segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Troca de embalagem eleva em até 257% as vendas; lembre mudança de produtos


Afonso Ferreira
Do UOL, em São Paulo (SP)

Veja produtos que mudaram as embalagens

Depois de mudar a embalagem de seu produto e o logotipo da empresa, em 2009, a fábrica de cogumelos Sierra, em Biritiba-Mirim (SP), aumentou as vendas de seu carro-chefe: o cogumelo; o recipiente antigo do produto era um baldinho de plástico (à esq.) e o novo é um sachê com receita no verso e zíper para facilitar a abertura e o fechamento da embalagem (à dir.) 
 
A fábrica Sierra, de Biritiba-Mirim (SP), aumentou em até 257% as vendas de cogumelos, e a Dunati, de São José (SC), elevou em 70% a comercialização de comida congelada depois que mudaram as embalagens de seus produtos. 

Até 2008, a empresa paulista vendia apenas cogumelos em baldinhos de plásticos. Mas, para conseguir crescer, a proprietária do negócio, Cíntia Motta, 54, diz que notou que era preciso mudar a embalagem do produto.

O baldinho transparente foi trocado por um sachê colorido com receitas no verso. Antes, a empresa vendia, em média, 700 caixas de cogumelos por mês. Hoje, são vendidas 2.500 em igual período, ou seja, 257% a mais.

"Queria uma embalagem mais colorida, apetitosa e atraente para que o meu produto se destacasse nas prateleiras", afirma Motta. A empresária conta que o logotipo também foi alterado e a embalagem ganhou uma espécie de zíper para facilitar sua abertura e fechamento.

Ao todo, o planejamento da nova embalagem levou um ano para sair do papel.

A empresária aproveitou o momento de mudança para ampliar o mix de produtos. A Sierra passou a produzir também outros tipos de cogumelos, como o shimeji, o shiitake e o eryngui. A venda das quatro variedades soma 3.500 caixas por mês.

Segundo Motta, foi preciso investir cerca de R$ 80 mil em máquinas de embalar, material e no novo logotipo. A mudança da embalagem teve auxílio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O faturamento do negócio não foi divulgado.
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Lançado pela Nestlé em 1983, o chocolate Surpresa vinha com cartões com fotos e informações de animais Divulgação

Nova embalagem eleva venda de comida congelada

Outra empresa que resolveu mudar a embalagem foi a fabricante de comida congelada Dunati. Ela adotou um recipiente em forma de trapézio (com as laterais inclinadas) e trocou o papel alumínio do interior por papel cartão.

A mudança, implantada em maio de 2013, fez com que as vendas mensais subissem de 3,5 toneladas para 5,95 toneladas, alta de 70%. Cada embalagem com o produto pesa entre 300 g e 400 g.

"O novo formato faz com que a embalagem pareça maior do que as demais e, sem o papel alumínio, o consumidor pode aquecer o produto diretamente no micro-ondas", diz o sócio da empresa Caio Márcio Marins, 41.

O empresário afirma que o planejamento das novas embalagens levou um ano e meio. O investimento foi de R$ 50 mil e inclui fotos dos pratos prontos, mudança do logotipo e do site da empresa.

"A nova embalagem nos deu visibilidade. Conseguimos entrar em pontos de venda que dificilmente conseguiríamos com o recipiente antigo", declara.

A Dunati tem 12 tipos de prato congelado saudáveis, como berinjela à parmegiana, lasanha de espinafre e bolonhesa de soja. Os preços variam de R$ 5,90 a R$ 16,90. O faturamento não foi divulgado.

Empresa pode perder cliente se mudança não agradar

Para o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, se a nova embalagem não agradar, a empresa pode perder mercado. "O cliente que já está acostumado a comprar o produto pode não reconhecê-lo e mudar de marca."

Uma substituição errada do recipiente ou da apresentação do produto, segundo ele, também pode comprometer a conquista de novos clientes. "Um recipiente inadequado afasta o consumidor e faz com que o produto não seja notado em meio aos concorrentes."

