM e sobe mais de 25% no ano. A oportunidade está em setores de exportação e empresas dolarizadas (papel e celulose, mineração, proteína), que tendem a se beneficiar de eventual desvalorização cambial e desaceleração doméstica.

Do outro lado da moeda, um BC mais duro mantém o real relativamente forte, já que o diferencial de juros com os EUA segue alto. Isso atrai carry trade via USDJPY, mas não garante fluxo de capital para a bolsa.

Cautela até 2026

Ainda assim, a mensagem do Copom deve ser firme: a convergência da inflação à meta vem antes de qualquer afrouxamento. A ideia de um corte antecipado perde força a cada nova reunião.

Em outras palavras, o Brasil pode conviver com juros de dois dígitos por boa parte de 2026. E, para um mercado que se acostumou a sonhar com cortes rápidos, a realidade é que o Banco Central agora está sob um novo comando, mas o mesmo pragmatismo não parece disposto a correr riscos.


Zamp anuncia o novo presidente do Burger King no Brasil

 Imagem destaque: Zamp anuncia o novo presidente do Burger King no Brasil


A Zamp, holding que controla as marcas Burger King, Popeyes, Subway e Starbucks no Brasil, anunciou a nomeação de Gabriel Guimarães como novo presidente da operação do Burger King no país. Até então CFO da companhia, Guimarães assume o cargo de forma definitiva, com a missão de acelerar o crescimento e aprimorar a execução da marca no mercado nacional. Gabriel Guimarães está há 11 anos na Zamp. Nos últimos seis anos, esteve à frente da área financeira, conduzindo movimentos estratégicos relevantes — como as aquisições da Starbucks e da Subway, que consolidaram a atual estrutura da Zamp. A mudança na liderança do Burger King é acompanhada pela chegada de Ricardo Camiz, que assume a presidência da Subway no Brasil.

 

 

 https://gironews.com/food-service/zamp-anuncia-o-novo-presidente-do-burger-king-no-brasil/