terça-feira, 12 de novembro de 2013

O Brasil hoje: sob o comando da bandidagem.




 


 Mario Jota


No país não há dia sem notícias sobre roubalheiras de alto calibre. Rouba-se de tudo no varejo e no atacado. Quem não rouba, deixa roubar porque tem medo de denunciar. A máquina do mal pune os honestos e sempre roubam mais e mais.

Os casos de corrupção não são resolvidos, ninguém vai preso e a propaganda dos poderosos ilude os desavisados e necessitados.

No governo a irresponsabilidade gerencial é marca registrada e nada é feito para punir e prender os responsáveis. Crimes hediondos são cometidos por poderosos e a punição exemplar demora. Os poderosos posam de estadistas.

Este é retrato do país que ainda vai sediar as Olimpíadas, onde mais dinheiro público será roubado pelos ladrões chiques.

Como chegamos a tal ponto?
 

 http://www.observadorpolitico.org.br/observadores/mario130852/

Salário cobre necessidades de 62% dos brasileiros

Segundo pesquisa Latinobarómetro, brasileiro acha que sua situação econômica está melhor que a do país, mas não vê melhora no longo prazo

Marcos Santos/USP Imagens
Dinheiro: moedas sobre notas de Real
Moedas sobre notas de real: 29% dos brasileiros acreditam que economia vai mal ou muito mal

São Paulo - 43% dos brasileiros dizem que sua situação econômica pessoal atual é boa ou muito boa, mas apenas 26% acreditam que a economia do país vai bem. A desconexão entre as duas respostas se repete em todos os países da América Latina.

Esta é uma das conclusões do Latinobarómetro, pesquisa que entrevistou pessoalmente 20.204 indivíduos em junho deste ano em todos os 18 países da América Latina (com exceção de Cuba).

De forma geral, 25% dos latino-americanos afirmam que o próprio país está em situação econômica boa ou muito boa. 

Com 26% de respostas positivas, o Brasil está empatado com Argentina e Nicarágua e fica atrás de Equador (57%), Uruguai (47%), Panamá (44%) e Chile (34%).

Já 29% dos brasileiros acreditam que a economia vai mal ou muito mal, abaixo apenas de Honduras (71%), Guatemala (51%), México (46%), Venezuela (37%) e Argentina (32%). O restante é dos que afirmaram que a situação do seu país é "regular".


Expectativas


Os brasileiros, no entanto, são alguns dos mais otimistas em relação ao ano que vem: 65% esperam melhora, abaixo apenas de Paraguai e República Dominicana.

Ainda assim, alguns dos campeões de avaliação negativa do futuro próximo acreditam que a situação tende a melhorar no longo prazo: na Colômbia, são 40%; na Venezuela, 38%.

Já no Brasil, 37% partilham dessa opinião, 11o lugar entre os países avaliados e acima dos argentinos, bolivianos e mexicanos. De forma geral, o otimismo da região melhorou: foi de 31% para 40% nos últimos dois anos.


Situação pessoal


Um terço dos latino-americanos afirmam ter uma boa situação econômica, um salto em relação aos 19% registrados em 1995. No Brasil, o número chega a 43%, abaixo apenas do Equador (52%), Uruguai (50%) e Argentina (44%). 

Na hora de se classificar economicamente, 8% dos brasileiros se colocaram na classe alta, 28% na média e 62% na baixa.

62% dos brasileiros afirmam que o salário é suficiente para dar conta de suas necessidades, número equivalente ao da Venezuela e atrás apenas de Uruguai, Argentina e Panamá. A média da região é 53%.
Fome e água quente


A pesquisa também perguntou para as pessoas se elas ficaram sem dinheiro pra comprar comida em algum momento nos últimos 12 meses.

Em 7 países, mais da metade da população respondeu que sim, e a taxa chega a impressionantes 55% no México. No Brasil, 19% responderam afirmativamente, só acima do Paraguai (14%).

11% dos brasileiros declararam que faltou dinheiro para a comida seguidas vezes ou algumas vezes, junto com Uruguai no final da lista.