Por isso, de acordo com Santos, a mudança deve ser uma decisão planejada. "Uma embalagem atraente influencia a decisão de compra do consumidor. Ela seduz e faz as pessoas comprarem aquele produto mesmo quando ele não é essencial", diz.

Antes de fazer a reformulação, no entanto, é preciso avaliar se o revestimento está em sintonia com o mercado, quais os custos envolvidos e de que forma um novo recipiente poderia facilitar o consumo ou o armazenamento do produto.
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A onda retrô tomou conta do mercado brasileiro em 2012: uma série de produtos que tiveram sucesso no passado foi relançada pelas empresas. Confira, a seguir, alguns deles Arte/UOL

Curvas e cores chamam atenção

De acordo com o professor e coordenador do núcleo de estudos da embalagem da ESPM, Fábio Mestriner, um recipiente diferente, colorido, com curvas e imagens chamativas salta mais aos olhos do consumidor.
"A embalagem é a grande ferramenta de marketing de um produto em um ponto de venda e, principalmente, as pequenas empresas devem investir neste quesito", diz.
Mestriner afirma que erros comuns nas embalagens são: falta de informações sobre o produto (origem, produção, componentes etc.) e não destacar qualidades ou diferenciais da mercadoria.
"Se o produto é artesanal ou orgânico, isso deve ser destacado na embalagem. A empresa, por ser pequena, não precisa ficar acanhada quando concorre com grandes, ela deve ser ousada", declara.
Segundo o professor, toda embalagem precisa ser aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ou pelo Ministério da Agricultura. Há algumas obrigações a serem seguidas, como informar peso, número de unidades e informação nutricional, no caso de alimentos.

Onde encontrar:

Dunati Alimentos Saudáveis: rua Alcino Manoel da Silva, 425, Praia Comprida, São José (SC). Fone: (48) 3037-4518. Site: dunati.com.br
Sierra: Fone: (11) 3662-1545. Site: www.sierra.ind.br
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Sindicatos alemães planejam novas greves contra Amazon


Trabalhadores e companhia estão em uma disputa sobre pagamentos e condições contratuais

Lisi Niesner/Reuters
Trabalhadores da Amazon em uma manifestação de greve organizada pelo sindicato Verdi em frente a um armazém da Amazon em Bad Hersfeld, na Alemanha
Trabalhadores da Amazon em uma manifestação de greve organizada pelo sindicato Verdi: companhia emprega cerca de 9 mil pessoas no país

Frankfurt - O sindicato Verdi está preparando mais greves para aumentar as pressões sobre a Amazon na Alemanha, seu maior mercado fora dos Estados Unidos, em uma disputa sobre pagamentos e condições contratuais, informou a mídia alemã.

Trabalhadores da Amazon em Bad Hersfeld e Leipzig irão realizar paralisações ao menos nesta segunda-feira, disse Heiner Reimann, do Verdi, ao jornal Stuttgarter Nachrichten.

O sindicato organizou diversas greves curtas este ano em uma tentativa de forçar a maior varejista online do mundo a aceitar um acordo coletivo e condições de emprego semelhantes aos acordos dos setores postais e de varejo, que são mais generosos que o do setor de logística.

A Amazon classifica seu pessoal em Bad Hersfeld e Leipzig como trabalhadores de logística, e afirma que eles recebem pagamento acima da média dentro dos padrões dessa indústria.

A sindicalista Stefanie Nutzenberger disse à revista semanal Welt am Sonntag que o sindicato poderia ampliar sua atuação para além desses dois centros industriais durante as festas de fim de ano.

A Amazon emprega cerca de 9 mil pessoas na Alemanha. As vendas nesse país cresceram quase 21 por cento em 2012, para 8,7 bilhões de dólares, representando um terço de suas receitas totais no exterior.

