quarta-feira, 12 de março de 2014

Passageiros precisarão de paciência na Copa, avisa Iata

Por Assis Moreira | Valor

GENEBRA  -  Atualizada às 17h40 para corrigir o nome do diretor-geral da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) para Tony Tyler, e não Tony Taylor, como publicado originalmente. Segue a nota corrigida na íntegra.

Quem for assistir à Copa do Mundo de Futebol no Brasil precisará ter paciência, porque deverá enfrentar aeroportos congestionados, superlotados e algumas instalações não funcionando plenamente, mas, no fim das contas, todo mundo vai poder ver seus jogos. É o que acredita o diretor-geral da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), Tony Tyler, mostrando-se relativamente otimista sobre a capacidade de o Brasil gerir a situação.

“Estou seguro de que eles (brasileiros) vão gerir bem, há enorme boa vontade de superar os problemas”, disse Tyler ao Valor. “Estive há três semanas no Brasil, visitei o Terminal 3 de Guarulhos, há oito mil pessoas trabalhando dia e noite.” “Certamente vai ser um desafio se deslocar no país, porque todo mundo vai querer pegar o mesmo voo no mesmo momento e retornar também na mesma hora depois de alguns jogos, mas acredito que vai dar tudo certo”, acrescentou.

Até recentemente, a Iata parecia bem menos paciente com a situação da infraestrutura aeroportuária no país.

O Brasil está se desindustrializando. Isso é ruim?


Se o processo de perda de importância da indústria acontece naturalmente nas economias avançadas, por que o Brasil deve se preocupar?


Manoel Marques/EXAME.com
Indústria de alumínio em Barcarena (PA)

Indústria de alumínio: o setor perdeu importância no PIB brasileiro

São Paulo – Os números da indústria brasileira divulgados hoje mostram melhora em relação a dezembro, mas queda em relação ao ano passado.

Olhando para o longo prazo, o diagnóstico é claro: o Brasil está se desindustrializando.

A indústria teve em 2013 o menor peso no PIB brasileiro desde 2000, de acordo com os números do IBGE.

Usando outra metodologia, o diagnóstico é ainda mais dramático: em agosto, a Fiesp concluiu que a importância da indústria brasileira voltou para níveis dos anos 50.

O processo lembra o que acontece nos países desenvolvidos desde o final dos anos 70. Mas se a desindustrialização vai chegar eventualmente, por que o Brasil deveria se preocupar? 

“Porque a indústria brasileira nunca chegou a atingir seu potencial. Não dá pra falar que essa é uma etapa natural e que podemos passar para o próximo nível”, diz Luciana Suarez, professora de história econômica da FEA-USP.

Um dos argumentos para essa posição é a questão da renda: de acordo com a Fiesp, a desindustrialização aconteceu nas economias avançadas depois que elas atingiram uma renda per capita na faixa dos US$ 19 mil. No Brasil, o processo começou quando ele estava em US$ 7,5 mil.

Outro argumentos de quem defende a indústria é que ela gera encadeamentos positivos para o resto da economia e empregos com melhores condições e remuneração.

Nesse sentido, o problema não é que o Brasil caminhou para o setor de serviços, e sim para quais:

"Os que mais crescem são os atrasados: o financeiro, de vigilância, comunicação, que não geram tanto emprego de qualidade", diz Nelson Marconi, coordenador do Centro de Estudos sobre economia brasileira da escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas.

Para o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nobrega, a questão central não é a desindustrialização em em si, mas como ela aconteceu:

“O processo de transformação estrutural é inevitável e tende a ser mais rápido nas economias que chegaram mais tarde, mas isso não significa que o que estamos vendo no Brasil de hoje é bom. Nossa desindustrialização acelera por deficiências internas e está associada não ao processo natural, mas a uma perda grave de competividade da indústria brasileira, que tem origens mais remotas.” 
Raízes


Algumas destas origens são históricas. A partir de 1985, quando a indústria atingiu seu pico, a economia brasileira passou a ser sacudida pela crise da dívida externa e um cenário internacional adverso.

Em 1994, veio o Plano Real, cuja missão era estabilizar a economia e combater a hiperinflação. Isso exigiu abertura comercial, juros altos e câmbio valorizado – um tripé que tornou a indústria mais vulnerável à competição internacional: “com a abertura dos anos 90, foi impossível se acomodar”, diz Nelson Marconi.

Mas com exceção de alguns setores, essa “destruição criativa” foi insuficiente para colocar a indústria brasileira no caminho da produtividade em um momento no qual ela se tornava cada vez mais essencial.