75% dos brasileiros afirmaram ter água quente, atrás só de Chile e Argentina. A média da América Central é de 10% e chega a 2% em países como Nicarágua.

O Latinobarómetro é produzido pela Corporação Latinobarómetro, uma ONG sem fins lucrativos com sede em Santiago, no Chile. A pesquisa começou em 8 países em 1995 e aumentou gradativamente até atingir os 18 países, com exceção de Cuba.

Licitação de porto no PR não terá terminal de contêiner

Segundo o ministro da Secretaria Especial de Porto, a proposta de retirada foi elaborada após conversas com a comunidade local

Eduardo Rodrigues, do
Wikimedia Commons
Porto de Paranaguá

Porto de Paranaguá: segundo o ministro, o governo possui melhores alternativas para o caso dos contêineres

Brasília - O ministro da Secretaria Especial de Portos, Antonio Henrique Silveira, disse nesta terça-feira, 12, que o governo pretende, sim, retirar o novo terminal de contêineres da licitação de arrendamento do Porto de Paranaguá (PR). Segundo ele, a proposta de retirada foi elaborada após conversas com a comunidade local.

"Temos melhores alternativas para o caso dos contêineres, mas não vou entrar em detalhes agora", disse Silveira depois de participar de audiência pública em comissão do Senado.

De acordo com o ministro, o governo ainda tem a expectativa de conseguir leiloar o primeiro bloco de arrendamentos portuários - Portos de Santos e Pará - ainda este ano. O edital dos arrendamentos está sob a avaliação do Tribunal de Contas da União (TC

Brasil é 2o país latino-americano que mais apoia privatizar


Brasil só perde para o Equador em porcentagem de habitantes que acreditam que privatizações foram benéficas para o país e que estão satisfeitos com os serviços


George Campos / USP Imagens
Bandeira do Brasil com prédios ao fundo
Bandeira do Brasil com prédios ao fundo: problemas econômicos perderam destaque

São Paulo - 44% dos brasileiros concordam que as privatizações de empresas estatais foram benéficas para o país. É a segunda maior taxa entre todos os países da América Latina, atrás apenas do Equador, onde atinge 57%.

A média total latino-americana é de 30% de aprovação e chega a 18% no Chile e 20% na Argentina. Os dados são da última pesquisa Latinobarómetro, realizada em junho deste ano nos 18 países da região, exceto Cuba.

A porcentagem de brasileiros satisfeitos com os serviços privatizados também é relativamente alta: 37%, abaixo apenas do Equador.


Menos preocupados


De forma geral, a preocupação com a economia e o desemprego diminuiu nos últimos anos em toda a região. Atualmente, o Brasil é o latino-americano com a menor porcentagem de habitantes que acreditam que problemas econômicos são os mais importantes do país: 19%. 

O desemprego é considerado o principal problema por apenas 6% dos brasileiros, contra uma média de 16% na América Latina como um todo.

18% dos brasileiros consideram justa a distribuição de renda no país, contra 25% na média da região. O Equador é único país em que uma maioria da população é a favor da atual divisão da riqueza.

77% dos brasileiros acreditam que o Estado pode resolver o problema da pobreza, taxa que só perde para os 82% registrados no Paraguai.

A porcentagem de brasileiros que acreditam na economia de mercado como melhor sistema para o desenvolvimento é de 66%, levemente acima da média latino-americana de 59%.

Curiosamente, países considerados mais estatizantes como Venezuela tem taxas altas como 69%, enquanto outros considerados mais abertos tem taxas menores, como o Chile (43%).

O Latinobarómetro é produzido pela Coporação Latinobarómetro, uma ONG sem fins lucrativos com sede em Santiago, no Chile. A pesquisa começou em 1995 em 8 países e aumentou gradativamente até atingir em 2004 todos os 18 países da região, com exceção de Cuba.

A pesquisa deste ano entrevistou presencialmente 20.204 pessoas em 18 países entre 31 de maio e 30 de junho. 