Vale amplia vantagem sobre Petrobras em exportações


Exportações da mineradora somaram US$ 2,728 bilhões, contra US$ 999,678 milhões da petrolífera no mês passado

André Magnabosco, do
Divulgação/ Agência Vale
Trem da Vale
Trem da Vale: vendas externas da Vale somam US$ 21,409 bilhões desde janeiro

São Paulo - A diferença entre a líder Vale e a Petrobras, vice-líder no ranking dos maiores exportadores do Brasil, voltou a crescer no acumulado anual após a divulgação dos dados de outubro. No mês passado, as exportações da mineradora somaram US$ 2,728 bilhões (preço FOB), contra US$ 999,678 milhões da petrolífera. Com isso, a diferença no acumulado do ano já supera a casa dos US$ 10 bilhões.

Desde janeiro, as vendas externas da Vale somam US$ 21,409 bilhões, expansão de 1,68% na comparação com o acumulado dos dez primeiros meses do ano passado. Já as vendas da Petrobras encolheram 41,65% no mesmo intervalo, para US$ 10,539 bilhões. Com isso, a diferença entre as duas empresas no acumulado anual voltou a superar 100% - chegou a 103% ao final de outubro.

Desde janeiro, as vendas da Vale no ano representam mais de duas vezes os números alcançados pela Petrobras. Em setembro, contudo, essa tendência havia sido rompida pela primeira vez no ano, graças ao maior volume de exportações da petrolífera. Naquele mês, a diferença entre os números das duas empresas, no acumulado de janeiro a setembro, ficou em 95,8%.

Em outubro, porém, a Vale voltou a abrir frente em relação à Petrobras. As exportações da mineradora no mês cresceram 19,56% em relação a outubro do ano passado, contra uma retração de US$ 4,09% nas vendas externas da Petrobras. Com isso, as exportações da Vale foram quase três vezes maiores do que as vendas da Petrobras. Os dados consideram apenas companhias com o mesmo CNPJ e, dessa forma, não incluem as exportações de empresas como a Petrobras Distribuidora.


Déficit


Além de estar cada vez mais distante do topo do ranking dos maiores exportadores do País, a Petrobras continua a ver seu déficit comercial crescer mês a mês. Em outubro, as importações da estatal somaram US$ 3,930 bilhões, expansão de 97,73% em relação à marca obtida no mesmo mês de 2012.

No acumulado de janeiro a outubro, as compras externas da Petrobras somaram US$ 33,972 bilhões, expansão de 34,28% em relação à somatória dos dez primeiros meses do ano passado. Com isso, o déficit comercial da estatal nesse intervalo somou US$ 23,433 bilhões.

Walmart terá novo presidente a partir de 2014


McMillon, um executivo veterano da Wal-Mart de 47 anos, assumirá o cargo depois da temporada de compras de fim de ano

GettyImages
Loja do Walmart no México
WalMart: companhia, cujas ações subiram 0,5% no início do pregão, registrou vendas nos Estados Unidos abaixo das estimativas de Wall Street pelo terceiro trimestre consecutivo

São Paulo - O WalMart Stores indicou o chefe de sua divisão internacional, Doug McMillon, para substituir o presidente-executivo Mike Duke, que irá se aposentar em 31 de janeiro depois de cinco anos à frente da maior varejista do mundo.

McMillon, um executivo veterano da Wal-Mart de 47 anos, assumirá o cargo depois da temporada de compras de fim de ano em um momento em que a empresa enfrenta forte competição das lojas de produtos de baixo custo, como a Target Corp.

"McMillon foi responsável pelo crescimento da área de vendas internacionais do Wal-Mart, e é por isso que ocupará o novo cargo", disse Walter Loeb, presidente da consultoria de varejo Loeb Associates.

O WalMart, cujas ações subiram 0,5 por cento no início do pregão, registrou vendas nos Estados Unidos abaixo das estimativas de Wall Street pelo terceiro trimestre consecutivo.

