domingo, 17 de novembro de 2013

Lucro da Marisa Lojas cai 81,5% no 3º trimestre


Companhia registrou lucro líquido de R$ 12,3 milhões no terceiro trimestre deste ano

Vanessa Stecanella, do
Wikimedia Commons/ Junius
Loja da Rede Marisa
Loja da Rede Marisa: companhia acumula lucro líquido de R$ 59,8 milhões no ano

São Paulo - A Marisa Lojas registrou lucro líquido de R$ 12,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 81,5% em relação ao mesmo período de 2012. No ano, a companhia acumula lucro líquido de R$ 59,8 milhões, uma retração de 47,7% em relação aos nove meses de 2012.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 83,2 milhões entre julho e setembro, recuo de 33,3% na comparação com igual intervalo do ano passado. No acumulado do ano, a empresa tem Ebitda de R$ 277 milhões, baixa de 7,2% na comparação anual.

A receita líquida consolidada atingiu R$ 722,5 milhões no terceiro trimestre, uma diminuição de 1,0% na comparação com o mesmo período do ano passado. Entre janeiro e setembro, a varejista teve receita líquida consolidada de R$ 2,096 bilhões, uma expansão de 7,8%.

Walmart tem lucro de US$ 3,7 bilhões no 3º trimestre


O resultado ficou 2,8% maior no terceiro trimestre do ano fiscal

Lucas Hirata e com informações da Dow Jones Newswires, do
Getty Images
Funcionário do Walmart empurra carrinho de compras

Funcionário do Walmart empurra carrinho de compras: o WalMart está tentando reformular sua estratégia internacional, em uma tentativa de reavivar o crescimento

São Paulo - O Walmart registrou lucro líquido 2,8% maior no terceiro trimestre do ano fiscal, para US$ 3,74 bilhões ou US$ 1,14 por ação, ante o mesmo período do ano passado. A receita da empresa cresceu 1,7%, para US$ 115,69 bilhões.

As vendas internacionais subiram 0,2% para US$ 33,11 bilhões, ou 4,1% em moeda constante. O WalMart está tentando reformular sua estratégia internacional, em uma tentativa de reavivar o crescimento em suas operações no exterior. 

No mês passado, o varejista arquivou planos de abrir lojas na Índia e disse, no comunicado do balanço, que deve fechar 50 lojas de fraco desempenho no Brasil e na China.

O varejista também reduziu sua projeção de ganhos para o ano inteiro para uma faixa de US$ 5,11 a US$ 5,21 por ação, a partir de estimativa anterior de US$ 5,10 a US$ 5,30 por ação. O WalMart também prevê um ganho no trimestre vigente de US$ 1,60 a US$ 1,70 por ação, enquanto analistas consultados pela Thomson Reuters projetam US$ 1,69 por ação.

A Seara mudou de dono e de nome: agora, ela é JBS Foods


Marca continua existindo, mas JBS planeja reestruturar empresa como fez com a americana Pilgrim's Pride em 2009

Divulgação/EXAME
Caminhão da Seara
Caminhão da Seara: companhia foi comprada em junho pela JBS

São Paulo - A JBS anunciou hoje parte dos seus planos para a JBS Foods, subsidiária criada pela companhia após a compra da Seara. Entre as medidas anunciadas, estão a reestruturação da empresa e o corte de marcas.

Ao todo, a JBS passou a controlar 25 bandeiras após a compra da Seara. Agora, a intenção da empresa é reduzir drasticamente esse número. As mais relevantes, como Seara e Rezende, ficam. Outras, como a de produtos licenciados do Scooby-doo, deixam de existir.

"Cada marca tem que ter um papel no mercado", explicou Gilberto Tomazoni, presidente da JBS Foods e diretor da Pilgrim's Pride.

Sob controle da JBS desde setembro de 2009, a última empresa cedeu experiência para o processo de reestruturação a ser implantado na ex-Seara, atual JBS Foods. Na ocasião da compra, a Pilgrim's passava por recuperação judicial. Hoje, a empresa é uma das 3 mais rentáveis dos Estados Unidos.