Brasil será um dos maiores exportadores de petróleo do mundo


Agência Internacional da Energia afirma que o Brasil se converterá num dos maiores exportadores de petróleo e um dos principais produtores de energia do mundo

Yasuyoshi Chiba/AFP
Plataforma P-62, da Petrobras

Plataforma P-62, da Petrobras: Para 2035, a produção petroleira do Brasil triplicará e alcançará seis milhões de barris diários, segundo relatório

Paris - O Brasil se converterá num dos maiores exportadores de petróleo e um dos principais produtores de energia do mundo, assegura a Agência Internacional da Energia (AIE) em um relatório divulgado nesta terça-feira.

Para 2035, a produção petroleira do Brasil triplicará e alcançará seis milhões de barris diários (mbd), contribuindo com um terço do crescimento da produção líquida mundial, e transformando-se no sexto maior produtor de petróleo do mundo.

Da mesma forma, a produção de gás quintuplicará, o que permitirá cobrir até 2030 as necessidades do país, apesar do consumo crescer exponencialmente, assegura o relatório.

No entanto, a AIE adverte que dadas as difíceis condições de extração de petróleo em águas profundas, o custo da produção será superior a de outras regiões como o Oriente Médio e a Rússia.

Parte dos investimentos necessários procederão da Petrobras, o que colocará à prova a capacidade da companhia estatal de dedicar suficientes recursos em um enorme e variado programa de investimentos.

A isso se soma o compromisso de que os bens e serviços sejam locais, o que não fará mais que pressionar uma cadeia de fornecimento já por si limitada.

O Brasil necessitará investir cerca de 90 bilhões de dólares anuais para poder garantir o consumo energético do país, segundo a AIE.

As abundantes e diversas fontes energéticas cobrirão 80% do aumento de consumo energético do país, incluindo o acesso universal à eletricidade.

No caso da geração elétrica, a AIE recomenda o sistema de leilões para proporcionar novo capital ao setor energético e evitar pressionar o preço final pago pelo consumidor.

"O desenvolvimento de um mercado de gás eficaz, atraente para novos atores, pode ajudar a fomentar os investimentos e melhorar a competitividade da indústria brasileira", afirma o relatório.

O Brasil, um dos líderes mundiais das energias renováveis, também espera praticamente duplicar até 2035 a produção de energias limpas, mantendo sua participação de 43% do total da matriz energética.

A energia hidráulica, que é a principal fonte energética do Brasil, apesar de tender a declinar, se soma ao peso preponderante que estão adquirindo outras fontes, como a eólica, o gás natural e a bioenergia.

O Brasil é o segundo produtor mundial de biocombustíveis e sua produção, principalmente à base de etanol produzido da cana de açúcar, triplicou.

As áreas de cultivo são mais que suficientes para acomodar este aumento da produção sem atingir áreas de meio ambiente sensíveis.

Até 2035, os biocombustíveis cobrirão quase um terço da demanda interna do transporte por rodovia e as exportações implicarão 40% do comércio mundial desse tipo de combustível de origem vegetal, assegura o documento.

Fracasso da OGX abre espaço para a Queiroz Galvão


A sétima maior produtora do país foi elevada da posição de coadjuvante a protagonista

Irany Tereza e Sabrina Vale, do
Divulgação
queiroz galvão
Plataforma da Queiroz Galvão: ainda assim, a crise respinga em todo o setor, contaminando inclusive as ações da companhia, subavaliadas em cerca de 30%

Rio - Com sua receita praticamente concentrada em um grande campo produtor de gás, Manati, no litoral da Bahia, a Queiroz Galvão Petróleo e Gás, que abriu capital em bolsa em 2011, é hoje a sétima maior produtora do País.

A partir de 2015, espera colocar em produção outros dois campos. A má fase da OGX e da HRT, companhias que há dois anos eram a principais apostas do setor, elevaram a QGEP da posição de coadjuvante a protagonista.