McMillon, atualmente presidente-executivo da segunda maior unidade operacional do Wal-Mart, começará na sua nova função em 1º de fevereiro, informou a empresa em comunicado nesta segunda-feira.

Dívida pública federal passa de R$ 2 tri em outubro e bate recorde


Do UOL, em São Paulo


A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 1,69% em outubro ante setembro e fechou o mês em R$ 2,022 trilhões. Foi o maior valor da série histórica iniciada em 2006, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (25). É a primeira vez que o montante passa de R$ 2 trilhões desde dezembro do ano passado. 

A dívida pública mobiliária --em títulos públicos-- interna subiu 1,91%, passando de R$ 1,897 trilhão em setembro para R$ 1,933 trilhão em outubro. Isso ocorreu porque, no mês passado, o Tesouro emitiu R$ 18,62 bilhões em títulos a mais do que resgatou. Além disso, reconheceu R$ 17,53 bilhões em juros. O reconhecimento ocorre porque a correção que o Tesouro se compromete a pagar aos investidores é incorporada gradualmente ao valor devido.

A DPF inclui débitos externos e internos. A dívida pública mobiliária interna refere-se a débitos no país.
A dívida de um governo ocorre por meio de contratos ou venda de títulos. Em qualquer caso, é contraída para obter dinheiro para obras ou para pagar outras dívidas.

A dívida interna representa o total de títulos públicos que o governo federal vendeu aos investidores dentro do Brasil. Não inclui nem a dívida externa nem empréstimos feitos por Estados, municípios e empresas estatais.

A Dívida Pública Federal só não subiu mais por causa da dívida pública externa, que caiu 2,73%, de R$ 88,85 bilhões em setembro para R$ 79,68 bilhões em outubro. O principal fator para essa variação foi a queda de 1,23% do dólar no mês passado.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), divulgado em março, a tendência é que o estoque da Dívida Pública Federal encerre o ano entre R$ 2,1 trilhões e R$ 2,24 trilhões.

As emissões de títulos públicos para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e para a Caixa Econômica Federal foram o principal fator para a alta da dívida pública federal no acumulado do ano.

Os papéis reforçam o capital das instituições financeiras e permitem que os bancos emprestem mais. Desde julho, o Tesouro também passou a emitir títulos públicos para financiar o desconto médio de 20% nas tarifas de energia. O dinheiro vai para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).


Conheça a Changi, empresa que levou o Galeão com a Odebrecht


Grupo administra o Changi Airport, em Cingapura, eleito 20 vezes o melhor aeroporto do mundo pela Business Traveler, e outros 40

ROSLAN RAHMAN/AFP/GettyImages
Entrada do Aeroporto de Changi, em Singapura
Changi, em Cingapura: empresa que administra o sexto maior aeroporto do mundo está no consórcio que levou o Galeão

São Paulo - O lance para a concessão do aeroporto do Galeão do consórcio Aeroportos do Futuro, que tem a Odebrecht como principal construtora, assustou até os analistas do governo mais otimistas. Os 19 bilhões de reais oferecidos representam um valor quatro vezes maior que o mínimo estipulado. O susto, no entanto, não seria tão grande se eles soubessem quem é o grupo Changi Airport, empresa parceira da Odebrecht no negócio.

O grupo asiático administra o Changi, em Cingapura, eleito em 2012 pela 20ª vez o melhor aeroporto do mundo, de acordo com a revista Business Traveler. O aeroporto é o sexto mais movimentado do mundo e comporta 110 linhas aéreas, que ligam o local a 270 cidades em 60 países. Em 2012, 51 milhões de passageiros passaram por seus três terminais – um quarto já está em construção e deve ser inaugurado em 2017.

O aeroporto impressiona não só pelos números superlativos, mas também por tudo o que contém: além de massagens, conexão wi-fi e filmes disponíveis de graça para todos os passageiros, ele ainda abriga o maior tobogã do mundo, com 12 metros de altura, e uma piscina no telhado com o tema das praias de Bali.