De acordo com um estudo divulgado ontem pela McKinsey & Company, o PIB brasileiro poderia ter crescido 45% a mais entre 1990 e 2000 sem o efeito negativo da produtividade.
Obstáculos

E aí entram os inúmeros obstáculos tributários, regulatórios e trabalhistas, além do "custo brasil" imposto pela infraestrutura deficiente - citado como principal problema por todos os economistas ouvidos por EXAME.com. Isso sem falar no aumento da competição internacional.

Nos últimos anos, o câmbio havia voltado a ser outra pedra na engrenagem: quando a moeda do país está muito valorizada, fica mais barato importar do que produzir internamente.

O aumento da renda brasileira tem "vazado" para fora do país, e o resultado é a piora na balança comercial e o aumento no déficit em conta corrente.

A desvalorização recente do real pode amenizar estes problemas e até dar um fôlego para a indústria, e os números de janeiro divulgados hoje já podem ser um indício desta reação.

O que é certo é que com desindustrialização ou não, o Brasil não vai se desenvolver olhando para trás. O debate não é sobre qual indústria ou setor merece mais proteção, e sim qual aponta para um futuro mais promissor.

"Em algumas indústrias como a farmacêutica, biomédica, química e de energia, temos um cavalo selvagem sendo segurado pelas rédeas. Mesmo com todo o custo brasil do mundo, sempre temos oportunidades.", diz José Augusto Fernandes, diretor de políticas e estratégia da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Vendas pela internet crescem 28% em 2013 para R$ 28,8 bilhões


Por Folhapress
 
SÃO PAULO  -  O faturamento do comércio virtual cresceu 28% em 2013, para R$ 28,8 bilhões. Trata-se de um avanço maior do que o registrado em 2012, de 20%, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira pela consultoria e-Bit. 


Marcos Santos/USP Imagens

Os produtos da categoria moda e acessórios, que inclui calçados, foram os mais vendidos no ano passado, com 25% de participação, seguidos por eletrônicos, telefones e eletrônicos.

O volume de pedidos cresceu de forma mais acentuada (32%), o que indica que os brasileiros estão comprando de forma mais frequente. O valor gasto em cada compra, no entanto, diminuiu 4,4% para R$ 327. 

Para Pedro Guasti, diretor-executivo da e-Bit, essa redução é reflexo do crescimento da venda de produtos mais baratos, como roupas, acessórios, itens de decoração e remédios pela internet. 

"Pode ser, sim, uma redução no poder de compra das pessoas, que acabam ficando mais seletivas. Mas é preciso lembrar que há deflação no comércio eletrônico e isso faz com que o tíquete médio fique menor", diz o executivo. 

Na média, os preços de produtos vendidos pela internet tiveram queda de 3,8% em 2013, de acordo com o índice Fipe/Buscapé. 

Como a homofobia prejudica o desenvolvimento econômico


Discriminação no trabalho, maiores taxas de depressão e exclusão dos serviços de saúde podem diminuir até 1,7% do PIB, diz Banco Mundial


Reuters/Anindito Mukherjee
Ativistas gays na Índia protestam após a Suprema Corte do país decidir que o sexo homossexual deve ser considerado crime

Ativistas gays na Índia protestam após a Suprema Corte do país decidir que o sexo homossexual deve ser considerado crime. (11/12/2013)

São Paulo - “Excluir minorias sexuais não é só uma tragédia humana, mas também um custo econômico que as sociedades impõem para si mesmas.”

A frase é do presidente do Banco Mundial, o sul-coreano Jim Yong Kim, e serviu como ponto de partida para o evento "O custo econômico da homofobia", realizado hoje na sede da instituição em Washington DC, nos Estados Unidos.

Especialistas e jornalistas debateram os resultados preliminares de um estudo que desenvolveu e testou um modelo econômico para medir quanto as sociedades perdem com a exclusão social dos homossexuais e transgêneros.

No caso da Índia, onde a Suprema Corte decidiu recentemente pela criminalização do sexo entre homossexuais, o prejuízo fica entre 0,1% e 1,7% do PIB - ou algo entre US$ 1,25 e US$ 7,7 bilhões.

A estimativa varia muito porque é difícil conseguir dados sólidos sobre o real tamanho e situação das minorias sexuais: "A invisibilidade é uma estratégia de sobrevivência", diz M.V. Lee Badgett, a professora de economia da Universidade de Massachusetts que apresentou os números.

A falta de estatísticas foi citada como um problema central por todos os participantes e foi o foco da apresentação de Qing Wu, analista econômico do Google, que apresentou formas inusitadas de medir a prevalência da homossexualidade - como os números de busca por material pornográfico gay ou de perguntas como "meu marido é gay?".


Trabalho


Os efeitos econômicos da homofobia começam com o assédio na escola, que diminui o potencial da educação.Posteriormente, o preconceito no ambiente de trabalho leva a menores salários e produtividade.

De acordo com Badgett, homens gays dos Estados Unidos e da Europa ganham em média 11% menos do que homens heterossexuais, controladas todas as outras variáveis.