Mas o turbilhão provocado pela OGX arrastou também para a empresa a desconfiança do investidor, especialmente o estrangeiro. Em novembro de 2012, a petroleira de Eike Batista comprou, por US$ 270 milhões, a participação da Petrobras (40%) no bloco BS-4, operado pela QGEP (30%) na Bacia de Santos. A Barra Energia completa o consórcio, com 30%.

Lincoln Guardado, presidente da Queiroz Galvão E&P, admite que a crise respinga em todo o setor, contaminando as avaliações. Guardado acredita que, hoje, as ações da companhia estejam subavaliadas em cerca de 30%, embora garanta que a curva dos papéis da empresa já descolou do movimento das petroleiras em crise.

“"Não temos o mesmo tipo de oscilação, de volatilidade, mas não deixamos de ser contaminados um pouco por isso, o que tem requerido de nós, sem fazer juízo de valor dos outros, esforço maior em demonstrar nossa capacidade de entregar, nossa forma de pensar no médio e longo prazos”", diz o executivo.
Ele diz não crer que os investidores avaliem todas as empresas do setor no País da mesma forma. “Acho que não, senão haveria mais oscilação.”
 
Guardado frisa que a OGX não está inadimplente com os investimentos previstos para o bloco e diz não considerar a compra da parte da petroleira de Eike, apesar da situação confortável de seu caixa, que hoje é de R$ 950 milhões.

Dependente de uma única fonte de receita, a QGEP busca agora diversificação e o aumento de sua participação no BS-4 seguiria o caminho inverso, de concentração. O executivo diz ainda, que a OGX não expressou aos sócios a intenção de vender a participação.

Na semana passada, a companhia divulgou ao mercado lucro líquido de R$ 75,2 milhões no terceiro trimestre, alta de 21,4% na comparação com o mesmo período de 2012. “

Somos ainda uma companhia emergente, para se tornar uma grande independente”, diz Guardado, destacando ativos de “grande peso”, como os blocos de Atlanta e Carcará, na Bacia de Santos. No primeiro, a OGX figura como parceira; no segundo, operado pela Petrobrás, a QGEP tem 10%.

“Conseguimos provar que essa companhia tem uma forma de atuação diferente. Procura estar preparada, dá um passo de cada vez, e dentro das suas possibilidades. Temos previsão de crescimento contínuo, controlado, balanceado, com disciplina de capital”, diz Guardado.

Efeito cascata. O contágio por fatores externos à companhia não se deu apenas devido à derrocada da OGX. Algumas medidas governamentais no setor de energia, como o processo de renovação das concessionárias de eletricidade e a política de preços dos combustíveis, também pesaram na avaliação dos investidores. Guardado explica que tiveram de ser intensificadas as conversas com o mercado sobre a posição da empresa.

Na época da oferta inicial de ações em bolsa, na abertura de capital, 80% dos investidores institucionais da QGEP eram estrangeiros. Hoje, caminha para a situação inversa, com uma base de investidores nacionais em torno de 45%.

Guardado se esforça em não fazer comparações, o que fica difícil diante da parceria com a OGX depois das aquisições da petroleira de Eike. “Evitamos fazer comparações. São penosas para nós. Torcemos para que isso venha a ter um final adequado, dentro das circunstâncias que cercam o processo, que não são fáceis. Agora, longe da gente repetir qualquer coisa dessa natureza.

Vem do DNA do grupo. Não fomos tão arrojados como algumas de nossas congêneres. Não estou dizendo que foram melhores ou piores do que a gente, mas é diferente. Nossa atuação foi muito mais cautelosa e com uma certa visão”, comentou.

A despeito da conturbada situação atual do mercado, a Queiroz Galvão pretende ingressar no mercado de dívida, provavelmente em 2015, com emissão de bonds ou buscando outras formas de financiamento.

A ideia é seguir a premissa do mercado de óleo e gás de utilizar capital de terceiros na fase de desenvolvimento da produção, quando o risco maior da operação já passou, com a fase exploratória. A empresa também pretende fazer novas aquisições, como as que foram feitas recentemente, com dois ativos da Shell.