Internacional


Além de trabalhar para manter o Changi na primeira posição de praticamente todos os rankings que avaliam aeroportos no mundo, o grupo Changi, por meio de seu braço internacional, administra -- ou presta consultoria para -- outros 40 aeroportos em 20 países.

A ideia é exportar o padrão de qualidade atingido em Cingapura, adaptando-o às especificidades de cada local. Entre seus grandes clientes estão o King Fahd, da Arábia Saudita, o Sochi, na Rússia, e o Manjing, na China.

A expansão dos negócios da Changi pelo mundo parece estar rendendo frutos. No ano fiscal que terminou em março de 2013, o conglomerado registrou lucro de 751 milhões de dólares, aumento de 35% em relação ao mesmo período de 2012.

Land Rover vai instalar fábrica no RJ, investirá R$ 1 bi


Britânica vai construir sua primeira fábrica de veículos no Brasil em Itatiaia, no interior do Rio de Janeiro

Rodrigo Viga Gaier, da
Marco de Bari/Quatro Rodas
Novo Land Rover Freelander 2
 Land Rover Freelander 2: expectativa é que a fábrica da montadora comece a produzir a partir de 2015

Rio de Janeiro - A britânica Jaguar Land Rover vai construir sua primeira fábrica de veículos no Brasil em Itatiaia, no interior do Rio de Janeiro, em investimento de cerca de 1 bilhão de reais.

"A chegada da Land Rover vai ser um marco histórico para a cidade", disse nesta segunda-feira à Reuters o prefeito de Itatiaia, Luiz Carlos Ferreira Bastos.

Mais cedo, duas fontes no governo fluminense haviam dito que o anúncio da instalação da unidade ocorrerá em 3 de dezembro. A expectativa é que a fábrica comece a produzir a partir de 2015. "O martelo já foi batido e agora estamos organizando a cerimônia", disse uma das fontes.

Procurada no Brasil, a Jaguar Land Rover confirmou que está realizando estudo para a instalação de uma unidade fabril no país, mas não comentou sobre valor de investimento e outros detalhes.

A decisão da companhia ocorre após as rivais BMW, Audi e Mercedes-Benz decidirem instalar fábricas de veículos de luxo no país diante do novo regime automotivo em vigor desde o início do ano e que força as montadoras a produzirem aqui se quiserem ter volume expressivo de vendas no mercado local.

De janeiro a outubro, a Land Rover teve vendas de 8.920 veículos no Brasil, atrás das 11.520 unidades da BMW e das 10.510 da Mercedes-Benz, segundo dados da associação de concessionários, Fenabrave.

Uma segunda fonte disse que a capacidade da fábrica da Land Rover deve girar em torno de 30 mil veículos por ano. A Jaguar Land Rover é controlada pela indiana Tata Motors.

Itatiaia é próxima do polo automotivo de Rezende, onde a Nissan está construindo sua fábrica de veículos compactos e onde a fabricante de ônibus e caminhões MAN, do grupo Volkswagen, e a Peugeot têm centros produtivos.

As negociações com a Land Rover começaram no começo deste ano e incentivos fiscais foram oferecidos para atrair a fabricante, afirmou a fonte.

"Vamos fazer o que fizemos para Nissan e Peugeot, que é o financiamento do ICMS. Durante a construção da unidade a empresa paga 20 por cento do ICMS e depois, com a produção, paga o valor cheio do ICMS e tem um tempo para pagar o que ficou para trás", disse uma das fontes.

Procurada, a Secretaria de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro não comentou o assunto.

"Ainda não sabemos detalhes da capacidade de produção. Quanto maior a produção maior será o incentivo fiscal que pode durar 25 ou 30 anos", disse o prefeito de Itatiaia.

A montadora deve se instalar num pólo industrial na cidade e a previsão é que sejam gerados de 500 a 700 empregos diretos.