"Com a Seara não vai ser diferente. O mercado terá uma grande surpresa", prometeu Wesley Batista, presidente global da JBS.


Números


Antes pertencente à Marfrig, a Seara foi comprada pela JBS por cerca de 6 bilhões de reais. Fechado em junho, o negócio foi finalizado em outubro e deu origem à JBS Foods.

A nova empresa já nasce grande, com capacidade de processar 4 milhões de aves e 20.000 porcos por dia - além de 75.000 toneladas de carne bovina por mês. Tudo isso para abastecer 20 centros de distribuição espalhados pelo Brasil e abastecidos por 46 plantas que somam 52.000 funcionários.


Philips anuncia nova identidade visual e foco em saúde


Agora, prioridade da empresa será mercado médico - que responde por 42% da receita anual da companhia

Lucas Agrela, de
Reuters
Funcionários arrumam letreiro da Philips
Philips: "O mercado de saúde é um segmento crescente"

A Philips anunciou na noite de quarta-feira (13) a nova identidade visual e posicionamento da marca no mercado corporativo, com foco no segmento de bem-estar. O anúncio foi feito simultaneamente em São Paulo e em Amsterdã.

A companhia também revelou um novo slogan: "Inovação e você". Vale lembrar que a Philips removeu o "Electronics" de seu nome no começo do ano.

A Philips agora tem foco prioritário no mercado médico (que corresponde a 42% do faturamento atual da empresa), estilo de vida e iluminação.

"O mercado de saúde é um segmento crescente e a Philips tem um papel importante a fazer. Estamos focados em equipamentos de prevenção de doenças e de gestão hospitalar", disse a INFO o presidente da Philips para a América Latina, Henk de Jong.

O novo logotipo foi levemente atualizado, mantendo as duas ondas e as quatro estrelas que representam lâmpadas.

"O Brasil nos mostra como a América Latina é importante para a empresa", afirmou Jong.
O CEO mundial da Philips Frans van Houten disse que o slogan reflete a ambição de ser conhecida como uma companhia do século XXI.

A empresa conta com 116 mil funcionários em 100 países. Fundada em 1891, a Philips é uma das principais fabricantes de eletrônicos do mundo, especialmente nos segmentos médicos e de iluminação.

Mondial de La Bière quer ensinar cariocas a beber melhor


Festival mundial de cervejas internacionais acontece até domingo na Praça Onze, no centro do Rio de Janeiro

HeadCRasher/Creative Commons
Cerveja-Holandesa

Cerveja: visitantes podem conhecer a cultura de diferentes países através das degustações de 650 rótulos de todo o mundo

Rio de Janeiro - "Beber menos, beber melhor" é um dos lemas do Mondial de La Bière, um festival mundial de cervejas internacionais que teve início nesta quinta-feira e acontece até domingo na Praça Onze, no centro do Rio de Janeiro.

A frase lapidar é de autoria de Sandro Gomes, filho do humorista Mussum e sócio proprietário da brassaria Ampolis, uma das participantes do festival, inaugurado em 1994 em Montreal, no Canadá, e que desde 2009 conta com edições na Europa, onde já passou por duas cidades na França, Estrasburgo e Mulhouse.

Os visitantes da edição carioca podem conhecer a cultura de diferentes países através das degustações de 650 rótulos de todo o mundo. Além disso, o festival conta com workshops sobres variados temas sobre a cultura da cerveja, como harmonização e preparação de pratos.

O visitante Léo Leopoldo é um dos que aderiu à ideia. "Gosto de cozinhar. Abri dois restaurantes e já faço harmonização com vinhos. O próximo passo é usar cerveja como tempero", declarou.

Neste primeiro dia de festival também aconteceu o concurso MBeer Contest Brazil, que elege as melhores cervejas entre as participantes do evento. O concurso é realizado às cegas, com jurados renomados nacionais e internacionais.