“Sem dúvida, qualquer coisa que vier de forma oportunística, de companhias que muitas vezes querem sair do Brasil, ou de desinvestimentos da Petrobras aqui e ali, o que a gente julgue importante e que caiba no caixa que dispomos ao longo dos próximos quatro ou cinco anos, a gente vai olhar.” 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Instituições da UE buscam acordo para encerrar orçamento de 2014

Por AFP

BRUXELAS, 11 novembro 2013 (AFP) - As instituições europeias tentarão, a partir desta segunda-feira, encerrar o orçamento de 2014 da União Europeia, negociações que desafiam os Estados, preocupados em limitar o gasto, e o parlamento, que exige mais recursos financeiros.

O resultado destas negociações será determinante para que o parlamento adote, no próximo dia 19 de novembro, o orçamento global plurianual da União Europeia para 2014-2020.

Os negociadores de ambas as partes têm até quarta-feira para alcançar um compromisso. Caso contrário, o executivo europeu teria que apresentar um novo projeto de orçamento, algo que ninguém deseja.

Para 2014, o parlamento reivindica 136,44 bilhões de euros, ou seja, 1,4 bilhão a mais que o que os estados afirmaram que estavam dispostos a pagar até agora.

Os eurodeputados afirmaram que mesmo se esse 1,4 bilhão a mais for aceito, o orçamento global seria inferior em 6% ao do ano passado, uma forma de apoiar o esforço coletivo para reativar a economia e o emprego na Europa.

Contudo, os ministros de Economia e Finanças dos 28 Estados membros da UE terão primeiro que entrar em acordo sobre a margem de negociação.

"A presidência lituana da UE espera encerrar hoje um acordo, assim como o parlamento", disse a sua chegada às negociações o vice-ministro lituano das Finanças, Algimantas Rimkunas.

Apesar dos "complexos obstáculos, consequência das dificuldades orçamentárias em vários Estados", as negociações foram realizadas até agora "em uma atmosfera muito construtiva", disse Rimkunas.

O Reino Unido é o mais reativo a aumentar o orçamento, ainda mais em um contexto de austeridade e cortes, e pediu para resistir à "pressão do parlamento".

Além disso, para encerrar as contas de 2013, o parlamento teve que pedir aos Estados uma quantia adicional de 11,6 bilhões de euros, que foi concedida.

O pagamento da segunda parte desta quantia (3,9 bilhões de euros) dependerá agora de um acordo global entre as instituições europeias. Além disso, também resta encontrar uma forma de financiar os 400 milhões de euros destinados a ajudar as vítimas das inundações de 2013 na Alemanha, Áustria e na República Tcheca, assim como as vítimas dos incêndios na Romênia.

"O desacordo não se refere a grandes quantias, mas a um pouco mais de 1% do total, mas como o orçamento de 2014 é menor que os anteriores, a margem de manobra é limitada", informou uma fonte europeia.

Alguns parlamentares alertam sobre o perigo de uma suspensão dos pagamentos se os Estados não decidirem aumentar a dotação.

"O que está em jogo é evitar que a União se encontre em uma situação crítica na próxima primavera" para garantir, entre outros, seus compromissos "em matéria de emprego para os jovens e investimentos no futuro", disse o eurodeputado conservador francês, Alain Lamassoure, presidente da comissão de orçamentos.

O parlamento pede também que a União Europeia tenha margem de manobra para fazer frente a situações de crise, como uma chegada em massa de refugiados sírios, fugindo da guerra.

Antes de os estados (principalmente Alemanha, Reino Unido e França, principais contribuintes líquidos) cortarem o orçamento, a Comissão esperava alcançar 136 bilhões de euros em créditos de pagamento.

A presidência europeia considera que no projeto de orçamento "as prioridades são as mesmas, ou seja, o crescimento e o emprego", com mais de 62 bilhões destinados ao "crescimento inteligente e inclusivo" para financiar infraestruturas de transporte e ajudas às pequenas e médias empresas.

csg-cb/aje/ml/pc/af/mv