Não está claro até que ponto isso é resultado da discriminação direta ou das expectativas mais baixas que eles próprios se colocam por causa da sociedade.

Já a pressão para se casar faz com que uma mulher lésbica tenha mais incentivos para parar de trabalhar, por exemplo. Todos esses fatores contribuem para uma menor participação na força de trabalho, o que também prejudica o crescimento econômico.  


Saúde
Além de terem uma chance maior de contrair o vírus HIV, homens gays apresentam uma taxa de depressão 6 a 12 vezes maior que a da população em geral. Já a porcentagem dos que apresentam pensamentos suicidas é 7 a 14 vezes maior do que a média nos países em desenvolvimento. 

Com base nestas diferenças, o Banco Mundial concluiu que o custo econômico da homofobia no campo da saúde na Índia ficou entre US$ 712 milhões e US$ 23,1 bilhões só em 2012. 

Em muitos sentidos, o impacto é global: de acordo com Luiz Loures, diretor-executivo do programa de Aids das Nações Unidas, apenas 0,2% dos recursos contra a Aids tem como foco homens que fazem sexo com homens, apesar deles serem os mais afetados pela epidemia.

Um empréstimo de US$ 90 milhões do Banco Mundial para Uganda foi suspenso depois da aprovação de uma lei que torna a homossexualidade crime. Para Loures, esse tipo de legislação é um desastre do ponto de vista da saúde pública:

"O risco maior é a exclusão. O medo não combina com a busca por saúde, por teste, por tratamento. Milhões de pessoas foram salvas por causa dos homossexuais e suas famílias que foram os primeiros a se mobilizarem. Quando uma dessas pessoas é obrigada a se esconder, isso afeta nossa possibilidade de lutar contra essa epidemia até o fim."


Futuro


Outros impactos econômicos da homofobia são reais, mas ainda mais difíceis de medir. A receptividade de um país para homossexuais pode afetar seu potencial para o turismo ou para a atração de trabalhadores qualificados, por exemplo.

Até Jim Kim reconheceu que o tema enfrentou resistência dentro do próprio Banco Mundial, mas como lembrou Amy Lind, professora de estudos de gênero na Universidade de Cinccinati, há anos de estudos do movimento LGBT que podem contribuir para o trabalho de instituições como o Banco Mundial:

"Precisamos perceber que ainda estamos usando modelos tradicionais de família e de sexualidade nos nossos modelos de política pública para o mundo em desenvolvimento. O debate sobre a homofobia deve ser levado ao mainstream porque é uma questão do mainstream."

Forever 21 chega ao Brasil e garante preços lá embaixo

A peça mais cara não passará dos 150 reais e estratégia é ganhar na quantidade de produtos vendidos, diz Kristen Strickler, diretora de marketing da marca

Julia Carvalho/EXAME.com
Loja da Forever 21 no shopping Morumbi, em São Paulo

Forever 21 no shopping Morumbi, em São Paulo: loja terá roupas femininas, lingeries, sapatos e acessórios

São Paulo – No próximo sábado, às 10 horas da manhã, quem estiver no shopping Morumbi, em São Paulo, provavelmente vai se deparar com uma fila de meninas em frente à nova loja da Forever 21.

Depois de meses de negociações, a marca finalmente abrirá lojas no Brasil e, para a surpresa de muitos, chegou mantendo os baixos preços pelos quais é conhecida no restante do mundo.

Até o fim do ano, serão abertas sete lojas no país: duas em São Paulo, duas no Rio de Janeiro, uma em Ribeirão Preto, uma em Porto Alegre e outra em Brasília.

A inauguração da primeira loja do Rio será no dia 22 de março, no shopping Village Mall, na Barra da Tijuca. Por enquanto, será a única no país que disponibilizará a linha masculina. Em Porto Alegre, a abertura será em abril.

EXAME.com visitou a nova loja de São Paulo, que começa a receber clientes no próximo dia 15. É possível encontrar regatas femininas por 8 reais, calças jeans por 30 e pouquíssimas peças acima dos 120 reais. Nada além dos 150 reais.

“Não teríamos vindo ao Brasil se não tivéssemos como manter nossos patamares de preço”, diz Kristen Strickler em entrevista a EXAME.com.

Veja, a seguir, os principais trechos da entrevista:

EXAME.com: As brasileiras são grandes consumidoras de suas lojas há bastante tempo. Vocês não demoraram demais para chegar ao país?
Kristen Strickler: Nós estamos tentando entrar no Brasil já há algum tempo, mas precisávamos ter certeza de que conseguiríamos manter os preços baixos pelos quais somos conhecidos lá fora. A maior parte da nossa expansão para a América Latina ocorreu no ano passado, e o sucesso na região nos deu a certeza de que estávamos prontos para entrar no país.