O resultado será divulgado na sexta-feira para que o público possa degustar as cervejas vencedoras.

Cervejas artesanais estão cada vez mais presentes no Brasil


Brasil está entre os três maiores fabricantes de cerveja do mundo, com um volume anual de cerca de 13,4 bilhões de litros

Claus Bezerra, da
Dercilio
Cerveja

Brasil está entre os três maiores fabricantes de cerveja do mundo, com um volume anual de cerca de 13,4 bilhões de litros

Rio de Janeiro - O paladar dos brasileiros está cada vez mais aberto às cervejas artesanais, é o que mostra o Mondial de La Bière, festival mundial de cerveja cuja primeira edição na América Latina teve início nesta quinta-feira e acontece até domingo na Praça Onze, no centro do Rio de Janeiro.

Com 650 rótulos à disposição, o público carioca se mostrou cada vez mais envolvido no universo das cervejas especiais. É o caso do visitante Victor Zim, engenheiro de alimentos que abriu sua própria cervejaria.

'As cervejarias estão sempre trazendo produtos novos para os eventos de degustação, e o público está buscando se informar mais sobre o assunto', disse Zim.

Segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja, o Brasil está entre os três maiores fabricantes de cerveja do mundo, com um volume anual de cerca de 13,4 bilhões de litros. As vendas do setor cresceram 54% entre as cervejas comuns e 79% entre as artesanais de 2008 a 2011.

De acordo com a organização do festival, no Brasil existem hoje pelo menos 200 microcervejarias registradas. No ano passado, 31 novos produtores solicitaram registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o maior número dos últimos 30 anos.

Apesar do crescimento expressivo, o objetivo das microcervejarias não é se popularizar e competir com as grandes marcas.

'As grandes cervejarias são como bancos que esperam apenas o retorno financeiro. Para as microcervejarias, o que está em jogo é o trabalho do artista. São cervejas com propósitos diferentes', disse Samuel Cavalcanti, um dos sócios da cervejaria Bodebrown, que teve uma de suas 'criações' premiadas na edição canadense do Mondial de La Bière.

B2W vai operar loja online da Ambev


O braço de comércio eletrônico da Lojas Americanas vai operar toda a infraestrutura da loja online da Ambev, incluindo as plataformas tecnológica e logística

Dayanne Sousa, do
Fabio Nutti/Exame
Funcionário descarrega caixas de cerveja em armazém da Ambev
Funcionário descarrega caixas de cerveja em armazém da Ambev: o foco serão as vendas para bares e restaurantes, supermercados e consumidor final
São Paulo - A B2W, braço de comércio eletrônico da Lojas Americanas, irá operar a loja virtual da fabricante de bebidas Ambev. A informação foi dada pela B2W em seu relatório de divulgação de resultados do terceiro trimestre.

A B2W informou que vai operar toda a infraestrutura da loja online, incluindo as plataformas tecnológica e logística. O foco serão as vendas para três segmentos: bares e restaurantes, supermercados e consumidor final.

A B2W administra os sites Americanas.com, Submarino, Shoptime e Ingresso.com. A companhia ainda informou que estreou no Submarino o modelo de vendas marketplace. A estratégia consiste na criação de uma espécie de "shopping virtual", com a integração de diferentes lojas de segmentos diversos.

A empresa ainda destacou que, em outubro, fez duas aquisições, a Ideais Tecnologia Ltda, empresa especializada no desenvolvimento de sistemas para o comércio eletrônico; e Tarkena Consultoria, Licenciamento e Desenvolvimento de Sistemas de Informática Ltda, empresa especializada em algoritmos de busca, gestão de dados de clientes e em sistemas de previsão de vendas e balanceamento de estoques entre centros de distribuição. As duas aquisições, informou a B2W, fazem parte do Plano de Investimento para os próximos 3 anos (2013, 2014 e 2015), no qual serão investidos pouco mais de R$ 1 bilhão em logística, tecnologia e inovação.