sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

BTG vence categoria Plataformas em ranking sobre investimentos da FGV

 


Banco vence na categoria Plataformas (Varejo e Alta Renda) do ranking Melhor Banco e Plataforma para Investir (MBPI), da FGV

 

 

Marcelo Flora e a regra do sucesso: uma cultura reafirmada todos os dias e não deixar passar oportunidades (Crédito:Divulgação)

 

Existe uma forma indefectível de ter solidez e ser líder: dominar seu métier. Há mais de quatro décadas é essa a trajetória do BTG, vencedor na categoria Plataformas (Varejo e Alta Renda) do ranking Melhor Banco e Plataforma para Investir (MBPI), da FGV. O BTG não apenas está na vanguarda. Ele dita os caminhos nessa jornada. “A gente começou a pensar a estratégia de plataformas digitais em 2014, mas houve muito trabalho antes, por trás das cortinas, preparando o banco para que isso fosse algo bem recebido pelos clientes”, afirmou à DINHEIRO Marcelo Flora, sócio e o homem à frente dos canais digitais do BTG.

Essa atitude colaborou fortemente para a performance arrasadora do banco em 2023.
• Os ativos totais somaram R$ 493,2 bilhões (alta de 9,4% sobre 2022),
• o patrimônio líquido chegou a R$ 49,4 bilhões (+16,5%),
• as receitas cresceram para R$ 21,6 bilhões (+25,6%),
• e o lucro líquido ajustado foi de R$ 10,4 bilhões (+25,3%).

O ROAE (retorno sobre o patrimônio líquido) foi de 22,7% (contra 20,8% de 2022). A instituição é desde 2012 líder entre os bancos de investimento da América Latina, mas pode-se dizer que 2023 foi o ano em que se tornou um gigante.

Em lucro líquido, passou o Santander e está atrás apenas de Itaú e Bradesco entre os bancos privados brasileiros.

Perguntado se algo tira seu sono, a resposta de Flora embute tanto o risco quanto uma chance única. “Não perder tempo e não desperdiçar a oportunidade que se apresenta para nós no Brasil.”

E isso se combina em dois fatores.
• O primeiro tem a ver com a trajetória dos juros. Com Fernando Henrique Cardoso, o juro chegou a 45%. E a 26,5% no primeiro governo Lula. Até baixar para a casa de um dígito e voltar a subir. Um ziguezague que atrapalha qualquer operação. Mas a trajetória recente é novamente de queda. “Nosso negócio é muito sensível a juro”, disse Flora. “Com juro elevado é muito difícil você ter um negócio como o nosso se desenvolvendo na velocidade como alcançamos até aqui. Porque o cliente fica onde ele está, ele fica confortável ali naquele CDI”. Por isso, a Selic descendente como a projetada para este ano e 2025 significa uma imensa oportunidade.

• O outro fator é interno: a cultura BTG. O banco percebeu claramente, por exemplo, o quanto seria transformadora a chegada do iPhone, em 2007, e toda a popularização dos smartphones. Hoje é fácil enxergar essa jornada totalmente digital, mas antevê-la se tornou um diferencial. “Temos uma grande vantagem competitiva comparada aos grandes bancos e suas redes de agências físicas. E temos produtos de muita qualidade aliados a um atendimento de excelência.”

É desde sempre Mobile First. Tanto que a experiência do usuário no app será muito superior ao acesso via site. Inclusive por questões de segurança. Com tantos elementos na equação (olhar para UX, crescimento orgânico e por aquisições, atenção à taxa de juros…), Flora, que passou 25 anos de seus 48 no banco, busca em seu dia a dia algo que define como a única variável sob controle: o número de horas que você pode trabalhar. “Nada resiste ao trabalho.” E isso é decisivo.

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