EXAME.com: Muitas lojas estrangeiras vêm ao Brasil com preços baixos, mas depois não conseguem mantê-los por conta dos impostos e do alto custo das importações. Vocês vão conseguir garantir o preço baixo?
Kristen: Definitivamente sim. Não temos nenhuma intenção de aumentar os preços no Brasil. Claro que há fatores que não podemos controlar, como o câmbio do dólar para o real, mas são variáveis que nós já levamos em conta, e esse foi um dos motivos para nós termos demorado tanto para chegar aqui. Não queríamos entrar no Brasil e ter de aumentar nossa faixa. 

EXAME.com: Como vocês pretendem lidar com a competição, tanto das concorrentes estrangeiras quanto das grandes lojas brasileiras de varejo?
Kristen: Todo mundo que trabalha com roupas enfrenta uma concorrência forte, mas nós acreditamos que trazemos algo diferente. Em primeiro lugar, nós captamos as tendências muito bem, o que nos dá uma vantagem grande.

Depois, nós trazemos produtos novos para a prateleira todos os dias, e nunca em grandes quantidades. Então, há novidades sempre e você não precisa se preocupar com outra pessoa levando a mesma peça que você. 

EXAME.com: Por que você acredita que sua marca faz tanto sucesso entre as brasileiras?
Kristen: A Forever 21 tem sede em Los Angeles, que é um lugar muito ousado, onde a moda é feita de modo muito experimental, e acredito que as brasileiras gostem disso. Nós acreditamos que possamos entregar produtos que nenhuma outra loja tem. 

EXAME.com: Quais foram os maiores desafios para a entrada no Brasil?
Kristen: Aqui no Brasil, as estações do ano são invertidas e tivemos de nos adaptar a isso. Mas o maior desafio com certeza foi adequar nossas operações de distribuição e logística para conseguirmos manter os preços baixos e ainda assim manter o negócio lucrativo. 

EXAME.com: Haverá um escritório da Forever 21 no Brasil?
Kristen: Por enquanto, não. Temos uma joint venture com uma empresa panamenha que nos ajudou nas operações de logística e de busca por boas localizações de lojas, e eles têm um escritório aqui. 

EXAME.com: Há planos de produzir diretamente no país?
Kristen: Ainda não, mas essa possibilidade não é descartada. Estamos esperando os resultados dessas primeiras lojas para sabermos se valerá a pena. Mas a reação das nossas clientes quando anunciamos a loja foi tão fantástica que estou bem otimista.

Kinea deverá investir na varejista Lojas Avenida


LOJA DA AVENIDA, EM SP: investimento de 250 milhões de reais

O fundo de private equity Kinea está concluindo o maior negócio de sua história — a compra de uma participação minoritária na varejista de vestuário Lojas Avenida. 

Com sede em Cuiabá, a Avenida fatura meio bilhão de reais. O Kinea, dirigido por Cristiano Lauretti, investirá aproximadamente 250 milhões de reais e, com o dinheiro, espera acelerar a expansão da rede. Nos últimos três anos, o número de lojas da Avenida, que está presente em 13 estados, passou de 71 para 114. 

A transação é assessorada pela butique de fusões e aquisições Target Advisor. Procurados, a empresa e o Kinea não comentaram.

(Com Ana Luiza Leal)

Danone recorre a Shakira para subir venda do iogurte Activia


Embora Shakira não falará especificamente sobre digestão, o lema é "sentir-se bem começa por dentro"

Martinne Geller, da
Getty Images
Shakira em show diurno

Shakira: "Pela primeira vez estamos recorrendo a uma celebridade mundial, por isso esperamos ter um impacto global", disse chefe de marketing da Danone Dairy

Londres - A Danone revelou nesta quarta-feira sua maior campanha publicitária até hoje, que terá como protagonista a estrela colombiana Shakira, na tentativa de ressuscitar o crescimento de vendas de sua principal marca de iogurte.

O grupo de alimentos francês lançará a campanha da marca Activia em 55 países com publicidade impressa, digital e nos centros urbanos, além de comerciais televisivos com a nova música da cantora.

"Pela primeira vez estamos recorrendo a uma celebridade mundial, por isso esperamos ter um impacto global", disse Santiago Mier, chefe de marketing da Danone Dairy, à Reuters.

"Também é diferente na forma com que nos comunicamos com as pessoas, de uma maneira mais moderna e atualizada", acrescentou o executivo, recusando-se a oferecer detalhes sobre o custo da campanha.

Anteriormente, a publicidade internacional da Activia contava com a atriz norte-americana Jamie Lee Curtis falando com franqueza sobre saúde digestiva. Embora Shakira não falará especificamente sobre digestão, o lema é "sentir-se bem começa por dentro".